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História Novis Initiis - Paradoxo


Escrita por: OnixDAce e lviathan-web

Notas do Autor


NEVER MEANT TO CHANGE THE FIRE IN YOUR EYES

Saudações!
Suave na nave?

Essa semana foi uma bem estranha... Ao mesmo tempo que foi bastante tranquila, tenho impressão que é aquela calmaria antes da tempestade, sabe?
Espero que seja apenas um pressentimento.

De qualquer forma, estamos agora no penúltimo encontro do Cortejo!
A União está cada vez mais próxima, meu povo. Preparem os corações hihihi.

Esse capítulo foi um pouco difícil de escrever, mas acho que ficou bom no final *rindo de nervoso*.
Não temos nenhum trigger warning ou real safadeza, então não tem nenhum aviso hihi.

Obs: Estou postando mais tarde hoje porque tive um compromisso de manhã, não porque procrastinei de novo *risos*

Espero que gostem e nos vemos nas notas finais!

Capítulo 26 - Paradoxo


Pelo que parecia ser a milésima vez naquela semana, Mingi abre um sorriso bobo. Ele havia recentemente chegado ao estúdio, tendo sido escalado para mais um trabalho (desta vez em uma série) e quando havia aberto sua mochila para pegar uma garrafa de água, acabou por encontrar um bilhete. Ele estava recebendo vários destes naqueles últimos dias, sempre com uma caligrafia familiar, que agora ele sabia ser do mais jovem da alcateia.

“Amar é um verbo bem besta. E, ainda assim, eu te besta” — Lucão

Por mais que o Song não fizesse ideia de quem aquele poeta era, ele adorou aquele poema curtinho, fofo e engraçado ao mesmo tempo. Era a cara do metamorfo, ainda que fosse difícil para o semideus pensar naquele rapaz lendo poemas de amor...

As aparências enganam, especialmente quando se espera demais apenas um tipo de demonstração de afeto. Jongho tinha um jeitinho muito próprio de demonstrar que gostava de seus hyungs, geralmente os ajudando com pequenas coisas aqui e ali, fazendo companhia para eles quando estavam ocupados com algo em casa e, às vezes, até tirando foto de algumas coisas na rua e enviando para seus amados com a legenda de “vi isso e me lembrei de você”.

No início, o Song tinha pensado que o maknae era apenas tímido, algo que mudou com a convivência e percebeu como era agradável ter também alguém que declarava seu amor em gestos simples ao invés de gritar aos quatro ventos ou ficar agarrado como um coala. E, como parte de seu cortejo, o beta com genes de alfa começou a deixar vários bilhetinhos para o mais alto, com trechos de poemas, frases motivadoras e até alguns elogios (Mingi quase teve um treco quando chegou em seu quarto um dia e tinha um pequeno post it com os dizeres “sua risada é um dos sons mais bonitos que já ouvi” em cima de sua cama). Além disso, o mais novo se prontificava a fazer suco de laranja para seu mais novo hyung todos os dias! O semideus ainda não sabia como aquilo acontecia, já que ele nunca encontrou um espremedor de laranjas na casa...

— Parece que o cortejo está indo bem para alguém.

Mingi levou um susto, se vira rapidamente para trás e relaxa ao ver um de seus poucos amigos de trabalho, o ômega Yeo Hwangwoong. Os dois eram conhecidos como o yin-yang do estúdio, sendo praticamente opostos em tudo, mas ainda se davam bem e muitos pensavam que os dois iam acabar na mesma alcateia mais cedo ou mais tarde.

O que ficou bem longe de acontecer, mas jamais foi algo que os incomodou no final. Eles eram amigos e, por mais que achassem um ao outro atraentes, nunca pensaram em alguma forma diferente de relacionamento que não fosse platônico.

— Não me assuste assim, Hwangwoong! Meu coração não aguenta.

O mais alto choraminga de forma bem-humorada, com uma das mãos no peito, enquanto o baixinho solta uma risada espontânea e balança levemente sua cabeça.

— Pelo seu próprio bem, espero que seu coração seja bastante saudável.

Se não fosse pelo tom e sorriso maliciosos do feérico, aquela seria uma frase muito gentil. E, ao perceber de que o loirinho estava se referindo às atividades da União, o ruivo fica com o rosto da mesma cor de seu cabelo, fazendo seu amigo rir alto mais uma vez.

— Wongie!

Uma voz conhecida para os dois interrompe o momento e os olhos do ômega simplesmente parecem brilhar. Mingi se recupera e sorri de forma amigável para o alfa, Kim Youngjo, que se aproximava, sempre bastante elegante e impressionantemente belo, com seus olhos azul-cobalto quase que cintilando de amor por seu ômega. Agora que Mingi convivia com um ser da mesma espécie de o rapaz, ele se perguntou se era típico de vampiros serem tão transparentes em sua devoção a seus parceiros.

— Ppanjo!

Hwangwoong responde, praticamente se jogando nos braços do mais alto quando estão próximos o suficiente. Sem hesitação, logo os dois trocam um selinho demorado, deixando o semideus de vela (como sempre) e só depois que o alfa moreno se dá conta de que havia mais alguém com seu pequeno.

— Ah, Mingi-ssi! Bom dia.

Ele o cumprimenta de forma educada, sorrindo sem jeito ao perceber o quão rude foi com o amigo de seu amor. O Song, por sua vez, retribui o cumprimento e faz gestos tranquilizadores.

Agora que o ruivo sabia como era estar apaixonado, ele entendia muito bem aquele comportamento de se esquecer de todo o resto quando via um de seus amados, e então já não se sentia mais ofendido ou com inveja da dinâmica do ômega feérico com seu alfa vampiro.

— Bom dia, Youngjo-ssi.

Ele cumprimenta o recém-chegado por fim, logo voltando sua atenção para a sua mochila, procurando pelo sanduíche de presunto que havia feito para si mesmo durante a manhã, tentando se sentir menos uma vela para o casal que conversava baixinho e trocava alguns selinhos ao seu lado. Aqueles dois sempre foram assim, apaixonados e melosos, e às vezes Mingi se perguntava se todo o Clã deles agia dessa forma.

Assim que encontra seu lanche, ele se ajeita para aproveitar melhor aquela pausa, tentando ignorar o casal fazendo aquele jogo meloso e clichê de “me solta primeiro" e "não, solta você”, que o Song jurava para si mesmo que não faria, por mais apaixonado e romântico que fosse.

Logo, uma rápida vibração chamou sua atenção e ele tira o celular de seu bolso. Era uma mensagem de Jongho. Sem conseguir evitar, o semideus abre um sorriso bobo e abre a conversa, se deparando com uma foto de um pôster enorme do filme Star Wars: Os últimos Jedi, provavelmente em um café ou restaurante temático da série de filmes. Uma legenda simples de “você dublou um personagem desse filme, né?”, fez o coração do ruivo fazer algumas cambalhotas. Ele respondeu um simples: “sim! Foi o DJ”, ainda sentindo aquela empolgação estranha sobre conversar com uma pessoa de quem tanto gostava.

Era simples, mas maravilhoso.

No dia seguinte, Mingi acabou acordando um pouco mais cedo que o habitual e, pela primeira vez, pode tomar café da manhã com Jongho.

Semideus sempre achou interessante o contraste aparente entre o rosto jovem do metamorfo e a aparência séria e madura do uniforme do corpo de bombeiros, se não conhecesse o rapaz, talvez pensaria que era um rapaz do colegial sonhando com a profissão. No momento, todavia, o que mais estava chamando a atenção do mais velho eram os braços do maknae, uma visão rara e, sendo bem sincero, maravilhosa.

Os dois estavam calmamente conversando sobre trivialidades enquanto ajeitavam tudo para comerem. No momento, o tópico acabou caindo em bebidas e o filho de Érebo acaba comentando que gosta muito dos sucos de laranja que o rapaz de olhos violeta fazia para si de vez em quando.

— Ah, posso fazer um copo para você agora, hyung. Queres?

O mais novo oferece, sempre muito prestativo. Mingi já começava a compreender que o mais novo demonstrava carinho de forma mais espontânea daquela forma, fazendo pequenos favores, então prontamente aceitou o copo de suco. Parte de si também estava curiosa sobre como aquilo acontecia, visto que não encontrou nenhum aparelho...

Mas, ele definitivamente não estava preparado para o que viu em seguida.

Jongho pega um copo no armário, que tinha desenhos engraçados de abacaxis, depois pega uma laranja da geladeira e... simplesmente esmaga a fruta com as próprias mãos.

Deuses. Amados.

O Song não sabia se ficava com medo ou se achava aquilo sexy. Nenhuma pessoa deveria ter força o suficiente nas mãos para espremer uma laranja daquele jeito como se não fosse nada demais.

Logo depois, o metamorfo joga os restos da laranja fora e coloca o copo com suco na frente de Mingi, um sorriso suave adornando o rosto bonito do rapaz.

— Aqui, hyung!

— O-obrigado, Jongho-ah...

Ainda um pouco em choque, o mais velho alcança o copo e bebe o suco calmamente, sua mente ainda lenta por causa do sono tentando processar o que acabara de ver.

Mais tarde, naquele mesmo dia, Mingi presenciou mais um exemplo de como o mais novo mostrava que amava seus parceiros. A alcateia estava toda reunida na sala, assistindo um filme de terror mal feito e sem sentido, rindo tantos das coisas absurdas que apareciam ali quanto dos sustos que o semideus levava. Felizmente, o ruivo estava sentado entre Yunho e Seonghwa, podendo ser constantemente amparado e acalmado pelos dois, enquanto San parecia rir mais de si do que dos efeitos práticos vergonhosamente feios.

Porém, mesmo toda agitação não fora capaz de impedir Wooyoung de adormecer durante o filme. O bruxinho estava exausto recentemente, tanto por conta da faculdade quanto pelo estágio que estava fazendo em uma empresa de alquimia. E, mesmo visivelmente se divertindo com toda aquela combinação de roteiro mal escrito, atuações péssimas e orçamento baixo, Jongho prontamente se oferece para levar o ômega até seu quarto antes que acabasse com torcicolo por dormir sentado daquele jeito. Parece que era algo que acontecia com frequência, ninguém fez nenhum comentário ou questionou aquilo.

Mingi se deixou levar pela curiosidade e observou a delicadeza e cuidado com que o beta com genes de beta usava para ajeitar seu amado nos braços e o levou cautelosamente até o andar de cima.

— Então, hyung... o que acha de irmos juntos a aquele novo pub que abriu...?

O Song quase caiu da cadeira quando ouviu aquela pergunta tímida vinda do Choi. O rapaz, que sempre pareceu tão seguro, estava brincando com os próprios dedos e havia um leve rubor nas pontas de suas orelhas. Ele parecia um menino se confessando para seu primeiro amor e Mingi queria colocar o metamorfo em um potinho e proteger do mundo (mesmo que provavelmente seria mais eficiente se fosse o contrário).

—Acho que seria legal Jongho-ah. Quando vamos?

O semideus sentiu seu peito se aquecer quando viu um sorriso de pura alegria aparecer no rosto do mais novo, que parecia até aliviado por seu mais novo hyung ter aceitado.

Como se alguém em sã consciência fosse capaz de recusar aquele convite.

— O que acha de irmos Sábado, às 19:30?

— Para mim, está ótimo.

E ambos se despediram desejando que o final da semana chegasse logo.

Mingi não sabia que tipo de roupa deveria se vestir para ir a um pub.

Ele estava a cerca de 30 minutos encarando seu guarda-roupas como se o tecido fosse subitamente criar vida e lhe dar as respostas que queria. Não queria depender sempre de seu pai para aquele tipo de coisa, então tentou buscar na mente algumas das coisas que Hongjoong havia lhe ensinado sobre moda quando foram juntos ao shopping. Finalmente ele teve alguma ideia do que queria, então começou a buscar algumas peças que poderiam transmitir a “vibe” desejada.

Quando finalmente se decidiu e vestiu-se, o semideus olha para si mesmo no espelho e fica orgulhoso de si mesmo.

A blusa de gola alta e a calça negras parecia quase que a mesma peça, valorizando as linhas de seu corpo de forma discreta e elegante, enquanto o sobretudo cor de vinho o manteria aquecido ao mesmo tempo que adicionava um pouco de cor e combinava com seu cabelo. Este, porém, era pouco visível devido a uma boina preta que estava em sua cabeça. Ele escolhe um par de botas negras simples, um de brincos prateados em forma de pequenas argolas e um colar prateado com um pingente circular. Ele gostou muito da forma como o metal contrastava com a cor de sua blusa e fez uma nota mental de usar uma combinação assim mais vezes.

Ele passa um pouco de amplificador de aroma e confere se está com sua carteira em um dos bolsos do sobretudo e então sai do quarto, encontrando o mais novo esperando sentado no sofá.

Quando o viu, o Song percebeu que o mais novo parecia carregar aquele ar paradoxal entre maturidade e inocência mesmo quando estava sem seu uniforme de trabalho. O blazer negro com branco na ponta das mangas e bolsos lhe passava um ar mais adulto, ao passo que os tênis no mesmo esquema de cores parecia lhe lembrar que o rapaz havia saído da adolescência a pouco tempo. As calças também eram paradoxais, parecendo largas e apertadas ao mesmo tempo (ele não fazia ideia como aquilo era possível), assim como a blusa simples e negra do mais novo parecia ao mesmo tempo comum e cara.

Porém, o que mais surpreendeu o beta foi o cabelo. Antes, o metamorfo tinha seus fios totalmente coloridos de castanho escuro e agora... havia um tipo de californiana avermelhada ali. Ficou perfeito.

— Está pronto, hyung— Oh! Estamos combinando!

O mais novo diz, se levantando e parece ainda mais feliz ao perceber como os estilos de ambos estavam próximos.

—Quem diria... já parecemos um casal sem nem precisar combinar.

O semideus brinca, se aproximando de seu parceiro, que timidamente segura os dedos do mais alto.

O pub ficava em Itaewon e, por questões de segurança, ambos decidiram que iriam e voltaria de lá com Uber. Após uma rápida competição de aegyo, os dois chegaram ao consenso de que Jongho pagaria a viagem de ida enquanto Mingi faria o mesmo na volta.

De mãos dadas e identificações nos bolsos, os dois enfrentam a fila no novo estabelecimento e conseguiram bons lugares em um canto mais reservado, o que era perfeito para ambas as personalidades mais tímidas dos dois. Além disso, era um pouco mais escuro do que o restante do pub, então o semideus se sentia mais confortável com a presença constante de seu pai.

Last Nite do The Strokes tocava em volume baixo pelos auto-falantes, se misturando de forma natural às conversas no local, assim como a agitação comum do bairro. Mingi não gostava muito de barulho, mas estava gostando daquela ambientação e pensou que poderia se acostumar com aquilo. Os dois pedem a primeira rodada de cervejas e ficam um pouco em silêncio, pensando no que poderiam conversar sobre.

Acabaram decidindo por conversar sobre comida mesmo, algo que nunca parecia ser um assunto ruim. Em um momento, quando começou a música ao vivo, Mingi decidiu por se sentar ao lado do mais novo para poderem se ouvir melhor em maio ao caos que o pub virou. Aparentemente, era uma banda famosa que estava tocando Do I Wanna Know do Arctic Monkeys e, como toda música famosa em um ambiente onde pessoas perdiam suas inibições no álcool, algumas mesas pareciam um verdadeiro coral desafinado e animado.

O casal de betas, por sua vez, ria com toda aquela situação, às vezes bebericando suas cervejas e depois pediram um generoso prato de carnes para não ficarem bêbados tão rápido. Era engraçado para o semideus perceber como era natural para ambos darem comida um para o outro, o Choi as vezes encostava sua cabeça nos ombros largos do Song, vez ou outra os dois entrelaçavam os dedos debaixo da mesa e sorriam, quase como se guardassem um segredo.

Nenhum dos dois era romântico em palavras, pelo menos não normalmente, mas não era problema algum. Os dois estavam se entendendo se outras formas e descobriram que era agradável ficar daquele jeito, mais quietos e simplesmente aproveitando o momento.

Isso, pelo menos até o soju lhes subir à cabeça.

Algumas bebidas depois, o mais novo estava fazendo um bico fofo, as bochechas coradas e a bochecha esquerda pressionada contra o ombro de seu hyung, enquanto murmurava algumas coisas, que Mingi não entendia, mas ria mesmo assim.

— Aigoo... você é muito fofo, Jongie!

O semideus exclama, abraçando o metamorfo de surpresa e quase cai no processo. Este, por sua vez, parece aproveitar e se ajeitar em cima do ruivo e esfregar seu rosto no peito do mais alto.

— Hyungie...

Ele chama, com tom manhoso e língua enrolada por causa da bebida.

— Sim?

O mais novo faz uma expressão injustamente fofa, parecendo com a do Gato de Botas em Shrek 2.

— Por que o hyungie não beijou o Jongie?  Mingi-hyungie não gosta do Jongie?

O coração do Song pareceu se quebrar em milhões de pedacinhos com aquela pergunta e então puxa delicadamente o rosto do maknae para mais perto do seu, dando espaço para caso do beta com genes de alfa recusar.

O que, felizmente, não aconteceu.

O beijo tinha gosto de cerveja, soju e um coquetel que nenhum dos dois se lembrava do nome, mas aquilo não importava. Os lábios de ambos se moviam de forma cautelosa e curiosa, testando e explorando sem pressa e sem medo. Aos poucos, Mingi sentia como se seu corpo estivesse derretendo, especialmente quando ficava mais evidente que Jongho estava tomando o controle da situação. Não que o mais alto realmente quisesse dominar, especialmente após ver como seu dongsaeng era forte e bom... sua imaginação foi bastante generosa com os possíveis cenários de uso daquela força.

Após se separarem por conta da necessidade de respirar, ambos sorriram um para o outro como adolescentes fazendo algo indevido em seu primeiro encontro, rapidamente decidindo que já estava na hora de voltar para casa.

— Shh, hyung... os outros já devem estar dormindo!

O mais novo sussurra alto, tentando impedir o mais alto de tropeçar ou bater em alguns dos moveis, especialmente quando o ruivo tentava fugir das mãos bobas de seu dongsaeng. Ele nunca esperou que o rapaz de olhos violeta tinha aquele lado, mas estava adorando cada segundo daquela atenção.

Talvez fosse a mistura do álcool com o sentimento de se sentir desejado.

De qualquer forma, ambos conseguiram chegar até o andar de cima com o mínimo possível de barulho. E, de algum jeito, o mais novo conseguiu convencer de que seria melhor os dois dormirem em seu quarto naquela noite.

Não pergunte a nenhum dos dois como exatamente aconteceu, simplesmente foi.

Sem os sapatos e os casacos, os dois jovens vestidos de preto se deitam na cama do beta mais novo, se enroscando de uma forma que com toda a certeza acabariam se arrependendo no dia seguinte... mas seu estado intoxicado os impediu de se importarem com a manhã seguinte.

Jongho era tudo o que ocupava a mente de Mingi, especialmente quando o primeiro decidiu segurar a cintura do último e lhe roubar um beijo demorado e firme antes de dormirem.

Talvez, quando ambos estiverem totalmente sóbrios, o Song pediria para dormir com a cabeça apoiada em um dos braços fortes de seu dongsaeng. O semideus suspirou apaixonado com o pensamento, com sua mente se afundando no sono enquanto seu coração ficava imerso naquele sentimento de segurança que apenas o metamorfo conseguia passar.

E, como o esperado...

Os dois acordaram cheios de dores e câimbras no dia seguinte.

Mas se arrependeram?

Nem um pouco.


Notas Finais


Lucão é um poeta brasileiro. Eu tenho um livro dele, chamado "Telegramas", que é cheio de poemas curtinhos como esse e, sim, essa poesia foi retirada desse livro *risos*
O jeito de Jongho demonstar amor é bem parecida com a do meu pai e, infelizmente, costuma ser deixada de lado em livros de romance
Yoon Hwangwoong e Kim Youngjo são membros do ONEUS. Por curiosidade, o segundo deles possui o nome artístico de Ravn.
Existe uma expressão em coreano de "saudável" fazer referência à ereção. Eu aprendi isso assistindo um episódio de Knowing Bros com o EXO *risos*
Wongie e Ppanjo são apelidos dos meninos do Oneus.
Feérico é um termo utilizado para se referir ao povos místicos como fadas, anões, elfos e etc.
DJ é um personagem secundário do filme citado.
Sim, o Jongho da vida real consegue espremer laranjas com as próprias mãos. Tem vídeo disso *risos*
As roupas mencionadas, mais uma vez, foram looks reais dos meninos.
As músicas mencionadas no capítulo foram sugeridas por Lucca, que adora Indie!
Aqui estão outras sugestões que ele me enviou:
The Neighbourhood - Daddy Issues: https://www.youtube.com/watch?v=_lMlsPQJs6U&ab_channel=TheNeighbourhoodVEVO
Twety one pilots - Ride: https://www.youtube.com/watch?v=Pw-0pbY9JeU&ab_channel=twentyonepilots
Chase Atlantic - Unconfortable: https://www.youtube.com/watch?v=mXjUcE6ZevE&ab_channel=CHASEATLANTIC
Uma sugestão própria de Indie:
Onewe - Q feat. Hwasa: https://www.youtube.com/watch?v=Ww0O3RhZbXw&ab_channel=StoneMusicEntertainment
Foi divertido escrever a cena dos dois bêbados, especialmente porque eu nunca bebi e tive que me basear no que meus amigos já fizeram quando estavam alcoolizados *risos*

Não teve nenhum lançamento de um grupo que acompanho essa semana... mas é compreensível, já que o MAMA foi semana passada e o pessoal precisa descansar um pouco *risos*.

Gostaria de agradecer imensamente aos serumaninhos maravigolds que comentaram no capítulo anterior: sanzi_, Yoru---, Woopan, subineptune, MikaOh, Zer0Tw2, XLadyMin, WoojoongVmin, HongSZ, SofiKook1219 e WolfFoxBaby! É sempre maravilhoso para mim poder ler e responder seus comentários!!

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Into you: https://www.spiritfanfiction.com/historia/into-you-22472090
Novis Itineribus: https://www.spiritfanfiction.com/historia/novis-itineribus-23872436

Lembrem-se de beber bastante água, comer vegetais, dormir bastante, tomar um Sol de vez em quando, fazer exercícios físicos regularmente, conversar com as pessoas que você ama, fazer pausas frequentes no uso de eletrônicos e, bom... se cuidem!

Até a próxima!!!

Peace out!


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