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História Nosso Clichê - Dramione - Melhor Amiga


Escrita por: Smel

Notas do Autor


E aí, beleza?

Aqui vai mais um capítulo! Espero que se divirtam!

Beijos e boa leitura!

Capítulo 14 - Melhor Amiga


POV Draco

Assim que chegamos no salão, após percorrermos um caminho em um completo silêncio estranho, Hermione disse que estava com dor de cabeça e pediu para que eu a deixasse sozinha por um momento, para que ela descansasse e foi isso que eu fiz, respeitei seu espaço.

Ela foi para o seu quarto dormir e eu aproveitei para guardar as comidas no armário do aparador atrás da mesa do salão. Quando tudo estava organizado eu conjurei flores do campo e coloquei em um vaso de vidro, também conjurado, sobre a mesa. Eu não entendia porque, mas sentia a necessidade de deixar Hermione feliz naquele momento. Ela era tão legal que merecia ter um sorriso estampado em seu rosto em tempo integral e eu sinceramente não me importava se isso me fazia parecer um idiota.

— Pansy Parkinson na porta. – Soou pela sala a voz de um dos fundadores da escola, que não só guardavam a entrada do quarto, mas anunciavam os visitantes e eu dei um suspiro aliviado por não precisar passar a tarde inteira sozinho.

— Pode deixar entrar. – Eu respondi e o quadro se abriu revelando a minha melhor amiga. Instintivamente eu abri os braços. – Oi Pan!

— Vim te ver. – Ela sorriu e correu para me abraçar.

— Que bom que veio! – Beijei o seu rosto, erguendo-a um pouco do chão. – Eu sinto a sua falta. Quer conversar? Eu tenho cerveja amanteigada.

— Eu passo a cerveja, mas sim, vamos conversar… – Ela se sentou no sofá e eu me deitei em seu colo para que ela fizesse carinho em mim, como sempre. Ela quem começou o assunto, falando em voz baixa. – Como foi o encontro?

— Foi muito legal. – Eu sorri. – Mas não sei se podemos chamar de encontro, Pan. Foi um passeio…

— Vocês voltaram cedo demais, não?

— Ela precisou pegar umas coisas na casa dela e ficou mal. – Sussurrei, não sabendo se podia ou não compartilhar aquilo com ela, mas eu confiava na Pan, então não havia mal nenhum em pedir conselhos.

— Do nada? – Pan franziu o cenho e eu assenti. – Que estranho.

— Eu acho que ela está com problemas. Queria que ela confiasse em mim e se abrisse pra mim, aí eu poderia ajudá-la com algo. Mas acho que eu ainda não conquistei sua confiança.

— E pretende conquistar?

— Sinceramente? – Perguntei e ela assentiu. – Pretendo.

— Draco… – Ela fez uma careta.

— A Hermione é muito legal, Pansy. – A interrompi, com a voz mais firme do que antes e ela arregalou os olhos em descrença. – Não a julgue sem conhecer.

— Estou surpresa. Por que diz isso?

— Ela é a única que não virou a cara pra nós desde que chegamos. E ela tem me ajudado com o Patrono.

— E como isso está indo? – Pude notar o interesse claro em sua voz e encolhi os ombros, timidamente.

— Hoje cedo eu consegui uma névoa fraca pela primeira vez.

— Isso é bom, Draco. Fico feliz! – Ela sorriu, seus dedos deslizando pelo meu cabelo. – Qual foi sua memória?

Demorei um segundo pensando na resposta e decidi que eu ainda não estava pronto para falar sobre aquilo, não com a Pansy, então um sorriso ladino se formou em meu rosto.

— Se eu contar, vou ter que te matar.

— Idiota! – Ela riu, dando um beliscão em minha barriga que me fez pular de susto. – E a Granger está sendo útil com isso?

— Com certeza. Ela está me ajudando muito. Por que a pergunta?

— Por nada… Só quero entender essa interação de vocês e saber se o meu amigo está sendo bem cuidado.

Rolei os olhos com o seu tom acusador.

— Pan, eu sei me cuidar sozinho, lembra?

— Não sabe, não. – Ela sorriu de uma forma doce.

— A Hermione já está fazendo bem mais do que devia. Ela não tem a obrigação de cuidar de mim, pare de bancar a minha mãe.

— Draco, se eu te perguntar uma coisa, você promete ser sincero?

— Alguma vez na vida eu menti para você? – Ergui a sobrancelha e ela deu dois tapinhas em meu peito.

— Levanta. Quero falar sério agora.

Eu me levantei, me sentando ao seu lado e a encarando. Pan olhou nos meus olhos, coisa que ela fazia sempre que ia perguntar qualquer coisa que precisava da minha sinceridade na resposta. Então ela suspirou e fez a pergunta de um milhão de galeões em um fôlego só:

— Você está apaixonado pela Granger, Draco?

Pensei na pergunta por alguns segundos, lembrando de tudo o que aconteceu nos últimos dias e de tudo o que eu senti. Era uma pergunta realmente difícil de ser respondida, porque eu estava muito confuso. Ainda assim, tentei ser sincero e neguei com a cabeça.

— Não estou.

— Ok. Você está se apaixonando pela Granger?

— Não estou entendendo onde você quer chegar. – Engoli a seco, me desesperando um pouco com a idéia de estar me apaixonando por alguém. Isso nunca tinha acontecido. Nunca. E eu tinha medo de não saber lidar com isso quando acontecesse. – Como é que eu vou saber? Eu nunca me apaixonei antes, não sei como é, lembra? E se eu estiver me apaixonando pela Hermione, que diferença vai fazer? Duvido que vá ser recíproco.

— Ah, meu Deus… – Ela praticamente gritou, apontando o seu indicador para o meu rosto. – Isso o que eu senti no seu tom foi melancolia?

— Melancolia? – Ergui as sobrancelhas, incrédulo.

— É! Você está se sentindo pra baixo porque acha que ela não retribui seus sentimentos…

— Que sentimentos??? – Eu perguntei, confuso, meu tom de voz subindo. – Eu nunca disse que tinha sentimentos por ela, por Merlin!

— Isso é bem claro pra mim. – Ela sorriu gentilmente, acariciando o meu rosto. – Eu só não sei que sentimentos são esses, mas alguma coisa tem.

— Pansy, pára. – Eu pedi, abaixando sua mão. – Esse é um assunto que eu preciso resolver comigo mesmo.

— Tudo bem. Eu só queria que você soubesse que se ela é capaz de te deixar com aquele sorriso de hoje de manhã no rosto, eu já gosto dela. Há meses você não sorria. Se ela te faz feliz, você tem o meu apoio.

E foi assim que Pansy me desarmou. Ela era ótima nisso. Soltei o ar de meus pulmões lentamente, fechando os olhos no processo antes de abrí-los de novo e encarar o rosto sorridente da menina que me conhecia mais do que eu mesmo.

— Vem cá. – Eu a puxei para um forte abraço. – Eu te amo, garota.

— Eu também. – Ela respondeu, me abraçando por um bom tempo e depois riu baixinho, sussurrando em meu ouvido. – Sua colega de quarto acordou e está olhando pra cá.

Nós nos afastamos e eu olhei para trás, onde Hermione estava com sua gata branca nos braços e a cabeça baixa, parecendo envergonhada.

— Eu não quis atrapalhar. – Ela murmurou. – Desculpem… eu nem sabia que ela estava aqui, eu só acordei e…

— Tudo bem. – Eu sorri e ela ergueu um dos cantos de sua boca em um sorriso tímido. – Você está melhor?

— Estou. Só precisava de um tempo, eu acho. Obrigada, Draco, e sinto muito ter estragado o passeio. Você foi realmente adorável hoje.

— Não estragou nada. – Eu garanti e ela assentiu timidamente. – O que você vai fazer agora?

— Preciso ir até o corujal enviar umas cartas, depois vou levar a Juli para correr um pouco no pátio e pegar algo pra comer na cozinha. Quer alguma coisa de lá?

— Não. Eu estou bem. Tem certeza que vai sozinha?

— Eu estou bem, Draco. – Ela forçou um sorriso. – E volto logo. Quer jantar comigo aqui no salão? Para compensar o encontro fracassado?

— Não foi fraca… – Eu ia discutir, mas Pansy me acotovelou. – Eu vou adorar jantar hoje.

— Certo. – Ela assentiu. – Até mais tarde, então. Tchau Parkinson.

— Até mais, Granger. – Pansy acenou e eu acompanhei a saída de Hermione com o olhar. Assim que o quadro se fechou eu suspirei.

— Viu só como ela ficou? – Apontei para a saída e Pansy assentiu, com uma careta.

— Ela me parece devastada.

— E ela não é assim. Eu queria poder fazer alguma coisa.

— Draco, ela já tem os amigos dela…

— O que isso quer dizer?

— Isso quer dizer que eles têm mais probabilidade de resolverem as coisas pra ela sendo quem são. Veja só o Weasley… ele lambe o chão onde ela pisa, fica marcando território. Chega a ser ridículo. – Ela revirou os olhos. – Eu aposto o que você quiser que ele já sabe qual é o problema e que está movendo céus e terras para resolvê-lo.

— Pansy, pára! – Eu pedi seriamente e ela suspirou.

— Não, Draco! Se o que você quer é se aproximar da Hermione, tem que aceitar que vai ter competição. O Weasley está ao lado dela há séculos. Ele sabe muito mais sobre ela do que você. Ouvi dizer que eles até dormiram na mesma barraca durante a guerra.

— Isso é repugnante. – Eu rosnei e Pansy se encolheu.

— Pode ser o que for, mas é a verdade. Se você quiser qualquer coisa com a Granger, vai ter que comprar essa briga, porque o Weasley está marcando território.

— Como assim? – Questionei, confuso e Pansy perdeu a paciência, me dando um tapa na cabeça.

— Você é burro, cego ou gosta de se fazer de sonso?

— O que? – Eu a encarei, indignado. – Do que você me chamou?

— Draco, presta atenção em mim, ok? – Ela pediu, começando a falar em um tom que seria didático e paciente se não estivesse cheio de sarcasmo e irritação. – O Weasley chama a Granger pra sair quase todos os dias no café da manhã. Você já reparou que ele fica abraçando e mexendo no cabelo dela?

— Já, mas…

— Calado! Me deixa acabar de falar. – Ela disse, com o dedo em riste. – Ele está claramente dando em cima dela. Agora, preste muita atenção no que eu vou dizer, ok? A Hermione está notoriamente fragilizada, o Weasley vai se aproveitar disso para se aproximar; vai tentar consolá-la, ela vai acabar aceitando sair com ele porque precisa conversar; ele vai tentar beijá-la e ela vai ceder, porque está carente e solitária e então ele vai fazer a cabeça dela contra você e você vai se foder.

— Ele é um idiota. – Revirei os olhos.

— Pode até ser, mas ele está se esforçando, isso não se pode negar.

— Mas a Hermione terminou com ele nas férias…

— E eles continuaram amigos? – Pansy ergueu uma sobrancelha enquanto eu assentia. – Então me diga, Draco, meu melhor amigo inteligente… O que tem mais probabilidade de acontecer: a Granger ter uma recaída com o ex namorado que ainda é seu amigo ou ela ficar com o garoto malvado que a tratou mal por anos e que agora resolveu ser legal?

— Você está querendo dizer que eu tenho que mijar no poste?

— Mijar no poste? – Ela fez uma careta.

— É, Pan, marcar território…

— Pelo amor de Morgana, Draco, o que você é? Um cachorro? Que coisa mais asquerosa, é assim que vocês homens se comunicam entre si?

— É… – Dei de ombros e ela balançou a cabeça de um lado para o outro.

— Ainda bem que eu sou lésbica. – Ela fez outra careta e depois voltou a me olhar seriamente. – Draco, o que você sente quando está com ela?

— Que tipo de pergunta é essa? – Perguntei, exausto daquela conversa. Pan se aproximou e segurou minhas duas mãos.

— Responde, Draco. – Ela pediu carinhosamente e eu suspirei.

— Eu me sinto feliz. – Considerei, apoiando um dos meus pés no sofá e pensando na pergunta de Pansy. – Ela faz com que todo aquele passado de bosta fique mais leve. Eu sinto medo pelo que ela pode enfrentar por estar próxima a mim e ao mesmo tempo sinto coragem pra sair do salão comunal todos os dias, porque eu sei que pelo menos ela estará tranquila com a minha presença. Eu sinto ansiedade. Sempre que eu estou com ela eu fico ansioso para estar com ela de novo… É como se nunca fosse o suficiente, sabe?

Ela sorriu, assentindo e eu continuei.

— Eu sinto medo de tratá-la mal ou de fazer alguma coisa errada. Vontade de experimentar coisas novas, vontade de ir para lugares novos.

— E o que mais? – Pan brincou com os meus dedos das mãos.

— Sei lá… É como se eu vivesse uma vida diferente da que eu vivi por todos esses anos. Não me sinto como se fosse uma pessoa diferente, mas como se eu tivesse a possibilidade de mudar tudo de agora em diante.

— E como é essa vida diferente? Quero dizer… qual seria o futuro dessa vida?

— Não sei. Talvez uma casa pequena na praia com alguém especial. Uma vida comum, sem luxo, sem ostentação, sem preconceitos. – Suspirei. – Talvez eu queira o ordinário… Esposa, filhos, gatos, uma horta no quintal, ir ao jogo de quadribol em um domingo ou outro, ir tomar sorvete no Beco Diagonal com a família… Eu não sei.

— Isso é lindo, Draco. – Ela sorriu. – Se a Hermione te faz sentir assim, você com certeza deve mijar no poste.

— O problema é que eu nem sei por onde começar. – Eu passei as mãos pelo rosto e ela deu o sorriso que costumava fazer quando ia ser cretina.

— Comece abaixando as calças. – Ela sugeriu e eu caí na gargalhada.

— Você é uma completa idiota, Parkinson.

— Ora, Draco. Você está com a faca e o queijo na mão é só cortar… – Ela disse com uma obviedade quase ofensiva e com um simples sorriso no rosto.

— O que quer dizer? – Franzi o cenho.

— Vamos lá, Draco, você é inteligente. Pensa comigo. Ela te chamou para jantar, certo?

— Certo. – Respondi, incerto sobre onde ela queria chegar.

— Você tem um elfo a sua disposição, certo?

— Certo. O Banny está em casa, mas eu posso chamá-lo a qualquer momento.

— E uma melhor amiga maravilhosa, certo?

— Mais ou menos. Ela é meio babaca de vez em quando, mas é legalzinha. – Brinquei e ela ergueu dois dedos médios, me fazendo rir.

— O plano é o seguinte... – Ela suspirou dramaticamente e se levantou do sofá, começando a caminhar de um lado para o outro com uma expressão pensativa, como se estivesse de fato arquitetando um plano de sobrevivência importantíssimo. E então, antes de voltar a falar, ela abriu um sorriso vitorioso. – Você vai convocar o Banny aqui e vai explicar para ele a situação. Fale para ele o quão feliz você se sente perto da Granger e tudo mais o que você me disse. Ele vai se comover e vai caprichar. Aquele elfo te adora.

— Certo. – Peguei um pergaminho que Hermione usou como rascunho sobre a mesinha de centro e comecei a anotar tudo o que a Pansy falava no verso, como sempre fazíamos quando ela tinha idéias geniais sobre alguma coisa.

— Enquanto isso eu vou até Hogsmeade, aparato no mundo trouxa, compro algumas coisas sofisticadas deles, umas especiarias que eu li em um livro de culinária trouxa uma vez, velas e louças bonitas, taças e um bom hidromel. – Ela disse e eu anotei. – O Banny cozinha e você arruma tudo. Um jantar à luz de velas bem romântico só pra vocês dois. – Ela olhou em volta e torceu os lábios, parecendo desagradada. – E vê se tira essas flores do campo broxantes de cima da mesa…

— Fui eu quem as conjurou. – Rebati, ofendido. – Eu gosto delas.

— São patéticas. Você pode fazer melhor que isso. Conjure rosas. – Ela apontou o dedo na minha cara e eu assenti, anotando contrariado. – Rosas vermelhas. E escute bem o que eu vou te falar, Draco. Você vai agora conjurar uma rosa e escrever um bilhete falando que é você quem vai tomar conta do jantar e que você está ansioso para passar esse tempo a sós com ela. Capriche na caligrafia, coloque o bilhete em um envelope bonito, escreva o nome dela e mande os dois juntos o mais rápido possível pelo Hans, para que ela não invente de convidar ninguém para se juntar a vocês. Porque se isso acontecer, acredite, meu amigo: suas chances foram para o ralo.

— Ok. – Anotei isso e sublinhei as palavras, por achar aquilo de suma importância. – E depois disso?

— Depois você vai chamar o seu elfo e dar as coornenadas enquanto eu compro as coisas. Quando eu voltar você vai arrumar a mesa e depois vai tomar banho. Passe perfume, arrume o cabelo. Fique bonito. Vista uma coisa legal… Pode ser uma calça social e aquela camisa que eu te dei, com um sapato chique.

— Mas ela vai estar de roupa casual. – Discuti, mas ela me interrompeu erguendo sua mão, para que eu me calasse.

— Eu cuido disso. – Ela sorriu e eu assenti, a pena se movendo rapidamente sobre o pergaminho. – Quando você estiver pronto, acenda a lareira e conjure mais um buquê de rosas para dar a ela. Seja gentil, elogie a sua beleza mesmo se ela estiver toda suja de lama, puxe a cadeira para ela se sentar e acomode os guardanapos sobre as pernas dela. Seja um cavalheiro. Sirva a ela antes e faça um brinde com algum propósito gentil. Segure a mão dela, faça…

— Meu Deus, Pansy. É muita responsabilidade ser o homem da relação. – Eu fiz uma careta e ela bufou.

— Vai ser mais fácil do que você pensa. – Ela sorriu para me acalmar. – É só levar a sério aquele curso de etiqueta que fizemos na Albânia.

— Albânia. Certo. – Suspirei.

— Vamos definir o cardápio da noite.

— Você é a gastronômica aqui. – Eu encolhi os ombros e ela se sentou ao meu lado.

— Mês passado eu fui em um restaurante trouxa que me parecia ser muito romântico. – Ela começou a contar. – Eles serviram como aperitivo um prato com diversos tipos de queijos trouxas cortados em cubos e espetados com palitinhos. Queijo combina com hidromel, acho que pode ficar bom. Vou pedir para o Banny cortá-los em formato de coraçõezinhos. – Ela pensou alto e eu assenti. – Draco, me dá um papel. Preciso fazer uma lista de compras.

Eu peguei outro rascunho da Hermione e entreguei a ela que começou a escrever no verso.

— Qual vai ser o prato principal? – Perguntei, preocupado em me preparar psicologicamente para a culinária trouxa.

— Peixe. E a sobremesa vai ser uma surpresa. – Ela definiu, sorridente, ainda escrevendo no seu pedaço de papel.

— Eu gosto de peixe. – Considerei e ela assentiu.

— Sabe qual é a cor preferida da Hermione?

— Eu… – Mordi o lábio inferior e me lembrei da decoração de seu quarto em sua casa e da fina coleira de sua gata, chegando a uma conclusão. – É lilás.

— Ela gosta de chocolate?

— Gosta.

— Eu já venho. – Pansy se levantou e caminhou até o corredor, voltando de lá com uma sandália prateada em suas mãos.

— Pra que isso? – Franzi o cenho.

— Você não quer que a Hermione apareça aqui de tênis, não é?

— Eu só quero que ela apareça. – Respondi com o tom mais óbvio que eu consegui e Pansy riu.

— Está certo. Eu vou agora. Faça o que eu mandei. – Ela deu um beijo em minha testa. – Tchau, lindo. Amanhã antes do treino eu quero saber de tudo.

— Obrigado, Pan. Você é a melhor. – Eu gritei, enquanto ela já estava saindo e depois fui até o meu quarto, escolher o pedaço de pergaminho menos manchado para colocar o plano em execução.

 


Notas Finais


Não se esqueçam de comentar, hein???

Muito obrigada!!

Beijinhos e até o próximo!


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