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História Not Safe - Prólogo


Escrita por: carollt

Notas do Autor


Ooooooi genteee <333
Pra quem já vem acompanhando minhas fics Oiiii espero a opinião de vocês e para leitoras novas sejam bem vindaaas <3333
Quero muito agradecer a minha amiga linda ~Cellbitchh1 que fez essa capa maravilhosa e que eu amei, obrigada diva <333

Bom, acho que é só isso espero que vocês gostem
Boa leitura <3

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Not Safe - Prólogo

Pov – Caroll

Os moradores de Alexandria veem essa comunidade como se fosse nossa salvação para sempre, acham que apenas porque temos muros altos somos imunes às coisas que acontecem do lado de fora. Eles pararam de se importar com o mundo cruel onde vivemos depois que entraram aqui, eles não ficaram muito tempo lá fora então não tiveram que passar pelos sofrimentos que outras pessoas não gostam nem de lembrar. Eles levam a vida aqui como se nada tivesse acontecido, mas as coisas não são assim. Eu não suporto olhar para eles e ver que ainda não acordaram pra vida, que eles não entendem que a realidade agora é outra, parece que estão brincando de casinha e se negam a enxergar o que o Mundo se tornou.

Estou aqui desde o começo, vi esses muros sendo construídos e pude ajudar com isso também. Eu era bem nova quando tudo começou, antes de tudo isso tínhamos uma vida normal, minha mãe era congressista em Ohio, meu pai era professor de arquitetura, meu irmão Spencer era apenas um estudante, meu outro irmão Aiden era estudante das Forças Armadas e estava prestes a alcançar o posto de tenente, e eu era apenas uma criança que ia pra escola, tinha amigos e passava as tardes brincando com eles, mas um dia tudo isso mudou.

Quando a praga ainda estava no começo minha mãe foi chamada para voltar a Ohio para poder ajudar na crise que a epidemia havia causado, mas antes mesmo de chegarmos a nosso destino o exército nos impediu e nos trouxeram até aqui. No começo era apenas uma zona de proteção e foi criada pelos militares nos primeiros dias do surto, onde tinha vários suprimentos que dariam para um grande grupo de pessoas, e depois aqui foi nomeada como “Zona Segura de Alexandria”. Os militares nos ordenaram ficar aqui em segurança esperando o regresso deles, mas isso nunca aconteceu e então nos vimos sozinhos e despreparados para viver nesse mundo. Usamos o que tínhamos para nossa sobrevivência, até mesmo materiais de construção que eram de um Shopping Center que estava sendo construído nas proximidades e com eles construímos os muros que hoje rodeiam a comunidade e nos “protegem” por enquanto. Minha família construiu sozinha apenas uma das paredes (graças aos conhecimentos de meu pai no assunto de arquitetura), mas depois de algumas semanas chegaram mais pessoas procurando por refúgio e foram elas que nos ajudaram a terminar tudo.

Minha mãe se tornou a líder daqui, planejamos tudo, temos uma própria grade de energia solar e filtração de esgoto. Temos nossos recrutadores para poderem reunir mais suprimentos e recrutar novas pessoas. As pessoas que chegam aqui passam por um tipo de entrevista feita pela minha mãe e tudo é gravado e guardado por ela. Meus pais não me deixam sair daqui, eles acham perigoso e realmente é, mas mesmo assim sempre que eu posso eu “fujo” sem que eles notem e volto antes mesmo que eles percebam, até porque se eles descobrirem isso  com certeza irei ouvir um sermão por um bom tempo e posso ter uma ideia das consequências que isso me causará. Meu irmão Spencer é bem legal comigo, a gente não conversa muito, mas sempre que ele tem oportunidade está do meu lado, sei que ele gosta de mim e eu também gosto dele. Já meu irmão Aiden é conhecido aqui por ser um valentão usando seu poder dentro dessa comunidade pelo simples fato de ser filho mais velho da líder e isso me diferencia dele, posso ver a maldade dentro do meu próprio irmão. Não nos damos muito bem desde o dia em que eu “cresci” passando a entender as coisas e tendo uma discussão com ele.

Flashback on

—O que você pensa que está fazendo? – Aiden acaba de me pegar mexendo nas armas que eles usam quando saem para recrutar pessoas.

—Eu preciso de arma para me proteger – digo me virando para ele.

—A única coisa de que você precisa pra se proteger é permanecer aqui dentro – ele retira a arma de minha mão.

—Quando você vai parar de me tratar como uma criança? Eu já tenho 14 anos!

—Não me interessa quantos anos você tem, você não está preparada pra isso e pra mim sempre será uma criança.

—Quem age como criança é você, que parece brincar de casinha enquanto o mundo lá fora está um caos.

—Estamos aqui dentro em segurança, estamos sobrevivendo aqui já faz tempo, estamos seguros aqui pra sempre e é isso que importa – ele está aumentando o tom de voz.

—Pra sempre? Aiden como você pode ser tão ingênuo? Nada é pra sempre, tudo que tem um começo tem um fim, esses muros não aguentarão para sempre, então não se iluda com isso – falo no mesmo tom de voz que ele.

—Não diga o que você não sabe! Eu sei o que acontece lá fora porque EU estou preparado para poder fazer isso, EU sou o filho mais velho da líder aqui – ele fala dando ênfase à palavra “eu” e coloca a arma no lugar onde ela estava.

—Vamos ver até onde você vai com todo esse seu “eu sei” e “eu sou” – digo representando aspas com os dedos.

—Quando você estiver preparada para ser como eu nós conversamos – coitado, nem imagina que eu pulo esses muros e vou para o lado de fora da comunidade frequentemente.

—Vá se ferrar Aiden – digo e dou as costas.

Flashback off

Depois disso muito tempo se passou e ainda não conversamos direito, apenas o que é necessário. Minha família deve ter percebido que eu cresci e amadureci, tentam me tratar diferente agora, eu cobro muito isso deles, e eles estão mudando nessa parte, mas o que não mudou foi a proteção que eles sempre tiveram sobre mim, não sei se é apenas porque sou a mais nova da família ou se é por algum outro motivo como o medo de algo acontecer comigo, mas eles ainda não me deixam sair daqui, e isso me dá ainda mais motivos para sair escondida, assim como já faço a anos.

Se estão se perguntando quem sou eu... Pois bem...

Meu nome é Carolline Monroe, atualmente tenho 16 anos e sou a filha mais nova da família Monroe. As pessoas que me conhecem aqui dentro acham que sou apenas a filha da líder, e que vivo praticamente confinada aqui dentro esperando o dia em que me colocarão em um dos grupos de buscas que temos aqui. Mas eles não me conhecem realmente, essa Caroll que vive aqui é apenas a pessoa que eles querem ver. Eu sei que sou a única aqui dentro que aceita a realidade e sabe que toda essa paz e segurança em que estamos vivendo irá se acabar a qualquer momento. Um dia eles irão ter que mudar, por bem ou por mal.

E um dia eles descobrirão a verdadeira Carolline Monroe... Todos eles.


Notas Finais




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