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História Nosso Mundo Shinobi - Mudanças imperceptíveis.


Escrita por: Tauradonna

Notas do Autor


Oizinho bom sobre o capitulo anterior apenas quis salvar a Konan do destino trágico que ela ganhou no anime ;-; no cap de hj vou explorar mais o dialogo entre família que nunca foi muito elaborado mas nada que caia no banal, sobre o crescimento deles na academia vou evoluindo-os devagar de acordo com suas experiências adquiridas, paciência ai ^^

~Boa leitura .

Capítulo 7 - Mudanças imperceptíveis.



Acordo com uma dor aguda nas costas coisa que não era muito comum, minha cama era macia mas por algum motivo me proporcionará uma péssima noite de sono talvez pela presença incomum de um bebê inquieto fosse o grande motivo, meu corpo fôra esmagado varias vezes a noite, Ichimi não era tão magrinho assim, dobrinhas se formavam quando flexionava suas perninhas, ele rolava inconscientemente e parou bem na beirada da cama me provocando um mini ataque cardíaco por que se aquela criança caísse a meu amigo eu seria decapitado.

– Aish nunca mais trago você comigo para dormir. – Falo comigo mesmo me amaldiçoando, uma noite mal dormida em pleno iniciar de semana é pedir para ficar muido de cansaço. Saio dos meus devaneios quando que em uma fração de segundos a desgraça acontece, escuto um "POC" no chão seguido de um choramingo baixo que gradualmente aumentava, merda deixei o bebê cair maldita quarta-feira.

– Souhan ?! O que foi isso ?! já esta acordado filho ?! – Ouvia o som de passos se aproximando e o elevar no tom de voz da maior que estava prestes a ver a cena do crime, como relâmpago pego o senhor berro do chão e o acalmo o máximo possível em meu colo o balançando vagarosamente enquanto sussurrava "Xiii", me assusto com o arrastar da porta e o rosto coberto de máscara facial verde de minha mãe. – Crê em deus pai.

– O que ?– Me perguntava sonolenta ate que por costume passou o dedo sobre a bochecha e percebeu o por quê do meu espanto. – Me erra em filho, já ta cansado de me ver assim e nem disfarce sei que derrubou seu irmão eu ouvi o barulho, não nasci ontem OK? – Aquilo pareceu uma bronca mas graças aos céus minha mãe ignorou o que fiz anteriormente. – Se arrume e desça ta bom?

– Sim mama e já vou me arrumar . – Respondo de imediato, eu já estava levantado mesmo afinal eu precisava ter pego o bebê, saio cuidadosamente do quarto para evitar bater a cabeça do menor no batente da porta como da ultima vez, no fundo eu não era um dos melhores irmãos mais velhos do mundo como todo mundo dizia que eu aparentava ser. Me via perdido quando que por um instante pensei estar alucinando quando vi meu odiado pai novamente comandando a cozinha logo cedo, olhei para os lados só conferindo se eu realmente estava acordado.

– Deixe seu irmão na sala e se apronte, estou terminando seu chá. – Dizia o mais velho ajeitando o bule sobre o fogão.

– Ta. – Nem contestei, não estava com humor formado para isso. Vou a sala e deixo o pequeno entre seus brinquedos que por sinal estavam espalhados pelo cômodo me senti em um verdadeiro campo minado e o medo de ter o pé perfurado com alguma coisa pontuda era tanto que sai de lá dando pulos largos. Volto para meu quarto fazendo minha rotina de sempre. – Como soube que gosto de chá ? – Apareço na cozinha mas especificamente no batente da porta que dividia a passagem para o corredor, não recebo resposta então insisto para não deixar o famoso clima tenso entre nós. – Mama te contou ?

– Sim. – Foi curta a resposta mas respondeu pelo menos.

O indesejado aconteceu aquele clima infernal de tensão pairava o ar sem minha mãe por perto era difícil sair daquela situação. Movo os lábios fechados de um lado para o outro inquieto ate ouvir o barulho da água fervendo no bule que romperá a atmosfera, o via mover o queixo sinalizando que eu sentasse na mesa, obedeci tendo em mãos o famoso chase de limão. Estava me xingando internamente por que caralhos eu não conseguia abrir e por aquilo na xícara como fazia todos os dias? a presença de meu pai me deixava nervoso era como se eu voltasse a ser um bebê assim como Ichimi dependente de alguém. Depois de negar inúmeras vezes a ajuda alheia ele mesmo tomou de minhas mãos e o fez, tomo gole farto do enfim chá amado de limão.

– Souhan. – Me chamou sentando na cadeira a meu lado da mesa.

– Eu ? – Engulo o líquido quente que descia como mil navalhas me fazendo tossir, ótimo modo desajeitado em ação.

– Mudei minha escala em meu emprego, agora só trabalho as tardes... deixei a parte da manhã e a noite para cuidar de vocês. – Por um momento eu finalmente tinha entendido o "ele tenta mudar" que minha mãe havia me falado uns dias atrás. – Me verá com mais frequência a partir de hoje.

– Isso é bom Ritsu . – Mentalmente eu era ate capaz de chama-lo de pai mas toda vez que eu tentasse falar a palavra, prendia em minha garganta como se fosse sufocar-me, ele não gostava de tal tratamento mas nunca protestou, apenas olhava de soslaio como um "Pare com isso um dia." – Mas o salário não diminuirá ?

– Eu tenho uma boa quantia reservada assim como sua mãe então não esquente a cabeça com isso. – Sorriu acanhado gostou da minha curta demonstração de preocupação.

– Quem foi que deixou meu pequeno ursinho sozinho na sala ? – A voz de minha mãe surgia na cozinha com Ichimi no colo quebrando totalmente minha conversação, olho para meu pai cúmplice e automaticamente estávamos apontando um para o outro e com as vozes no mesmo momento dizíamos coisas como "Ele deu ideia" "Ele colocou lá" "Não me culpe" "Ele é irresponsável", minha mãe apenas riu baixo achou fofa nossa reação instantânea para fugir de possíveis broncas. – Ótimo estão de bem de novo.

– Sim. – De novo com resposta curta.

– Eu não acho. – Cruzo os braços e olho o mais velho de modo afrontoso, não era possível uma mudança tão súbita por que, obvio, ele mudou não por mim, mudou para Ichimi ter uma presença paterna decente. – Eu tomei o chá que ele fez e acho que tem veneno cuidado eu posso cair morto mama. – Falo apenas para brincar mais o maior leva a serio e por reflexo seguro seu punho semi cerrado que ia colidir com meu ombro, talvez ele ia me bater para valer ou só ia brincar também mas eu senti força sendo empregada e não confiava naquelas orbes negras que duelavam com minhas carmesim.

Minha mãe olhava a cena seria sabia que eu e meu pai não estávamos 100% resolvidos tinha muitas questões a por em cima da mesa para resolver e uma delas que mais me incomodava era a aproximação forçada que ele insistia em fazer não só comigo mas com meus amigos, no futuro quando Ichimi ficar maior vou fazer questão de contar tudo a ele mas por agora só posso observar esse pai falso. Aperto seus dedos ate ouvir um estalo baixo, solto-o com um sorriso debochado como se meu querer era gritar a quatro cantos do mundo "Não pode me machucar com facilidade agora" perdi o medo que guardava dele. 

– Hum... Hum... – Raspou a garganta chamando nossa atenção. – Filho você não disse que precisava ir ver sua namorada?

– Namorada? – O mais velho engasga com a própria saliva. – Como assim?

– Sayuki Mochimaha minha namorada. – A jeito a gola do casaco. – Desculpe se foi o último a saber. – Pisco para o mesmo me sentindo o tal, levanto da cadeira e sigo rumo a porta.

– É pouco ou quer mais? De onde esse menino aprendeu a ser assim? Hiura você o tornou mal educado. – Dizia indignado.

– É pouco, a culpa nao é minha por ele ser revoltado você foi o pivor disto agora suporte. – O repreende e sinceramente eu ainda ouvia parte daquela conversa que se estenderá mas meus pais quando discutiam era como se tudo ao redor deles fossem desfocados, um grande foda-se aos ouvintes eu sentia dó de meu irmão por ser forçado a ouvir também, pobre bebêzinho.

Saio de casa ainda com aquela sensação superior pós afronta, só faltou meu prêmio, no fundo eu nem queria ter saido da cama, namorar era um compromisso que eu particularmente NÃO queria por agora confesso que pretendia sim so que bem mais pra frente quando conseguisse ser pelo menos da Anbu durante essa espera pensava em me distrair com Moon, sim já tive alguns poucos pensamentos eróticos mas nada muito exagerado que não possa ser posto em prática. Não sinto nada pela Sayuki coisa que vai dar um clima bem desagradável quando ela inventar de partir pra cima de mim, de inocente aquela garota não tem nada. As vezes eu queria matar Himari por ter me obrigado a isso e a mim mesmo, apoiei ela nessa ideia retardada e agora só posso me deixar levar mas não pretendo me acostumar e gostar dela muito menos perder minha garota para o branquelo com pinta de galã.

Eu sou ridículo.

Penso comigo mesmo e seguia o caminho para a casa da minha "amada" tento planejar um jeito fofo de agrada-la para dispistar minha má vontade de estar ao lado dela. Chego lá, Infelizmente eu chego. A chamo e sem resposta fico plantado lá esperando ate o suposto pai dela aparecer na porta e dizer que uma amiga dela tinha vindo busca-la antes.

Moon Himari você está irritando a pessoa errada.

Sorrio para o mais velho que aproveita para me perguntar coisas aleatórias sobre mim, minha altura, idade, comida favorita e por ai vai. Real ficamos naquela durante uns 30 minutos já estava prevendo a surra que eu ia tomar de Iruka por chegar atrasado pela segunda vez mas valeu a pena pude conhecer o pai de Sayuki que escondia o rosto a quase todo momento em que eu ameaçava me aproximar para cumprimenta-lo mas recuava ao ver que a reação do mesmo era agressiva, sua voz era rouca e quase sumia, tão pálido e seus cabelos eram em azul bem claro partia para branco é mais velho do que pensava, seu olhar pedia o socorro que não conseguia dizer. Deixei ele sozinho com uma grande amargura no peito. 

Depois de uns minutos caminhando chego na bendita academia e lá estava como esperado Iruka a frente do portão, querem acreditar ou não mas eu cheguei bem no intervalo da segunda para a terceira aula.

– De novo Ayase ?!!! Eu me lembro de ter falado com você sobre atrasos desnecessários !!! – Suas veias estavam altas, senhor aquilo ia estourar de tanta raiva.

– Foi mal Iruka.. – Puxo uma quantidade decente de ar. – É CULPA DA HIMARI QUE ME FEZ DE TROUXA E PERDI MEU TEMPO PRECIOSO SE FOR DAR BRONCAR PÕE ELA NO MEIO TAMBÉM ! – Alivio, falei com gosto.

– Uma armação talvez ? – Ria de mim pela minha ingenuidade, que cara estranho parou a bronca do nada ele era assim comigo não sabia de onde tínhamos criado um laço saudável como esse deixava meu pai biológico no chinelo. – Entra logo garoto. – Pegou na gola de meu casaco me empurrando para dentro, delicadeza 0.

Fomos direto para sala e claro lá estava a loira endiabrada que continuava brincando comigo como bem entendesse, precisava urgente ficar mais esperto com a mesma se não eu viraria apenas um bonequinho dela.

Sayuki estava sozinha pelo visto o resto do seu time faltará, estava curioso para saber qual foi a missão dela e se completou-a com êxito, não podia, só dava para me contentar com um curto sorriso que recebi dela ao me ver passar a seu lado, que garota radiante.

Fiz questão de sentar ao lado de Hitori evitando ficar na outra ponta na qual eu teria contato com Himari.

–Mais um atraso e ta dã uma advertência para você. – A loira inclinava o rosto para me fitar; tentativa de evitar "contato" falha.

– Corrigindo. – De repente o esbranquiçado soca a mesa e desvia o olhar a loira. – Uma advertência para nós, droga Moon não esqueça que somos um time se um erra todos levam a culpa ! – Elevou o tom de voz que assustou não só a mim como a alguns que sentavam próximos a gente, Hitori tinha razão, esse garoto era o ponto vital do nosso time sempre tinha bons argumentos, diciplinado e procurava a perfeição em quase todas as atividades em conjunto agora entendi o por que do Hokage ter me unido a ele, algo que me pareceu incrível era que ultimamente estava me apoiando muito não que eu odiasse isso mas estava estranho e nem ousaria em perguntar o por que disso.

– Só calem a boca e vamos prestar atenção no que Iruka diz depois vocês discutem... – Falo em um desanimo total me apoiando na mesa olhando fixamente ao Sensei, fui "Obedecido" pelos meus colegas que fizeram o mesmo.

Iruka dessa vez me usou como exemplo para executar um jutsu de transformação e assim todos faziam fila para serem avaliados, eu ou Sasuke sempre éramos chamados para ser o "modelo" por ter um vasto domínio em jutsus, sou um dos poucos na sala a ter uma Kekkei Genkai que minoria ali conheciam e por recomendações foi pedido a mim sigilo, meu clã sempre foi reservado e cabia a mim continuar assim eu tinha um grau a cima ou seja já sabia me virar em  combate sem muitas dificuldades. Dentre todos ali que faziam o pequeno teste quem me preocupava era Sayuki ela tinha certa dificuldade de liberar seu chakra foi uma das ultimas a fazer o que fôra pedido e Iruka a deixou sob observação, queria protege-la não ama-la ou será que querer absurdamente a segurança de alguém está classificado como amor? não sei mas depois das aulas a esperei, claro tive que me despedir dos meus adoráveis coleguinhas de time.

– Desculpe pelo atraso. – Fechava a porta cabisbaixa, ficou lá ate todos saírem para ouvir orientações do sensei.

– Tudo bem eu entendo. – Meio hesitante repouso a palma de minha mão em sua cabeça para conforta-la.

– Eu só queria ser habilidosa com a Moon... como você... – Ergueu uma das mãos e tirou a minha de sí. – Pode me fortalecer Souhan ?

– Huh... certeza ? da ultima vez você foi parar desacordada na enfermaria. – Solto uma risada nasal enquanto a via torcer o nariz formando um bico em seguida nada satisfeita com meu comentário.

 – Eu estava distraída naquele dia não valeu ! – Exclamou balançando meu braço.

– Haha calma, calma OK você estava distraída mas você tem certeza disso eu não quero ferir-te . – Ela solta meu braço e carinhosamente apoia suas mãos em minha cintura iniciando um abraço mas me afasto a impedindo. –Estamos na academia ainda controle-se.

– A-Ah... Desculpe Souhan... – Estava sem graça. – E-Eu tenho certeza que quero você para me ensinar.

– Não vou me responsabilizar em humm... – Seguro em sua mão entrelaçando nossos dedos e a guio para fora dali.

Sugiro a mesma que passasse a noite em minha casa mas parecia insegura, concordou comigo quando insisti mas só se irmos a casa dela antes informar ao pai e pegar o que ela precisava, apenas fiz o que ela queria. No caminho conversavamos de um modo mais íntimo, eu estava me abrindo aos poucos para ela e a minha regra de não ceder a ela estava começando a falhar mas meu instinto de vingança ainda estava de pé por essa loucura. Quando estávamos em frente a minha casa ela parou hesitando soltando minha mão.

– S-Souhan... não estamos mais na academia... – Voltava a fazer o mesmo gesto de mais cedo.

– É eu sei. – Deixo-a me abraçar, era tão pequena diferente de Moon que tinha praticamente minha altura, eu conseguia sentir seus batimentos estava nervosa talvez.

– Obrigado você é bom para mim. – Erguia o rosto para fitar o meu, sorria ladino mas que tiro, eu disse que faria meu máximo para não me deixar levar só que infelizmente me segurar foi extremamente difícil e optei por depositar naqueles lábios finos um beijo, sem urgência, foi calmo em um ritmo suave, fácil dela acompanhar.

– Filho entre log- – Minha mãe exclamou em frente a porta e da varando me via nada discreta.

Abro os olhos assustado e empurro a pequena de perto. – Aish ! JA VOU ! – bufo irritadiço pela interrupção, ouvi um resmungo de Sayuki que não gostou nada também.

Me desculpo com a mesma e levo-a para dentro com suas coisas, minha mãe se apresenta juntamente com meu pai que carregava Ichimi em seu colo e conquistou os olhos da azulada, estendia o dedo indicador para o bebê que o segurou firmemente com uma das mãos gordinhas e eu claro apenas observando enciumado pela atenção toda sendo tirada de mim. Depois das longas apresentações mostrei a ela a casa e levei-a para meu quarto deixando suas coisas ali e mostrando o banheiro a qual ela se dirigiu para se banhar, quando ela saiu de lá (demorou) entrei em seguida tomando uma ducha breve, saio e vejo-a dobrar com todo cuidado suas roupas e colocando-as em sua bolsa, engraçado ela estava bem acomodada sob minha cama enquanto fazia aquilo, o cheiro que vinha dela era do meu sabonete, meu shampoo o que me fazia realmente pensar em ter uma possessão a seu respeito.

– Maha-chan pare de agir como um robô . – Ganhava um pequeno rubor ao parar a ação mecânica de uma possivel rotina em seu dia a dia. – O que achou de hoje ? – esfrego a toalha em meu cabelo para seca-lo.

– F-Foi bom... – Parou subitamente de respirar e soltou o ar de uma vez como se tomasse coragem para falar algo. – Souhan amanhã mesmo quero que comece a me treinar.

– Aish ! – Jogo a toalha no chão e me jogo na cama mais precisamente a seu lado fitando seu rosto pelo quanto de meus olhos. – Me mostre do que é capaz então.

Dito e feito a azulada passa uma das pernas sobre mim, montou sobre meu quadril e do bolso retirou uma shuriken e apontou-a para meu olho direito, foi tão rápido que nem parecia aquela garota frágil que havia sido facilmente desacordada por mim em um golpe.

– "Aish" fui pego . – Debocha tentando imitar meu tom de voz.

– Ei eu não falaria isso. – Cruzo os braços por dê trás da cabeça, nem um pingo preocupado com o risco de sair dali cego.

– Souhan você sempre fala "Aish" quando se sente contrariado ou esta com preguiça e é bem engraçado a maneira que isso contagia as pessoas a sua volta, já peguei a Moon falando isso. – Pronto tocou no assunto que eu mais me recusava a lembrar.

– Você pode viver pelo menos um minuto  sem falar o nome dessa garota ? – Viro o rosto me negando a olha-la, meu cenho estava franzido. – E deixe meu modo de falar em paz. saia de cima de mim agora.

– ... – Eu não vi muito bem mais podia jurar que ela me fitava com uma sombracelha arqueada estranhando minha bipolaridade aleatória. – Ayase. – Me chamou firme ficando seria em um instante. – Por que do nada você tomou um ódio tão grande da Moon ?

Tadinha mal sabia ela que eu estava simplesmente sendo falso.

Opa agora ela me pegou no pulo

– Por que ela é uma debochada que adora brincar com os outros sem ter noção do que faz ? – Volto a olha-la como se a resposta fosse obvia.

– Hum. – Ela joga a shuriken no alvo pendurado ao lado da janela que eu usava para treino individual que agora acertado bem no meio; que mira. – É o jeito dela... mas o que ela te fez ?

– So brincou comigo apenas. – Abro um sorriso meio sem graça (Pqp começou a por pressão).

– E ? – Olhava meu rosto com um ar sapeca que se não fosse detida daria merda. 

– E nada. – Menti. O pequeno sorriso que seus lábios sustentavam sumia aquela pequena mentira foi sim mesmo que imaginário um tijolo no pequeno muro que iniciara ali entre nós.

Passou rápido o resto da noite, depois de nosso diálogo final minha mãe subiu alertando que o jantar estava pronto não ocorreu nenhuma reação dela ao nós ver já que Sayuki levantou do meu colo assim que ouviu passos próximos a porta.

Nós alimentamos ate dizermos basta sem brecha para sobremesa eu adorava o famoso Temaki de minha mãe e fico satisfeito em perceber o quanto Sayuki gostou da culinária sofisticada claro não bajulando o modo como mama cozinhava mas conquistou a visita.

Andei em silêncio com Ichimi no colo até o quarto de minha mãe aonde ficava seu berço, estava ressonando baixinho segurava firmemente minha camisa eu não tive muita opção já que meus pais querem conversar a sós só me restava fazer o trabalho por minha mãe, infelizmente não sou lá essas coisas de cuidadoso e quase o acordei uma três vezes  para tentar tira-lo de meu colo parecia estar colado minha sorte era seu soninho de pedra.

Volto para meu quarto e encontro Sayuki dormindo bom aparentava ate que quando eu me deito e desligo a luz do abajur sinto uma mão pequena e fria encostar em meu rosto, era ela reclamando.

– Não tenho hábito de dormir em casa de outras pessoas... posso deitar com você o chão não me passa segurança.. – Deixei muito sonolento mal conseguia ver seu rosto  meu corpo se mexia mas minha alma estava em outro multiverso.

– Sabe o que eu faço para me sentir seguro? – Com a voz arrastada pronuncio, conseguia abrir os olhos agora mas não a via por estar escuro.

– O que ? – Se envolveu mais esfregando o rosto sobre minha camisa.

– Penso nas pessoas importantes que verei no dia seguinte. – Falo com um pequeno sorriso no rosto, Ichimi meu pequeno ursinho puta merda eu era um irmão babão.

– Basta pensar em você então. – Falou baixo escondendo o rosto e se calando.

Ignorei por apenas suspirar e dormir de vez eu realmente não queria seguir essa conversa sei que não acabaria bem. Acordei mais cedo que o necessário com os berros de Ichimi, era minha vez de dar a mamadeira, sair da cama foi como se soltar de uma camisa de força aquela garota não era fácil. Fui ate o quarto de meus pais pegar o bebê e logo desci para a cozinha o deixei no cadeirão rente a mesa enquanto fazia seu mingau.

– H-han...H... – Me viro de imediato para o mesmo meu deus ele finalmente iria falar?

– Sim o Han está aqui ! – Aperto de leve seu nariz e volto meu foco a o mingau que já estava pronto, o entrego após despeja-lo na mamadeira. – Ah não vejo a hora de você falar logo...

– Dê tempo a ele. – Me assusto ao ver a silhueta de minha mãe. – Nem um ano tem.

– Aish mama volte para cama ! – Deixo Ichimi se deliciar com sua mamadeira enquanto vou até minha mãe para empurra-la.

– Relaxa filho vim apenas saber como você estava. – Segurou meus ombros para parar-me. – Acho errado você fazer tudo isso, amanhã você tem aula .

– Sua saúde não está boa ainda eu faço o que puder até você se sentir mais estabilizada. – Falo ganhando certo rubor, constrangimento.

– Admirável meu pequeno mas seja obediente e vá deitar eu termino aqui. – Me abraçou e se dirigiu até Ichimi.

– Boa... Noite então mama. – Mando um beijo a ela e volto para meu quarto passando o resto das horas que me restavam dormindo.

[...]

Acordo com um beijo carinhoso em minha bochecha, era Sayuki. Me levanto para iniciar minha rotina.

– Acho tão bonito o modo que cuida de sua mãe... – Falou se aproximando de mim enquanto eu saia do banheiro.

– Huh... Bom não a quero se esforçando atoa. – Digo indo em direção ao armário para me trocar. – Pode me esperar lá fora ? Vou mandar um pergaminho a Iruka não vou hoje preciso treinar você.

– Mas você precisa ir a aula ! Não faça isso por mim. – Nitidamente corada.

– Vai logo Sayuki quanto mais cedo terminarmos mais rapid– Fui interrompido.

– Filho seus amigos estão na porta !!! – Minha mãe gritou avisando-me.

– OKAY !!! – Berro de volta e desço de toalha mesmo, Sayuki não me deixou trocar-me.

– Oi. – Abro a porta e de imediato recebo um tapa de Moon como reflexo por ela ter me visto de toalha envolta da cintura ? NÃO ERA NECESSÁRIO TAVA COBRINDO UAI.

– Ayase por que ainda está assim ? – perguntou o esbranquiçado que não teve reação alguma em me ver já Moon estava de costas.

– Seus desocupados eu não vou hoje, vou ficar para treinar a– Merda interrompido de novo.

– Olá...? – Sayuki envolve os braços ao redor de meu tronco enquanto olhava para meus companheiros.

Percebi que Hitori estava paralisado e Moon virou na hora. Era uma puta situação sem graça, eu gostava de Moon e ela de mim, Hitori gostava de Sayuki e ela gostava de mim.... Socorro.

– Vai treinar ela ?! – Ambos falaram no mesmo instante.

– Vou oras. – Cruzei os braços os fitando.

– Ayase você a deixou desacordada da última vez . – Hitori desparalisou.

– Hum.. Bom estamos indo então. – A loira fazia a famosa cara de quem não gostou do que viu.

– Tchau Moon ! – Sorriu a azulada para a amiga que... A ignorou.

Infantilidade.

– Se cuidem e não desacorde a menina de novo Ayase. – Hitori disse como apoio e logo saiu com a loira emburrada.

Fechei a porta e me soltando de Sayuki fui me vestir enquanto ela me esperava atrás da casa no quintal. Foram as horas mais rápidas que já vi, a menor só conseguia avançar quando eu no caso estivesse parado, sua mira era excepcional mas seus reflexos a ataques rápidos e consecutivos aplicados comigo em movimento eram péssimos.

Joelhada no estômago. Não fez nada.

Soco para causar luxação na mandíbula. Apenas fugiu com um simples jutsu de substituição, poderia se esforçar mais mas foi aí que percebi que estava indo muito para o corpo a corpo e resolvi mudar para soltar alguns ninjutsus, Viela do espelho. Optei por Genjutsu do meu clã que por sinal era forte mas eu ainda estava o treinando com Kurenai sensei( eu queria Itachi mas eu possivelmente seria morto) para aperfeiçoamento, foi a melhor opção afinal eu não ia machuca-la diretamente. Estava nervosa de mais para se libertar. Ótimo fui obrigado a parar quando notei seu nível de chakra abaixando.

– Aish! Desculpe Sayuki. – Me aproximo e acaricio suas costas para tentar fazê-la recuperar o ar mais rápido.

– De novo. – Persistiu.

[...]

~ S.A off

~ M.H on

– Himari acho que já basta de sustentar essa expressão detestavel. – O esbranquiçado dizia enquanto empregava força em sua kunai que competia com a minha. Treino. – Fica difícil te levar a sério.

– Cala a boca. – Com a mão livre golpeou o pulso do maior que antes estava firme segurando a kunai. – Não se distraia. – Agora apontando o objeto cortante na garganta alheia.

– Parem deem um tempo times. – Iruka gritou auto e claro para todos os alunos ali presentes no extenso pátio.

Mesmo sem a presença de Ayase tinhamos ido para a aula durante o caminho não havia nada para se conversar apenas trocas de olhares preocupantes. A aula era de um simples treino geral, com o exame próximo precisávamos de fortalecimento, a próxima seria de controle de chakra para se manter de pé em superfícies instáveis.

– Não estou com paciência para aturar você incomodada com o que viu na casa de Ayase. – Reclamou passando a toalha que havia pego de sua bolsa em seu rosto suado.

– Hitori pelo santo Nidaime me deixa em paz so não tô legal. – Retruco enquanto ajeito minhas munhequeiras.

– Tá que seja mas se me olhar de novo daquele jeito eu arranco seus músculos faciais. – Jogou a toalha em mim e saiu.

Qual o problema ? Eu queria meu momento para pensar nas coisas recentes.

– Himari-San quer companhia até a cantina ? – O enorme moreno companheiro de equipe de Sayuki convidava-me.

– Obrigada Jun-ah mas não estou com fome. – Sorrio sem graça.

– Como quiser, bom descanso. – Gentilmente se despediu e foi se alimentar.

Fiquei sentando no chão do pátio por alguns segundos segurando a toalha de Hitori.

– Himari você está bem? – Dessa vez foi Iruka sensei que se aproximou.

– Só estou pensativa Sensei, não se preocupe. – Me levanto.

– Vi que você estava usando muito seu emocional no treino com Hitori, aconselho a você que controle isso ou caso contrário será usado contra você. Pode sair mais cedo eu vou falar com Hitori. – Nem me esperou falar nada, saiu.

O obedeci e juntei minhas coisas e parti para casa nada satisfeita e obvio que Hitori estaria muito menos, coitado caiu em um time problemático. Cheguei em casa verdadeiramente cansada, deixei tudo no chão na entrada de casa e fui diretamente me banhar, claro minha tia começou a berrar pelo meu desleixo mas mesmo assim guardou minhas coisas.

– Aahh que alívio ! – Saio do banheiro de roupão dando passos largos até a sala.

– Por que veio mais cedo ? – Perguntou-me.

– Iruka me mandou sair antes do horário, eu estava bem cansada sabe. – Digo despreocupada.

– E seus amigos? – Perguntas afff.

– Tia entenda Ayase não foi e Hitori ficou agora pode parar o interrogatório e me deixar respirar ? – Bufo estressada.

– Acho que seu chá de hortelã hoje estava azedo... – Brincou.

– Estava com certeza. – Me sento a seu lado no sofá.

[...]

Ao anoitecer no escritório do Hokage.

– Iruka todos os alunos já foram embora com segurança ? – Perguntou-me o Hokage.

– Sim e a propósito senhor agora que esta de volta ao seu posto... A respeito da irmã de Hitori... – Suspirou pesadamente.

– A acharam... – Leva uma das mãos ao rosto. – Morta.


Notas Finais


Pronto foi ate pouco.
Demorei pq quis.
Erros vou corrigir dps.

~Bye ghosts beloved ( sim novo apelido carinhoso de vcs foda-se ) ♥


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