1. Spirit Fanfics >
  2. Nosso Amor >
  3. A dança

História Nosso Amor - A dança


Escrita por: ElizabethEliane

Notas do Autor


Finalmente um novo capitulo kkkk
Eu particularmente adoro ler fanfics onde tenha dança de casal, parece que eles se aproximam, a historia fica até mais romântica para mim. Então tentei descrever como seria uma dança entre esse maravilhoso casal.
Geralmente fanfic eu leio com música, então deixo aqui o link das músicas que eles dançam e me inspirou neste capitulo.
Além disso vou explicar oq é o maxixe e um exemplo de dança dele, se vocês assistiram Chocolate com Pimenta, praticamente é dança de sempre dos bailes, principalmente o prefeito dançando com a Jezebel.

Maxixe: O maxixe ou tango brasileiro, é um tipo de dança de salão brasileira criada por afrodescendentes que esteve em moda entre o fim do século XIX e o início do século XX.
Pelo seu caráter lúdico e sensual, foi alvo de fortes preconceitos, sendo rotulado de indecente por grande parte da sociedade. Dava-se-lhe, então, o nome de "tango brasileiro" para esconder a relação dessas composições com o maxixe. Por conta do que era dito preconceituosamente sobre o maxixe, a dança apenas se popularizou na sociedade, através dos clubes carnavalescos e do teatro de revista, sendo divulgada por grupos de choro, bandas de música e pianistas populares.

Músicas:
Orquestra estrangeira: Glenn Miller - In The Mood (1939) https://www.youtube.com/watch?v=_CI-0E_jses
Valsa: Johann Strauss II - Tales from the Vienna Woods Waltz (1868) https://www.youtube.com/watch?v=Og3joyCntrI
Maxixe: Maxixe - Ou Vai, Ou Racha (1920) https://www.youtube.com/watch?v=ZSBTTLH77vM&t=76s
Música Romântica: Orquestra Tabajara - de Severino Araújo - Fascination (1986) https://www.youtube.com/watch?v=trjEFLBpYjs&list=PL0Q6naY1-XD7IGuveQyx1IW7aMRCKEBdw&index=149&t=0s (escrita em 1905)

Dança Maxixe: https://www.youtube.com/watch?v=Pwrq4cerpBk (segui mais o começo, depois os rebolados de CcP)

Capítulo 2 - A dança


Fanfic / Fanfiction Nosso Amor - A dança

Depois que Candinho descobriu sobre o filho de Filomena e que ele era o pai, ficou explodindo de alegria, e como tal queria compartilhar essa alegria com as pessoas que amava, principalmente sua mãe. Então pediu para o Professor o acompanhar pois de tão nervoso que estava falaria tudo errado.

Candinho entrou no escritório onde estava Anastácia muito feliz com o Professor e tentou falar algo.

- Fale logo Candinho! – disse a mãe ao ver seu filho mudo e já ficando preocupada.

Pirulito entrou correndo e disse:

- É melhor o Professor falar, o Candinho tá que nem bobo! – disse pirulito feliz e inconformado.

- Me diga o que é então Professor, se não logo eu que terei um treco de tanta ansiedade aqui nesta sala! – disse Anastácia aflita.

- Vou dizer sem rodeios! O motivo de tanta euforia de Candinho é que ele encontrou Filomena.

- Oh que bom! – disse Anastácia sorrindo.

- Ah algo mais Dona Anastácia. Candinho é o pai do filho de Filomena.

- Então eu serei avó? – disse Anastácia estupefata, colocando a mão no coração para se acalmar.

- Sim Dona Anastácia, a senhora terá um neto.

Depois de um tempo descrente tentando compreender a situação Anastácia disse:

- Oh que alegria tremenda eu estou sentindo! Desde que meu marido morreu e eu não tive filhos pensei que passaria o resto da minha vida sozinha, agora eu reencontro o meu filho amado e ainda vou ter a chance de ser avó, coisas que nunca pensei em realizar a essa altura da vida. – disse Anastácia emocionada enquanto escorria uma lágrima de seus olhos.

- Ô mãe, não fica assim não viu. – disse Candinho a abraçando. – Tudo que aconteceu foi pra gente ta junto hoje aqui, e não é motivo de chora não, é motivo de festeja, alegria, felicidade.

- É verdade meu filho, você tem razão. – disse feliz enquanto dava um beijo em sua testa. – Eu estou tão feliz que poderia até dançar de felicidade! – disse sorrindo não se contendo de emoção.

- Eu sei mãe! – disse Candinho a abraçando mais forte.

Enquanto isso o Professor e Pirulito olhavam aquela cena admirados com tanto carinho.

- Mãe agora a gente tem que esperar a Filó ter o bebê pra volta pra cá com a gente. Ela foi lá pra casa da Boca de Fogo que é mais tranquilo que na cidade.

- Tudo bem meu filho, se Filomena precisar de algo você me avise.

- Tá bom mãe! – disse Candinho arrastando Pirulito junto com ele.

O Professor ficou sozinho com a senhora e foi logo felicitá-la.

- Parabéns Dona Anastácia! – disse de modo cortês.

- Muito obrigada Professor! Realmente foi algo inesperado para mim. – disse meio pensativa.

- Algo a incomoda? – indagou o Professor.

- Não, só que... tenho medo de não ser uma boa avó, até porque nem o meu filho eu criei, como vou saber se estou fazendo a coisa certa? – desabafou com os olhos tristes.

- Dona Anastácia não vejo problema algum. – nesse momento Anastácia olhou em seus olhos. – O papel de criar cabe aos pais, os avós devem divertir e ajudar os netos! Além do mais o mais importante a senhora já tem!

- E o que é Professor?

- Amor Dona Anastácia, amor! Além do mais a senhora é a bondade em pessoa, nem conheceu esse neto e já o ama, sei que tudo que a senhora fizer para ele será a forma mais pura de amor.

- Eu lhe agradeço pelas doces palavras professor, e por ter acalmado o meu coração. – disse Anastácia completamente tocada e emocionada.

O Professar vendo o rumo que essa conversa estava tomando resolveu se despedir antes que algo acontecesse.

- Bem Dona Anastácia eu já vou indo, tenho muitos afazeres esta tarde. – disse já se afastando e aproximando da porta.

- Até mais ver Professor! Apenas volte mais vezes, meu filho Candinho e Pirulito ficarão muito felizes em ver o senhor.

- Sim, sim. Na medida do possível estarei sempre presente. – olhou para ela e fechou a porta.

Anastácia viu o Professor fugindo dela e ficou pensativa, meditando se realmente o afeto entre os dois poderia ser algo mais ou se era tudo fruto de sua imaginação.

 

///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

Passada uma semana de tanta alegria, a cidade de São Paulo estava recebendo uma orquestra estrangeira que tocariam gratuitamente músicas do compositor Glenn Miller que são mais agitadas e complexas para os jovens da cidade se divertirem. O que deixou Candinho e Pirulito muito animados.

- Ô mãe, ô mãe!

- O que é Candinho? – disse entre risos após Candinho e Pirulito entrarem correndo pela casa.

- Você viu que legal, vai vir uma banda dos estrangeiros pra cidade! A gente pode ir né?

- Claro meu filho, mas você tem que olhar o Pirulito. – disse em tom sério.

- Eu já sou homem, não preciso que me olhem. – disse Pirulito ajeitando sua gravata.

- Precisa sim Pirulito, você ainda é uma criança.

Pirulito não podia argumentar contra isso e se calou.

- A senhora vem também né mãe?

- Eu Candinho? – falou surpresa. – Vou fazer o que lá, imagina uma senhora como eu no meio da molecada, fora que nem sei dançar essas músicas agitadas, não fica bem para a minha idade.

- Mas mãe vai ter música no coreto também. – Anastácia olhou desconfiada de onde Candinho tinha adquirido tanta informação. – Foi o Pirulito que falou! – disse apontando para Pirulito.

- É verdade Dona Anastácia, a Orquestra Sinfônica Brasileira vai tocar no coreto para os velhos.

- Pirulito! – disse Candinho cutucando o amigo.

- E como você sabe de tudo isso Pirulito? Como bem sei você não tem idade pra gostar de coreto. – indagou Anastácia desconfiada.

- Foi o Professor Pancrácio que me contou!

- Ah o Professor Pancrácio! – disse sem muita surpresa.

- Então mãe, ocê vai com a gente? – perguntou Candinho

- Ainda não sei Candinho. Eu vou ficar sozinha dançando com estranhos?

- Não mãe! A senhora vai mais o Professor, ele a de gosta dessas musicas também. – Candinho falou como se fosse obvio.

- E quem disse que o Professor quer ir?

- Claro que ele quer mãe!

Anastácia ficou meio constrangida, mas não discutiu mais.

- Ok Candinho, eu vou então! – nesse momento Candinho foi correndo abraça-la.

- Ocê vai amar mãe! Eu vou indo então mais o Pirulito avisar o Professor.

- Está bem meu filho. – disse Anastácia sorrindo, vendo seu filho partir.

 

///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

 

Anastácia ficou muito bonita para a apresentação, decidiu deixar um pouco de lado os tons pretos e optou por um verde militar. Era um vestido de manga ¾ com um decote na altura do busto e uma saia mais reta um pouco abaixo do joelho, mas com uma fenda atrás para que lhe permitisse se movimentar com mais facilidade. O cabelo fez o penteado tradicional apenas com um grampo atrás mais decorado, e para completar brincos pequenos e maquiagem leve.

O motorista levou Anastácia, Candinho e Pirulito até o local onde se apresentaria a orquestra estrangeira. Chegando lá encontraram o Professor Pancrácio já os esperando, a única coisa que estava diferente nele é que parecia que havia penteado mais os cabelos.

Quando o Professor viu Anastácia descendo do carro achou que ela estava diferente, parecendo mais leve. Talvez fosse porque não estivesse usando preto.

- Boa noite Professor! – disse Anastácia sorrindo enquanto se aproximava.

- Boa noite Dona Anastácia! – disse a observando. – Ah, boa noite Candinho, Pirulito. – acrescentou tardiamente.

Candinho e Pirulito sorriram para o Professor mostrando que estava tudo bem.

Os quatro ficaram se olhando até Pirulito ouvir a música tocar.

- Vem Candinho, já ta começando – disse puxando Candinho pelo braço. – É hoje que eu vou aprender a dançar pra conquistar a mulherada! – disse ajeitando a gravata borboleta.

- Que coisa feia de dizer Pirulito! Você ainda é criança! – repreendeu o Professor.

- Mas é verdade Professor, sou menino de rua. As mulheres do Dancing depenam os homens porque sabem conquistar eles quando dança. – disse como se fosse obvio deixando todos de boca aberta – Agora se eu aprender quem vai mandar sou eu! – disse apontando pra si os dedões sorrindo como se tivesse falado algo muito esperto.

- Eu não vou nem perguntar onde você aprendeu isso Pirulito. – disse Anastácia desconcertada – Cuide bem dele Candinho.

- Pode deixar mãe. – disse abraçando Pirulito pelo ombro. – E ocês dois se divirta! – disse Candinho enquanto deixava os dois sozinhos.

- Então vamos Dona Anastácia, o coreto é logo ali. – apontou de modo cortês a direção para ela.

- Vamos Professor.

Os dois caminharam a alguns metros de onde deixaram Candinho, praticamente era a outra extremidade de uma longa praça, assim quem tocava em um local não atrapalhava o outro.

O coreto era enorme e estava lindo todo enfeitado, havia trombone, trompete, clarineta, sax, tuba, bateria, violino, violoncelo e um lindo piano de calda.

Os dois notaram que realmente havia muitos casais da terceira idade lá e a grande maioria casados, que provavelmente estavam relembrar os bons tempos da juventude dançando maxixe e valsas.

A música começou a tocar e Anastácia ficou apenas balançando o corpo perdida em pensamentos, lembrando que só passou a frequentar festas assim depois de casada, quando ia em celebrações da alta sociedade com seu falecido marido. O Professor por sua vez observava os casais dançando e refletia em como pedir Anastácia para dançar com ele, pois ele era o homem e tinha que fazer o primeiro passo para chamar a dama.

Apenas quando começou a terceira valsa que Pancrácio teve coragem.

- Dona Anastácia. – disse inseguro.

- Sim Professor? – ela disse sorrindo.

- A senhora gostaria de dançar? – disse com um leve medo.

- Professor não é necessário se o senhor não quiser, fique tranquilo. – Anastácia disse vendo a aflição de seu rosto.

- Há não ser que a senhora não quer passar vergonha dançando com alguém chucro como eu obviamente! – disse se sentido ferido.

- Claro que não Professor! Um homem letrado e inteligente como o senhor provavelmente tem boas maneiras. – disse sorrindo alisando seu paletó sem perceber.

O Professor percebeu o que ela estava fazendo então pigarreou para se equilibrar.

- Então vamos por favor. – disse apontando para o salão de dança improvisado.

Os dois foram para um lado ao redor do coreto mais tranquilo ande havia poucas pessoas e ficaram um em frente ao outro. O Professor colocou sua mão direita na cintura de Anastácia para começar a guia-la e a outra atrás das costas dobrada. Anastácia ficou com os braços soltos olhando para todos os lugares menos seu rosto enquanto era guiada por ele, sentindo um leve arrepio quando mais tempo passavam girando pelo salão.

Quando o Professor moveu a mão de sua cintura para as suas costas e com a outra pegou sua mão na dele, seu coração deu um salto e finalmente ela olhou para cima enquanto dançavam. Os dois mantinham uma distância respeitável um do outro e ela olhou em seus olhos onde viu alegria e algo que não sabia reconhecer no momento.

O Professor também estava com seus pensamentos a mil enquanto rodopiavam pelo chão de pedra. Se sentia feliz por ela ter aceito dançar com ele, mas não merecedor de tanta estima, pois ela era uma mulher rica e muito bonita.

Ao perceber que estava pensando na beleza de Dona Anastácia tentou se distrair e olhou em seus olhos e viu que estava perdido; viu que estava nutrindo um sentimento por ela errado e que principalmente não era correspondido, pois ele tinha sorte em dançar com ela; até porque o que ela ia querer com alguém como ele que não tinha como se sustentar e nem onde cair morto.

Quando a dança terminou os dois se soltaram e aplaudiram com a multidão. A banda começou a tocar uma dança mais animada, e Anastácia já se virou mais entusiasmada esperando o Professor para começar. O Professor vendo que ela estava animada também sorriu olhando para ela e ambos começaram a dançar o maxixe.

O Professor colocou sua mão direita em suas costas e com a esquerda segurou sua mão, ela por sua vez colocou sua mão esquerda em seu braço e sorriu.

- Com licença Dona Anastácia – ele disse antes de puxa-la para mais perto de seu corpo, mas sem se tocarem.

Anastácia sentiu seu peito arfar com tal proximidade, mas não se sentiu incomodada e sim mais viva quando começaram a dançar. Era uma dança que requisitava mais calor humano.

Dois passos trocando as pernas, indo para frente e para trás em pequenos círculos; depois balançavam os quadris juntos no mesmo sentido formando um circulo e mais dois passos para um lado e dois para o outro repetindo desde o início.

Anastácia achou muito ousado de sua parte dançar uma música que já foi praticamente considerada um tabu, ainda mais com um homem como o Professor, estava se sentindo muito ousada. Sem perceber acabou soltando uma risada.

- Está gostando da dança Dona Anastácia? – falou o Professor vendo a alegria em seu rosto e o rubor por ter sido pega.

- Sim, muito Professor! E o senhor? – perguntou tentando disfarçar.

- Sim, em demasia! – disse sorrindo de volta.

Há essa altura os dois já estavam completamente relaxados um com o outro e contentes por estarem em companhia tão agradável.

O maxixe terminou e quando soou os acordes da nova música Anastácia reconheceu como uma mais romântica, e supôs que a noite tivesse terminado para os dois. Quando ela foi se afastar o Professor a segurou mais apertado e desceu a mão até sua cintura. Ela olhou profundamente em seus olhos tentando descobrir o que ele tinha em mente.

- A senhora gosta dessa música Dona Anastácia? – disse com muita calma enquanto ouviam as batidas e o som do sax.

- Sim Professor, é uma das minhas favoritas! – disse veementemente enquanto fitava seus olhos. A emoção foi tanta que ficou corada e desviou o rosto de vergonha.

O Professor vendo tudo isso virou o rosto também e o aproximou lentamente do dela. Enquanto dançavam colocou as mãos dos dois juntos em seu próprio peito. Parecia que ele estava sendo atraído por ela, precisava chegar mais perto.

Há essa altura o outro braço de Anastácia estava dobrado no ombro do Professor o segurando por trás. Quanto mais ele se aproximava, mais rápido seu coração batia, e ela sentia um desejo incontrolável de fugir dali, pois esse sentimento que estava ressurgindo dentro dela só havia sentido a muito tempo no passado.

Enquanto praticamente balançavam de olhos fechados ao invés de dançar, perdidos nessa áurea mágica pela música e luzes o Professor sentia todo o calor do corpo de Dona Anastácia irradiando, além do cheiro intoxicante de seu cabelo, perfume e pele.

Quando sentiu que estava perto de seu pescoço, algo o atraiu para ela, e ele sem pensar deu um beijo no pescoço abaixo da orelha.

Anastácia se sentiu desnorteada com esse contato físico, mas pensou se tratar de um deslize por estarem tão próximos. Mas para a sua felicidade ou não o Professor deu o segundo, o terceiro, o quarto, e depois disso ela não contou mais e se entregou a ele.

O Professor sem saber o que estava fazendo, levado pela emoção ao invés da razão chupou um ponto especifico em sua orelha, e só caiu em si do que estava fazendo quando ouviu um leve gemido de prazer vindo da boca dela em seu ouvido.

Imediatamente ele se afastou, a segurando pelos braços a uma distância respeitável.

Os olhos de Anastácia estavam nublados, com seu corpo arfando de desejo e vergonha. O Professor louco de vergonha com o coração batendo a mil pensando em o que dizer, como se explicar, em como ele chegou a esse ponto com ela, pelos deuses em o que ele estava pensando.

De longe eles escutam uma voz e olham para o lado para ver, era Candinho.

- Ô mãe o Pirulito e eu vai pega um hot dog, a música lá já acabou, a senhora e o Professor vai querer? – Candinho disse todo inocente.

Os dois virão e ouviram Candinho, mas não processaram uma palavra do que ele disse. Apenas quando Pirulito falou que caíram em si.

- Vish Candinho, parece que eles virão um fantasma!

Rapidamente o Professor soltou os braços de Dona Anastácia e os dois deram um passo para trás.

- Candinho meu filho eu acho que eu vou embora, estou cansada e com um pouco de dor de cabeça. – disse sem rodeios triste e assustada querendo sair logo dali.

- Mas e o Professor mãe?

Anastácia não foi capaz de olhar para o Professor e responder.

- Eu também vou embora Candinho, tinha me esquecido que deixei coisas sem terminar em casa. Até mais ver. – disse já se despedindo.

- Mas o que ta acontecendo aqui em? – indagou Candinho sabendo que algo estava errado com os dois.

- Nada meu filho. O Professor só sentiu um mal estar e foi embora também. – disse triste – E por favor Candinho você e Pirulito podem ficar por mais tempo, não quero estragar a diversão de vocês por um desconforto meu.

Candinho tinha a intenção de acompanha-la, mas ela logo o cortou.

- Pode ficar Candinho, eu já sei onde esta o motorista. – disse o barrando com a mão. – Divirtam-se e boa noite aos dois.

E assim partiu para longe.

Pirulito e Candinho ficaram se olhando sem saber o que aconteceu.

- O que ocê acha Pirulito? – falou Candinho desconfiado

- Pra mim acho que ai tem coisa, esse angu tem caroço!


Notas Finais


Espero que tenham gostado, e me perdoem por qualquer erro de português ou continuidade.
Desde já agradeço e até a próxima.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...