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História Nova Chance - Assim Não Da! - Últimos Capítulos


Escrita por: MariCris2016

Capítulo 21 - Assim Não Da! - Últimos Capítulos


            —Já era quase uma da madrugada quando Lucas tentava levar Conrado para casa.—

Lucas: Vamos embora Conrado.

Conrado: Não, quero ficar aqui.

Lucas: Nada disso! E também, o Brasil tem que fechar.

            —Eva estava no quarto com as crianças tentando em vão adormecer.—

Eva: Já é uma da manhã, onde será que ele foi?

            —Quando finalmente os dois chegaram, já passava das duas.—

Lucas: Vamos, agora você precisa de um banho frio e um café forte, para curar esta sua bebedeira.

Conrado: Olha só ela aí, esta mulher foi a minha perdição, me apaixonar por ela foi meu erro. Mas também quem não amaria? Com esse rostinho lindo, o jeito envolvente, deixa todos fascinados! —Disse olhando fixamente para Eva.—

Lucas: Já chega Conrado, está passando dos limites!

Conrado: A única coisa boa mesmo foi a Clara.

Lucas: Não leve em conta nada do que ele diz, ele está bêbado. Vamos, você precisa tomar um bom banho frio. Eva, será que pode preparar um café bem forte?

Eva: Claro.

            —No quarto...—

Lucas: Bebe tudo Conrado.

Conrado: Sabe Lucas, não faz muito tempo que a Eva estava desabafando comigo, lá mesmo no bar do Brasil.

Lucas: É melhor você dormir, uma boa noite de sono vai ajudar.

            —Lucas e Eva saíram e foram para sala.—

Lucas: Vai ver que amanhã vocês sentam e resolvem isso tudo.

Eva: Não sei não.

Lucas: Ele ama você, está cego de ciúme. Bom, já vou indo, boa noite.

            —No dia seguinte... Eva acabou adormecendo ali mesmo no sofá.—

Rafael: Eva, Eva? —Disse baixinho, tentando acordá-la.—

Eva: Tio Rafa, que horas são?

Rafael: Quase seis. Você dormiu aqui?

Eva: Na verdade, só cochilei.

Joice: Bom dia seu doutor, dona Eva. A senhora dormiu aqui?

Eva: Sim, estava lendo e me empolguei. —Disse dando uma desculpa ao ver o livro jogado em um canto do sofá.—

Joice: Eu vou fazer o café da manhã.

            —Após ter levado as crianças para a escola, quando já estava indo para a fazenda de seu pai, Eva se depara com Beto.—

Beto: Olá, tudo bem?

Eva: Tudo sim.

Beto: Lamento pelo que está acontecendo. Ontem, o Conrado foi me procurar no hotel.

Eva: Mas era só o que me faltava, ele teve esta coragem?

Beto: Ele está louco de ciúmes, mais cedo ou mais tarde ele verá que está equivocado. Eu lamento, sei que isso em parte é minha culpa.

Eva: Você não tem culpa de nada, a culpa é do Conrado que não confia em mim. Eu já vou indo, nos vemos, tchau.

Beto: Até mais ver.

            —Eva então chega à fazenda, se senta ao piano e começa a tocar. Mas sua cabeça está em outro lugar. Toca a Valsa da dor, Appassionata, a Melodia Da Ópera de Orfeu e Eurídice, o Preludio número 15. À medida que toca e às lembranças bem, lágrimas escorrem abundantes de seus olhos.—

—Pensamento de Eva /on: Conrado: Olha só ela aí, esta mulher foi a minha perdição, me apaixonar por ela foi meu erro. Mas também quem não amaria? Com esse rostinho lindo, o jeito envolvente, deixa todos fascinados! —Disse a olhando fixamente.—

Eva: Estou grávida Conrado. —Disse com os olhos iluminados.— —Nós vamos.—

Conrado: E quem é o pai desta criança? —Disse com os olhos em fúria.—

Eva: Como? —Toda sua euforia, se transformou em dor, mágoa.—

Conrado: Quero saber quem é o pai desta criança eu ou o.

Eva: Eu não acredito nisto Conrado, você acha que este filho é do Alberto, é isso?

Conrado: E o que quer que eu pense? Você e ele passaram nossa noite de núpcias juntos e...

Eva: Eu sabia, sabia! Não houve nada entre o Alberto e eu naquela noite, nada! —Disse chorando, com o coração em pedaços.— —Mas se você não acredita em mim, eu já não posso fazer mais nada. Mas tome cuidado Conrado, porque talvez quando você se dê conta disso, seja tarde demais! —Disse subindo as escadas.—

            —A cerimônia se inicia. Clara e Quinzinho estão levando às alianças Max entra de braços dados com as duas filhas.—

Conrado: Está linda, pensei que não viesse.

Eva: Como eu poderia não vir?

—Pensamento de Eva /of.—

            Max: Eva, minha filha, o que aconteceu? —Disse ao ver o estado em que ela estava.—

—Ela então se levanta e vai em direção ao pai.—

Max: mo ghrá, eu não gosto de te ver assim.

Eva: Me abraça paizinho, preciso tanto de carinho. —Disse frágil.—

—Max então a coloca no colo e a abraça.—

Max: Foi o Conrado, não é?

Eva: Ele acredita que o filho que eu estou esperando não é dele, é do Alberto. Mas não houve nada entre nós pai, nada! —Disse recomeçando a chorar.—

Max: Eu sabia que este casamento era... Minha filha não fique assim, logo tudo se resolverá. Vem, vamos para o quarto, você precisa descansar um pouco.

            —Conrado acordou com uma forte dor de cabeça. Às lembranças do dia anterior o atormentavam. Sabia que tinha sido deveras injusto com sua mulher, seu maior medo agora era perdê-la.—

Conrado: Mãe, onde está a Eva?

Loreta: Não sei, ela foi levar as crianças para a escola, mas até agora não voltou. Vocês brigaram?

Conrado: Depois eu te conto. —Disse saindo.—

            —Fazenda Sullivan.—

Conrado: Onde ela está tia? —Disse ao entrar na casa.—

Inácia: A Evinha está no quarto.

Conrado: Obrigado, vou falar com ela.

Max: Onde pensa que vai Conrado?

Conrado: Preciso falar com a Eva.

Max: Nada disso, acho que vocês não tem mais nada que falar.

Conrado: O senhor me desculpe, mas eu vou falar com ela. —Disse subindo até o quarto.—

Eva: O que faz aqui?

Conrado: Temos que conversar.

Eva: Pensei que ontem já havia sido o suficiente.

Conrado: Me perdoa, nem sei o quê dizer. Eu fui um estúpido, imbecil.

Eva: E agora o senhor resolveu acreditar? Como chegou a conclusão que sou inocente?

Conrado: Meus ciúmes não me deixavam ver, quão injusto estava sendo. Você sabe bem como é sentir ciúmes.

Eva: É, eu sei muito bem como é. Mas as coisas não se resolvem assim, você me magoou demais. E viver assim, sem confiança, não da!

Conrado: O que quer dizer?

Eva: Que quero ficar sozinha; preciso pensar muito bem como será minha vida daqui pra frente.

Conrado: Tudo bem, você terá o tempo de que necessita, mas isto não significa que vou desistir de nós dois. Só não se esqueça de que eu te amo. —Disse a beijando e saindo em seguida.—

Eva: Vai ser melhor assim, vai ser melhor. —Disse secando suas lágrimas.—

 


Notas Finais




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