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História Novos heroís, Novas aventuras - Final


Escrita por: Inby e Karinadracaena

Notas do Autor


Então galera, sei que demorou, mas aqui está o último capítulo que é bem longo. Espero que gostem.

Por favor leiam as notas finais.

Capítulo 63 - Final


Três Anos Depois

P.o.v Kurosaki Lizara

Nossa, nem acredito que o tempo passou voando, aconteceu tanta coisa que nem sei como começar! Sei que querem saber o que houve comigo naquele tempo e também dos meus colegas.

Bem foi assim, como estava ferida graças ao meu descuido, observei aquele cara das mãos mega poderoso levando um grande golpe cheio de poder, mas não acabou aí. Ele conseguiu ficar de pé apesar de tanta força, depois o Deku deu um jeitinho e o derrotou.

Hoje Tomura anda preso num laboratório mega secreto que poucos sabem de sua localidade. Isso é bom né? Porém aquela época foi difícil, pois tinhamos que sempre ir atrás de vilões que faziam graça apenas por atenção apesar de termos passado uma crise por causa das consequências deixadas por Tomura.

Lembro ainda que infelizmente muitos tiveram que trabalhar e bem, como nós não tinhamos nossa escola esperamos quase um ano para voltar as aulas. Foi um absurdo apesar da U.A ter garantido aos nossos velhos que não iriam cometer o mesmo erro de anos atrás.

Muitos começaram seus trabalhos e eu decidi trabalhar nos céus cuidando de resgates e dos tráficos ilegais que apesar de não ser a melhor coisa do mundo, gostava de fazer.

Agora vou falar um pouco da minha best, Uraraka. Infelizmente ela não conseguiu dominar o coraçãozinho do Deku, na qual deu motivos para sempre criar uma oportunidade perfeita de se aproximarem. Nesse tempo ela sempre se ocupava com qualquer trabalho que aparecesse, pois infelizmente a mesma perdeu seus pais durante a invação. Foi bem triste essa fase, mas ela por si só superou.

Com Midoriya, ele ficou hospitalizado durante quatro meses, nisso porquê teve mais um problema com seus braços e suas pernas estavam quebradas. Eu o visitava nos finais de semana sempre, mas depois ele sumiu por um tempo e ninguém sabia de nada do mesmo até começarem as aulas. Ele retornou bem maduro apesar de me lembrar bem como foi assustador a forma que me tratou no primeiro dia de aula como aluno do terceiro.

E bem, como não falar dele sem falar do meu amado Kacchan! Ele apesar de ter saído com poucos ferimentos daquele dia, ainda lembro que dedicou várias horas apenas pra cuidar de mim e lembrando que ele que ajudava na perseguição de alguns dos pequenos vilões que ainda assustavam a cidade. Tenho saudades dele... apesar de todos os nossos sentimentos um pelo outro sendo bem nítidos, não conseguimos manter uma relação amorosa, pois a gente nem se via.

- Ei! Sua tagarela!

Esses gritos... não podia ser? O que ele estava fazendo no meu apê? Abri a porta escondendo tudo que estava sentindo por dentro. Uma mistura de felicidade, ansiedade e um coração acelerado estava fazendo meu corpo ir a loucura deixando minha câmera de lado.

- Estava ocupada...

- Esqueceu que tem um serviço a realizar, sua idiota! - Falava ele já com seu pávio curto.

- Você está louco? Hoje é meu dia de folga! - Tentei fechar a porta na sua cara, mas o mesmo me impediu.

- Nem ouça fazer isso sua louca! - Ele puxou meu rabo me fazendo soltar um gemido. - Isso que merece por me tratar dessa forma ingrata!

- Pa-Pare! - O impedia de toda forma sem forças por causa da total sensibilidade.

- Vamos sair e coloque um traje adequado!

Ele me soltou e entrou no meu apê sem mesmo pedir minha permissão. Sou eu quem paga as contas desse condomínio e assim que tenho de lidar?

Decidi ir ao meu quarto me arrumar, pois quero finalmente assumir e me entregar a ele. Faz anos que espero por um momento tão fofo e romântico como esse... nem me pergunte como tive paciência em esperar. Coloquei uma roupa básica, um jeans azul claro rasgado, uma camisa branca com um moletom verde musgo e prendi meus cabelos no alto. Logo ao chegar na porta escolhi meu all star clássico preto.

- Vamos logo birrenta!

- Fecha a matraca! - Revidei com meus calçados já nos meus pés.

- Vamos logo antes que mude de ideia.

Nós saímos do meu apartamento passeando pela área que ainda era notável o que se passou a três anos. Quando me deparo paramos no lugar onde era a sorveteria que costumávamos ir muito no nosso primeiro ano no colégio.

- Por que escolheu esse lugar? - Fitava seus olhos e pude perceber o vermelho aparecer em suas bochechas.

- Eu vou comprar esse lugar e aqui será onde vou morar.

- Interessante... - Sério? O que ele tem na cabeça.

- E quero você nela. - Eita, ele foi bem direto.

- Aceito namorar contigo novamente. - Sorri mostrando todos os meus dentes.

- Eu não quero namorar.

Fiquei na dúvida e ele se afastou me olhando rindo da cara de desentendida que fiz. O que Kacchan tinha em mente? Esse loiro de olhos avermelhados me deixa de sangue quente toda vez que apronta uma, o jovem a minha frente se ajoelhou mostrando uma linda caixinha coberta de um veludo vermelho.

- Aceita ser... - Ele tava tão fofo♡. - Ser o combustível das minhas explosões e também fazer parte da minha vida?

- Deixa eu ver? - Ele ficou com a cara de surpreso em minha resposta e logo ri. - Com certeza aceito!

Ele colocou o anel em meu dedo que por acaso tinha uma pequena caveirinha e um coração com seu nome escrito em prata quando o anel tinha coloração de cobre na qual é minha cara. O seu anel tinha meu nome e logo pulei em seus braços e só espero que tudo fique tão bem quanto esse momento. Sou tão sortuda.

P.o.v Suzumi Hiroko

- Precisamos de reforços aqui!

- Já estou indo.

Respondi ao meu tutor e rapidamente com meus poderes de água pude apagar o incêndio. Para quem não sabe, trabalho com os resgastes e também na força de elite como os meus pais eram em sua juventude.

Já faz um tempo que trabalho aqui e havia garantido o meu emprego por causa das minhas ações daquela época terrível. Apesar de serem frequentes os ataques e muitos outros desastres, a gravidade e o perigo não são tão altos como foi há três anos. Espero que cada dia diminua ainda mais a nocividade para garantir que aqui onde vivi um dia seja um lugar seguro novamente.

- Elemental Sword! Consegue diminuir a quantidade de fogo?

- Consigo sim.

Com uso cauteloso dos meus poderes, conseguia aos poucos diminuir o fogo na qual não poderia ser apagado simplesmente de água e ao ver as crianças e mulheres resgatadas com todo cuidado, um sorriso surgiu em meio do meu rosto. Senti uma leve batida nas costas.

- Muito bem jovem, com certeza será mais que um simples herói de apoio. - Disse assim meu tutor.

- Obrigado senhor, agora preciso voltar a agência. - Assim disse meio que envergonhado, pois meu trabalho não estava totalmente comprido.

- Pode ir Suzuki-san. Seu trabalho está mais que satisfatório.

- Até mais tarde senhor.

Saí a vôo em direção a agência onde dou assistência, pois sei que nós heróis trabalhamos para o governo que é onde sai o dinheiro que recebemos. Apesar disso, não trabalho em busca de capital e sim de viver e dar segurança ao lugar onde cresci.

Entrei rapidamente pelas portas de vidro do prédio cheio de janelas, só podia ouvir os sons dos meus passos acelerados até a recepção do lugar. Uma moça aparentemente mais velha que eu com o rosto bem produzido e batom vermelho encarou-me de forma nada confortante. Não me deixei levar a isso e logo falei.

- Licença, a estagiária do departamento de heróis Momo Yaoyorozu está aqui?

- Ela está sim, no décimo andar a esquerda, está na última sala do corredor.

- Obrigado senhora.

Ouvi a moça aos gritos e corri até o elevador com medo de levar uma sapatada na cara. Não consigo entender certas mulheres e suas mudanças repentinas de humor.

Ao chegar no corredor onde estava o elevador, nem precisei esperar, pois já havia um parado no térreo e uma bela mulher de cabelos morenos alta entrou em um dos elevadores a segui. Estávamos lado a lado e ao perceber, por pura coincidência apertamos o mesmo botão.

Fiquei em meu canto e reconheci de perto os traços daquele belo rosto. Não imaginaria que a encontraria aqui, parece até que estamos naquelas cenas clássicas de novela, porém não acredito que rolê nada além de uma boa conversa e  um simples troca de olhares.

- O senhor precisa de alguma coisa? - A morena encarou-me com curiosidade analisando-me de cima a baixo.

- Momo Yaoyorozu?

- Ela mesma. - Respondeu de imediato. - Com que posso ajudar?

Acabei por não conseguir responder sua pergunta na hora. Sentia meu coração acelerar e além de que podia ouvir minha respiração acelerar aos poucos enquanto aqueles olhos escuros tinham contato com os meus. Parece que voltei a estaca zero, um garotinho tímido com seus poemas românticos. Respirei fundo e me acalmei antes de dizer.

- Preciso tratar de alguns assuntos e que infelizmente não tive oportunidade nesse tempo que nos separamos.

- Espere por um momento! - Momo estava com seu rosto corado de forma encantadora, a mesma realmente ficou mais vermelha ainda ao notar os meus fios ruivos e apenas pude sorrir para ela de forma mais sincera. - Suzuki-san?! É você mesmo?!

- Quem imaginou que fosse Yao-san?

Acabamos rindo e colocando a conversa em dia, apesar de trabalhar na mesma agência, nos trabalhamos em áreas bem diversificadas e até ela tem sua própria sala por causa do seu tamanho rendimento e esforço. Algo que só ela mesma seria capaz, sendo sempre a número 1 da nossa  querida classe.

- Que coisa, se eu soubesse...

- Mas enfim. - A interrompi. - Bem eu preciso dizer que quero... que leia isso.

Sem coragem de ao menos dizer o que sinto, a entreguei uma pequena carta que havia lhe escrevi há um tempo. Queria muito que isso tivesse acontecido antes, mas por certos motivos não tive nem se quer oportunidade. Fitei seus olhos escuros, mas a porta do elevador abriu bem na hora mais esperada.

Saímos indo em direção a sala onde a recepcionista havia me indicado mais cedo enquanto a jovem me olhava de forma surpresa. Talvez ela havia percebido que não era mais aquele jovem que gaguejava só de conversar com a mesma ou apenas sabia estudar e fazer poesias. Com certeza percebo apesar de ter mudado um pouco seu físico e ter ficado mais madura, ela agora tem um ar enigmático na qual chama atenção não só minha e sim de muitas pessoas.

Sem perceber, ela já estava lendo a carta enquanto sentava a sua frente e sorria de forma boba. Realmente essa mulher me faz fazer cada coisa... quem diria que ela que roubou meu coração de jeito com apenas uma troca de olhar.

- Bem... acho meio bobo não ter recitado de forma adequada, mas...

- Hiro! Eu amei o poema! - Ela sorria  de forma mais deslumbrante, o que me deixou bem surpreso. - E-eu...

- Você aceita sair comigo nesse final de semana? - Perguntei ainda inseguro.

- Aceito! E espero bem mais do que apenas um bom jantar.

Foi aí que me toquei, nos dois estávamos frente a frente, decidi dar iniciativa de beija-la, porém como não quis ser muito impulsivo, apenas beijei sua testa de forma demorada. Sentia meu corpo pulsar só de imaginar ela por perto. Logo me distanciei a deixando mais vermelha que os meus cabelos e seu sorriso é que me deixava louco de paixão.

- Preciso voltar pro trabalho. - Ela falou vendo o relógio. - Até sábado.

- Até sábado.

P.o.v Fuyu Eve

Estava ao lado de Endevor, que por incrível que pareça parece gostar muito do meu estilo de trabalho e como ajo em campo. Realmente não me imaginava estar aqui ao seu lado depois de tudo que fiz, exatamente há uma semana.

Bem, não queria estar contando isso, mas certa pessoa vai querer me matar caso não deixe isso tão claro. Estava na minha entrevista para conseguir ser tutorana de um dos maiores heróis, mas especificamente acabei por acidentalmente descontar toda raiva que tinha do ser nele. Falei e xinguei ele de tantas formas e ainda o chamei de queima brasa. No final de tudo fui aceita na hora e olha que nem precisei dizer meu nome.

Agora estou em Tokyo, pois surgiu um baita problema sobre uma certa gangue. Dizem que seus furtos são tão rápidos que deixa qualquer vítima desorientada e confusa além dos assassinatos que são tão misteriosos quanto, mas há indícios que sejam por causa de Dabi. O que garoto infernal que só sabe botar fogo nas coisas e sair ileso.

Nesse exato momento, estou em seu esconderijo apenas esperando o sinal dele para interceptar qualquer reação da gangue que acredito que nem chegue a ser por volta de dez pessoas. Claro que o filho dele, o quente-frio também está na operação e ele é também responsável por me supervisionar... resumidamente colocaram ele de babá.

- Não podemos continuar com essa tática. - Ouvia uma voz rouca. - É prematura além disso arriscar toda forma e do plano de deter de vez essa hipocrisia de heróis.

- Prematuro é tirar tais conclusões sem tal consentimento. - Pude agora me lembrar dessa voz, mas não era Dabi. - Apenas mude antes que eu ou meu outro eu te faça arrepender de pisar nessa casa.

Foi aí que deram o sinal. Havia apenas os dois e  mais quatro pessoas, porém o único problemático do grupo é Twice que desapareceu e apenas rastros que um dia foi seu corpo estava presente. A polícia teve cuidar do resto e fui deixada sozinha junto de Shouto que encarava o céu alaranjado por ser um final de tarde. Aos poucos as ruas ficavam escuras e as luzes dos postes se acendiam, mas algo no fundo fazia-me inquieta.

- Está pensando no Hikory?

- Claro que não! - Respondi aos gritos corando. - Apenas quero saber o que seu pai tá fazendo com aqueles caras.

- Com certeza deve tá prendendo eles a força. - Respondeu totalmente seco pra mim o garoto. - Nem se incomode com isso, ainda não temos autorização de fazer tal coisa.

Isso o jovem bicolor estava todo calmo na dele enquanto esperávamos novas ordens. Não que não goste do trabalho, mas sinto que não era bem isso que gostaria de estar fazendo. Suspirei pegando o meu celular para ver se tinha mais alguma notícia do meu pai, porém nada disso. O que tinha não era nem um pouco esperado.

Celular on

Albino : Eve-san, vou estar em Tokyo a procura de emprego amanhã.

Eu sei que você não queria que saísse da nossa cidade, mas não tive muitas escolhas e meus pais também moram na capital.

Espero te ver em breve pequena.♡

Celular off

Comecei a pensar, se ele está aqui na cidade, então deveria morar com ele? Nem pensar! Apesar de gostar muito dele, nós nem estamos namorando..., e também recusei seu pedido na formatura por medo da separação. Mantivemos ao menos a nossa amizade na qual não era bem o que queria. Como sempre nunca sei o que realmente quero.

- Qual o problema? Seu rosto está vermelho. - Todoroki me perguntou.

- Nada demais! - Realmente estava com o coração a mil.

- Os dois. - Endevor nos encarava e ficamos em formação. - Estão liberados, podem aproveitar o dia para fazer turismo ou se lá o que pretendem.

Eiji havia já sumido e logo eu e Todoroki caminhávamos lado a lado. Com certeza ele estava com a garota em mente. Em frente ao metrô, logo enfim abri minhas asas de eletricidade e por fim disse.

- Vou ficar aqui na cidade por um tempo, qualquer coisa me ligue.

- Tudo bem Fuyu-san. - Falou ele. - Até mais.

- Até.

Numa grande velocidade, comecei a voar em zig-zag entre os enormes prédios da cidade e isso era bem divertido. Podia ver as ruas cheias de pessoas que pareciam formigas em minha visão além de tentar reconhecer o albino entre eles, porém sem sucesso algum.

Parei e sentei em cima da torre, ponto turístico da capital. Final de tarde que  passou tão rápido quando a época do colégio. Meu celular começou a vibrar e finalmente atendi.

Ligação on

- Alô? - Assim disse.

- Eve-san, sou eu Hikory, como está?

- Baka! - Gritei contra o aparelho. - Por acaso quer matar de susto! Você me disse que não iria sair da cidade!

- Sinto muito, mas ultimamente as coisas não vão tão bem. - Ouvia sua voz tristonha de trás da linha. - Mas saiba que nada vai me fazer mudar sobre...

- Hikory-kun... - O chamei pelo nome. - Você já está em Tokyo? - Perguntei curiosa.

- Sim, estou arrumando minha casa e aliás! - Ele parecia bem animado. - Você iria gostar, a cidade é cheia de luzes a noite.

- Disso eu já sei albino, só queria poder conversar seriamente contigo cara a cara.

- Ok, ok. - Imagino o mesmo sorrindo. - Preciso ir.

- Eu também, tenho coisas importantes a fazer.

Ligação off

Desliguei e avistei de perto uma silhueta familiar, só espero que seja quem estou pensando.

P.o.v Dracnar Hikory

Não fazia nem cinco segundos que a mesma havia desligado na minha cara, algo que não era novidade. Apesar de tudo que sinto por ela, ultimamente sinto que estamos cada vez mais distantes, isso deste o que ela me disse quando pedi em namoro pela primeira vez.

Comecei abrindo as caixas e arrumando primeiramente as prateleiras da sala de estar que se enchia de fotos e souvenirs aos poucos. Sentia o cômodo ganhar minha personalidade aos poucos até um som estranho passar pela janela.

Fui de cara com o vidro imaginando que alguém havia passado em vôo, mas nada de anormal. A cidade estava movimentada e cheia de brilho dos telões, algo que nem é novidade pra mim. Suspirei e voltei para a arrumação até ouvir um "toc toc" da janela. Virei-me e avistei a garota que emetia pelo seu corpo a eletricidade enquanto seu rosto estava vermelho a quanto tempo não via.

Corri a janela abrindo de forma toda atrapalhada sendo motivo de risada tanto minha quanto dela, Eve estava tão encantadora com seu novo corpo mais desenvolvido, mas ainda para mim sempre será aquela pequena cheia de orgulho que tanto amei nesses últimos anos.

- O que faz aqui?! - Perguntei ainda não sabendo o que Fuyu tinha em mente.

- Vim te ver albino de metal. - Esse apelido... ela adora.

Ela caminha calmamente observando todo o canto de cima pra baixo, com certeza deve ter percebido as fotos e acabou por ficar bem corada a ponto de fazer o famoso bico além de cruzar seus braços e desviar o seu olhar do meu.

- Gostou da decoração? Ainda falta umas coisinhas...

- E-eu gostei, mas sobre o que disse na ligação. - Ela começou, já sei onde vamos chegar. - Você ainda sente aquilo por mim?

- Eve-san. - Suspirei encarando seus olhos amarelos que são como dois sois. - Você é mais que um simples sentimento, é todo precioso e tudo pra mim e por favor... namore comigo, Fuyu Eve...

Aproximava-me da garota pegando suas mãos fitando seu olhar arregalado que não sabia por onde olhar primeiro. Fiquei bem sério, mas sua reação derrete de toda forma o meu coração e seu jeitinho único de demonstrar esse sentimento é uma obra prima.

- E-eu aceito!

Num puxão a beijei forçando seus doces e pequenos lábios nos meus que estavam loucos e ansiosos por isso. Sentia ela perdida, mas a conduzi para que o nosso clima ficasse ainda melhor do que poderia estar. Era por esse momento tão mágico que esperava durante anos.

Um ano e meio depois

P.o.v Okumura Isako

- Amor? Já está pronta?

- Estou quase Shouto, só falta mais uma coisinha.

Estava como uma louca procurando os sapatos que minha mãe havia me dado para ir no casamento. Caso não esteja entendo muito a minha loucura, resumindo tudo, hoje é o casamento do Midoriya e da Uraraka e como fomos escolhidos como padrinhos, faltava pouco para chegar atrasada.

Peguei o salto, cuidadosamente calcei-os sem risco de machucar meu tornozelo, logo ao me levantar o bicolor abriu a porta já todo charmoso com esse terno preto e gravata violeta. Seus cabelos estavam com gel e era divino de se olhar, toda vez que eu o olhava soltava um suspiro e ainda era capaz de babar para esse meu homão.

- Isa-chan?

- Você está... - O que estava a fazer. - Maravilhoso.

- Arigatou, e você como sempre está perfeita.

- Agradeço o elogio Shouto-kun.

Ele pegou a minha mão delicadamente e iríamos ao enorme salão. Bem nós estávamos num pequeno sítio, onde será o casamento de Midoriya e Uraraka. Estava muito ansiosa para esse dia, pois nós somos padrinhos!!! Até quis ajudar nos preparativos, mas infelizmente designaram-me cuidar da noiva e me divertir com ela nos seus últimos dias de solteira.

Já indo, decidi me separar de Todoroki para ver como a futura senhora Midoriya estaria no seu dia tão esperado. Em direção ao camarim podia se ouvir grito das meninas e o tom de voz de Lizara-san se destacando entre elas. Isso não é um bom sinal. Corri até a porta abrindo com tudo.

- Qual o problema?

- Isa-chan! Precisamos sair daqui! - Falou a de cabelos rosas me empurrando para fora.

- Vou com vocês! - Hagakure e nós duas saímos do camarim na qual mal tinha entrado. - Estamos com um enorme problemão.

- Gente, não tô entendendo mais nada! Desembucha logo. - Falava ainda confusa.

- O Midoriya conseguiu perder as alianças, e precisamos que vocês duas procurem junto do Lida e do Kirishima. - Falava a garota invisível. - Enquanto eu junto com as meninas distraímos a noiva e os homens os convidados.

- Que droga! - Lizara estava bem esquentada. - Precisaríamos da Mei nessas horas.

- Ela tá ocupada por causa do seu último projeto, mas não se preocupe Tooru-san. - Falei. - Vamos Liza-san.

Eu junto de Lizara tentávamos procurar pelos pequenos aros de ouro com detalhes de prata cor de rosa. Era-se difícil pra mim tentar enxergar algo do tipo em meio daquele salão cheio de convidados. Tentei chamar o Hikory, já que ele era especialista no assunto, mas não o encontrava. Ai ai, meu santo kokoro, o que eu vou fazer?

- Isako-san. - Era o Kirishima. - Conseguiu achar as alianças?

- Nada. Corri já por todo lado! E a Lizara foi para o quarto deles...

- Peraí! Não podemos deixá-la ir!

- E por que não?! - Agora novamente estava eu confusa.

- Droga! - Pela sua expressão ele estava a me esconder alguma coisa...

- O que você está apron...

- Achei. - Lida logo me interrompeu junto de Lizara logo zangada do seu lado.

- Ufa... - Olhei Kirishima desconfiada. - Vamos logo com esse casamento.

...

Estava quase no fim da cerimônia, mas as vezes eu não entendo o porquê das vezes enrolarem na parte antes do famoso eu aceito? Espero que pelo menos no meu futuro casamento isso não aconteça, mas realmente os dois estão tão lindos hoje.

- Izuku, você aceita Ochako como sua mulher na saúde, na doença, na riqueza, na pobreza e até a morte os separe? - Foi o monje assim fez a famosa pergunta.

- Eu aceito. - Sorriu ele com suas bochechas coradas. Que fofo.

- E Ochako, você aceita Izuku como esposo na saúde, na doença, na riqueza, na pobreza e até a morte os separe.

- Eu aceito... - Ochako-san tão fofa! E tão linda.

- Eu os declaro recém-casados, pode beijar a noiva!

O casal beijam de forma tão fofa e tímido vindo dos dois. Não acredito! Eu tô chorando de emoção... realmente esse foi o primeiro casamento que vi de tão de perto.

- Isako! Sua maquiagem vai borrar! - Yaoyorozu tentava enxugar minhas lágrimas.

- Está tudo bem gente. - Respondi.

- Agora está na hora da festa! - Gritou Mina.

...

A festa realmente foi bem divertida, grande maioria dos convidados já haviam ido embora e apenas os mais íntimos haviam ficado. Eu iria passar a noite com o Todoroki, mas falando nele, onde esse homem foi parar? Decidi ir até Midoriya que estava sozinho no balcão.

- Olha só, quem diria que seria o primeiro da nossa classe a se casar?

- Pois é... - Ele ficou todo envergonhado, mas sua felicidade estava eminentemente.

- Hikory e Eve logo serão os próximos. - Acabamos rindo juntos. - Soube o que aquele loiro fez?

- Estive ocupado resolvendo algumas coisas no trabalho.

- Espero te ver em primeiro nas paradas Midoriya-kun. - Bebi um pouco de champanhe.

- Não pretendo me qualificar por números Isako-san. - Assim disse ele. - Mas vou sempre fazer meu melhor com um belo sorriso.

- Você me faz lembrar do All Might, sinto falta dele e dos ensinamentos. - Comentei sendo bem sincera.

- Também, mas acredito que ele não queira ver tristes no dia mais feliz da minha vida. - Ele sorriu.

Acabamos dando um abraço carinhoso como nos velhos tempos. Ao nos separar, a música parou e logo pude ver Lizara e Kirishima com os microfones. Gente do céu... o que eles pretendem fazer?

- Boa noite, sabemos que essa é muito especial para o nosso querido casal, mas agora temos uma certa surpresa para você Isako-san! - Assim Kirishima foi a frente pegando em minha mão.

- E a Ochako com certeza agradecemos pela sua ajuda, agora vamos lá.

Do nada, minha música favorita começou a tocar pelo salão e logo o ruivo e a rosada me guiavam pelo caminho. Logo vejo o pessoal segurando várias placas com frases muito especiais. O que era isso? Apesar de estar bem surpresa comecei a sorrir como boba sentindo algo que jamais senti em minha vida e realmente hoje era um grande dia.

Quando estávamos em meio ao campo aberto, havia um coração de gelo e soube imediatamente quem havia feito. Gente, quem diria que ele seria capaz de algo tão especial e romântico. Ao olhar no céu, ele fazia arte com seu fogo que se apagava segundos depois. Após ver toda aquela apresentação o jovem estava na minha frente com uma caixinha branca em mãos e estava bem nervoso pela sua expressão.

- Okumura Isako, você aceita ser parte do meu coração e ser mais um dos motivos de sorrir todos os dias?

- Todoroki...

- Aceita logo mulher! - Gritou Ochako.

- Ele obviamente te ama mais que a encomenda. - Assim disse a rosada.

- Sim!!!

Me joguei em seus braços e acabamos caindo juntos na grama, sentados mesmo ele colocou as lindas alianças de prata no meu dedo e eu no seu. Logo após puxei o garoto para um beijo mais que apaixonado... realmente estou vivendo uma parte do meu final feliz. Espero futuramente ter essa eterna felicidade com ele e com meus queridos amigos e família.


Notas Finais


Esse é o fim

Mas futuramente irei publicar uma outra fanfic de boku no hero, porém vai demorar um pouquinho.

Agradeço a todos que leram e participaram da fanfic e realmente até uma próxima.


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