"I will not disappoint you, I will be right there for you"
- Anda, Vamos, Annabeth! - minha prima gritava comigo
Me olhei no espelho, eu não estava contente, eu não queria ir. Olhei por cima do ombro e bufei, Thalia estava linda, como sempre, não era muita surpresa. Seus cabelos meio castanhos estavam bagunçados e soltos enquanto a maquiagem pesada chamava atenção para os seus olhos azuis. Seu vestido azul escuro era apertado, e usava um legging meio acinzentado.
- Pode ir, flor, eu vou demorar mais um pouco.
Minha prima fez uma careta com o apelido e bateu seus coturnos de couro no meu piso.
- Deixa de ser chata, no fim, você nem vai.
- Pode ir, eu estou planejando outras coisas, mas juro que apareço por lá. - fiz um beicinho enquanto ela balançava a cabeça.
- Se você não chegar a uma hora e meia, eu te arrasto de pijama nesse frio, entendeu, Chase?
Sorri sem jeito, dando de ombros.
- Você que manda, Grace.
Thalia andou decidida até a porta, sem olhar para trás. Ótimo, plano em ação. Meus shorts era um jeans rasgado azul/branco, calcei minhas sapatilhas e ajeitei minha camiseta. Agradeci mais uma vez por todo mundo estar na fogueira, e claro, porque alguém responsável nessa escola tinha ligado os aquecedores dos corredores. Isso era muito bom, talvez eles pudessem aumentar tanto que me lembrariam de Califórnia, claro que teria que ser um ótimo aquecedor.
De qualquer maneira, desci as escadas de vidro verificando se não tinha nenhuma fofoqueira dos primeiros ou segundos anos me espionando, por fim, corri até o corredor da ala masculina. Ninguém, que glória. As pessoas levavam bem a sério aquilo de fogueira.
As escadas eram as mesmas, assim como a decoração. O corredor do terceiro ano ainda havia alguns ruídos e quase comecei a chorar por ter sido pega em flagra, por sorte, era Nico e o carinha que Silena estava saindo, um grandão que jogava no time deles, tinha quase certeza que seu nome era Beckendorf.
-Oi, meninos. - acenei, abraçando Nico pela cintura
-Hm, oi. - disse, tenso - O que você está fazendo por aqui?
- Bem, pensei em dar uma visitinha para vocês.
- Obrigado, Annie, mas acho melhor sair daqui antes que se meta em encrenca. Aliás, você está adorável.
- Obrigada, baby. Mas, não se preocupe, eu dou conta disso aqui. - sorri abertamente - Olá, Beckendorf, é esse seu nome não é?
O moreno alto assentiu com um sorriso mínimo.
- Certo, eu acho que vocês poderiam me ajudar. Qual é a porta do Jackson?
Os meninos se entreolharam, como se estivessem com medo, bufei alto, revirando os olhos e sai do abraço de Nico, irritada. Que bando de frouxos! Até parece que nunca tinham feito nada de errado naquele maldito colégio.
- Estou indo, foi um prazer te conhecer, Annabeth. - o grandão saiu com um sorriso ameaçador e fiquei sozinha ali com Nico, segurei a meia lapela de sua jaqueta de couro e fiz um beicinho
- Por favor! Juro que não irei corrompe-lo.
O moreno bufou e afagou minha cabeça.
- Ok, pode ir indo, é o último à direita.
- Nico, você é um amor! - beijei sua bochecha e soltei um dos meus melhores sorrisos
Não olhei para trás enquanto andava calmamente até o final do corredor, mas sabia que Nico se arrependia amargamente de ter me deixado estar aqui, agora, em frente à porta de veludo negra, levantando a mão sem nenhuma pressa e dando leves batidas. Ouvi ruídos altos lá dentro, no entanto a porta não se abriu, olhei para o local onde Nico deveria estar - e estava -, balançou a cabeça e deu um meio sorriso, mexendo a boca em "boa sorte" baixinho.
Abri a boca, sussurrando um "você é o cara" antes que ele virasse e descesse deixando ruídos leves pela escada de vidro. Depois de alguns minutos, a porta a minha frente foi aberta, coisa que eu não estava esperando.
Percy estava gloriosamente lindo. Sem camisa e com um moletom cinza folgado, acho que se eu não estivesse bem preparada estaria babando. Seus olhos verdes se reviraram, e apenas encostou-se à soleira enquanto continuava falando no seu telefone.
-Eu sei amor. Eu prometo que irei na próxima. Só estou cansado, e não estou afim de ir.
Dei um sorriso, aproximando-me dele, e espalmando minhas mãos em sua barriga bem formada, dando um sorriso malicioso. Ele apenas continuou falando e me ignorando.
- Entra. - sussurrou, mas continuei parada, apenas com um sorriso.
O moreno me segurou pelo cotovelo e me puxou para dentro do quarto, fechando a porta com o pé, sentando-se na cama forrada por um edredom azul bordado. O vi sentar e continuei em pé com um sorrisinho de vitória, me aproximei dele, ajoelhando-me e mandando beijinhos.
-Eu não estou falando com ninguém. Ahn? Claro que não! Qual é o seu problema? Meu? - deu um riso forçado -escute melhor nós conversamos depois. Não precisa vir para cá Rach. Tá, eu apareço aí em trinta minutos, ok? Talvez eu nem apareço! Que saco! Não, ei... Droga. - desligou o telefone e jogou o telefone na cama fazendo-o quicar e cair no chão
-Uh, briga com a namoradinha? - disse, enfiando minhas duas pernas ao redor de seu quadril, ele não pareceu se importar ao colocar as mãos casualmente contra o meu quadril
- Escute. O que veio fazer aqui? Achava que as regras diziam claramente que meninas não podiam sequer olhar para a ala masculina.
Percy se espreguiçou, jogando-se nas almofadas espalhadas e fechando os olhos, abri minhas pernas sobre sua barriga, acariciando a mesma, brincando provocativamente com o elástico de seu moletom.
- Como se algum dia na minha vida eu seguisse as regras.
- Aham, Annabeth, agora pode dar o fora.
- Achei que tentaríamos ser amigos, Percyzinho.
- Você sabe muito bem que não quero ser seu amigo. Agora, com licença, saia do meu quarto antes que eu tenha que falar com Dite para tirar você daqui.
-Estressado? - beijei seu umbigo, ainda olhando seu rosto contorcido, Percy não abriu sequer um olho - Posso te acalmar bem rápido. - soprei o lugar que tinha beijado
A mão que não estava atrás de sua nuca enrolou meus cabelos e me forçou a ir para cima.
- Relaxa, cara. - sussurrei contra seu rosto
- Por que você faz tanta questão de ser uma puta de meia tigela?
Essa pergunta me pegou de surpresa. Tentei fingir não estar nem aí e consegui dar um meio sorriso, entretanto ele pareceu perceber meu esforço de me manter impassível diante daquela pergunta totalmente desnecessária.
- Talvez porque eu goste. Quem sabe, bem, a puta aqui está querendo animar seu dia, gentleman.
- Me diga o porquê Annabeth. Provavelmente, se você me contar, seu ego será inflado porque trocarei a Rach por você.
- Você irá fazer isso uma vez ou outra, querido. - murmurei
Continuamos na mesma posição, a mão dele enroscada em meu cabelo, e nossos rostos próximos. Minha respiração, por um milagre ainda estava controlada, assim como a dele. Não parecíamos um casal prestes a fazer sexo.
- Escute; melhor baixar sua bola.
Percy piscou os olhos com força quando disse aquilo e me empurrou pela cama, indo até seu closet aberto e carregando um casaco despojado junto com jeans de uma lavagem escura.
- Então você vai? - perguntei, quase chorosa
- O que você achava que eu ia fazer? Me render aos seus joguinhos e ao oral que iria fazer? Não, obrigado.
- Isso só me faz perceber o quanto você é gay! - gritei
Meus joelhos se encostaram contra meu queixo enquanto ele me encarava com uma indiferença estampada em seu rosto, antes que eu me desse conta, minhas bochechas estavam molhadas e as lágrimas caiam pelos cantos de meus olhos vergonhosamente.
Ele parecia achar que tudo aquilo era um fingimento incabível até que virou levemente o rosto, flexionando suas costas - que mesmo nesse momento horrível, eram perfeitas - e ergueu uma de suas sobrancelhas.
- Até atriz? Vamos falar, mostre todos seus dons. - murmurou
Isso me fez chorar mais. Eu me sentia arrasada. Sentia que só queria sair dali correndo por uma coisa idiota... Ele me chamou de puta? E daí? Eu ouvia isso quase todos os dias na escola, talvez não fora isso o porquê de eu estar chorando. Talvez a paz que eu alcançara a tarde foi bruscamente arrancada de mim, misturando-se a saudade de casa, saudades de meus parentes e suas palavras frias não me ajudavam em nada.
Coloquei minhas pernas para fora da cama, humilhada, e antes que eu começasse a andar, Percy me puxou de volta para cama, ainda sem camisa e com o moletom cinza.
- Vem. - sussurrou, me puxou levemente encostando-se nas almofadas fofinhas e me pressionando contra seu peito quente
E então percebi que eu estava muito fria. Retraí minhas mãos, tentando me afastar dele, mas Percy apenas beijou o topo de minha cabeça e começou a alisar meus cabelos como se fosse a melhor coisa que ele poderia fazer. Fechei os olhos, eu queria sair dali com todas minhas forças.
- Me solta, por favor. Eu não quero ficar aqui. - pedi baixinho
- Sh, relaxa você estressadinha.
Soltei um riso sem querer, ainda fungando por causa do choro que não queria parar nem por um minuto. O que merda eu estava fazendo? Alguém poderia me tirar dali?
- Pode dormir, ok? - sua mão pesada ainda continuava descendo e subindo pelos cabelos enquanto a outra, apoiava sua cabeça debilmente
- Você vai estar encrencado, Sr. Jackson.- sussurrei com a voz embargada, tentando, sem sucesso, fazer com que as lágrimas ousadas desistissem de sair dos meus olhos
Seu riso foi baixo mas sua boca estava quase colada em meu ouvido não tampado pelo colchão fofo, e aquele som novo fez toda minha pele se arrepiar e eu apenas querer me esconder em algum lugar... Longe dele. Eu não queria que aquilo acontecesse, eu não queria que ele me humilhasse e depois de alguns beijinhos e gestos carinhosos tudo estaria bem, eu queria sair dali.
E toda aquela sessão de sentimentos confusos me chocando pareceu tão familiar. Novamente, a umidade de sua boca estava perto de meu ouvido, suas mãos provocando arrepios indesejáveis por onde passava e eu tentava me manter equilibrada em meio aquele bombardeio de sensações estranhamente novas... E não tão novas assim.
- Every time that I come near her, I just lose my never as I've done from the start...
Sua voz me açoitou. Era linda. Um tipo de voz rouca preenchida por um toque de amor puro natural. Como se toda a vida dele, única coisa que fizesse fosse cantar.
- Even though my life was tragic, now I know my love for her goes on.
Encolhi-me ainda mais em seus braços que agora me apertavam, ele não estava mais apoiado no braço, seu queixo roçava no topo de minha cabeça e sua mão ainda acariciava meus cabelos.
Fechei os olhos e me deixei levar pela música baixinha em meu ouvido, pelos arrepios que ela me proporcionava, pelo roçar de seus lábios em meu rosto, meu ouvido. Deixei-me levar pelas mãos passeando pelo meu corpo e por toda aquela sensação rápida que se espalhava pelo meu corpo como uma corrente elétrica.
Era estranho. Novo. E ridiculamente bom.
Então, me dei o luxo de dormir
- Quem está aí? - era uma voz conhecida, resmunguei alguma coisa e me revirei no lençol azul que me cobria
Azul? Onde eu estava? Por favor, que eu estivesse na cama de um desconhecido em Califórnia e que esse colégio interno na Inglaterra fosse apenas um pesadelo dos piores.
- Ninguém, você está vendo coisas, amor. - um beijo estalado soou.
Que horas são?
Bocejei e abaixei um pouquinho o lençol com uma mistura de cheiro de maresia e perfume masculino amadeirado, o que era bem estranho e me fazia acreditar ainda mais que eu estava na Califórnia, cheiro de maresia?
O relógio digital à minha frente era branco no criado mudo de madeira e a minha frente um closet se erguia, olhei para minhas roupas... Minha blusa estava mostrando todo meu sutiã sério que o menino foi tão caridoso que colocou minha roupa de volta? Voltei a ouvir a conversa em vez de me preocupar com coisas insignificantes.
- Percy, eu não sei o que está acontecendo com você - ela disse com uma voz meio nojenta demais. Eca. - É uma hora da manhã e talvez, nós estaríamos na clareira, como sempre, mas... O que aconteceu? É alguma coisa com seu pai?
-Não, amor, não é nada. Podemos conversar amanhã? Eu realmente estou com muito sono. - o garoto sem camisa estava encostado na soleira da porta que estava aberta uma brecha bem pequena - É melhor você ir embora antes que algum menino de mal gosto te denuncie, daí não vai ser nenhum pouco legal. Te amo, linda.
Ela protestou mais um pouco antes de finalmente ir embora.
Eu sorri. Droga, eu já sabia onde estava. Abaixei o lençol e sentei-me, bocejando, mostrando como minha blusa estava.
-Annabeth, abaixa essa droga. E é melhor ir embora, Thalia já sabe que você está aqui. Então, dá o fora.
- Sabe de uma coisa, Percy? Eu não te entendo. - fiquei de pé, vendo-o se aproximar sério- Em uma hora, você está quase como meu melhor amigo, em outra, está um bruto e depois, é todo carinhoso! Você tem dupla personalidade, animal?
-É agora sai daqui, Annabeth. E quando estiver chorando, não pense em dar um pulo aqui. Nem quando estiver carente.
- Você nunca vai ser um gentleman.
- É, eu sei. Nunca falei que era. Nos vemos depois, então. Tenha um bom dia. - deu um beijo em minha testa e entrou no que identifiquei ser o banheiro
Respirei fundo e me olhei no espelho grande que tinha ao lado da cama, meu rosto estava uma merda, minha roupa toda amarrotada. Peguei minhas sapatilhas nos pés da cama - que ele teve a consideração de tirar - e bati a porta com força, sem me importar o horário que era.
Não me importei se algum menino me viu, mas tive certeza que acenei para Nico com uma cara de poucos amigos, ele até me chamou, no entanto saí com passos rápidos para a ala feminina.
Quando cheguei lá, algumas meninas do primeiro ano começavam a chegar, bem agasalhadas, retirando seus casacos que deviam pesar quilos, elas me olhavam como se eu viesse de outro mundo, e se eu estivesse no lugar delas, pensaria a mesma coisa. Passei meus dedos pelos os fios revoltados que eram meus cabelos, subindo a escada às pressas... Rachel estava brigando com sua porta quando passei. Por algum motivo do destino, o quarto de Thalia era ao lado do dela.
Soquei a porta algumas vezes, e Rachel me olhou.
- Onde você estava? Por que não foi à fogueira?
-Não é meu dever dizer onde eu estava, querida. - dei um sorriso falso e soquei as portas mais algumas vezes - Thalia, droga! - gritei
- As meninas estão dormindo. Não faça tanto barulho.
-Quem é você para me dizer o que devo fazer, huh? É melhor tomar conta de sua vida! De seu namoradinho, não acha? Fiquei sabendo que ele nem te levou à fogueira... Hm, será que ele estava pensando em um jeito de me ter? Não sei, quem sabe. - dei de ombros, minha expressão deveria estar mais raivosa o possível
A porta foi aberta revelando uma Thalia sonolenta apenas com o vestido que tinha saído mais cedo.
-Estava procurando por você, fui falar com o maldito do Pe...
-Pode ir pro meu quarto? Preciso falar com você. - sussurrei, olhando para o lado e lançando meu melhor olhar do tipo "cai fora, intrusa" mas a vadia do Percy pareceu nem ligar e continuou nos observando
- Hm, claro, bom dia, Dare. - minha prima acenou para ela enquanto eu a puxava freneticamente para meu quarto
Minha prima linda não perguntou nada enquanto corríamos pelo corredor e eu abria minha porta rapidamente, ainda dando uma olhada na ruiva nojenta para ver se ela nos observava, infelizmente, a resposta é sim, ela nos olhava.
Fechei a porta, sentei no colchão e sorri enquanto Thalia me seguia.
-O que foi isso? - apontou por cima do ombro - Eu fui falar com o Percy, pra deixar claro que ele era a última pessoa da lista, enfim, fui lá para saber onde você estava, você estava tipo... Dormindo! No quarto do Percy! Annabeth, você nunca dormiu na cama de ninguém desde... Bem, desde você sabe quando!
- É, eu sei! - disse, de certa forma, radiante - Sabe quem foi lá? A ruiva nojenta! Nhenhenhe, quem está aí amor? E ele me acobertou... Você tem ideia de quanto isso é engraçado?
- Não? Annabeth, a prima mais linda da minha vida... - Thalia segurou meu rosto em suas mãos, fazendo meu sorriso diminuir significativamente - Eu acho super legal que você se envolva com o Percy, ele é super gente boa e adorável, até porque eu o conheci muito bem e...
- Por que ele não é pra mim? E você não está ficando com o Nico, sério?
- Sendo sincera: o Percy não é o cara pra você. Sem mais, e não eu não estou ficando com o Nico. Ele é um cara legal, e estamos nos conhecendo, ok?
- Então a parte da puta fica só pra mim? Você é um amor Thalia.
- O que, Annabeth? Não sei você, mas não era eu que tomava tanta bebida que nem sabia meu nome. Você sabe o quanto isso é ridículo? - revirei os olhos enquanto Thalia falava sem parar - E nem tente fingir que você não estão me ouvindo. Eu vou repetir: o Percy sofreu pra caramba! Ele não precisa de mais sofrimento na vida dele, você querendo ou não, a Rachel é um anjo pra ele, e vai continuar sendo. Annie... - ela me puxou pelo cotovelo - Não estrague o que eles construíram, ele merece isso.
- Não sabia que você o conhecia tanto assim. - minha voz saiu com mais o rancor do que eu queria
- A morte de seu pai e as bebidas, realmente estragaram sua memória. -um sorriso triste perdurou rapidamente pelos seus lábios - Vamos dormir, ok? Eu deixei alguns biscoitos quando vim ver se você já estava dormindo.
-Você sabe o quanto a morte do meu pai mexeu comigo. Você sabe que tudo que aconteceu naquele meio tempo que ele morreu e tempos antes disso, eu me forcei a esquecer. Eu não quero reviver aquilo.
-Você não quer reviver coisas boas, Annabeth! Coisas boas que aconteceram enquanto você estava passando suas férias em Cali com seu pai!
- E eu não vou, Thalia. Eu não vou. - murmurei, jogando-me de uma vez na cama, mordendo meu lábio com tanta força que podia sentir meus dentes o rasgando
- Annie...
- Thalia, estou com sono. Amanhã a gente se fala ok? Boa madrugada. - falei abrindo a porta.
Assim que ela saiu, fechei a porta e fui até a closet e coloquei um pijama. Voltei para cama.
Meus olhos pesavam, como se a noite dormida embalada no cheiro de Percy não tivesse valido de nada.
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