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História Notas Para O Coração (Em correção) - Partituras de Uma Paixão


Escrita por: Hurted

Notas do Autor


Olá, gente bonita! Curvo-me diante de todos vocês pela demora. Estou sem cronograma e sabe, decidi escrever somente quando meu interior estiver em total paz. Estou com mil e uma ideias e todas estão me assombrando e fica muito difícil ter que escrever três coisas ao mesmo tempo e ter tempo para a vida social. Eu não sei se algum leitor fica bravo por isso, mas peço que me perdoem, gente. Eu amo vocês DEMAIS! E mesmo que demore, eu NÃO vou abandonar Notas Para O Coração e muito menos as outras que estão em andamento. Saibam disso s2

No mais, desejo-lhes uma ótima leitura!
OBS: Cap dedicado ao Yura ;) e não betado!!! Tenho compromisso hoje e infelizmente poderei betar e ajeitar tudinho logo!

Beijinhos,
RealPlisetsky.

Capítulo 15 - Partituras de Uma Paixão


"Porque ultimamente estive pensando que eu nunca te disse

Que toda vez que eu te vejo

Meu coração canta."

(Nervous - Gavin James)

-

(PLISETSKY)

A vida humana gira em torno de um sonho. Você, em algum momento de sua infância, decide ser médico, dentista, veterinário ou qualquer outra profissão. Você batalha, pensa em desistir algumas vezes e de repente... Você tem 16 anos e conquista —no meu caso— o que sempre sonhou: a categoria sênior. Não que isso seja algo esplêndido para o mundo, aliás, eu patino porque sinto que em outra vida eu fazia parte do gelo. E é como se eu não pudesse parar agora e nem nunca.

— Almoço? - Mila sempre com roupas curtas durante os treinos. Provavelmente está me convidando para fazer ciúmes a algum garoto por aí.

— Você paga.

Sinto-me tão cansado apesar de estar vivendo o meu sonho, meu corpo está tão acostumado com os trabalhos duros dos treinos que eu praticamente não sinto mais nada senão vazios.

Há um pequeno campeonato no Canadá chegando e é mais um que Viktor está ausente, estou acostumado com tudo, menos com isso. Preciso ir vê-lo, mas não tenho tempo nem para sair e espairecer. Yakov vive dizendo nos treinos para eu pensar em Viktor e fazer o que eu estou fazendo, por ele. E eu gosto disso mesmo não transparecendo muito, a final de contas eu odiava ele. Sempre me prometendo coisas que nunca ou raramente eram cumpridas, mas não posso deixar ele carregar toda a culpa. Como fazer prometer uma pessoa que menos tem tempo no mundo? Faziam de Viktor uma máquina! Ele nunca parava e parecia estar radiante a cada dia... Esse também é um sonho meu.

A propósito, Mila me arrastou para um restaurante chique demais para o meu gosto só para flertar com o balconista. Ela merece todas as bufadas que eu tenho a oferecer. Eu odeio ter que ser seu fantoche, ela sempre sai ganhando! Isso vai acabar agora mesmo!

Será que você pode nos contar um pouquinho sobre o programa do Campeonato de Ottawa, Otabek?

Prestes a sair porta a fora, foi como se aquela voz escutada por mim há algumas semanas atrás, me puxasse para a frente da televisão. Ela conseguia ser mais forte que a própria gravidade. Parei em frente ao televisor segurando minhas luvas. Otabek estava em um lugar que já era noite e chovia. Estava usando a jaqueta de treino de seu país e uma touca com a bandeira do Cazaquistão na frente, um símbolo pequeno. Ele sorria contando como estava ansioso e animado para o campeonato que mal conseguia dormir. Mas seu rosto denunciava a falta de olheiras. Não importa se mal dormia, se tinha olheiras ou se estava ansioso, Otabek é amado por causa da pessoa que ele é. E isso, de alguma forma estranha, mexe com o meu estômago.

— Yuri, você está bem? - eu ouvi a pergunta de "preocupação" de Mila, mas não conseguia tirar os olhos da TV.

Mesmo que você tenha um sonho que decidiu quando criança, ele pode ser alterado em qualquer fase de sua vida, e o meu estava sendo alterado agora, neste exato momento.

— Eu estou... - dei-a uma resposta incompleta pela minha falta de atenção e pela confusão interna. Meus órgãos brigavam uns com os outros para ver quem me daria o primeiro bote.  — Se não se importa, mesmo eu sabendo que você não se importa mesmo, eu estou voltando para o ginásio. - dei as costas e segui para a porta novamente.

— Está bem... - disse ela com um pingo de surpresa na voz. Mas sei que está feliz por eu a deixar a sós com o cara da recepção.

Eu sinto que algo está alterando e é como se meu destino se modificasse com essa minha nova ideia... A qual eu acho bastante estúpida e que deve ser contada a alguém que saiba o que isso significa. Eu nunca fui o tipo de pessoa pacifista e não entendo porque estou entrando em pânico agora por querer me tornar uma pessoa como Otabek Altin.

— Georgi? - estava decidido, mas com a vontade de me jogar na frente de um caminhão.

Sim?

— Diga à Yakov que eu caí e machuquei os dentes da frente e estou indo ao hospital. Estou indo ver o Viktor.

Espere... - ele ria. — Acha mesmo que ele vai acreditar se eu disser disso? Ele conhece você mais do que sua mãe.

— Só faça o que eu mandei. - desliguei quase deixando o celular cair no chão devido a tremedeira. É um sonho de criança. É como se eu fosse um bebêzão e Otabek... Bom... O meu herói favorito.

-

— Você não está entendendo. Eu sou o melhor amigo dele! Tenho toda a permissão para vê-lo a hora que eu quiser! - eu estava sendo eu mesmo depois de 40min de sufoco existencial. Por pouco não agradeci a recepcionista por me deixar assim, a desgraçada acha que eu sou qualquer um.

— Desculpe-me, Sr. Plisetsky, mas seu nome não está aqui, e Viktor não está em suas melhores condições para visitas agora. - sua cara tranquila é que fazia minha paciência se esgotar rapidamente. Bati as mãos no balcão chamando a atenção de todos que estavam na volta, e essa era a ideia mesmo.

— Escuta aqui... - olhei para seu crachá. — "Fleur", se continuar a me dizer que-

— Yuri? - como sempre, eu fui salvo mais uma vez pelo anjo mais celestial desse mundo. — D-desculpe-me pelo transtorno, pessoal. Está tudo bem. - sorriu ela para as pessoas que pararam para me assistir. Levou-me para um canto. — O que estava fazendo?!

— Aquela maluca não queria deixar eu ver o Viktor, e é óbvio que eu devia fazer algo a respeito!

— Mas é claro que não, cabeça de vento! - deu um pequeno tapa em minha testa fazendo eu recuar por reflexo. — Deveria ter pedido para falar comigo que eu liberava você! Ou melhor, devia ter me avisado antes... - olhou o relógio. — Mas o que você está fazendo aqui em horário de treino, hein? - pôs as duas mãos na cintura e bateu o pé no chão freneticamente. Ela e Yakov são do "mesmo time".

— Eu... Eu vim vê-lo. - sorri, mas ela sabia que havia algo a mais. Eu realmente quero ver Viktor, e também conversar sobre mim, pela primeira vez.

— Tudo bem, mas dá próxima vez vê se faz o que eu lhe disse!

Hana me deu aquele abraço aconchegante que ela sempre teve e subimos para o quarto de Viktor. Ela contou sobre como sua rotina está mudada por causa da tarefa de ser treinadora agora, o que eu admiro, pois Hana sempre foi uma ótima patinadora. Ela me tem como seu fã. Entramos no quarto, mas Viktor parecia estar dormindo, sua cabeça estava quase desaparecia pelos dois cobertores que o tapavam.

— Ele tomou os remédios pela manhã, caiu no sono logo depois. Mas fique a vontade. - ela sorriu e fechou a porta silenciosamente. — Vejo você depois.

Nosso corpo se aquece quando estamos prestes a ter um colapso de pensamentos amontoados de incertezas. O quarto está silencioso e barulhento. Mas apenas está barulhento porque eu estou aqui, e meus pensamentos também. Puxei a cadeira da janela e sentei-me de frente para Viktor. Ele usava uma touca de coloração cinza escuro, sua face tranquila parecia dizer que estava dormindo bem e que não tinha problemas alguns. Eu queria que fosse verdade.

Eu não sei exatamente porquê estou aqui, eu nunca fiz isso antes e quando me arrisquei a fazer, o meu “terapeuta” está dormindo. E quem diria que eu correria logo para Viktor? Ele quem sempre admirei e odiei ao mesmo tempo. Mas eu preciso conversar nem que ele esteja de olhos fechados.

— Eu sei que está dormindo e que não vai me ouvir, de qualquer forma. E eu também acho que não conseguiria fazer isso com você acordado. - olhei para seu rosto. — M-mas... Você lembra quando eu e Otabek o visitamos? Eu me senti uma criança, porque eu estava com ele. - algo trancava minha garganta fazendo minha voz sair trêmula. — Eu tenho pensado muito sobre isso ultimamente e nunca consigo chegar num resultado. Eu sou uma criança que trabalha como um adulto, mas sabe Viktor, eu mesmo quis isso para mim. Você deve saber o que eu sinto. - olhei para seu rosto e ele continuava com as pálpebras tranquilamente fechadas. — Nossa... Acho que não consigo fazer isso nem mesmo com você dormindo. Bem, a verdade é que eu quero ser alguém que nunca tentei ser, nunca sequer imaginei ser. Você sabe o jeito como lido com o mundo: desengonçado e um pouco, mas só um pouco rebelde. Eu... Hoje mais cedo estava "almoçando" com Mila. - fiz questão de colocar aspas, porque se tratando dela, aquilo nem pode ser chamado de almoço. — E de repente, Otabek estava sendo entrevistado na TV. - sentia vontade de chorar. — E-e eu fiquei apaixonado por ele. - em um breve descarregar de palavras, Viktor estava debaixo das cobertas como estava quando cheguei, porém, seus olhos estavam bem abertos. — Ma-mas... Mas que merda é essa, Viktor?!

— Eu estava ouvindo tudo. - disse ele pouco sério, buscando o controle da sua cama para ajustar e poder ficar sentado.

A única vez que tive certeza de algo estava acontecendo agora, quando eu sentia meu rubor se espalhar pelo corpo inteiro. Eu não quis dizer que estava apaixonado por Otabek. É claro que não é isso... Viktor finalmente estava sentado na cama e me encarando como se fosse meu superior. Um profissional que estava tentando decifrar os problemas alheios. E, sinceramente, aquilo só estava me deixando pior.

— Qual parte você ouviu? - perguntei com a cabeça baixa envergonhado.

— A parte "tudo". - olhei para sua face e ele praticamente dizia: "desembucha, Plisetsky".

Eu não sabia distinguir qual gosto era o pior: se era estar tentando saber o que estou sentindo e contar isso à Viktor. Acho que a segunda opção é a pior. Ou talvez não. Sinto meu corpo pegar fogo como se eu fosse um caminhão cheio de gasolina. Eu não consigo respirar e isso me faz sentir como se estivesse caindo de uma altura absurda, e que eu não queira saber o que tem no final, é o que mais me assusta. É como um sonho, mas sei que estou acordado e que não posso fazer nada para isso parar; mesmo havendo sim algo para eu fazer. Eu só estou sentindo... Algo que eu não duvido que seja, mas sei que isso vai me fazer diferente do padrão que as pessoas estão acostumadas.

— Você - o tirei dos devaneios. — Já beijou... Sim? - Viktor abriu os lábios como se eu tivesse dito algum segredo sobre ele. O que me deixou curioso ainda mais sobre mim.

— Claro. - ele arqueou uma sobrancelha e inclinou a cabeça para frente para poder ver melhor o meu rosto. — Você levou um fora? - Viktor será sempre Viktor, independente de sua situação.

— Não! - disse com a voz grossa em repreensão. Ele voltou a descansar as costas no travesseiro. — Mas sinto como se tivesse...

Mesmo negando, eu já sabia que gostava de Otabek. Mas pelo fato de ser algo tão recente, e pelo modo como a mídia agira diante desses "casos", digamos que meu corpo estava antecipadamente dilacerado com tudo de mau que existe  —e que existirá— nesse mundo.  Mesmo preparado, eu ainda estava curioso.

— Então, o que de fato aconteceu? - perguntou ele espreguiçando-se.

— Sa-sabe aquela revista que o vovô me deu? - perguntei evitando olhar em seus olhos. Ele assentiu. — Eu nunca usei. - devido ao meu pavor, minha voz saiu como num sussurro. Finalmente olhei-o e ele levantou as sobrancelhas como se fosse algo comum... Como?

— Você gosta de Otabek.

— Eu não gos-

— Está negando. Então gosta. - quando foi que ele ficou tão... Tão observador?! Viktor costumava ser mais barulhento.

Meu peito formiga. Sinto minhas mãos aquecerem e meus olhos ficarem embaçados ao mesmo tempo que meu nariz arde. Então... Isso é gostar de alguém?

— Yu-Yuri. - ele deu uma leve risada. — Está chorando porque se sente apaixonado? - mas eu não o respondi. — Vejamos... Eu gostava de uma garota no fundamental, mas ela sempre me rejeitou e me xingou de diversas formas todas as vezes que eu tentei me declarar para ela. Então supôs que aquela não era a hora para se declarar a alguém. Eu gostava dela, mas algo dentro de mim sentia outra coisa também. Bem, você sabe que eu não tive muitas namoradas ao decorrer de meu crescimento, e nem mesmo agora, mas há uma pessoa. - ele pausou. E eu podia jurar que já tinha visto aquela reação antes! Fo-foi em Otabek, no dia em que ele me procurou para irmos no hospital. — Por um tempo, não achei que ela iria corresponder aos meus atos, obviamente porque... Somos dois homens.

— O... Quê? - falei mais baixo do que pretendia. Eu estava assustado, com medo. Mas não era o único que estava na "mesma" situação. E foi a primeira vez em que ele —Viktor— disse abertamente que gostava de homens.

— É. Eu.. É isso aí. - deu um largo sorriso. — Sinto que renasci, mas não por descobrir isso, e sim por ter conhecido ele. - seus olhos focados em um ponto do chão, pareciam lembrar da pessoa que era amada por ele. Eu não entendo nada sobre relacionamentos, mas o que estou vendo, de acordo com os suspiros e atos de Viktor, sua alma parece estar nesse mundo somente pela pessoa que ele ama. Que vivesse somente para ela, por causa dela. E eu... Imito até mesmo o modo como Otabek sorri. Isso é mau?

Encarando outro ponto do chão, senti meu rosto ser molhado pelas lágrimas que esfriavam assim que atravessaram minha pele para chegar até o queixo e finalmente cair. Ela se chocou com o meu colo, mas sabia o que havia lá quando chegasse. Eu sabia, menti que não, mas tinha quase certeza disso. E o choque de meu corpo com as verdades ditas por Viktor, foi forte.

— Por que chora? - olhei para seu rosto e não soube responder. Somente... Sentir, o que foi pior, porque diabos ele usava uma touca? E isso me fez ligar os pontos mais óbvios de uma doença. E então eu chorei ainda mais, chorei como chorava no colo de meu avô quando criança. A diferença é que eu estava numa cadeira e não no colo de Viktor.

— O seu cabelo... - consegui apenas dizer isso, o que deu mais embalo para a contração de meu abdome fazer força para eu chorar praticamente aos berros. Mas diferente de mim, Viktor ria.

— Eu estou feliz. - ergui a cabeça e mesmo que eu visse tudo borrado, sabia que ele estava sorrindo daquela maneira estranha que todos gostavam. — Você me contou algo pela primeira vez, e isso me deixou contente pelo fato de ter sido antes de minha morte.

Eu o odiava com todas as minhas forças por fazer eu amar sua existência. Levantei-me cambaleando e o abracei forte cravando minhas unhas em seu moletom quentinho. Ele fazia carinho em minha nuca e eu chorava cada vez mais pela maldita certeza de que talvez ele não esteja aqui um dia. E eu não quero que esse dia chegue, pois Viktor é como um segundo avô. Sentei ao seu lado na cama limpando meu rosto com a manga de minha jaqueta jeans.

— O que eu faço...? - perguntei regulando minha respiração.

— Você vai se apresentar em Ottawa, sim? - assenti. — Seja você mesmo. Nossas apresentações dizem muito sobre nós, e as suas sempre disseram tanto sobre você... Por que acha que Otabek conversa com você? - franzi o cenho, realmente não fazia ideia. Talvez pela... Mídia? — Por que você não esconde sua ira. Na frente das câmeras você não consegue fingir nada, é como um livro aberto. Você interage como muitos não conseguem até hoje, e isso é algo que eu sempre admirei em você desde o dia em que te conheci, naquele velho ginásio do Yakov. - ele sorriu contagiando-me. — Para todas as perguntas, há sempre uma resposta, pequeno "Yuratchka". - golpe baixo.

— Não me chame desse jeito, Viktor! - gritei fazendo ele tapar os ouvidos e começar a rir.

— A propósito, "Yura", - rosnei. — Quero que fique com algo. Por favor, pegue aquela caixa dourada em cima da poltrona. - apanhei a caixa dourada —que possuía um peso médio dentro— e o estendi para Viktor. — Abra. - justo quando havia secado todas as vergonhosas lágrimas, elas retornaram. Viktor estava me dando seus patins de ferro dourado.  A marca registrada de Viktor são os malditos patins de ferro dourado. Ergui meu rosto lentamente já ofegante graças as lágrimas. — Leve-me para patinar com você. - sorriu por fim. — Eu não preciso dizer para que você dê o melhor, pois você já é o melhor.

Eu vim visitá-lo com o propósito de saber o que estava acontecendo comigo, mas parece que ele já estava a minha espera, e também sabia que eu choraria.

— Obrigado. - ele sorriu, a ponta de seu nariz estava vermelha. — Acho que eu preciso voltar agora. - Yakov com certeza estava com a forca preparada pra mim. Acho que antes de eu ir para o Canadá, consigo lhe fazer uma visita breve.

— Não se preocupe com isso, eu estarei olhando você.

— Promete? - arqueei uma sobrancelha.

— Claro que eu prometo!

— Eu acho que é a primeira promessa que eu tenho certeza que você vai cumprir. - nós rimos. Levantei-me segurando a caixa dourada. — Não se atreva a morrer antes de minha apresentação. - ele riu tão alto quanto meus berros de choro.

— Essa eu também prometo, pois o mundo vai parar só para ver você deslizar no gelo. - Viktor, como eu odeio você.

Era a primeira vez que eu havia contado algo de mim para Viktor, e era também a primeira vez que eu estava sentindo carinho por ele. Quem quer que seja a pessoa que ele ama, que sinta-se sortuda, pois Viktor é alguém insubstituível. Como Dimitri é até hoje. Sussurrei "tchau" para ele e segui para o elevador com sua voz martelando dentro de mim sobre ser eu mesmo diante de Otabek. Ainda sinto-me indeciso sobre certas coisas, até mesmo sobre ele... E aquela reação, aquela mesma reação que vi em Viktor.

Respirei fundo. Meu corpo está em chamas por você.

 


Notas Finais


Galera, peço desculpa novamente se ficou um cap curto... mas eu não queria demorar mais do que já estava demorando. Mas na minha opinião.. valeu a pena, pois Yuri quer ser alguém que jamais pensou ser um dia s2 isso me deixou estaqueada no chão, galera ahausshhs sério s2

Bem, quero avisá-los que Simplesmente Acontece está com o cap em andamento e que será o próximo a ser atualizado (perdendo somente para Letters To A Stranger - fic de BNHA).

Espero que tenham gostado e contem-me nos comentários o que sentiram quando leram sobre Plisetsky querer mudar... eu senti só paz, mano... esse loiro me deixa louca s2 agora como será que nosso homão da porra —vulgo Otabek— reagirá? Hum?

Beijinhos,
RealPlisetsky.


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