História Now United - E se fosse verdade? EM REVISÃO! - I love you...

POV Josh

Minutos antes...

Noah: A noiva já terminou de se arrumar? – fala se apoiando na porta. Passo o meu perfume e ajeito a bandana vermelha no meu cabelo pela ultima vez.

Saímos do quarto e fomos seguindo os outros adolescentes que iam para um canto mais afastado do resort.

Havia algumas luzes espalhadas na pista de dança, uma banda se preparava para tocar e as mesas estavam espalhadas pelo local.

Pegamos uma mesa perto do bar e ficamos esperando as meninas chegarem. O Bay chegou com a Shiv junto com o Lamar e a Yoon, a Sina chegou logo depois com a Any e deixaram as bolsas para que tomássemos conta.

Bay: A sua teoria das camas desse hotel está completamente certa, Noah. – fala assim que as meninas se afastaram.

Lamar: Com toda certeza. – rimos.

Noah: Só falta o lourinho testar, né?!

: Duvido muito. – bebo um gole do meu suco e olho para a Any dançando na pista. Tão linda, se eu pudesse iria para lá e a agarrava aqui mesmo.

Bay: Tá sem afogar o ganso a quanto tempo? – pergunta fazendo com que os meus olhos deixem a Any.

Noah: Afogar o ganso, Bay? Sério?

Lamar: Se não gostou desse tem outros como mandioca no Bombril, cutucando a rosquinha, bater o bife, dar uns pegas, cozinhar a salsicha, dar uma bimbada...

: Idiotas. – reviro os olhos rindo e bebo o ultimo gole do meu suco.

Bay: Não fuja do assunto. Tem quanto tempo? E com quem foi? – suspiro e decido contar a verdade. Depois daquela noite com a Any no hotel nunca mais havia tocado em uma garota de uma maneira mais intima, muito menos ter transado com ela.

: 3 meses. E antes que vocês perguntem, sim, foi com a Any. – O Noah arregala os olhos e o Lamar se engasga, o Bailey fica serio até porque ele ficou meses sem transar quando começou a namorar a Shiv.

Noah: Para quem não passava uma semana...

Bay: Não zoa, você não sabe como é... – Desejo a todos amigos como o Bailey.

Lamar: Mas por que 3 meses?

: Eu não sei, não conseguia aprofundar as coisas, e muitas vezes não queria. – dou de ombros e olho novamente para a pista, a Any tava conversando com o Adrien e ele possuía o braço ao redor da sua cintura.

Eu lutei para que esse sentimento sumisse, juro que lutei.

Escondi as fotos, devolvi as roupas, presentes...tudo. Mas não consegui esquece-la, muito pelo contrario, parece que ficar meses longe dela só fez com que eu me apaixonasse ainda mais por aquela morena.

Xxx; Como foi que o Beauchamp perdeu uma gostosa dessa?! – olho para trás e vejo dois caras do colégio.

Yyy: Nem me fale, além de gata é simpática, gentil e carinhosa. Ele perdeu uma mina de ouro.

Sim, perdi uma mina de ouro. Merda, meus olhos estão cheios de lagrimas.

Xxx: Ela é maravilhosa, tô tentando ter algo com ela há um tempão, mas ela não dar muita bola. – Me levanto da mesa e dou a desculpa de que vou ao banheiro, ando até um local mais afastado e fico rodando em círculos até sentir uma mão em meu ombro.

Emily: O que foi, Josh? – pergunta com aquela voz enjoada que ela tem.

: Nada, só tô pegando um ar. – ela coloca as duas mãos em meus ombros e eu as retiro.

Emily: Você tá precisando relaxar! – ela tenta se aproximar, mas eu desvio. – Você já foi mais legal comigo, Beauchamp.

: A vida tem dessas, Emily. – lhe lanço um sorriso sinico.

Emilly: Quer saber? Voce pode ficar aí chorando pelos cantos porque perdeu o amor da sua vida ou sei lá o que. Enquanto você está aqui, ela está lá na pista de dança conversando com os meninos do futebol, nem lembrando da sua existência. Se enxerga, Beauchamp, você ainda não percebeu que ela não quer mais nada com você? Que acabou tudo? Você perdeu ela? Ela não vai mais voltar para você. Você já deveria ter esquecido ela há muito tempo, a fila dela andou, e a sua deveria andar também.

Saio dali sem querer ouvir mais nenhuma palavra, minha vista estava embaçada por causa das lagrimas e voltei para a mesa, o Lamar e o Bay haviam saído e o Noah estava sozinho na mesa.

Noah: Qual foi, cara? Tava chorando? – me sento ao seu lado e ele me entrega o seu suco, bebo um gole daquele suco de abacaxi azedo e fechei os meus olhos.

: Eu sou um idiota, cara. Perdi o amor da minha vida.

Noah: Não chora. Olha para mim. – faço o que ele manda. – Você não perdeu ela, ela te ama, isso está praticamente escrito na testa dela.

: Mas ela tava conversando toda animada com uns garotos.

Noah: Você também tava conversando animadamente com umas garotas, lembra? – não respondo. – Vocês tem que se resolverem, não dá para continuar assim. Volta para o quarto e toma um banho, depois fala com ela.

Dou um abraço nele, esse era um dos milhares motivos dele ser o meu melhor amigo. Fui andando pelo resort sem rumo, não fazia a mínima ideia para onde estava indo e quando me toquei, havia me perdido.

Olhei ao meu redor e vi uma tenda branca, andei até ela e ao entrar me deparei com algumas hidromassagens. Fui em direção a ultima e a liguei, tirei a roupa e entrei de cueca mesmo. Tava pouco me lixando se alguém aparecesse ali e reclamasse com a direção, o valor absurdo que eu paguei nessa viagem deveria me dar o direito de andar nú pelos corredores.

A luz estava baixa, fechei os meus olhos e joguei a cabeça para trás. Aqueles jatos de agua quente batendo nas minhas costas estavam tão relaxantes que eu quase dormir. Abri meus olhos novamente assim que ouvi alguns barulhos, olhei para a entrada da tenda e vi a Any me encarando.

Sem dizer nenhuma palavra ela veio caminhando até mim, nossos olhos estavam grudados uns nos outros, nem se eu quisesse conseguiria separa-los.

Any: Eu te amo... Eu não quero que a gente fique separado. – diz se sentando na borda da banheira.

: Any...

Any: Cala a boca e deixa eu falar. Eu te amo muito, Beauchamp. Eu sei que errei feio ao mentir para você, mas me desculpa. Eu não queria que você soubesse pois eu temia a sua reação, eu tenho vergonha do que eu fiz, não queria que você desconfiasse de mim ou algo do tipo. – ela suspira e assim que percebe que eu não falaria nada, continua. – Me desculpa, me desculpa por ter te magoado, por ter falado mentiras da boca pra fora quando eu estava com raiva. É horrível para mim ver outras garotas babando em você porque você é maravilhoso, é tudo que uma garota poderia querer. Eu fui orgulhosa, passei dias, ou melhor, meses tentando te esquecer, mas não consegui. Você é a pessoa que me ensinou a amar, a pessoa que me ajudou a levantar todas as vezes que eu caí, a pessoa que me fez ter os melhores momentos da minha vida e eu te amo.

Então o silencio dominou aquele local. Eu não conseguia falar nada, queria, mas não conseguia. Vi o seu olhar ficar cada vez mais triste conforme os segundos foram passando, eu queria falar o quanto a amava, o quanto senti sua falta, mas as palavras simplesmente não saiam.

Vi seus olhos se enxerem de lagrimas e ela se virou, eu precisava fazer alguma coisa. Sabia que se a deixasse sair sem falar nada nós nunca voltaríamos ao que éramos antes.

: Fica. – sussurro e ela se vira. – Fica, por favor. – ela sorri e tira os seus saltos para colocar os seus pés dentro da agua. – Entra.

Any: Não tô com biquíni.

: Não precisa. Entra. – aponto para a minha cueca para mostra-la que eu não era o único sem roupa de banho, ela ri baixo e novamente me olha com aqueles olhos castanhos.

Any: Eu não vou ficar só de calcinha e sutiã aqui. – diz franzindo o cenho.

: Qual é o problema? Estamos longe o suficiente da câmera, eu já ti vi nua e qual é a diferença entre lingerie e biquíni? O tecido? – ela retira os pés da agua e fica em pé, a vejo tirar o seu top revelando um sutiã rosa normal porem bonito, ela desce o zíper da saia e em seguida a joga no chão junto com as outras roupas. A sua calcinha era da mesma cor do sutiã, mas havia ´cute` escrito por todo o tecido.

Any: O que foi? – pergunta ao me ver rindo.

: Amei a sua calcinha. – ela fica vermelha de vergonha e eu pego a sua mão. – Vem cá. – a ajudo a entrar na hidromassagem e bato de leve em minha perna para que ela se sentasse em meu colo, com uma perna em cada lado da minha cintura. – Eu te amo, Gabrielly. Me perdoa por ter sido um babaca com você e por ter te magoado.

Ela estava muito perto, perto até demais. Desci o eu olhar dos seus olhos para a sua boca que estava levemente aberta, me convidando para beija-la. Sua língua umedeceu os seus lábios e por instinto, a beijei.

Céus, como eu estava com saudades daquela boca, daquele gosto. Minha língua brincava com a sua enquanto as minhas mãos apertavam a sua cintura quase que em um ato possessivo. Seu beijo continuava calmo, seus lábios macios, suas mãos brincavam com o pé do meu cabelo me causando leves arrepios todas as vezes que a sua unha arranhava o a minha nuca.

Coloquei a mão em seus cabelos dando um leve puxão para trás quando mordi o seu lábio inferior, a prendi ainda mais contra o meu corpo na intenção de intensificar o beijo, meu corpo estava consumido pelo desejo e ela percebeu isso quando pressionei o seu quadril contra o meu.

Quando o ar nos faltou, desci a minha boca pelo seu pescoço e comecei a dar chupões para ´´marcar o territorio``, não queria que mais nenhum babaca a olhasse com desejo pois ela era minha, apenas minha.

Any: Josh. – sussurra em meu ouvido. – Aqui não. – bufo de frustração e ela ri.

@@@@@@

: Meu quarto ou o seu? – ela estreita os olhos, mas logo depois entende.

Any: O seu, a Sina tá com o Noah no nosso quarto. – lhe dou um ultimo beijo e ela se levanta do meu colo, vestimos as nossas roupas e saímos andando de mãos dadas. Durante todo o percurso até o meu quarto não pude toca-la, as câmeras flagravam cada ângulo nosso e graças aos anjos, a única câmera quebrada estava no nosso corredor.

 Abri a porta com uma certa urgência e ela riu quando coloquei o cartãozinho do lado errado no aparelho para ligar a luz e o ar condicionado.

: Eu te amo muito. Você é a mulher da minha vida, Any. – ela me beija e a prenso contra a parede, retiro a sua saia e seu top e ela retira a minha blusa. Mesmo com a lingerie molhada a deito na cama sem me preocupar se os lençóis ficariam molhado os não.

Beijo suas bochechas e a ponta do seu nariz, ela fecha os olhos quando a minha boca atinge o seu colo dando chupões no local.

Eu queria fude-la aqui com pressa, com força, mas ela não merecia isso. Ela merecia todo o meu amor, e era isso que eu faria aquela noite. Daria todo o meu amor para ela.

Suas costas se arquearam um pouco quando beijei os seus seios por cima do sutiã e aproveitei para abri-lo. Deslizei cada alça por seus ombros enquanto encarava os seus olhos que estavam repletos de desejo.

: Eu senti tanta falta deles. – digo olhando para os seus seios e logo depois os massageio, dou um beijinho nos mamilos excitados e abocanho um dando chupoes e mordidas. Enquanto brincava com os seus seios em minha boca, a Any arfava e soltava leves suspiros. Desci uma das minhas mãos calmamente até chegar a barra da sua calcinha, quando passei o meu dedo pelo seu clitóris dando uma leve pressão, a Any gemeu o meu nome e senti meu membro latejar por dentro da calça.

Desci um pouco mais o meu dedo e encontrei sua entrada completamente lubrificada e penetrei um dedo fazendo movimentos de vai e vem. Ataquei os seus lábios e deixei que todos os meus sentimentos fossem ´´ditos`` por ele. Penetrei mais um dedo quando senti a sua entrada se apertar ainda mais e um gemido mais alto acabar escapando da sua boca.

Any: Por favor, Josh. Eu preciso de você agora. – a minha intenção era continuar tocando-a, mas tudo foi por agua abaixo quando ela apertou o meu membro com força e eu gemi. Senti o seu orgasmo vindo e com a palma da outra mão comecei a brincar com o seu clitóris. Ela gemeu e se contorceu e meus dedos até relaxar por completo quando senti seu liquido escorrendo pelos meus dedos.

Me levantei rapidamente e retirei a minha calça procurando uma camisinha na minha carteira.

Any: Não precisa, eu ainda tomo pílula. – Jogo a camisinha na cama do Noah e posiciono o meu membro na sua entrada. Quando a extremidade entrou por completo pude jurar que não duraria muito tamanha o prazer que senti.

Me inclinei para beija-la e a Any mordeu um meu lábio dando sinal para que eu a penetrasse de vez. Minhas estocadas eram lentas, porem precisas. Enquanto as nossas bocas estavam coladas, uma das minhas mãos acariciava o seu rosto enquanto a outra apertava a sua cintura para auxiliar nos movimentos.

Suas unhas cravaram nas minha costas e as suas pernas se entrelaçaram ao redor da minha cintura. Não sei como, mas consegui atingir um ponto dentro dela que fazia com que o seu corpo todo se contorcesse e ela gemesse mais alto.

Colei novamente as nossas bocas para abafar os seus gemidos e continuei a estoca-la. Quando senti as suas pernas tremerem, apertei ainda mais a sua cintura e estoquei com mais força.

Não havia palavras para descrever esse momento, alias, nenhuma palavra precisava ser dita.

Nossos olhares transmitiam todo o amor que sentíamos um pelo outro, e isso era muito bom. Não, não era bom. Era maravilhoso.

Depois de chegar ao seu orgasmo me liberei dentro dela com a visão do do seu peito subindo e descendo por conta da respiração pesada.

: Eu senti tanto a sua falta, pequena. – ela sorri e me beija. – Você é a mulher da minha vida.

Any: E você é o homem da minha vida. – desta vez sou eu quem sorrio feito um bobo e a puxo para um beijo. Ela estava parcialmente em cima de mim, ou seja, seus seios nus pressionavam o meu peito.

O lençol nos cobria apenas da cintura para baixo deixando as suas costas nuas, passei os dedos por toda a sua coluna e como resposta, ela mordeu o meu lábio com força.

Noah: Josh, você tem uma camisi...Opa, vocês voltaram? – ele abriu um sorriso enorme e e levantou as sobrancelhas. A Any enterrou a cabeça na curva do meu pescoço e agarrei a sua cintura. A visão que o Noah tinha era das costas nuas da minha namorada e das nossas roupas esparramadas pelo quarto.

Any: Você tá atrapalhando, Urrea! – diz e o sorriso do Noah ficou ainda maior.

Noah: Só não dou um abraço em vocês porque estão suados e fedendo a sexo. – ele anda até a sua cama e pega a camisinha que eu tinha jogado. – Joshua Beauchamp, sempre me salvando. – ele estende a camisinha e sai do quarto.

: Sabe uma das coisas que eu estava morrendo de saudade de fazer? – falo pegando em seu queixo para que ela me olhasse.

Any: Não. O que é? – não respondo, desço as minhas mãos por dentro do lençol e dou um apertão na sua bunda nua. – Aii.

: Desculpa, fiquei muito tempo sem ela. – ela ri e beija o meu pescoço, enquanto isso ficava apertando a sua bunda por debaixo do lençol para matar toda a saudade que estava dela. – Eu te amo mil milhões.

Any: Falar trecho de filme não vale. – ela ri e se aninha em meu corpo.

Tem uma frase da Clarice Lispector que diz: ´´E foi tão corpo que foi puro espirito``. Nunca havia entendido o sentido daquela frase, até aquela noite...