Narração Alvo
Na mesma hora fiquei desesperado em ver minha filha vomitando sangue, eu disse:
-Hospital agora.
-Papai é coisa boba.
-Não meu amor, vomitar sangue não é normal.
-Pai, tenho pânico de hospital.
-Não precisa ter medo minha vida, vou estar com você.
E enquanto ela trocava de roupa eu fui no meu quarto pegar os documentos e Abe entrou no meu quarto, e disse:
-O que aconteceu?
Eu não estava falando com Abe desde que ele tinha brigado com Gellert, mas eu disse:
-Amy está vomitando sangue, vou levar ela no médico.
-Vou com você.
-Não! É minha filha! Minha responsabilidade! Não quero sua ajuda!
E sai do meu quarto e Amy já estava colocando seu casaco e aparatamos até o hospital, eu nunca levaria minha filha a um hospital trouxa por isso fui obrigado a levar ela no ST Mungus.
Aquele lugar era um lixo e realmente eu não sabia se deveria ter levado ela para aquele hospital, mas apesar do lugar ser um lixo ela foi atendida rapidamente e os médicos bruxos pediram uma bateria de exames.
Ficamos oito horas esperando o resultado dos exames e quando o médico me chamou, Amy disse:
-Papai, se eu for morrer me leva logo na Disney.
-Você não vai morrer.
Ela deu risada e deixei ela no quarto e acompanhei o médico, ele disse:
-Senhor Dumbledore, o senhor tem família?
-Só a Amy e meu irmão...O que minha filha tem?
-Senhor Dumbledore, eu sugiro que você e seu irmão façam exames, pois a Amy tem meningite sanguínea.
-O que?
Me sentei nessa hora, o médico continuou:
-A doença tem cura, mas só se tiver doação de...
-Medula óssea, os pais tem mais chances de serem compatíveis.
-Exatamente, a Amy precisa de ajuda senhor Dumbledore e se o senhor não for compatível...
-Eu sou, eu...Só vamos fazer esses exames.
Rezei para não precisar pedir a ajuda de Grindelwald, porque minha filha? Porque? Eu não podia perder minha menina! Não depois de tudo que passei para cuidar dela!
Amy era a única prova do meu amor com Grindelwald e eu não podia perder minha filha, não não Amy, eu tenho que salvar você!
Quando voltei para o quarto dela tentei disfarçar minha cara de choro, dei um sorriso, e disse:
-O médico ainda estava vendo os exames, mas ele disse para não se preocupar.
-Jura?
-Juro.
-Quero ir embora, esse lugar é fedido.
-Eu odiava esse lugar também, logo o médico nos deixa ir embora.
-Tomara, será que vou precisar tomar poção?
-Talvez.
Ela deu um sorriso os cabelos loiros dela brilhavam e os olhos azuis também, Abe vivia dizendo que Amy era um anjo, pois ela tinha as características de um anjo e meu irmão tinha razão.
Quando fui fazer os exames para saber se eu era compatível com Amy tive que inventar uma história sobre o ministério para ela ficar sozinha por algumas horas, eu não contei a Abe sobre Amy, mas eu sabia que uma hora ele ia vir atrás da gente, eu só esperava que Amy já estivesse 100% bem.
Cinco Dias Depois
Narração Gellert
E já estava tudo pronto para derrubar o ministério de Londres, nos jornais estava a notícia se Alvo lutaria comigo ou não, era só questão de tempo para lutar, mas eu precisava por minha cabeça no lugar de novo.
Desistir do Alvo tinha sido difícil e essa escolha tinha acabado comigo, mas eu tive que ser forte, Alvo estava feliz com o irmão e a sobrinha, porém aquela escolha tinha acabado com o pouco sentimento que eu tinha dentro de mim.
Eu daria de tudo para Abe ter morrido no lugar de Ariana, assim eu teria Alvo e Ariana comigo, como eu amava aquele homem e como me doía lembrar que eu tinha deixado ele de novo.
Queenie entrou no meu quarto eu odiava quando ela fazia isso, ela disse:
-Senhor Grindelwald, eu lhe trouxe comida, o senhor não come a dias.
-Estou sem fome Queenie.
-Mas senhor...
-Queenie, já deixou alguém que amava muito? Mas soubesse que se você deixasse ele seria melhor? Do que ficar com ele e saber que ele iria sofrer?
-Sim, eu deixei meu Jacob, ele é um não mágico e ninguém do nosso mundo aceitaria.
Foi aí que eu percebi que tinham dois corações partidos naquele quarto, eu disse:
-Você ficou feliz por ter feito essa escolha?
-Não, mas eu sei que ele vai ficar melhor estando longe de mim.
-A pessoa que eu amo me ama também, mas o irmão dele me odeia, eu deixei meu amor porque toda vez que eu vejo o irmão dele sempre brigamos e a última vez que isso aconteceu uma inocente morreu, estou querendo evitar mais dor para a pessoa que amo.
Queenie segurou minha mão e deu um sorriso lindo, e disse:
-Você o ama tanto a ponto de tentar ser amigo do irmão?
-Sim, mas o irmão dele é osso duro de roer.
-Água mole e pedra dura, tanto bate até que fura.
Dei risada realmente Queenie era a pessoa mais encantadora do mundo, depois desse dia voltei a comandar tudo e já estava tudo certo para atacar Londres, Alvo não se pronunciou sobre lutar comigo e isso já era um bom sinal.
Mas quando Credence e eu nos preparávamos para sair mais uma vez Vinda entrou no quarto, e disse:
-Visita.
-Seja quem for manda embora.
-Esse acho que você vai querer receber.
Credence olhou para mim, e disse:
-Seja quem for deve ser importante senhor.
-Tudo bem, Credence e Vinda fiquem juntos, eu me junto a vocês na reunião daqui a pouco.
E desci as escadas e vi Queenie na sala levando uma chá para um rapaz ruivo, como Alvo tinha me achado? Eu disse:
-Alvo?
-Grindelwald.
Ele me abraçou e não resisti em beijar ele, os olhos dele estavam inchados, ele disse:
-Grindelwald, preciso te contar uma coisa.
-Como me achou?
Eu conhecia aquele olhar do Alvo e ele sempre tinha uma carta na manga, os olhos dele estavam inchados e me partiu o coração ver meu amor daquele jeito.
Droga Alvo eu tinha machucado você de novo, que monstro que eu sou! Senti ele me abraçando e nem fiz perguntas apenas abracei e beijei ele, apenas quis fazer ele esquecer.
Quando ele se acalmou nos sentamos no sofá e Queenie já tinha saído da sala, Alvo disse:
-Eu sei que deveria ter avisado mas...
-Meu amor eu sei que...
-Grindelwald, apenas me escuta.
Fiquei olhando os olhos azuis dele e ele tinha os olhos da sobrinha dele, ele disse:
-Me desculpa, eu deveria ter lhe contado logo que você voltou.
-Alvo, vou entender se quiser lutar comigo e...
-Não Grindelwald, eu falo do nosso passado.
-Passado é passado meu amor.
-Grindelwald, me escuta.
Olhei para ele e ele estava chorando e começou a me contar a história, mas depois que eu ouvi "Amy é nossa filha" não ouvi mais nada, quando Alvo terminou eu fiquei sem reação, eu respirei fundo umas cinco vezes e percebi que Alvo estava desesperado, eu disse:
-Eu tenho uma filha?
Senti a tremedeira na mão e senti as lágrimas vindo, eu sabia que não era o momento para brigar com Alvo por ter me escondido Amy e ele nem estava com cabeça para me dizer, mas eu só consegui abraçar meu amor, e disse:
-Vamos salvar nossa filha.
Narração Abe
Amy e eu estávamos jogando xadrez de bruxo era uma boa distração para minha pequena, ela disse:
-Tio Abe, trouxe o jornal?
-Não, eu esqueci, mas eu trouxe gibis, os trouxas costumam adorar.
-Ata.
Ela não pareceu muito animada, eu disse:
-Que foi minha querida?
-Quero o papai comigo, quero ir para casa, quero ir no parque de diversões, acho que vou morrer.
-Amy, eu não deixaria você morrer.
-Estou aqui a dias e ninguém sabe o que eu tenho.
-Mas vão descobrir e vão curar.
-Tio, me promete uma coisa?
-Tudo minha menina.
-Promete que vai deixar o papai ser feliz com o Grindelwald?
Claro que eu queria que meu irmão fosse feliz, mas eu não confiava no Grindelwald e com razão, eu disse:
-Amy...
-Tio, o pai gosta dele e o Grindelwald não vai desistir tão fácil assim do papai, é melhor você aceitar, assim terminamos como uma família feliz.
-Acha que aquele Grindelwald pode amar?
-Claro que pode tio e você também precisa encontrar uma pessoa.
Eu gostava do pensamento de Amy mas ser amigo do Grindelwald já era outra história, mas eu disse:
-Vou tentar gostar do Grindelwald.
Amy deu um sorriso eu amava tanto minha sobrinha e eu sentia que eu tinha que proteger minha menina, e para isso eu teria que matar o pai dela, Grindelwald não podia machucar minha sobrinha e muito menos saber que ela era filha dele.
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