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História Not so Beauty, not so Beast - Hey, little girl


Escrita por: Namooni

Notas do Autor


HEYA GENTEN

~locutor voice~ Demorei pra atualizar, mas cá estou com um capítulo novo no qual eu reescrevi não uma, não duas, mas sim SEIS VEZES

Tudo por causa dos dialogos, eu não sirvo pra escrever dialogos

Enfim, espero que gostem e deixem seus comentários

ALLONS-Y

Capítulo 3 - Hey, little girl


 

— Eu não sou uma garota.

Os olhos verdes e brilhantes de Dean expandem-se em pura descrença, sem acreditar que a beleza a sua frente, que poderia facilmente ser confundida com uma criatura sobrenatural de tão linda, era, na realidade, um garoto. O homem, então começou a olhar Castiel de cima a baixo, tentando encontrar sinais de que aquilo era verdade. O peito plano, sem nenhum indicio dos seios de mulher, a curva na cintura não tão acentuada, alguns pontos em seu rosto mais brutos do que de uma mulher, eram poucas as coisas que faziam qualquer pessoa desassociar Castiel de uma garota.

Vendo Dean tão centrado em olhar para si, o moreno cora fortemente. Normalmente, quando pessoas olhavam muito tempo para ele, era sinal de que algo ruim estava por vir, seja ofensas ou agressões de qualquer nível, diretamente ou não. Temendo que o homem estivesse planejando fazer algo ruim, Cas rapidamente fecha as portas do quarto, sem se importar com o fato de ter feito algo extremamente rude, algo incomum da parte dele.

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O quarto era realmente enorme, com uma cama de lençóis luxuosos posta no meio, janelas altas, uma penteadeira ao canto junto a um guarda roupa. Um lugar que qualquer garota da aldeia se mataria para conquistar, pensou Cas. Porem ele não estava feliz de estar ali, não importava os moveis luxuosos ou o quão macia a cama parecia ter, tudo ali cheirava ao desconhecido, algo que o garoto nunca virá em sua vida e que, caso tivesse continuado na pequena aldeia, nunca iria ver. De certo modo, era aquilo que ele sonhou, mas também esse lugar tirava a sua maior ambição: a liberdade. Sem falar da falta que sua mãe faria para ele, ela nunca mais faria a sopa de cogumelos que o moreno tanto sonhava, o campo de flores com cheiro de liberdade e a natureza convidativa deram lugar a um plano obscuro, com arvores sem nenhuma folhagem e um chão sem vida, que, aparentemente, sofrera grandes queimaduras.

Sem nenhum tipo de esperança para se agarrar, o moreno se deitou na cama - que se mostrou mais macia e menos empoeirada que esperado - e começou a chorar, de um modo que jamais fizera antes. As lágrimas molhavam seu rosto e caiam nos lençóis turquesas, molhando-os e os deixando úmidos.

— Ora, por que está chorando mocinha? — uma voz feminina se fez presente, assustando Cas.

— Quem está ai? — o garoto perguntou, encolhendo-se no meio da cama, completamente apavorado.

— Eu! Charlie Bradbury, líder da cavalaria real da casa Winchester! — a voz disse com um tom de orgulho.

— Bem, que bom pra você, agora aonde você está?

— Que grosseria, agora também não quero mais falar com você! — a mulher gritou.

— Não, não, não! — o moreno rapidamente gritou para impedir a mulher (ou seja lá o que for) de ir embora. — Me desculpe pelo meu comportamento rude é só que... É difícil saber que irei passar o resto da minha vida trancafiado em um castelo que aparenta ser mal-assombrado.

— Ah fofinha eu estava só brincando, nunca que eu, Charlie Bradbury, a mais jovem guerreira do reino, iria deixar uma donzela como você sozinha! — a mulher disse com demasiada animação, um barulho metálico ecoa no quarto, como se alguém vestindo uma armadura muito pesada tivesse se levantado num pulo só.

— É muita bondade sua, guerreira Bradbury, se assim posso chama-la. Porém eu não sou uma donzela. Meu nome é Castiel Milton, eu sou um rapaz, por incrível que pareça.

A voz se calou diante de tamanha surpresa ao descobrir que a bela 'garota' sentada na cama na verdade era um garoto, e um garoto bem bonito. Cas se sentiu apreensivo sobre o silencio, achando que, assim como os habitantes da aldeia, os moradores do castelo também iriam julgá-lo.

— Você é o garoto mais bonito que eu já vi em toda minha vida! — Charlie falou a frase pausadamente, reforçando a ideia. — E olha que eu já vi muitos garotos, sério! E tenho que dizer, são todos feios e horríveis, mas em compensação as garotas são de tirar o folego.

— O que...? — o moreno perguntou, com dificuldade por não estar acompanhando as coisas muito bem.

— Isso quer dizer que ela só falou com você por achar que você era uma menina. — uma outra voz, dessa vez masculina, falou. — Ela não sabe quando é hora de parar.

— Ahn... Okay. Será que agora eu posso ver vocês? É estranho estar falando com alguém no escuro sem vê-la, como se estivesse conversando com fantasmas. — Castiel (tentou) fazer um tipo de piada para descontrair e chamar a atenção dos dois, mas o que recebe de volta é um silencio de arrepiar. — Por que ficaram tão calados do nada, tem algo de errado?

— Castiel. Esse é o seu nome, certo? — a voz masculina indagou ao moreno, que acenou positivamente de volta. — Eu sou Sam, irmão de Dean, o cara grande e nervoso que fez a besteira de te prender aqui.

— I-irmão, mas... Como?

— Castiel, eu lhe contar uma história não tão antiga assim, sobre um príncipe vaidoso e uma maldição que só o amor poderá curar.

— Ai meu deus eu adoro quando ele conta a história! — Charlie gritou animada.

— Fica quieta, Charlie! — Sam reclamou, não parecendo estar tão bravo assim já que seu tom estava beirando a alegria. — Enfim, tudo começa com uma família nobre, reis e rainhas de um reino há muito esquecido agora, mas que, antigamente, era conhecido como Skyfall, a cidade mais funcional e farta de toda a terra. Skyfall  era controlada por um rei e uma rainha, esses eram John e Mary Winchester, que faziam o seu máximo para rinar com justiça e humildade, cuidando da aldeia e nunca esquecendo dos mais pobres. Eles tinham dois filhos, os cobiçados príncipes Winchester's. Eles eram uma família praticamente perfeita, um exemplo para os plebeus. Mas havia um problema sério que acarretou a destruição dessa família: o primogênito da família, um homem vaidoso e cruel que se sentia na razão de se achar superior pelo simples fato de ser mais bonito e da nobreza.

— Mas que coisa horrível! Ninguém é melhor que ninguém só porquê tem um pouco mais de beleza ou um lugar mais elevado na sociedade! Já não gostei desse príncipe idiota. — Castiel disse como uma criancinha de cinco anos, arrancando um 'awnn' de Charlie quando encheu suas bochechas e dobrou os braços.

— É... Ele era muito idiota, eu concordo. — Sam confessou, com a voz meio perdida, como se estivesse relembrando momentos nostálgicos. — Numa noite qualquer de inverno, quando os reis estavam dormindo, uma velha senhora bateu á porta do castelo pedindo abrigo da nevasca que estava prestes a cair, e, infelizmente, foi o príncipe primogênito que atendeu. Ele com toda sua arrogância, zombou da velha senhora, mas ela, desesperada para encontrar um lugar, ofereceu algo em troca: uma rosa com pétalas de um azul jamais visto por ninguém. O príncipe voltou a recusar, e mandou os guardas retirarem a velha de sua frente, mas então a velha mulher tirou seu manto, se revelando na verdade uma bela feiticeira. Com uma voz brava e potente ela gritou ao príncipe "pela tua arrogância agora estará para sempre amaldiçoado, quando a última pétala desta rosa cair, tu será fera para sempre, e levara todos do castelo junto!"

" Com a maldição feita, todos do castelo 'morreram' por assim dizer. Eles ainda estavam vivos, porem invisíveis para todos do mundo exterior, absolutamente ninguém consegue vê-los.

— E esses... São vocês? — Castiel indagou, juntando todas as peças do quebra-cabeça. — E o príncipe... Esse é o Dean! Isso quer dizer que vocês estão amaldiçoados e que nunca verei vocês?

— A menos que a maldição seja quebrada. — Sam informou.

— Como ela poderia ser quebrada?

— Isso é uma história mais complicada e para outra hora. Está ficando tarde e precisamos preparar o jantar, não podemos deixar o nosso novo convidado morrer de fome! — Sam falou animado, um grito foi escutado, vindo do corredor do castelo fazendo Cas sentir arrepios.

— Não se preocupe, essa deve ser Ellen dando um esporro em Dean ou coisa do tipo. — Charlie informou ao moreno. — Estamos indo, mas voltamos em breve. Tem roupas no armário, escolha uma de sua preferencia. O jantar será servido daqui a uma hora.

Castiel iria responder, dizer que não estava com apetite para nada após o dia cheio, mas a porta fora aberta e fechada ao som de passos apressados, deixando claro que os dois haviam saído. O quarto voltou a ser silencioso, e dessa vez o moreno tinha plena certeza de que estava completamente sozinho. Com um suspiro cansado, Cas deitou-se na cama, sentindo seu corpo relaxar e suas pálpebras pesarem, tudo que ele queria era deitar a cabeça do travesseiro confortável e só acordar no dia seguinte, ou, se o universo fosse justo, nunca mais acordar. As informações ainda eram processadas em sua mente, estava difícil acreditar que ele realmente estava num castelo amaldiçoado, cujo os moradores viraram fantasmas e o príncipe uma fera horrenda. Embora ele não seja tão feio assim, pensou Cas, na verdade, ele tem belos olhos verdes, me pergunto qual era sua aparência quando humano. Logo o rapaz balança a cabeça em negação, não, seu raptor não era, de modo algum, bonito. Ele era mal e, graças a sua arrogância, ele havia condenado várias pessoas. Alguém como ele não possui beleza alguma, interna ou externa.

O moreno enterra a cabeça nos lençóis da cama, tentando dormir e, por um momento, esquecer o futuro horrível que ainda tinha pela frente.

 


Notas Finais


Não vai ter a turminha do candelabro q fala, desculpa

Eu quis seguir a linha do conto clássico, que as coisas apareciam por mágica no castelo, porem pra fazer isso ia ter que excluir o Sam e eu nunca excluiria ele, meu bb, então fiz isso

Turminha fantasminha

Não me perguntem como eu tive essa ideia, as vezes minha mente me assusta

Gente, se tiver algum erro de ortografia por favor avisem, eu escrevo essa história na maioria das vezes de madrugada, e sempre que eu leio no dia seguinte fico meio 'gsus parece q eu tava bêbada', eu sempre reviso antes mas sempre pode escapar alguma coisa

Espero que tenham gostado, votem e deixem opiniões!

BEIJOS NO BUÇO E ATÉ MAIS


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