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História Not Safe - Ajoelhe-se


Escrita por: carollt

Notas do Autor


Oiii amores <33

Quero dizer uma coisa... Sabe quando o seu dia parece que está dando tudo errado? Que você planeja fazer algo e simplesmente não dá certo? Se você sabe como é isso, e já passou pela mesma situação vai entender o motivo de eu não ter postado esses dias. Eu já tinha tudo certo, assim que chegasse em casa a tarde eu iria escrever o capitulo e postar logo, estava ansiosa. Mal cheguei em casa e já tive que sair com a minha mãe para levar meu irmão ao médico, fiquei na casa da minha avó, dormi lá, dormi lá por uns dois dias, e lá não tem pc, então não tive como escrever e muito menos postar. Comecei a responder os comentários, mas não tive como terminar aquele dia, só terminei hoje. Peço mil desculpas por isso.
Já irei terminar de responder os comentarios, é que agora está corrido porque estou ajudando cuidar do meu irmão aqui.

Obrigada por cada comentario e cada favorito, amo cada uma de vocês <3

Boa leitura <33

Capítulo 35 - Ajoelhe-se


Fanfic / Fanfiction Not Safe - Ajoelhe-se

De repente sinto uma mão segurar meu braço bruscamente, me impossibilitando de usar minha faca, e tapa minha boca com a mão, enquanto eu me debato em seus braços.

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Pov – Caroll

Sinto meu coração descompassar cada vez mais a cada minuto que me debato, meu corpo se gela por completo quando ouço passos pelo corredor. No mesmo instante penso que tudo acabou, fico apenas esperando a pessoa que me segura me entregar de uma vez. Mas ela me puxa para trás de um outro pilar e ficamos em silencio, um cara armado passa pelo corredor e não nos vê, até porque a escuridão aqui é muita. Sinto a mão em minha boca ir se afrouxando aos poucos. Fico parada me recompondo do susto. Me viro para trás e vejo a pessoa que eu não imaginava encontrar aqui. Daryl Dixon, ele também está aqui. Olho surpresa para ele, enquanto o mesmo me encara sério.

Agora não me sinto tão sozinha quanto antes, sei que tenho mais alguém do meu grupo aqui, sei que tenho mais alguém em que eu possa confiar. Daryl não é uma pessoa com quem eu tenho intimidade, não sei quase nada sobre ele, mas sei que nele posso confiar.

—O que você está fazendo aqui? – ele me questiona.

—Eu e Carl sofremos um acidente e fomos trazidos pra cá. Mas e você?

—Eles nos pararam na estrada, fomos obrigados. Como ainda está com essa faca?

—Eles não a viram dentro da minha bota – escondo novamente a faca na mesma – o que você faz por esses corredores?

—Só estou procurando um local onde eles se esqueceram de colocar segurança – ele diz olhando para os lados – Sasha e Abraham também estão por aí procurando.

—Acho difícil vocês encontrarem. Esse lugar é todo cercado e existem caras com armamento pesado em vários lugares.

—Não custa tentar – Daryl responde num fio de voz rouca – onde estava indo?

—Carl se machucou, ele estava numa sala não muito longe daqui e tenho que falar com ele.

—Ele deve estar bem. É arriscado sair agora pra isso.

—Falou o cara que estava a essas horas procurando uma saída – digo cruzando os braços.

—Eu sei me defender.

—E eu tenho uma faca – retruco – olha só, eu não sei se o Carl ainda está acordado, e se estiver, ele deve estar confuso, ele não sabe direito tudo o que aconteceu. Ele pode querer sair daquela sala e piorar a nossa situação. Desculpa Daryl, mas você não pode me impedir.

—Eu sei disso, mas também não posso te deixar ir sozinha – ele diz e suspira – eu vou com você – ele afirma.

Assinto. Então começamos a caminhar lado a lado. Vamos em silencio, e mantendo nossos passos calmos para não fazer tanto barulho. Sei onde fico a sala em que Carl está, e só espero que não tenha nenhum capanga do Negan por perto. A cada corredor que passamos, tomamos o maior cuidado possível, um barulho em falso pode chamar atenção de alguém que não queremos.

Chegamos ao corredor onde Carl está, olho para Daryl e aponto para a sala, indicando que é ali onde vamos entrar, ele assente mostrando que entendeu e então continuamos andando. Paramos em frente à entrada da sala, a porta está aberta. Olhamos para ver se não há nenhum capanga aqui, e dessa vez tivemos sorte, só estão Carl e aquelas duas pessoas que também estão feridas.

Entro na sala devagar, sem fazer barulho, e Daryl vem logo atrás de mim. Me ajoelho ao lado de Carl e passo levemente a mão pelo seu rosto. Ele está dormindo. E pelo o que parece está um pouco mais corado que antes. Ele está tão bonito, seu semblante é sereno, seus lábios estão retornando a cor normal, e isso é bom. Deposito minha mão sobre a mão dele enquanto continuo o observando. Sinto um aperto em meu peito, estou triste pela situação em que ele está, eu não queria que isso tivesse acontecido, ainda mais com ele. Sinto falta dele, do seu sorriso, do seu olhar, do seu toque, do seu beijo e também das nossas conversas, que sempre conseguiam me fazer refletir algo e sorrir de alguma maneira. Me lembro de alguns momentos que passamos juntos, e tenho vontade de voltar no tempo para viver essas coisas novamente, mas isso não é possível, então o que me resta é o que o futuro planeja pra gente. Sinto uma lagrima quente e solitária escorrer pelo meu rosto e morrer em minha boca, deixando o gosto salgado da mesma. Limpo meu rosto rapidamente para que Daryl não veja e volto a olhar para Carl.

—Ele precisa descansar, amanha você fala com ele – Daryl me alerta.

—É, você tem razão.

Me curvo até perto do rosto de Carl. Deposito um beijo em sua testa por alguns segundos, enquanto mantenho meus olhos fechados o desejando melhoras em pensamentos. Me afasto dele e me levanto. Saímos da sala e fazemos o mesmo trajeto de antes.

—Pode ir na frente – Daryl fala – eu vou ficar vasculhando esse lugar mais um pouco.

—Tem certeza? – o questiono.

—Sim – sua voz soa rouca.

—Ok – retiro minha faca da bota – pode ficar com ela – estendo meu braço para ele com a mesma na mão

—Você vai precisar dela – ele diz a recusando.

—Eu não pretendo sair por aí vasculhando o lugar, pelo menos não hoje. Fique com ela pelo menos essa noite, amanhã eu pego de volta – estendo novamente para ele, dessa vez ele aceita.

Dou as costas e continuo meu trajeto até meu “quarto”. Assim que chego ao mesmo me jogo na cama, e fico um tempo fitando o teto, estou tão cansada que acabo dormindo.

[...]

Acordo com o barulho do pessoal andando pelos corredores. Me sento na cama e esfrego meus olhos tentando afastar o sono que ainda restou em mim. Me levanto e vou até a porta, as pessoas parecem agitadas e andam para uma única direção. Fico parada na porta observando toda essa correria, existem homens, mulheres, e até algumas poucas crianças. Fico curiosa para saber o que está acontecendo, mas não ouso sair do quarto.

—O que está fazendo aí parada? – Sherry para na minha frente.

—Nada – digo curta e grossa.

—Você devia estar seguindo eles – ele segura no meu braço e me puxa para o meio das pessoas.

 Começos a caminhar enquanto algumas pessoas esbarram em nós, na pressa de passar na nossa frente. Apressamos mais nossos passos, ficando no mesmo ritmo que eles. Não tenho a mínima ideia do que irá acontecer, mas é melhor fazer o que ela disse, até porque esse lugar é totalmente estranho.

Chegamos a um grade salão, cheio de mesas, é um tipo de refeitório. Algumas pessoas estão ocupando as mesas, e outras estão de pé. Elas estão paradas olhando para frente onde se encontra um tipo de palco improvisado com uma grande poltrona sobre o mesmo. Olho para os lados e tento encontrar Daryl, Sasha e Abraham. Depois de alguns segundos consigo localiza-los. Eles estão um pouco distantes, e sentados em volta de uma das mesas. Começo a caminhar na direção deles. É difícil passar entre tantas pessoas juntas, mas consigo me apertar entre elas e continuar meu percurso.

—Caroll! – ouço a voz de Negan me chamar enquanto eu ainda estava no meio do caminho. Me viro devagar para olhar para ele e posso o ver sentado na tal poltrona que há em cima do pequeno palco – venha até aqui – ele diz solenemente e isso me dá medo.

Não hesito, começo a andar até onde ele está, enquanto ele me espera com um semblante curioso. Estou tensa, não tenho ideia do que ele quer comigo, ainda mais agora, com todas essas pessoas nos olhando. Subo até o pequeno palco e paro ao lado dele, enquanto a multidão nos encara.

—Por que me chamou aqui? – pergunto num tom de voz baixo para que apenas ele ouça.

—Essa é a nova integrante do nosso grupo – ele se levanta me ignorando totalmente – ela foi salva dos mortos-vivos lá de fora pelo nosso grupo dos salvadores. Todos aqui sabem, que nós tiramos as pessoas lá de fora para ajuda-las. E depois essas pessoas nos ajudam aqui para compensar toda essa proteção. E quem recebe ajuda dos salvadores...

Deve se ajoelhar – todas as pessoas a nossa frente dizem em uníssono, como se estivessem em transe.

—O que? – eu questiono Negan sem entender completamente nada.

—Eu sou líder daqui, sou eu quem comanda tudo isso. Eu ajudo as pessoas. E elas tem que se ajoelhar diante de mim – ele se senta novamente – vamos – ele aponta para sua frente para que eu vá até lá.

Fico paralisada tentando processar tudo isso. Não acredito que vou me ajoelhar diante dele. Isso é loucura. Ele se sente superior a todos aqui, apenas pelo fato de ser o líder. É como se Negan fosse o Faraó, e as pessoas a sua volta fossem seus súditos. Isso é ridículo.

Negan repete o movimento com a mão para que eu vá até ele. Olho na direção de Daryl e ele assente discretamente, para que eu faça o que foi pedido. Respiro fundo e caminho até Negan. Me abaixo ainda relutante e por fim me ajoelho diante dele.

Quem recebe ajuda dos salvadores, deve se ajoelhar – todos repetem novamente a mesma frase ridícula.

—Agora repita a frase – Negan diz baixo para mim.

—Quem – começo, e logo pondero por um instante – recebe ajuda dos salvadores, deve se ajoelhar – termino a frase entredentes.

—Ótimos – Negan dá um sorriso psicopata – me levanto e noto todos diante de nós ajoelhados – Caroll é a mais nova integrante do grupo dos salvadores – ele diz para o povo e todos se levantam – a partir de hoje ela sairá junto com os outros para recrutar novas pessoas.

Olho para ele abismada. Não posso sair daqui e deixar Carl sozinho. Não posso simplesmente sair com esses caras que eu nem conheço. Não quero ter que fazer parte do grupo que tira tudo o que restou dos sobreviventes lá fora, e trazem eles pra cá a força. Não quero fazer parte de um grupo que tem como líder um completo psicopata.


Notas Finais


Algumas leitoras acertaram quando disseram que seria o Daryl. E agora? Qual será a decisão da Caroll sobre isso?

Espero que tenham gostado. E não se esqueçam de deixar a opinião de vocês <33

Gente quero pedir um favor a vocês, se não for muito incomodo eu ficaria muito feliz se vocês curtissem a pagina no facebook "Walking Dead Walker's" o link é esse aqui: https://www.facebook.com/walkingdeadewalker/?ref=bookmarks
Por favor curtam a pagina e divulguem o maximo que puderem para os amigos de vocês, e em grupos tambem <33 Será uma grande ajuda obrigada <3

Bjos amores <3


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