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História Nosso Clichê - Dramione - Lareira


Escrita por: Smel

Notas do Autor


Olá, meus amores!
Como prometido, vim antes postar o capítulo pois vou viajar.
As notícias, porém, não são boas. Ontem de tarde eu perdi o meu vô e eu estou muito, muito mal com isso.
Por favor, mandem energias e amor para mim e minha família, porque estamos precisando mais do que nunca!

Espero que gostem do capítulo!

Desejo um 2019 feliz e próspero para todos vocês!

Capítulo 28 - Lareira


POV Draco

Senti uma movimentação ao meu lado enquanto eu dormia e logo em seguida, mãos mornas deslizaram pela minha barriga, sob a minha blusa do pijama e um beijo foi deixado em meu peito. Não pude conter o sorriso que surgiu em meus lábios ao abraçar o corpo que estava deitado junto ao meu no chão duro do nosso salão.

— Você está acordado? – Ela perguntou em um sussurro quase inaudível.

— Não. – Brinquei, com um sorriso sem dentes em meus lábios. Ela deu uma risadinha baixa e se aconchegou, começando a deslizar a ponta de seus dedos pela minha barriga em um carinho gostoso. – Que horas são?

— Quase quatro.

Abri os meus olhos abruptamente e a encarei, com as sobrancelhas franzidas.

— Não conseguiu dormir?

— Perdi o sono. – Ela encolheu os ombros.

— Algum motivo específico?

As bochechas dela ficaram em um tom adorável de vermelho enquanto ela dava um sorrisinho nervoso.

— Prefiro ficar acordada e aproveitar o tempo com você.

Eu jamais conseguiria conter o sorriso que se abriu em meu rosto e, satisfeito com sua resposta, a apertei contra o meu corpo e beijei a pontinha do seu nariz.

— Sou todo seu, Granger. – Murmurei. – Pode aproveitar o seu tempo comigo agora.

— Você pode dormir, se estiver com sono.

— E você vai ficar me olhando enquanto eu durmo? Nem pensar. Isso é perturbador. – Fiz uma careta e ela gargalhou, se sentando no chão e desabotoando sua camisa do uniforme, que estava amarrotada. – O que você está fazendo?

— Só vou tirar isso. – Ela respondeu, jogando a camisa sobre o sofá. – Estava me incomodando.

— Obrigado, Merlin. – Sorri, nem me preocupando em disfarçar o meu olhar para o sutiã branco com detalhes em renda. Ela ficou vermelha feito um tomate e cobriu o rosto com as mãos.

— Por Deus, Draco, não seja tão safado! – Ela reclamou, me fazendo gargalhar.

— Impossível. Minha namorada está usando um sutiã bem na minha frente, não posso segurar, sinto muito, linda.

— Eu já estou me arrependendo de ter tirado…

— Para com isso. – Eu a interrompi, puxando-a para voltar a se deitar ao meu lado. – Eu já te vi com roupas de baixo antes, lembra? E você é linda.

— Ah, Draco… – Ela suspirou, me abraçando fortemente. Eu correspondi ao abraço, a apertando contra mim e beijando o seu ombro de forma carinhosa.

— Então, como vai querer aproveitar o tempo que temos antes da aula?

— Eu quero continuar o que começamos na outra noite. – Ela murmurou, perto do meu ouvido e eu precisei conter a risada.

— Você está falando de sexo? – Brinquei e como resposta, recebi um rosnado, seguido de uma mordida forte em meu braço, que me fez franzir o rosto de dor. – Ai, Mione! Isso doeu!

— É pra você aprender a parar de zombar de mim. – Ela reclamou e eu me afastei para beijar o seu biquinho contrariado.

— Eu não vou mais zombar. Prometo. – Sorri. Colocando uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha. – E depois que a gente fizer, vai ficar mais fácil falar sobre isso.

— Eu quero, Draco. – Ela sussurrou e eu arregalei os olhos, deixando-a continuar. O nervoso em falar aquilo transparecia em seu rosto e eu engoli a seco, desviando os meus olhos para o fogo crepitante da lareira. – Eu quero isso com você. Agora.

— Vamos para o quarto. – Sugeri e ela negou avidamente com a cabeça.

— Eu quero aqui. Foi aqui o nosso primeiro beijo, o nosso primeiro encontro, foi aqui que você me pediu em namoro. Esse lugar é especial para nós e quando a lareira está ligada é tão romântico…

Eu sorri para o seu raciocínio e, em um movimento rápido, rolei para cima de seu corpo e aproveitei a deixa para dar vários selinhos em seus lábios.

— Você que manda. – Sussurrei e ela assentiu, agradecida. Com um último selinho, eu me ajoelhei entre suas pernas e abri o zíper de sua saia, puxando-a para baixo até que ela estivesse fora de seu corpo, abandonada no sofá junto com a camisa. A calcinha que ela usava não combinava com o sutiã e isso me fez sorrir.

— Tá me olhando com essa cara por que? – Ela fez uma careta de dor e eu gargalhei, me curvando para beijar sua barriga.

— Porque você é perfeita.

Ela segurou o meu rosto com suas mãos delicadas e me puxou para um beijo apaixonado. Seus braços logo envolveram o meu pescoço, me mantendo perto o suficiente para que eu pudesse sentir o calor de sua pele através de minha camiseta. Quanto às minhas mãos, eu mal sabia o que fazer com elas. Havia tantos lugares daquele pequeno corpo que eu gostaria de explorar, que eu não sabia nem como começar, mas Hermione pareceu saber o que queria, porque soltou meu pescoço por um minuto para puxar a minha camiseta para cima e tirá-la de mim. Assim que ela jogou minha camiseta em qualquer lugar da sala, eu rolei no chão, puxando-a comigo até que eu estivesse deitado de costas com ela montada sobre o meu quadril.

— Oi. – Eu sorri, fazendo-a rir. Seu nervosismo parecia se dissipar. – Você fica linda em cima de mim, sabia?

— Ai, garoto, cala a boca! – Ela deu um tapa em meu peito, enquanto ria.

— Só estou dizendo… – Sacudi os ombros, enganchando meu indicador na parte frontal de seu sutiã. – Por que não tira isso pra eu poder te ver?

— Eu estou morrendo de vergonha. – Hermione murmurou, engolindo a seco.

— Vergonha de mim? – Ergui as sobrancelhas e ela assentiu. – E se eu tirá-lo para você?

Ela encolheu os ombros, mas depois assentiu timidamente em concordância, então eu a puxei para mim e a beijei delicadamente, enquanto meus dedos soltavam o fecho da peça de roupa que cobria os seus seios. Assim que eu a libertei de seu sutiã e deixei-o no chão ao meu lado, Hermione soltou o seu peso sobre mim, em busca do contato entre as nossas peles.

Eu estremeci ao sentir seus seios roçarem em meu peito e ela pareceu sentir o mesmo, porque um gemido baixo escapou por seus lábios e foi abafado pelos meus. Nosso beijo começou a ficar mais apaixonado com o passar dos minutos, as mãos dela agarravam os cabelos da minha nuca como se sua vida dependesse disso e as minhas deslizavam pela pele macia de suas costas, suas pernas e seu quadril. Aquilo nunca seria o suficiente e eu secretamente desejei quatro pares de mãos apenas para tocá-la e sentí-la em mim.

Resolvendo que era hora de assumir o comando da situação, voltei a rolar, levando-a comigo até que suas costas estivessem repousadas sobre o tapete e só então eu me afastei dela, podendo ver seu corpo pela primeira vez sem a interrupção de um tecido. Ela era perfeita. Seus seios eram exatamente como eu tinha imaginado, no tamanho ideal para as minhas mãos e eles subiam e desciam com a sua respiração ofegante. Umedecendo meus lábios com a língua, eu deslizei a ponta de meus dedos por todo o seu corpo, observando que ela fechou os olhos e abriu um breve sorriso em deleite. Ela também riu quando eu passei por suas costelas e se contraiu quando eu cheguei na parte inferior de sua barriga, parando no cós da calcinha.

— Eu posso? – Perguntei, notando que a minha voz estava mais rouca e soprosa que o comum. Hermione engoliu a seco antes de assentir, mas antes que eu pudesse começar a despí-la, ela segurou minha mão, me impedindo de mover. – Algo errado, linda? Quer que eu pare?

— Eu… – Ela se interrompeu e mordeu o lábio inferior.

— O que houve, Mione? – Trouxe sua mão até os meus lábios, dando um beijo no dorso.

— Eu… – Ela engoliu a seco e abriu um sorriso. – Eu te amo.

— Eu também, meu amor. – Sorri, aliviado. Ela soltou minha mão e assentiu, me encorajando a continuar. E foi o que eu fiz: puxei sua calcinha até que ela estivesse jogada no chão com as outras roupas. – Eu vou cuidar bem de você, tá bom?

— Eu sei. – Ela sorriu, enquanto eu afastava seus joelhos, sendo presenteado com a visão mais íntima daquela mulher perfeita. Eu sentia seu nervosismo e seria um grande hipócrita se dissesse que não estava nervoso, mas eu precisava dar a ela a melhor das sensações e queria que aquele momento fosse perfeito, então simplesmente a toquei com cuidado e delicadeza, fazendo-a suspirar.

Ela já estava pronta, mas antes de sentí-la em volta de mim, eu queria saboreá-la e aproveitar cada segundo que tinha com a minha garota. Seus suspiros foram pouco a pouco se transformando em murmúrios e depois em gemidos e seu quadril já se remexia contra a minha mão, buscando alívio para a sua intimidade excitada. Eu me curvei sobre o seu corpo e trilhei um caminho de beijos de sua coxa até sua excitação e ao sentir meus lábios entre suas pernas, ela deu um gemido alto.

— Meu Deus! O que você… Ah, isso é bom! – Ela suspirou, relaxando no chão e abrindo mais as pernas para que eu pudesse saboreá-la. Ela era deliciosa e, mais uma vez, achei que as poucas horas que tínhamos não seriam o suficiente para suprir a minha necessidade por ela. Minha língua deslizava por sua pele enquanto seus gemidos ficavam cada vez mais agudos e intensos até que seu corpo tremeu intensamente sob mim, permitindo-a chegar ao seu ápice.

Minha boca trilhou um caminho de volta até o seu pescoço e eu fui abraçado pela minha namorada, que ainda tinha a respiração irregular.

— Draco, isso foi… Ual. – Ela sorriu.

— Ainda não acabou. – Sussurrei, aproveitando para morder sua orelha, fazendo-a se arrepiar. – Eu quero você, Hermione.

— Eu também te quero. – Ela sussurrou, tentando tirar minha calça com os pés. Isso me fez rir, mas eu a ajudei, tirando a calça e a cueca de uma só vez e voltando a me deitar sobre seu corpo.

— Eu vou devagar, ok? – Ela assentiu e me deu um ultimo selinho.

— Eu confio em você.

Com um último sorriso eu a abracei fortemente e me encaixei dentro dela, deslizando até o momento em que suas unhas foram apertadas contra a pele de meus ombros. Eu parei e me afastei alguns centímetros para olhar seu rosto franzido em uma careta de dor.

— Está doendo muito? Quer que eu pare? – Sussurrei contra seus lábios e ela me abraçou com mais força.

— Não. Eu aguento. – Seu murmúrio me fez sorrir.

— Me avisa se estiver doendo muito. – Disse ao continuar a deslizar. A minha garota era muito apertada e quente. Deliciosa. Retirei todo o meu comprimento apenas para deslizar novamente para dentro, com cuidado, repetindo o movimento ouvir um gemido quando sua inocência finalmente foi rompida, mas não pude identificar se era de dor ou de prazer. Hermione me apertou dentro de seu corpo, me trazendo uma sensação deliciosa e me arrancando um rosnado de prazer. Quando o aperto de seus braços se afrouxou, eu entendi que podia aumentar o ritmo das investidas e, com o passar dos segundos, ela já estava aproveitando a nossa relação tanto quanto eu. Seus quadris se moviam em direção ao meu, sua respiração estava ofegante, o suor deixava o seu corpo brilhante, seus gemidos me deixavam maluco e eu precisei de muito autocontrole para esperá-la gozar antes de mim. Até que ela finalmente veio, com um orgasmo mais longo que o primeiro, se contorcendo sob mim e apertando todo o meu comprimento, me levando ao ápice.

Meu corpo despencou sobre o dela e, imediatamente, seus dedos deslizaram pela minha coluna em um carinho delicioso.

— Você está bem? – Eu perguntei, assim que recuperei meu fôlego. Ela me presenteou com um sorriso cansado.

— Ótima. E você?

— Eu também. Você é perfeita. – Eu sorri, apoiando meu queixo no vão entre os seus seios. Hermione deslizou seus dedos por meu cabelo e eu fechei os olhos para sentir melhor a carícia. Eu estava gostando da idéia de receber carinho depois do sexo, eu nunca havia tido isso antes e desejei que fosse sempre assim. Voltando a abrir os olhos, eu beijei cada um de seus seios e me levantei, causando uma expressão de susto em seu rosto lindo.

— Onde você vai?

— Nós dois vamos tomar banho e depois vamos dormir mais um pouco. – Disse, oferecendo a mão para ajudá-la a levantar. Ela a aceitou de bom grado e assim que se colocou de pé, me beijou apaixonadamente. Um beijo diferente de todos os outros. Cheio de amor e gratidão, que eram recíprocos.

 

*****

Pov Hermione

Acordei com meu corpo entrelaçado ao de Draco. Nós dois estávamos nus e sua respiração fazia cócegas em meu pescoço. Não havia forma melhor de acordar do que aquela. O cheiro do seu shampoo permeava minhas narinas e seus braços me davam toda a segurança do mundo.

Eu jamais me arrependeria da madrugada anterior, da sensação que suas mãos causavam em meu corpo, de tê-lo dentro de mim… só de lembrar eu já ficava arrepiada. O que tínhamos ficou forte demais em pouco tempo e isso seria aterrorizante, se não fosse extasiante.

Não me contendo, distribuí beijos pelo rosto de Draco, que gemeu, me apertando contra o seu corpo.

— A gente tá atrasado? – Ele perguntou com sua voz gutural.

— Não, ainda faltam uns minutos para o despertador tocar. – Respondi, sentindo sua perna me abraçar assim como os seus braços.

— Promete uma coisa?

— Hum… O que? – Passei meus dedos entre os fios de seu cabelo. Draco ergueu seus olhos para mim, atraindo minha atenção.

— Que não vai mais ter vergonha de falar sobre qualquer coisa que você queira ou sinta comigo. – Ele pediu e eu abri a boca para falar, mas fui interrompida. – Eu sou o seu namorado agora, você não precisa esconder nada de mim, nem sobre sexo e nem sobre nada. Ok?

— Ok. – Eu sorri, beijando seus lábios suavemente. – Eu não vou esconder  mais nada, amor.

— Obrigado. – Ele sorriu, se aconchegando, sua cabeça deitada em meu peito. Eu beijei sua testa e fiquei em silêncio por alguns segundos, mas Draco logo o quebrou. – Eu gosto quando você é carinhosa.

— É? – Eu contive a risada enquanto ele assentia, me abraçando ainda mais forte. Aquilo parecia um sonho, mas como tudo o que é bom dura pouco, o despertador tocou, nos assustando e Draco gemeu de frustração. – Seja forte, lindo. Temos que voltar para o mundo real.

— Droga! – Ele praguejou, se levantando e abrindo o seu armário para pegar as roupas e eu corri para o meu quarto para me arrumar. Vesti a meia calça preta antes de tudo e em seguida a camisa e a saia. Quando fui me olhar no espelho, sobressaltei com a imagem de Draco parado na minha porta, me encarando com os braços cruzados. Ele riu do meu susto e pegou Juli nos braços. – Então, como vai ser isso?

— O que? – Perguntei, dando o nó em minha gravata.

— Vamos continuar fingindo que não há nada entre nós ou…?

— Vamos ser nós mesmos. – Eu sorri, prendendo o meu cabelo em um coque e caminhando até que eu pudesse acariciar a cabeça de Juli. – Vai dar tudo certo, não é?

— Vai. – Ele sorriu, se inclinando para beijar a minha testa. – Você está pronta? Vamos descer?

Eu assenti, pegando meu material e saindo do salão ao lado de um sorridente Draco Malfoy.

 


Notas Finais


E então? Gostaram?

Desculpem caso tenha ocorrido algum errinho, eu não tive como revisar.
Não deixem de comentar!

Beijos e até o próximo!


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