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História Not Safe - Acredite


Escrita por: carollt

Notas do Autor


Oiiiiii gente <3
Primeiramente quero pedir mil desculpas por não te postado ontem, sei que eu disse que iria postar, mas deu uma chuva forte aqui na minha cidade e a minha internet que já não é muito boa parou de pegar. Mas hoje ela voltou ao normal e eu estou até postando mais cedo que de costume, porque vai que acontece isso de novo, então é melhor me prevenir.

E segundo, quero agradecer por tudo, 113 favoritos migas?! Meu deus eu amo tanto vocês <3 e também quero agradecer pelos 20 comentarios no capitulo anterior, eu fiquei muuuuuito feliz com isso, sem contar o carinho que vocês tem pela fic e por mim, o que me incentiva cada vez mais... Amo vocês com todas as minhas forças <333

Boa leitura <3

Capítulo 17 - Acredite


Fanfic / Fanfiction Not Safe - Acredite

Devo meus agradecimentos a Carl Grimes, por cada coisa que ele me fez hoje.

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Pov – Caroll

Explico tudo o que aconteceu para Carl, e ele me conta que viu a porta da sala aberta quando passava pela rua voltando para a sua casa, e achou estranho, então ele entrou aqui para ver se tinha acontecido alguma coisa, foi quando ouviu meus gritos e veio me ajudar. Carl chamou Rick para ajuda-lo a tirar Ron ainda desacordado daqui. Nesse momento estou na varanda da casa de Carl, ele veio cuidar da irmã e eu decidi vir junto para não ter que ficar sozinha em casa.

—Ela tem sorte de ter um irmão que se importa com ela – digo observando Carl brincar com Judith.

—Ela é um dos meus motivos de estar aqui – ele diz a olhando – eu penso que... Todos devemos ter um motivo para querer seguir em frente, um motivo para poder sobreviver nesse caos que o mundo se tornou. Devemos ter algo pelo qual vale a pena morrer. E se ainda não temos isso, devemos encontra-lo, para que possamos nos tornar mais fortes – ele pondera por alguns segundos fitando Judith e depois olha para mim.

—Você tem razão, mas isso pode se tornar cada vez mais difícil conforme o tempo passa, e os seus motivos, ou pelo menos uma parte deles... Se vão e te deixam cada vez com menos esperança – digo me referindo as perdas – eu sinto como se minhas esperanças estivessem se esgotando a cada dia. Cada coisa que acontece me faz parar pra pensar se ainda nos resta algo aqui, se ainda podemos acreditar que um dia tudo isso irá melhorar e que finalmente poderemos sair daqui a qualquer momento sem ter que nos preocupar se iremos levar um tiro de alguém que quer apenas sobreviver, ou então se iremos ser atacados por aquelas coisas, que nem ao menos podemos dar uma definição correta...

—Talvez esse lugar seja o inicio de tudo isso, o começo para as coisas darem certo. Antes eu não acreditava nisso, mas agora tenho certeza de que as coisas irão mudar, ficaremos mais fortes juntos, lutaremos e faremos esse lugar dar certo. Nós vamos conseguir Caroll.

—Espero que você esteja certo quanto a isso, até porque somos nós que estamos aqui – sorrio de canto e me levanto – eu tenho que saber se minha mãe está melhor – dou de ombros.

—Nos vemos mais tarde? – ele pergunta.

—É, quem sabe – dou as costas e saio andando.

O que eu disse é realmente verdade, eu tenho menos esperança a cada dia. Mas de alguma forma Carl consegue me fazer querer enxergar isso de outra maneira, ele consegue selecionar suas melhores palavras para que eu possa pelo menos tentar recuperar toda essa esperança que já foi perdida um dia. Mesmo uma grande parte de mim não acreditando que tudo poderá melhorar, a outra parte me diz que devo tentar acreditar, ao menos um pouco. E Carl me faz querer acreditar nisso.

—Ei?! – sou retirada de meus devaneios pela voz de Ron, e como se saísse de um transe eu olho rapidamente para ele.

—Não quero falar com você – continuo andando.

—Eu quero me desculpar! – ele apressa o passo e entra na minha frente novamente.

—Você tenta fazer uma coisa horrível daquela, e agora quer vir me pedir desculpas?

—Eu estava bêbado – ele insiste.

—Vou considerar isso... Olha só Ron eu não quero mais falar nisso, vamos esquecer o que aconteceu, até por que você estava bêbado. Mas só te peço uma coisa – digo e ele assente para que eu prossiga – não me faça ter que te matar também – dou as costas e continuo caminhando até em casa.

Assim que chego à frente de minha casa me deparo com Rick e minha mãe saindo da mesma, ambos com semblantes preocupados.

—Caroll, preciso que você avise a todos da comunidade que teremos uma reunião aqui em casa dentro de meia hora.

—Mas o que aconteceu?

—Eu te explico tudo depois filha, agora nós precisamos que você faça isso – ela diz passando mão em minha cabeça.

—Chame o Carl para te ajudar se quiser – Rick me diz.

—Não precisa, Carl está ocupado cuidando de Judith, eu dou conta disso – digo e ele assente, então faço o que foi pedido pela minha mãe, notando que é realmente algo sério.

[...]

 —Hoje um pouco mais cedo eu e Morgan saímos da comunidade, e vimos que existem muitos zumbis, centenas deles em uma pedreira, e é por isso que essa comunidade ainda existe. Temos zumbis nos muros, mas muitos deles, talvez a maioria, acabaram lá – Rick diz na reunião para todos nós.

—Minha equipe os viu logo no inicio, em uma de nossas primeiras patrulhas, para ver o que tinha ao redor daqui. Havia um acampamento embaixo. O pessoal deve ter bloqueado as saídas com um dos caminhões quando a coisa desandou. Não sobreviveram, viraram um deles. Talvez uma dúzia – Heath diz e eu fico boquiaberta por não ter ficado sabendo disso antes.

—E ninguém voltou lá desde então? – Maggie o questiona.

—DC. As cidades que valem a pena explorar ficam em outra direção, e eu nunca pensei em fazer um piquenique lá – ele responde.

—Então os zumbis foram atraídos pelo som. E como fazem mais barulho atraem mais deles – continuo.

—E aqui estamos – Rick diz – agora sei que minha proposta é arriscada, mas já tem vários deles escapando. Um dos caminhões que os mantem dentro pode despencar a qualquer momento. Aquela saída os mandara para o leste. Todos eles, direto para nós.

—E isso não é questão de “se”. É questão de “quando”. E vai acontecer – eu digo a todos e Rick assente.

—Por isso precisamos fazer isso logo – ele continua.

—Tem que haver outra saída – Carter diz e eu reviro os olhos – não podemos só fortalecer os pontos fracos?

—E o que faremos quando todos eles se juntarem em volta dos muros? Ficaríamos presos aqui, e os mantimentos não durarão para sempre – eu digo a ele – isso não vai mudar nada.

—Mesmo se pudéssemos, o som dos zumbis atraem cada dia mais e mais deles. Caroll está certa, fortalecer as saídas não mudará isso – Rick fala.

—Faremos o que Rick diz, o plano que ele descreveu – minha mãe finalmente se pronuncia.

Rick começa a explicar tudo certinho, cada detalhe do plano, e divide os grupos que irão participar de tudo, e que amanhã irão fazer um treinamento, para se prepararem. Depois de tudo explicado, a reunião se encerra e cada um torna a fazer o que fazia antes.  Passo a tarde ajudando o pessoal com o fortalecimento dos muros, todos estamos trabalhando juntos para que tudo de certo. Gosto de ver todos assim, unidos e lutando pelo o que querem. Iremos manter esse lugar seguro, iremos manter nossas famílias seguras. Depois que anoitece vou para minha casa, tomo um banho e troco de roupa. Me jogo em minha cama e fico pensando sobre o que Carl me disse. Esse lugar pode dar certo, tenho que começar a acreditar nisso, ainda mais agora que temos pessoas que sabem o que estão fazendo para nos ajudar.

Talvez eu deva acreditar que esse lugar realmente possa ser o inicio de tudo.


Notas Finais


O que o nosso mini xerife disse para a Caroll será muito importante para ela e para os outros capitulos também.
Agora as coisas irão ficar cada vez piores para eles e posso dizer que talvez a esperança que estava voltando para a Caroll poderá sumir novamente.

Espero que tenham gostado, e que continuem dando a opinião de vocês... Beijos minhas divas <33333


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