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História Nosso amor está eternizado em solo Havaiano - O início no Havaí


Escrita por: grew

Notas do Autor


Oi amorecos ♥️

Aqui estou eu com uma twoshot namjin bem cheirosinha hihi

Bom, eu espero que gostem e tenham uma boa leitura ♥️

Capítulo 1 - O início no Havaí


Nunca fui de planejar meu futuro.

Quando se é filho de pais super protetores, ricos e esnobes, não é necessário pensar no futuro.

Meus pais já fazem isso por mim.

Mas apesar da falta de livre arbítrio em minhas escolhas, minha vida é boa, diria excelente até. Tenho a sorte das escolhas dos meus pais feitas em meu lugar, combinarem com as minhas reais intenções.

Veja bem, eu sempre fui inteligente, tudo bem que meus pais sempre pegaram no meu pé em questão de ser um filho exemplar, mas eu realmente gosto de estudar, aprender coisas novas. Então me formar em medicina e me tornar um psiquiatra renomado, foi tanto uma conquista pessoal quanto mais uma de milhares tentativas de deixar meus pais orgulhosos. E claro que deu muito certo.

Se você está pensando que sou o filho perfeito que todos os pais querem ter, ou aquele primo que só teve sucesso na vida e seus pais ficam usando de exemplo para te atazanar. Sim, você tem razão, eu sou esse filho — ou primo — exemplar.

Além de agora um homem bem sucedido, sou casado com uma pessoa maravilhosa e tenho dois filhos lindos.

Mas em determinado momento da minha vida, eu questionei muitas coisas, entrei em um conflito interno. E nesse conflito, eu percebi que não passava de uma marionete.

Eu não era um filho para os meus pais, e sim um boneco que eles controlavam.

E só fui me dar conta disso a vinte anos atrás, quando fiz uma viagem muito importante para o Havaí e conheci um homem pelo qual me apaixonei perdidamente.

Agora irei lhe contar sobre uma história de amor que aconteceu entre dois jovens: Kim Namjoon e Kim Seokjin.

Nessa história, Namjoon sou eu e Seokjin meu grande amor, um homem lindo tanto por dentro quanto por fora. Que tive o imenso prazer de me apaixonar e, para todo sempre, amar.

E bom, a importante viagem para o Havaí, se tratava apenas da nossa lua de mel. Minha lua de mel com Yuji e, de Seokjin com sua respectiva mulher, Woori.

Para ficar mais claro, tudo começou quando Yuji e eu chegamos no Havaí...

— Estou tão feliz Joonie, nem consigo acreditar que enfim estamos casados — Yuji entrelaçou um braço ao meu enquanto caminhamos pela orla da praia admirando o por do sol.

Havíamos acabado de chegar no Havaí, apenas deixamos nossas bagagens para quinze dias no quarto, e saímos para ver o espetáculo da natureza. Nosso hotel era localizado em frente a praia, o quarto que reservei — que meus pais reservaram na verdade — tem uma vista privilegiada da praia, além de ser uma cobertura luxuosa.

Yuji sorri a cada vez que seu cabelo cai em seus olhos por causa do vento, e eu me pego pensando no quanto ela é linda e que meus pais fizeram uma boa escolha. Sim, meu casamento foi arranjado, até o momento tanto faz para mim, já que nunca me imaginei casando, mas também nunca me imaginei morrendo solteiro. Eu sei, é confuso.

— Também fiquei muito ansioso — confessei — gostei muito dos nossos encontros, te acho uma mulher muito atraente e estou feliz que agora podemos nos conhecer melhor.

— Você é um fofo — Yuji se aconchegou ainda mais em mim soltando um riso gracioso.

Paramos próximo a um quiosque e nos sentamos em um dos bancos que haviam alí, aproveitando a vista e a brisa suave da praia.

Fechei os olhos sentindo a maresia e os dedos delicados de Yuji acariciando meu braço o qual ainda está agarrada feito um coala.

Agora minha vida daqui para frente será ao lado dessa mulher de cabelos negros e longos, pele pálida, sorriso meigo, olhos escuros e penetrantes, os quais não consigo decifrar pois não lhe conheço ainda. Yuji e eu nos encontramos poucas vezes e tivemos apenas quatro encontros a sós. Mas desde sempre sabíamos que pertencemos um ao outro, somos um acordo entre as famílias Kim-Hwang.

E respeitando esse acordo, me privei de muitas coisas. Me permiti melhorar meu intelecto, mantive foco nisso. Enquanto me privei de conhecer os prazeres que a vida nos oferece através das experiências.

Fiz tudo isso para obter todo esse novo mar de experiências com Yuji, e até agora, está sendo muito interessante.

— Estou com fome, vamos voltar? — Yuji me tirou de meu transe me fazendo assentir.

Voltamos para o hotel e eu fui o primeiro a tomar banho, enquanto Yuji ficou escolhendo a roupa que usaria no nosso primeiro jantar juntos como marido e mulher. Ao sair do banho, Yuji entrou em seguida com suas roupas em mãos, havia me trocado no banheiro, então decidi deitar um pouco aproveitando para descansar depois de horas de viagem.

...

— Espero que não tenham retirado nossa reserva — entreguei a chave do carro alugado para o manobrista e Yuji segurou em minha mão, a encarei, a mesma está linda em seu vestido lilás florido — me desculpe por ter cochilado tanto...

— Já disse que está tudo bem Joonie, estava cansado da viagem, eu entendo — sorriu e entramos no restaurante logo sendo atendidos pela recepcionista.

— Boa noite, somos o casal Kim — nossa é tão estranho dizer isso, "casal" — reservamos uma mesa para dois.

— Boa noite — a moça cumprimentou de volta — um momento... Oh sim, senhor Kim Namjoon e senhorita Kim Yuji, mesa para dois, reserva para as oito. Infelizmente sua mesa não está mais disponível, desde que estão uma hora e meia atrasados.

— Não há nenhuma mesa disponível? — perguntei frustado e um tanto culpado também.

— No momento não senhor, mas eu posso ver se consigo encaixa-los em alguma mesa.

— Não será nescessário, não quero incomodar os outros clientes.

— Ah Joonie, não seria tão ruim — encarei Yuji confuso, temos condições de ir para outro restaurante — poderíamos fazer amizades novas e, quem sabe até conhecer um local.

Ponderei, realmente não conhecemos nada e ninguém aqui, seria legal fazer amigos nessa viagem. Viu só? Já estou aprendendo coisas novas com Yuji.

— Tudo bem, aceitamos dividir uma mesa — disse a recepcionista que não demorou para nos deixar sozinhos e procurar por lugares vagos.

— Tem um casal que adoraria recebê-los — disse a moça quando voltou — sigam-me.

Yuji e eu seguimos a moça pelo salão realmente lotado até a área melhor decorada do local, deve ser o lugar onde separam as reservas, provavelmente a mesa que perdi ficava por aqui. O restaurante em si é muito chique.

— Aqui está — disse a recepcionista quando paramos em frente a uma mesa de quatro lugares bem localizada perto da janela, onde havia um casal também asiáticos acomodados — o senhor e senhora Kim os farão companhia esta noite.

Nós quatro — exceto a recepcionista — nos curvamos em respeito, Yuji e eu nos acomodamos nas duas cadeiras restantes e a recepcionista nos entregou o cardápio antes de sair.

— Muito obrigado por nos ceder os lugares — agradeci em inglês por não saber a nacionalidade do casal — sou Kim Namjoon e essa é minha esposa Hwang Yuji-

— Kim Yuji — a mesma me corrigiu e o casal acabou rindo da minha confusão — prazer em conhecê-los!

— Oh, são coreanos — disse o homem de sorriso marcante — também somos! Essa é minha esposa Woori.

A moça de cabelos curtos sorriu acenando com a cabeça, me parece uma moça um tanto tímida.

— É um prazer — disse ela.

— Nós ficamos muito contentes quando a recepcionista disse que teríamos companhia, chegamos a dois dias no Havaí e ainda não havíamos feito amizades — continuou o homem, logo noto que o mesmo é muito falante. Não que eu esteja reclamando, isso é até bom já que sou péssimo em iniciar assuntos — a propósito, me chamo Seokjin.

— Prazer em conhecê-lo Seokjin — disse sincero.

— Que isso, sem formalidades. Me chamem de Jin — sorriu novamente sendo retribuído.

— E vocês moram na Coréia? — Yuji iniciou logo após fazermos nossos pedidos ao garçom.

— Sim, moramos em Seul.

— Nós também — disse também querendo fazer perguntas — trabalham com o quê?

— A pouco tempo herdei as empresas do meu pai — Seokjin iniciou e assenti prestando atenção — o homem está velho coitado... Nosso patrimônio iria a ruína se eu não tomasse o controle de tudo.

— Entendo... Mas ele está bem? — perguntei realmente preocupado e Seokjin riu. Nota-se que o mesmo também é muito risonho, me faz ter vontade de sorrir também.

— Está, não se preocupe. Vai ser difícil derrubar aquele velho, ele tem muitos pecados para pagar.

— Como assim? — a essa altura Yuji e Woori haviam engatado uma conversa entre as duas.

— Meu pai é um homem muito frio e controlador, ele tenta controlar tudo e todos, até a minha vida — revirou os olhos e eu assenti, me identificando um pouco. Apenas um pouco, pois não penso essas coisas do meu pai.

Mas que ele me controla, bom, é fato.

— Mas mesmo assim eu o amo — continuou negando com a cabeça mesmo estando risonho — essa coisa de amor incondicional é uma porcaria.

— Acho que te entendo.

— Mas e você Namjoon? O quê faz da vida? — Jin perguntou parecendo realmente interessado.

— Me formei em medicina a pouco tempo, quero me especializar na área da psiquiatria — Jin assentiu esperando que eu continuasse — e... É isso.

— Só isso? — perguntou me deixando confuso. Como assim só isso?

— E bom... Eu me casei — apontei para Yuji.

— Certo e o quê mais? — Jin insistiu na pergunta me deixando ainda mais intrigado.

Eu estudei muito para chegar onde estou e... Também me esforcei muito para me manter focado até o casamento, mas nesse momento, Seokjin fez parecer que tudo que fiz... foi pouco.

— Não estou entendendo — sorri amarelo e Jin se acomodou melhor na cadeira, se aproximando como se fossemos partilhar algo confidencial, adotando uma postura que passa confiança. Sinto que posso contar qualquer coisa para ele.

— Quero saber o quê faz da vida, o quê faz para sua vida ter vida — disse olhando profundamente em meus olhos, e eu me perguntei se ele já não soubesse da resposta, já que nesse momento parecia estar lendo minha alma.

E seria bom ele saber da resposta, já que eu não sei.

— O quê você faz? — devolvi a pergunta. Jin ficou em silêncio, os cotovelos apoiados na mesa dispensando a etiqueta, o queixo apoiado nas mãos, a respiração calma. Não sei quanto tempo de silêncio passou entre nós dois até que respondeu:

— Sou controlado — desviou o olhar por um estante antes de voltar a me encarar com mais intensidade — então acho que não faço nada.

O silêncio entre nós dois voltou, nossas esposas ainda conversavam animadamente sobre qualquer assunto que não tenho a menor noção que seja. Pois estava concentrado demais tentando entender as minhas emoções, coração acelerado apesar da respiração calma e o sentimento de empatia, compreensão e identificação.

— Acho que não faço nada também — quebrei o silêncio entre nós e Jin endireitou sua postura antes de soltar uma risada.

— Ora, então somos dois bobocas perdendo tempo uh?!

Não consegui evitar e acabei rindo também, sem nem ao menos saber o porquê. Talvez seja pela fala de Jin, talvez seja um riso de desespero já que iniciei um conflito interno comigo mesmo, ou talvez seja apenas a sua risada peculiar e contagiante.

Cheguei a poucas horas, mas sinto que daqui sairá uma grande amizade, não sou de acreditar em crenças e superstições, sou ateu, mas algo me diz que levarei grandes lembranças desse lugar.

E que Seokjin estará em grande parte delas.

Talvez em todas elas.


Notas Finais


O próximo e último capítulo postarei daqui uns dias, não vai demorar logo que já está quase pronto.

Mas quero saber oq acharam ♥️


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