História Not over yet- Neutral ending (Sans x Frisk) - Underground

 "Depois de que Frisk saiu do Underground, algumas mudanças aconteceram, Toriel saiu das Ruínas e agora governa o Underground. Undyne ajuda Alphys em seu laboratório. A guarda real se desmanchou tendo agora apenas um membro (Papyrus) com a função de aguar as flores do castelo, mas... E Sans? Bom, ele ainda é o vigia da floresta, mas seu trabalho se expandiu um pouco. Com Toriel fora das ruínas ele ficou encarregado de fazer sua “tarefa” diária, ou seja, ele visita as ruínas diariamente para verificar se algum humano caiu lá. É claro que depois de 6 anos fazendo aquilo Sans já não acreditava mais que cairia algum humano do Underground. Pode-se dizer que ele ia apenas por... Obrigação. Bom Sans estava indo para seu posto, cumprimentando todos com seus trocadilhos e piadas, apenas para enrolar, afinal... Ele sabia que ao chegar lá ele não iria encontrar nada de mais... Será?"

—FRISK! FRISK! RESPONDE POR FAVOR! — Chris chamava a amiga  desesperadamente.

—Hum... Ai... — Frisk abriu os olhos lentamente, meio confusa — Onde eu... — Aos poucos sua memória foi voltando — Chris?

—Ufa, graças a Deus! Eu já tava pensando o pior!

—Por quanto tempo eu fiquei desmaiada aqui? — Perguntou se levantando e colocando a mochila em um dos seus ombros.

—Bom pra falar a verdade... uns 5 minutos, MAS NA MINHA CABEÇA FOI UMA ETERNIDADE! MEU DEUS! EU QUASE TIVE UM INFARTO!

—Também te amo! Ok agora que você já sabe que estou bem você tem que ir para casa!

—Aff! Eu odeio aquele orfanato! Eu realmente preciso?—Disse com total desgosto e desanimação em sua fala.

—Você sabe que quanto mais tempo você ficar fora de casa, maior vai ser a bronca que você vai receber da Srta Margaret (Diretora do orfanato)— Falou rindo um pouco.

—Ugh! Não se refira a aquele lugar como “casa” ou qualquer coisa referente a um “lar”. Aquilo ta mais pra um inferno! Mas você tem razão em relação a velha... Eu vou indo.

—Ok — Começou a caminhar, mas parou quando Chris a chamou novamente.

—Frisk!  Mais uma coisa!

—O que? — Disse olhando pra cima.

—Só... Não morra!

—Não se preocupe — Frisk deu uma leve risada enquanto voltava o seu olhar para frente e começava a caminhar— Eu sei onde eu estou me metendo.

   Frisk ouviu o som dos passos da amiga, indo embora, enquanto isso olhava ao redor indo em direção a sala onde encontrou Flowey e Toriel pela primeira vez. Cada passo que dava aumentava mais o sentimento de nostalgia e seu sorriso ia aumentando cada vez mais.Ficou em frente ao grande portão que ligava as duas primeiras salas, respirou fundo e ao passar por ela, teve uma surpresa:

—Howdy! Eu sou Flow...!... —Flowey parou observando a humana a sua frente. Aquele cabelo Chanel, os olhos puxados e castanhos, o... Sweater azul com listras roxas.

—Flowey!— A humana falou com um sorriso no rosto.

—...!— Flowey continuava calado. Estava espantado, era... Era a humana mesmo... Mas sua expressão de surpresa mudou de espanto para seu típico sorriso maligno — O r a, O r a . . . Quanto tempo não é ?

—Estou vendo que você não mudou... — Disse Frisk desfazendo seu sorriso.

—HAHAHA! Você achava mesmo que eu mudei? VOCÊ É REALMENTE UMA IDIOTA — Flowey cercou Frisk com suas sementes a deixando sem saída— M O R R A!

   Frisk fechou os olhos com força e colocou seus braços na frente do rosto tremendo de medo, ela se lembrava da ligação de Sans dizendo que Toriel havia saído das Ruínas, então...  Não  havia saída dessa vez...

—K... K-Kiddo!?— A menina retirou os braços da frente de seu rosto. Essa voz... Ela sabia a quem pertencia, olhou em direção ao portão para ter certeza de quem se tratava.

—S-SANS!? —As sementes de Flowey já não rodeavam mais Frisk e Flowey já tinha desaparecido. Ela abriu um sorriso ao vê-lo e correu para abraçar seu velho amigo.

—O-o que esta fazendo aqui?— A abraçou, mas logo a soltou para observá-la— Veja! Como esta crescida!

—Huhuhu...— Frisk riu sem jeito— E-eu voltei para ajudá-los e-em relação a... Barreira

—Você voltou... Por nós?— Frisk assentiu—Obrigado... —Sussurrou de uma maneira que a humana não pode ouvir— Os outros ficarão muito felizes em te rever! Principalmente Toriel! Vamos andando.

   Os dois conversaram durante todo o trajeto, eles estavam falando mais sobre as mudanças do Underground do que da vida de Frisk depois que saiu, e isso a tranquilizava, ela não queria falar sobre tudo o que passou ao tentar fazer alguém acreditar no Underground, e além do mais... a conversa estava hilária para Frisk que ria de todos os trocadilhos e piadas de Sans, mas havia algo de errado “O que é isso? por que quando eu vi o Sans meu coração. . . . . . ?E-eu não me lembro de sentir isso quando eu era mais nova... Será que... ? NÃO! Não  pode ser... deve ser outra coisa! Talvez eu... e-esteja ficando do-doente, né?!” Pensava Frisk.

—Hey Kiddo!Deve estar com fome, né? Toma — Retirou um cachorro-quente de seu bolso.

—Obrigada!—Pegou o cachorro-quente, dando uma mordida logo em seguida. Eles já estavam próximo ao portão que Frisk e Sans se conheceram. —Então... Uh —Tentou achar algum assunto para conversarem— Onde estão os outros?

—Hein? Oh! Sim!—Chacoalhou sua cabeça— É... Devem estar no castelo,juntamente com a rainha.

—Por que estão lá?

—Bem, Kiddo... — Parou de caminhar e Frisk fez o mesmo - Você foi a única-

—Humana que saiu viva do underground... —Interrompeu. Sua voz demonstrava tédio total.

—Ei! O que foi?

—Nada... Pode prosseguir

—Ok... Bom, e por esse motivo nós comemoramos todo ano!

—Vocês...comemoram... porque eu fui a única humana a sair? Hein?— O olhou confusa

—Você mostrou que nem todos os humanos são maus! E, bom... Também homenageamos o rei... —Frisk suspirou e olhou pra baixo— Ei! Não Precisa ficar assim! Você fez o necessário!

—Não fui eu que...Ah esquece—Virou a cabeça para o lado.

   Sans percebeu que conversar sobre aquilo a machucava ( AH, É? SERIO?) então decidiu encurtar a explicação.

—Bom, a gente festeja lá no castelo a noite toda e  Papyrus, Undyne, Alphys e eu ajudamos Toriel a limpar o local.

—...— Frisk o encarou com uma expressão de sarcasmo e desconfiança.

—O que foi?

—Você? Ajudar?Uau! —Frisk disse com sarcasmo.

—Ta bom, eu admito, eu só vou lá pra marcar presença!Hehehe...

—Hahahaha! Eu sabia!

—Hey, Kiddo! O que acha de pegarmos um atalho?

—Eu nunca entendi como seus atalhos funcionam...

—Ora, é simples!—Estalou os dedos fazendo uma porta aparecer a sua frente.

—O-o-o-QUE??? —Frisk arregalou os olhos sem entender nada.

—Calma, Kiddo! Vem!— Sans pegou a mão de Frisk e abriu a porta.

  Assim que cruzaram a porta, apareceram em frente a grande porta da sala do julgamento. Frisk estava nervosa, não sabia qual seria a reação deles “Será que vão gostar de me ver novamente? Guardam algum rancor de mim?” Ela não se lembrava de ter feito nada de errado para eles, mas mesmo assim estava nervosa.

—Kiddo? Kiddo! Hey! — Frisk olhou para Sans a tirando de seus pensamentos.

—Eai? Ta pronta pra revê-los? — A menina fechou os olhos e respirou fundo. SABER QUE IRIA REENCONTRAR SEUS AMIGOS... ISSO A ENCHIA DE DETERMINAÇÃO!!