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História Nosso para sempre - Brighton. part 2


Escrita por: mundosapatonico

Notas do Autor


Bati o recorde dessa história, não passou nenhuma semana e eu ja estou de volta.
Então devido a um pedido todo especial, e que fica sempre "e o capitulo, amor?" tive arrumar um tempo pra escrever logo pra não apanhar né? kkk

Então gente, o capitulo tá gostoso de ler, e tá até mais longo, eu ia até dividir em mais uma parte, mas como o POV da Melissa ficou curtinho não tinha como separar ai decidi logo postar tudo pra vocês não morrerem de ansiedade.
Espero que vocês gostem e eu espero todas lá embaixo. Beijos.

Capítulo 14 - Brighton. part 2


Fanfic / Fanfiction Nosso para sempre - Brighton. part 2

 

POV. Melissa

 

Depois da nossa conversa no quarto parece que a Ana está mais leve, sorrindo e conversando como se tivesse tirado um peso das costas, agora estamos aqui na sala quentinha jogando conversa fora, falando especificamente do Liam.

- Eu não acredito que ele odiava os gays. – disse ela sorrindo.

- Ele não odiava, só era muito filhinho da mamãe.

- Nossa, ele parece ser um cara tão legal.

- Nós fizemos isso por ele. – falei cheia de orgulho, pois era verdade.

Antes de me conhecer de verdade o Liam era mesmo babaca, um virgem babaca. Essa parte do virgem e que fui eu a responsável pela defloração do pobre Liam eu deixei de fora da nossa conversa, ela sabia que eu não ficava com mulheres antes dela, mas mesmo assim não queria despertar o antigo ciúme que ela sentiu do Liam, foi bastante tempo até isso passar completamente.

- Teve uma época que ele era apaixonado por você. – falei.

- Ah isso é normal, eu também fui apaixonada por uma professora minha. – respondeu ela.

- Isso é novidade, nunca passou pela sua cabeça me contar que já deu um pegas em uma professora? – perguntei.

- Primeiro, nós não nos pegamos, eu era uma criança.

- Quantos anos você tinha?

- Sério que você não conhece essa história? – perguntou ela.

Na verdade eu conhecia sim, mas queria ter o prazer de ouvir ela me contanto com o mesmo entusiasmo sobre a sua primeira paixão platônica novamente.

- Então ta bom... – ela fez uma pausa como se estivesse fazendo uma pesquisa na mente sobre o passado e começou – Eu tinha treze anos...

- Não era mais criança. – interrompi – Desculpa, continua.

- E estava concluindo a oitava série, naquela época não existia isso de nono ano. Eu era a nerd fofinha da sala, sentava na frente e era monitora de português, você pode imagina quanto bullying eu sofri né?

Eu só conseguia ficar encarando aqueles lábios se movendo e tentando não interrompe-la com um beijo, mas segurei firme e fiquei escutando aquela história da jovem Ana Beatriz de treze anos.

- Eu era completamente apaixonada pela professora Cristina, ela tinha trinta e nove anos naquela época, mas na minha cabeça nós formaríamos um belo casal, ela vivia me elogiando e me dando conselhos quando os meninos implicavam comigo por eu ser gordinha e nada atraente. Ela me dizia “Ana um dia você vai encontrar alguém que ache você linda, porque é isso que você é”.

- E como você descobriu que não daria certo? – perguntei.

- Ah tava na cara né? – disse ela sorrindo – No dia dos professores eu levei uma rosa pra ela e um bilhete, não dizia nada demais no bilhete apenas “amo que você seja tão incrível”, eu já tinha planejado tudo, eu daria a rosa na hora da saída no estacionamento. Mas quando fui até o estacionamento eu a vi indo embora com o professor de matemática.

- Mas ele não podia estar só pegando uma carona?

- Ué, calma que não acabou a história da minha humilhação e de como meu coração foi partido por aquela mulher. – disse ela sorrindo lindamente. – Na semana seguinte eu fiquei depois da aula para ajuda-la com uns trabalhos e eu perguntei “Mas então o que rola entre você e o professor Fernando?”. Perguntei assim na cara de pau mesmo, “acho que isso não é assunto de criança” respondeu ela pra mim “não sou mais criança” devolvi, ela ficou me encarando por alguns segundo e depois respondeu “nós estamos namorando, não é muito a minha política sair com colegas de trabalho, mas acho que estou apaixonada”. Aquilo despedaçou o meu pobre e jovem coração, baixei a cabeça e derramei uma lagrima ela viu que eu estava chorando e sem entender perguntou se eu estava bem, segurando a minha mão, eu levantei e sai correndo da sala e depois disso fiz um inferno em casa pra ser transferida de colégio.

- Nossa você gostava mesmo dela em?

- Quando se é adolescente tudo parece muito dramático. – disse ela sorrindo.

- Fim da história? – perguntei.

- Sim, eu fui pra outra escola e finalmente consegui dar o meu primeiro beijo. Depois de ter meu coração partido pela professora Cristina pensei em dar uma chance a um garoto, foi horrível e então descobri que não gostava mesmo de meninos. E você?

- Eu? – perguntei

- É, como foi o seu primeiro beijo?

- Ah foi normal.

- Quantos anos você tinha?

- Não lembro, faz muito tempo. – falei rindo.

- Ah vai, todo mundo lembra do primeiro beijo, quanto anos, era seu namorado? Ah me conta vai.

- Okay, eu tinha oito anos...

- OITO? – exclamou ela. – Mas foi beijo mesmo? Tipo com língua e tudo?

- Um beijo normal, eu disse.

- Nossa, com oito anos eu brincava de Barbie.

- E ele não era meu namorado, era só um garoto por quem eu achava que estava apaixonadinha, ele beijava todas do colégio e eu fui só mais uma, bem glamoroso não é mesmo?

- Com certeza. – disse ela olhando bem nos meus olhos.

Ficamos nos olhando por alguns tempo sem falar nada, mas aquela troca de energia gostosa em que nada precisa ser dita, é como se conversássemos com o olhar, e ali, naquele momento eu consegui ver a Ana de antes, completamente tranquila e confortável ao meu lado, não era como se ela estivesse com medo ou tentando me entender, ela estava apenas me conhecendo e isso não era de todo mal, ela me conheceu quando a minha cabeça e vida era totalmente fodida, não seria tão ruim me conhecer quando cresci e amadureci. Assim espero.

Depois de muito papo e muitas risadas, fui até a cozinha lavar toda a louça que havíamos sujado com o almoço, ela disse que estava com um pouco de dor de cabeça e foi dormir um pouco antes de sairmos mais tarde. Íamos até o centro jantar e caminhar na praia, fico meio preocupada com essa parte de caminhar na praia, não faz muito tempo que ela estava com gesso na perna, tenho um certo medo que possa se machucar, sei lá. Esses últimos tempos tem sido complicado pra mim também, embora eu não me dê ao luxo de reclamar pois sei que tudo que ela está passando é bem maior, minha carreira estava prestes a decolar e agora eu passo a maior parte do tempo em casa, o Paul disse que era praticamente um milagre quando eu ia no estúdio, e eu não estava errado, esse mês acho que fui lá no Maximo quatro vezes, ele está sendo super flexível quanto a isso, mas a regra é clara, sem trabalhar é impossível um salário, ainda sim eu irei priorizar o meu casamento e minha esposa, da ultima vez que colocamos o nosso trabalho em primeiro plano deu tudo errado, e eu percebi que por mais realizada que seja em qualquer profissão perder a Ana por isso não vale a pena, eu nunca morri por falta de dinheiro e olha que já vivi com bem menos dinheiro. Todos os meus pensamentos estão focados nessa noite, quero conseguir fazer com que ela não seja menos que perfeita.

 

POV. Ana

 

- Anda Mel, vamos perder a reserva. – gritei no final da escada esperando a Mel descer.

- Já estou indo. – gritou ela lá de cima ainda.

Fiquei lá de pé, ao lado da escada esperando que ela descesse e aquele sentimento tentava a todo momento me invadir, um sentimento de insegurança, de medo, a Mel é simplesmente maravilhosa, linda, e as vezes fico me perguntando como eu consegui casar com a garota mais linda que já conheci, quando eu digo as vezes eu quero dizer sempre, será que esse pensamento sumiu ao longos dos anos, porque eu só consigo pensar nisso desde que acordei e fiquei sabendo que éramos casadas, eu fiquei tipo “uau, não brinca comigo”.

- Estou pronto. – disse ela no alto da escada e ela estava simplesmente divina, usando uma calça jeans meio rasgada, uma blusa branca, e uma jaqueta preta por cima. – Vamos?

- Uau, vamos. – respondi estendendo a mão pra ela. – Quer dizer, se o taxista não tiver desistido de esperar por você.

- Ah eu não demorei tanto assim vai.

- Imagina, só meia hora mais ou menos.

- Sério? Tudo isso? Desculpa.

- Tá tudo bem, talvez tenha sido vinte e nove minutos.

Chegamos na Marina, com dez minutos de atraso chegamos ao restaurante, dessa vez culpa do taxista que veio dirigindo a 10km/h.

- Desculpa senhoritas, mas a sua reserva foi passada, é assim que acontece.

- Mas foram apenas dez minutos. – tentei argumentar.

- Desculpa senhora, mas as ordens da casa são essas, a fila de espera é sempre muito longa. – explicou ele.

- Não existe outra mesa, qualquer uma? – perguntou a Mel.

- Infelizmente não. – respondeu ele.

- Tudo bem, vamos encontrar outro lugar pra comer. – falei puxando a Mel pelo braço.

- Isso não é justo, pensei que aqui fosse um país de primeiro mundo. – disse a Mel.

- Da próxima vez seja pontual, senhora. – disse o rapaz.

- Como é que é? – perguntou a Mel, já ficando nervosa.

- Okay, obrigada. – falei me dirigindo ao rapaz. – Vamos achar outro lugar pra comer. – dessa vez falei me dirigindo a Mel que estava chateada.

- Babaca. – isso ela disse em português para que ele não entendesse.

- Calma, nós vamos achar outro lugar. – falei segurando sua mão.

Fomos caminhando pela rua fria da noite de quase inverno de Brighton, e passamos por outros dois restaurantes que também estavam sem mesas, percebi o incomodo da Mel e tive que perguntar o que se passava.

- O que houve? – perguntei.

- Eu estraguei nosso encontro, eu queria ficar bonita pra você e demorei muito. – toda tristonha disse ela. – Eu sempre estrago tudo.

- Ah não, não fica assim. – falei abraçando ela – Olha, você atingiu o seu objetivo. Você está simplesmente maravilhosa. – falei baixinho no seu ouvido. – Não que você precise de acessórios pra tal feito.

- Onde vamos comer agora?

- Que tal irmos até o píer, lá tem vários bares e restaurantes, com certeza vai ter lugar. – falei – E você precisa prova o fish and chips de Brighton, é tradição.

- Como você sabe tanto sobre Brighton?

- Brighton é a maior cidade gay-friendly do Reino Unido, todo gay que se preze esteja na Inglaterra tem que passar por essa cidade.

- Por que não me disse que já tinha vindo aqui? – perguntou ela.

- Não sei, to contando agora. Eu vim em agosto do meu primeiro ano na Inglaterra, era parada gay e o Fred me arrastou junto.

- Ah sei, só o Fred?

- E o nosso jantar? O píer fica a alguns quarteirões, melhor ir andando. – falei caminhando na frente dela.

- Ei moça, me espera ai, não quero me perder em uma cidade que só você conhece.

Ela ficou visivelmente incomodada e era isso que eu queria evitar, não queria ter dito que já tinha vindo aqui e muito menos que a Sophie estava junto na época, mas eu realmente não consegui evitar mostrar que já conhecia a cidade, Brighton faz parte de uma das lembranças mais engraçadas que tenho e aquele ano, nossa foi um ano muito bom também. Fomos caminhando até o píer e enquanto íamos passando pelos cantos da cidade de braços dados eu era tomada por pensamentos e emoções que senti a primeira vez que vim aqui, só que dessa vez ta bem mais frio, ao olhar para a praia era possível ver algumas poucas pessoas andando na orla, com esse clima é realmente um pouco mais difícil ter um lual descente, porém um pouco mais a frente havia um grupo de umas seis pessoas com fogueira e violão. Chegamos ao Brighton píer e finalmente conseguimos jantar, foi tudo muito agradável, jantamos, rimos, tomamos vinho e depois fomos caminhar no píer.

- Esse píer não lembra muito a ponte dos ingleses? – perguntei, me referindo a um ponto turístico de Fortaleza.

- Parece sim, claro que muito mais chique, aqui tem até um cassino. – respondeu ela quando passávamos em frente ao cassino do píer.

- É verdade. – respondi sorrindo e morreu de frio.

- Você está tremendo. – disse ela ao perceber. – Tá tudo bem?

- É estranho, na verdade eu sou bem acostumada com esse clima.

- Será que o fato de você está sem casaco explica? Falei que devia ter colocado um sobre essa blusa.

- Não ta tão frio assim. – falei

- Aqui, pega a minha jaqueta. – ela falou isso já tirando a jaqueta e pondo em mim.

- Não precisa você vai ficar com frio e eu sei o quanto você reclama do clima.

- A gente revessa. – disse ela sorrindo. – Vamos andar pela orla?

- Vamos! – falei

Não caminhamos nem cinquenta metros a minha perna começou a doer porque já havia andando muito aquela noite, então sentamos a beira mar e ficamos vendo as ondas indo e vindo.

- É sério, se você quiser nós podemos voltar pra casa. – disse a Mel toda preocupada.

- Eu to bem. – respondi sorrindo. – E agora você que está tremendo.

- Acho que o frio aumentou. – disse ela.

- Okay, então vamos embora, em casa é quentinho.

- Você tem certeza? – perguntou ela.

- Claro, lá tem aquele vinho que trouxemos, podemos beber e conversar ao lado da lareira. O que acha?

- Uma ótima ideia. – respondeu

Ficamos de pé, sacudimos toda a areia que tinha em nossos corpos, quando eu estava pronta voltar a caminhar mesmo ainda sentindo um pouco de dor na minha coxa, senti a Mel segurar a minha mão, me fazendo voltar e encara-la bem nos olhos, meu coração começou a bater mais forte.

- Isso é um encontro, certo? – perguntou ela.

- Sim. – respondi timidamente.

- Se o encontro tiver sido bom, sempre rola um beijo no final da noite.

- É mesmo? – perguntei já segurando o meu coração pra ele não parar de bater.

- Sim! – disse ela chegando mais perto de mim, passou uma mão pela minha nunca e outra na minha cintura. – O encontro foi bom, Ana?

- Foi maravilhoso. – respondi e era exatamente isso que ela estava esperando para selar seus lábios nos meus.

Começamos em um beijo tímido com sabor de primeiro beijo, sem saber o que fazer com as mãos ou com a língua, mas logo estávamos nos beijando apaixonadamente, com intensidade, vontade e fogo, nossa quanto fogo havia naquele beijo, acho que alguém lá em cima resolveu apagar todo aquele fogo que estava exalando de nós duas naquela beira de praia, na pouca luz que chegava dos postes e fez chover, primeiro só um pingo que ignoramos, depois logo estava chovendo, sorrimos ainda com nossos lábios encostados um no outro enquanto sentíamos a água começando a encharcar nossos corpos.

- Nos vamos morrer congeladas. – falei.

Ela olhou pra um lado e outro e mais próximo era o píer, mas não em cima do píer, porque ai teríamos que subir até a calçada e depois seguir no píer até um lugar coberto, começamos a correr e paramos em baixo do píer, na parte em ainda era areia e a ondas chegavam, mas molhavam apenas nossos pés.

- Você tá bem? – perguntou ela preocupada com a minha perna.

- Tá doendo um pouco, mas estou bem sim.

Estávamos bem em baixo do píer, em cima de nós havia um bar ou restaurante que nos dava abrigo da chuva, a chuva estava apagando o que ainda restava da fogueira do grupo de mais cedo, de lado e de outro a praia estava deserta, olhei para a Mel sobre o escuro do píer, a única luz que tínhamos era a que vinha de cima de nós, quase nada, fiquei olhando a pouca luz que batia nos lábios dela e não resisti, puxei ela pelo pescoço e continuei aquele beijo que a chuva atrapalhou, ela foi pega de supresa, mas correspondeu na mesma intensidade, alias, intenso não é uma palavra que consiga descrever esse momento, tesão sim, tesão explica. Tesão corria no meu corpo eu conseguia sentir um corrente percorrer todo o meu corpo, e sempre que sentia ia eu mordia ela em algum lugar, lábios, pescoço, ombro, nós estávamos literamente dando uns amassos embaixo do lugar mais famoso da cidade.

- Você me deixa louca sabia? – disse ela beijando o meu pescoço e com uma das mãos embaixo da minha blusa.

- Eu to cheia de tesão sabia? – respondi num impulso, mas não me arrependi.

- Wow – disse ela surpresa – Vamos embora daqui?

- Vamos sim.

Ainda com chuva sobre nós corremos um pouco mais até o calçadão e pegamos um taxi. Aqueles vinte minutos do centro até a casa que estávamos foram os mais complicados da minha vida, eu sentia o meu corpo querendo se jogar em cima dela, ali mesmo naquele carro, impulsos esses que nunca havia sentindo por ninguém. Foi exatamente o que fiz quando descemos do taxi, começamos a nos beijar e tirar as roupas da porta da frente até o quanto, quando chegamos no quarto estávamos ambas apenas de calcinha e sutiã, ela então fez o que queria desde o momento em que chegou nessa casa, me jogou em cima da cima, ficou em cima de mim e começou a beijar o meu corpo inteiro, comecei a respirar rápido o meu coração estava quase parando de tão rápido que batia, ela me virou de costas e saiu beijando tudo, do meu pescoço até o meu bumbum, ela sentou em cima da minha bunda e abriu o meu sutiã, depois deitou seu corpo sobre o meu e pude sentir seus seios despido tocarem me tocarem, tremi um pouco nessa hora, ela chegou até o meu ouvido e sussurrou.

- Você quer ser minha?

Fazendo o meu corpo inteiro arrepiar, eu respondi apenas com a cabeça que sim, eu já podia me sentir molhada sem nem ao menos ter sido tocada ainda, ela fez uma volta com o meu cabelo e puxou pra traz, mordeu forte o meu pescoço e me fez gemer. Eu estava ofegante, queria toca-la, mas naquela posição eu estava quase que totalmente submissa.

- Eu quero tocar você. – reclamei em meio a minha respiração falha.

Ela deixou que eu virasse novamente e assim poder toca-la, a primeira coisa que vi foram aqueles seios maravilhosos e durinhos, não resisti, fiz ela sentar no meu colo e os chupei, primeiro o direito, depois fiz o mesmo no esquerdo, entre lambidas e mordidinhas de leve, senti seu corpo ficar arrepiado e vi ela gemer um pouco, eu não tinha unha mas com força passei meus dedos em duas costas e ela me abraçou forte, qualquer esforço naquela pele tão clara ficaria a marca eu tenho certeza, fiz ela deitar na cama e arranquei aquela calcinha minúscula, deixando ela completamente pelada sobre a cama, fiquei olhando aquela maravilha por alguns segundos e sem perder mais tempo, abri suas pernas e a chupei com toda a vontade que meu copo pedia, ela começou a gemer e tentar fechar as pernas. De repente coisas estranhas começaram a passar na minha cabeça, comecei a ter flashs de uma sala de aula, eu fazendo sexo oral nela, não sabia se isso realmente tinha acontecido eu ou estava lembrando e algum sonho, mas tive um momento deja vu enquanto sugava seu clitóris e seu gemido ecoava pelo quarto.

- Vem cá, eu quero chupar você também. – disse ela puxando a minha cabeça, me beijou de língua e completou – Vira.

Tirei a minha calcinha e virei em busca da boca dela, e tive que me segurar bastante pra não enlouquecer quando senti sua língua penetrando o meu sexo ardente de tesão, ficamos fazendo um 69 quando eu comecei a sentir um peso nas minhas pernas, eu estava carente demais ou talvez tempo demais sem sentir essa língua maravilhosa, ou simplesmente ela tem o dom de me fazer gozar assim tão fácil, senti um onda de prazer me entorpecendo, minha respiração voltou a ficar bem falha, eu tentava manter o ritmo e fazê-la gozar junto comigo, mas foi impossível e eu simplesmente gozei, gozei na boca dela, no queixo, na cara, sim, assim mesmo, porque não consigo descrever o que foi que aconteceu mas eu jamais (pelo menos não que eu lembre) tinha tido um orgasmo assim, morri por alguns segundos entre as pernas dela, deitei ao seu lado um momento só pra recuperar o fôlego.

- Ta tudo bem? – perguntou ela preocupada que eu estivesse sentindo alguma dor, fofa.

- Nossa eu te molhei toda. – falei vendo que seu queixo ainda estava molhado com o meu gozo. – Desculpa.

- Delicia. – passou a língua nos lábios provocantemente.

- Você é uma safada. – falei sorrindo.

- Adoro elogios sabia? – disse ela vindo pra cima de mim e voltando a me beijar.

Pude sentir o meu gosto embriagado na língua dela, no rosto dela o meu cheiro, meu Deus, quão erótico isso é eu não consigo nem descrever, aliás, essa mulher me tira as palavras, o fôlego, o rumo. Agora eu sei porque me casei com ela. Ainda nos beijando desci minha mão até o meio de suas pernas e pude sentir que seu liquido estava escorrendo pela coxa, comecei a fazer movimentos circulares e a vi morder o lábio inferior, me levando a plena loucura, trouxe meus dedos completamente molhados de prazer e os chupei com ela vendo, ela abriu a boca e me olhou com aquele olhar todo safado, desci novamente a minha mão, com a outra segurei sua cintura então a penetrei com dois dedos e a vi jogar seu corpo pra frente e começar a gemer cada vez mais no ritmo em que eu ia fazendo os movimento de vai e vem.

- Que gemido é esse... – falei completamente extasiada por aquele som maravilhoso que ela emitia.

- Me fode vai. – disse ela em meio aos gemidos.

Jogou ainda mais o peso sobre suas mãos e caiu em cima de mim, eu comecei a sentir seus músculos apertarem os meus dedos e então aumentei ainda mais a velocidade da minha mão que a penetrava, ela por sua vez começou a gemer bem no meu ouvido me descontrolando, fiz com ela girasse ficando em baixo de mim, fiquei de quatro sobre ela e dei a ela o que era merecia, um orgasmo maravilhoso, ela agarrou o travesseiro e o mordeu acho que para não gritar, ainda com o travesseiro no rosto ficou respirando rapidamente tentando voltar a respiração normal. Fiquei sorrindo vendo a cena, resolvi não dar muito descanso, peguei sua outra mão e levei a te o meu sexo completamente molhado, molhado é pouco para descrever.

- Puta que pariu! – exclamou ela ao me sentir e sem perder tempo, me penetrou me fazendo gemer com os primeiros movimentos. – É isso que você quer né? – Disse ela ficando sentada em baixo de mim, eu estava de joelhos e ela me agarrando, enquanto me penetrava ferozmente, mordia a minha barriga em vários locais, desceu sua mão até a minha bunda e deu um tapa forte.

- Nossa! – exclamei.

- Ruim? – perguntou ela me olhando com aquele olhar de perdição.

- Nem um pouco. – respondi e antes de terminar a frase levei outro tapa, que veio junto com uma estocada que me fez gemer ainda mais. Aquele misto de sensações estava me deixando louca, me segurei nela pra não desabar (a posição não ajuda) e sentindo tudo ao mesmo tempo gozei novamente, ela sentindo o meu gozo chegar mordeu a minha barriga bem forte, me fazendo gemer alto, eu nem senti a dor da mordia apenas o prazer imenso que estava explodindo em mim. Depois disso meu único reflexo foi cair na cama com a boca aberta e tentar respirar, porque olha, ficou difícil.

- Meu Deus do céu. – falei ainda sem respirar direito enquanto ela toda linda me olhava.

- O que foi? – perguntou tirando um mexa de cabelo que estava sobre os meus olhos.

- O nosso sexo é sempre maravilhoso assim?

- Foi maravilhoso?

- Pra você não? – perguntei meio preocupada.

- Foi divino meu amor. – disse ela me dando um selinho – E sim, nós somos maravilhosas na cama.

- Agora eu sei por que casei com você. – falei sorrindo.

- Quer dizer que casou comigo pelo sexo? – perguntou ela rindo.

- Claro que não. – falei também rindo – Mas um bom sexo sempre deixa as coisas melhores.

- É verdade. – disse ela deitando sobre o meu braço e se aconchegando em mim.

- Eu tive um deja vu. – falei

- Com que? Agora?

- Não, quando eu estava te chupando vi nós duas em sala de aula fazendo a mesma coisa, mas isso foi um sonho né?

- Ana que maravilhoso você ta começando a lembrar de mim. – disse ela toda animada.

- Nós fizemos isso mesmo? Meu Deus!

- Que mais você lembrou? – perguntou ela toda eufórica.

- De nada, foi só um flash na minha cabeça.

- Maravilha, você ainda me tem ai dentro. – disse ela tocando na minha cabeça. – Mas tantas coisas pra lembrar e você lembrar da nossa primeira vez, depois a safada sou eu.

- Nossa primeira vez foi em uma sala de aula?

- Tecnicamente, primeiro eu me masturbei pra você na sua sala, depois chupei você em uma festa, mas nosso primeiro sexo foi em sala de aula.

- Meu Deus! Essa pessoa não sou eu. – falei rindo.

- Eu também ficava meio estranha perto de você, era uma tensão sexual inegável.

- Parece que você me transformou. – falei cruzando o meu dedinho com o dela.

- Você transformou a minha vida.

 

 

 


Notas Finais


Agora me digam? Curtiram?
Espero mesmo que sim, me contem aqui o que acharam, o que sentiram, se gostaram.

Quero saber tudo.

Então galerinha por hoje é isso, e logo mais eu volto com mais um capitulo, com drama, treta, amorzinho e muito maaais. Fiquem ligadas.

Agora é aquele negocio, quem gostou comenta que eu preciso saber a opinião de vocês, de verdade.

Beijos pra quem leu até aqui e COMENTEM. :*


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