História Now United - E se fosse verdade? EM REVISÃO! - Decisions...

POV Bailey

A festa tava ótima, mas o que eu queria mesmo era chegar no hotel que eu havia reservado para mim e para a Shiv.

Desde o dia que vi a minha namorada com a sacola do La Perla nas mãos, não paro de imagina-la com aquelas pequenas peças de renda ou completamente nua.

Já tava impaciente, estava perto das 2 da manha e a pista de dança ainda tava cheia. Fui até onde os meninos estavam e pedi uma bebida.

Josh: Qual foi, May? – diz dando um leve tapa em meu ombro.

: Quero ir embora, mas tenho que esperar a Shiv.

Lamar: Não tá gostando da festa? – dou um gole da minha bebida e sento em um banquinho que estava próximo.

Noah: Ele quer pular pra comemoração particular que ele vai ter com a Shiv. – o Josh e o Lamar riem e eu apenas reviro os olhos.

Josh: Tamos todos assim, cara. Se eu pudesse, arrancava a Any dessa pista de dança agora mesmo. – tomei o restante da minha bebida e pedi outra ao garçom. Comi alguns salgadinhos e fiquei olhando a minha namorada dançando.

Tava tão linda com aquele vestido, pena que o que eu pretendo fazer com ela, ela não precisará de roupas.

Depois de varias bebidas e comidas, a Shivani finalmente se cansou da pista de dança. Ela segurava os seus saltos em uma mão enquanto na outra tinha um salgado.

Shiv: Vamos? To cansada... – ela senta no meu colo e apoia a cabeça no meu ombro.

: Quanto você tá cansada? – ela sorri de lado.

Shiv: 75% . – dou um beijinho na sua testa e coloco a minha mão sobre a sua coxa.

: Você ta usando o que você comprou no La Perla? – ela assente. Não imagina nada, Bailey, não imagina. – Sabia que para o que eu quero fazer, você só precisa ficar quietinha?

Shiv: É mesmo? – assinto e ela sorri. – Vamos logo antes que eu desista. – dei um pulo do banco e ela riu com o meu desespero. Nos despedimos de todos que estavam no local e fomos direto para o meu carro.

Minha mãe sabia que eu passaria a noite fora, a Shiv deve ter dado alguma desculpa para a mãe dela.

Dirigi até o hotel onde tinha reservado um quarto. Ajudei a minha namorada sair do carro e a levei para dentro do hotel.

A Shivani não gosta de nada muito selvagem ou com adrenalina, digamos que ela explora o meu lado romântico ao máximo.

@@@@@@

O quarto do hotel era simples, descobri com o tempo que a minha namorada não gosta de luxo, a cama tava forrada com lençóis brancos e o frigobar estava abastecido com alguns doces e champanhe.

Quando eu fechei a porta do quarto não aguentei mais um segundo e a prensei contra a parede. Ela suspirou de surpresa e riu contra a minha boca.

Shiv: Você tá muito apressadinho. – desço os beijos pelo seu maxilar até chegar ao seu ouvido.

: A culpa não é minha se eu sou louco por você. – ela sorriu mais uma vez e eu a beijei. Desci as minhas mãos até a sua bunda e apertei, encontrei o zíper do seu vestido e o desci até a base.

Desci as alças sem descolar as nossas bocas. Quando o vestido caiu no chão, fui obrigado a parar o beijo para admira-la.

: Você é muito gostosa. – digo e ela cora. Paro de secar descaradamente o seu corpo e deslizo os meus dedos por sua bochecha. – Você é linda, e só eu tenho o direito de ficar secando esse corpinho.

Shiv: Você é um galanteador barato. – tiro o paletó e a Shiv me ajuda a retirar a gravata.

: Você me ama, não adianta fingir que não. – ela joga a minha gravata em algum lugar do quarto e coloca as mãos nos botões da minha camisa. Apertei o seu quadril e acariciei a pele da sua costela, a ajudei a tirar a minha camisa e a joguei no chão.

Beijei o seu pescoço, aquele seu perfume me viciava ao extremo. Empurrei a Shiv devagarzinho até que caísse na cama.

: Eu sei que você tá cansada, pode deixar que eu faço tudo, ok? – ela assentiu. Levei as minhas mãos até a calça e desabotoei. A Shiv tentou tirar os seus saltos, mas eu a impedi. Ela vestida com aquele pequeno pedaço de renda rosa junto com aqueles saltos fodasticos tavam me deixando mais duro ainda.

Quando a minha calça não estava mais em meu corpo beijei novamente a minha namorada. Apertei os seus seios por cima do sutiã e ela arfou, levei as minhas mãos até as suas costas e fiquei tentando abrir o feixe. Aquele negocio é difícil pra porra, a Shivani percebeu o meu desespero e colocou as mãos para trás, um segundo depois o sutiã já estava no chão.

Que vista maravilhosa, meu Deus!

Não aguentei e levei a minha boca até o seu mamilo, ela gemeu e agarrou os meus cabelos com força na tentativa falha de diminuir a tensão sexual.

Descolei a minha boca de um dos seus seios e abocanhei o outro. Os meus dedos desceram até a barra da sua calcinha e a toquei por cima da renda.

Ela tava encharcada.

A sensação de saber o poder que você tem sobre uma pessoa é maravilhoso. Amo todos os lados da minha namorada, mas não posso negar que o meu favorito é a ´´Shivanni excitada``.

Afastei a sua calcinha para o lado e circulei a sua entrada que já estava completamente molhada. Beijei toda a sua barriga e lambi a sua intimidade por cima da calcinha.

Ela gemeu.

Desci o pedaço de renda rosa por suas pernas e dei um beijinho em cada uma de suas coxas antes de abocanhar o seu clitóris.

Ela gemia, se contorcia, as vezes até gritava.

A penetrei um pouco com a minha língua e subi uma das mãos para o seu peito dando leves apertadas no bico que já estava completamente rígido.

Quando eu senti que ela estava prestes a ter um orgasmo, fui até a minha carteira e peguei uma camisinha. Após me proteger, afastei as suas pernas e dei um beijinho na sua testa.

: Eu te amo. Amo fazer amor com você. – ela acaricia o meu rosto e beija a ponta do meu nariz.

Shiv: Eu também te amo, mas se você não entrar em mim agora eu deixo de te amar. – Wow, ela falou isso mesmo?

Novidade.

Penetrei somente a cabeça e gemi, ela era muito apertada e aquilo não me ajudava muito. Não liguei para o romantismo e entrei de vez, ela gemeu alto e aquilo foi um incentivo a mais para eu continuar.

Ataquei a sua boca novamente enquanto a penetrava com força, desci a minha mão por sua barriga até chegar ao seu clitóris e fiquei brincando com o seu ponto de prazer na intenção de que seu orgasmo chegasse mais rápido.

Shivani: Bay, eu vou... – ela não completou a frase, e na verdade nem precisava. Entrei com mais força e mordi o seu lábio inferior. Meu dedo continuava brincando com o seu ponto de prazer só que agora com um pouco mais de pressão.

Ela gozou, e logo depois eu gozei também.

Lhe dei um ultimo beijo dos lábios e saí de dentro dela. Caminhei até o banheiro para jogar a camisinha fora e quando voltei para o quarto, ela estava sentada na cama procurando a sua calcinha.

Sorri ao ver sua expressão de confusão e peguei a sua calcinha do chão. A ajudei a levantar e ela permitiu que eu lhe desse um banho.

Shiv: Quero dormir agarradinho com o meu namorado. – termino de vestir a sua calcinha e visto a minha cueca. Deito ao seu lado e deixo que a sua cabeça se apoie em meu peito. – Eu te amo.

: Eu também te amo, meu amor. Muito. – lhe dei um ultimo beijo e fechei os meus olhos.

 

POV Sina

: Para onde você está me levando? – pergunto já sabendo a resposta, tava bem na cara que ele me levaria a um hotel ou algo do tipo.

Noah: Para uma casa de Swing. – dou um tapa em seu braço. Se ele me levasse para uma casa de swing eu arrancaria o amiguinho dele fora. – To brincando, você sabe muito bem para onde eu estou te levando. – reviro os olhos e apoio a minha cabeça na janela.

Após dez minutos paramos na entrada de um hotel, o Nosh fez o check-in e entramos no elevador onde ele apertou o botão do ultimo andar.

Quando as portas se abriram demos de cara com uma enorme porta branca, possivelmente era a única suíte do andar.

O Noah demorou um tempinho até conseguir abrir a porta com o cartão e em seguida entramos. O quarto havia uma sacada enorme onde tinha uma hidromassagem, uma cama digna de uma princesa e um banheiro chiquérrimo.

Tadinho do meu namorado, deve ter gastado uma grana por um quarto como esse.

Noah: Gostou? – ele me abraçou por trás e beijou o meu pescoço, deixei que a minha cabeça apoiasse em seu ombro enquanto eu admirava a linda noite de LA.

: Amei. – me viro de frente para ele e o beijo. Suas mãos rapidamente encontraram o laço do meu vestido e o desfez.

Em questão de segundos todo aquele tecido vermelho já estava no chão. Minha lingerie branca era a única peça que tapava o meu corpo, na verdade nem tapava direito já que era feita de renda.

Senti os olhos famintos do Noah vagarem por toda a minha pele. Dei uma risada por sentir o poder que tenho sobre ele, é maravilhoso.

Caminhei até a hidromassagem e sentei na borda. Sem cortar o nosso contato visual, tirei o meu sutiã e joguei para ele.

Fiz o mesmo com a calcinha e a deixei jogada em algum canto daquela sacada. Entrei na agua quente e sentei no banquinho.

Meu Deus, isso é tão relaxante.

Mesmo com a penumbra da noite era possível enxergar que os olhos verdes do Noah tomaram uma coloração mais escura, puro desejo e excitação.

Não era um jogo de palavras, afinal de contas nunca precisamos delas. Era um jogo de ações, ações que faziam os nossos corpos entrarem em combustão pelo desejo que sentíamos um pelo outro.

E pra piorar, ou melhorar, éramos ótimos jogadores.

Vi suas mãos subirem até o nó da sua gravata. A sua blusa branca foi para o chão logo depois do seu paletó, e em seguida a sua calça teve o mesmo destino.

Era possível notar a sua ereção por cima do fino tecido da cueca. O Noah caminhou até mim, sem tirar os seus olhos do meu, e parou ao meu lado. A única diferença era que eu estava dentro da hidro e ele fora.

Desci o meu olhar por todo o seu abdômen definido por conta do futebol até chegar ao seu membro. Dei uma leve arranhada em seu abdômen e ele arfou, coloquei os meus dedos nas laterais da sua cueca e a tirei do corpo daquele deus grego dos olhos verdes.

A altura daquele prédio não permitia que alguém visse o que estávamos fazendo, e a alta grade da sacada também não.

Peguei o seu membro e comecei a masturba-lo. Dei leve beijinhos por suas coxas e sua virilha antes de lamber a cabeça do seu pênis.

O seu olhar pegava fogo, sua boca entre aberta deixava escapar alguns gemidos e a sua respiração acelerada deixava bem claro que ele estava amando o que a minha boca e as minhas mãos faziam com a parte mais frágil do seu corpo..

As mãos do Noah foram para o meu cabelo e o prendeu em um rabo de cavalo mau feito. Com a minha mão livre comecei a massagear as suas bolas, acabei descobrindo que era um dos pontos fracos dele.

A minha língua acabou encontrando uma veia saltada, aquilo foi o gatilho para que o Noah gozasse em minha boca.

Não faz cara de nojo, Sina, mesmo que o gosto disso seja horrível.

Noah: Você faz magica, pequena. – o Noah entrou na hidro e me beijou. Suas mãos acariciaram todo o meu corpo e depois de alguns minutos de beijos intensos, percebi que ele já estava duro novamente.

O Noah me agarrou pelas coxas e me colocou sentada na borda da hidro e abriu as minhas pernas. Beijou o meu pescoço de deixou alguns chupões no meu colo antes de abocanhar bum dos meus seios.

Agarrei os seus cabelos e a sua mão massageou o meu outo seio que implorava por atenção. Ele parou os movimentos e ficou me olhando.

Volta aqui, não para não!

Olhei para ele furiosa, mas o idiota só fez rir.

Noah: Me diga o que você quer, Sina. – sua voz rouca fez com que um arrepio percorresse pela minha coluna.

Puta que pariu.

: Quero você. – ele deu um risinho e deslizou o indicador pela parte interna da minha coxa e eu estremeci.

Noah: Seja mais especifica, Deinert. – seu dedo finalmente encontrou o meu clitóris e fez uma leve expressão.

Aquilo é tortura.

: E-eu querto vo-você dentro de mim. – o Noah tirou o seu dedo de entre as minhas pernas e se ajoelhou na minha frente ainda dentro da agua.

Não ligava por estar nua e com o corpo molhado no meio da noite fria de LA. Aquele garoto tava me aquecendo por dentro, e era apenas isso que importava.

Ele lambeu, mordiscou e chupou toda a minha intimidade. Já estava me sentindo mais que preparada para qualquer coisa que estava por vir quando ele me penetrou com o dedo.

Sua língua ainda trabalhava no meu clitóris enquanto os seus dedos faziam movimentos de vai e vem na minha entrada. Eu gemia de prazer e fechava os meus olhos com força toda vez que eu sentia o meu orgasmo vindo com força.

: AI, caralho... Noahhh. – eu, literalmente, vi estrelas. Não sei se foi pelo seu estrelado de LA ou pelo maravilhoso orgasmo que o meu namorado me proporcionou.

Ele não esperou que os últimos espasmos do meu orgasmo fossem embora, me penetrou com força e um gemido alto de surpresa acabou saindo da minha boca.

Puxei o seu corpo contra o meu para que as nossas bocas se encontrassem. Arranhei as suas costas durante o beijo e prendi as minhas pernas ao redor da sua cintura sentindo o seu membro ir cada vez mais fundo dentro de mim.

Noah: Goza pra mim, baby. – ele continuou os movimentos, só que com mais força. Mordi o seu ombro para tentar saciar o meu desejo e acabei gozando, novamente.

Eu ainda estava com o meu corpo tremendo, mas ele continuava me penetrando até que sentir o seu membro amolecer dentro de mim.

: Você é maravilhoso. – ele sorriu e saiu de dentro de mim.

Noah: Você é incrível, linda, gostosa, gentil, tudo que um homem poderia querer. – beijei a sua boca novamente e apoiei a cabeça em seu peito. – Preparada para o segundo round?

: Vamos curtir a hidro um pouquinho, depois eu faço o que você quiser.

Noah: O que eu quiser, é? – ele sorriu malicioso e foi aí que eu percebi o que ele tava querendo dizer.

: Não mesmo, querido. O que você ta pensando em fazer é proibido. – ele bufou e eu ri.

Noah: Não custa nada tentar. – o abracei dentro da agua e ele fez o mesmo.

Passamos o restante da noite assim, completamente abraçados e fazendo amor.

@@@@@@

 

POV Any

Acordei com um braço enlaçado na minha cintura, era o braço do Josh. Consegui me separar dos seus braços sem acorda-lo e fui procurar a minha calcinha que estava jogada em algum lugar daquele quarto.

Depois da festa fomos para a casa do Josh. Não preciso nem dizer o que rolou a noite toda, né?

Achei a minha calcinha ao lado da cama e vesti uma blusa folgada do Josh. Fui até o banheiro e lavei o meu rosto, escovei os dentes e voltei para a cama.

: Bom dia! – digo quando vejo o Josh sentado na cama coçando os olhos.

Josh: Bom dia, meu amor. Você viu a minha cueca?

; Vai tomar um banho que eu separo as suas roupas. – ele assente e ao passar por mim me rouba um selinho.

Deixei a sua roupa separada para que ele vestisse assim que saísse do banho. Minutos depois ele sai enrolado na toalha.

Josh: A gente precisa conversar. – guardei o meu celular e sentei na cama. Ainda não havíamos tocado no assunto ´´faculdade``. – Eu não quero que você deixe de se formar em uma das maiores universidades do mundo por minha causa. Eu não vou pedir que você fique, isso seria muito egoísmo da minha parte pensar no meu bem do que no seu. Eu quero que você vá pra Oxford, Any. Eu quero olhar para você e ver a menina inteligente que você é por ter conseguido uma bolsa em uma das melhores universidades do mundo e não ter desistido desse sonho por minha causa. Não se prenda a mim, eu sei que eu sou o principal motivo para você não querer sair do país assim como você é o meu. Eu te amo, Sugar. Então, por favor, não desiste dessa chance por mim, nós vamos ficar bem.

Era esse o problema, eu não queria ficar longe dele.

Só de pensar que, literalmente, um oceano estaria entre a gente doía demais. Eu amo esse garoto. O jeito que ele pensa nos outros antes de si mesmo, o jeito que ele fica feliz quando as pessoas alcançam os seus sonhos... tudo.

Levantei da cama e o abracei. Um abraço forte que transmitia um silencioso ´obrigada`.

Não havia  mínima chance de estudarmos juntos na California, ele teria que ir pra MIT, é o sonho dele.

3 semanas depois...

Minhas malas já foram despachadas, já me despedi de todos os meus amigos e dos meus pais no dia anterior e agora estou aproveitando os últimos momentos com o meu namorado.

Eu já chorei, já desistir de ir pro Reino Unido, já fiquei dias sem comer... mas nada adiantou.

Os seus braços tavam tão quentinhos, não queria sair de lá nunca. O seu perfume másculo tava impregnado na minha roupa, nunca lavaria esse moletom só para ter esse cheirinho gostoso.

O silencio era constante. Não falávamos nada, até porque não precisávamos falar nada. Cada um sabia o que o outro pensava naquele momento. Os dois sabiam que a saudade ia ser enorme, mas que a paixão que nós dois sentíamos um pelo outro nos faria passar por esses anos de uma forma mais fácil, se fosse possível.

Meu voo foi anunciado. Levantei a minha cabeça e encontrei o seus olhos azuis.

Josh: Eu te amo, nunca se esqueça disso. Não importa se o oceano Atlântico estiver entre a gente, meu coração estará sempre com você. – ele beijou a minha testa e me abraçou com força. Eu chorei, chorei muito ao ponto de soluçar.

: Eu também te amo. A gente vai passar por isso junto, não importa o que aconteça, você sempre será o dono dos meus sorrisos diários, de todo o meu amor... de tudo. Eu te amo muito, Beauchamp. – os seus olhos ameaçavam soltar lagrimas, mas ele não choraria na minha frente. Ele tem essa necessidade de me mostrar que está tudo bem e que tudo irá melhorar. – Pode chorar.

E ele chorou.

Chorou muito.

Eu também chorei, não tinha como não chorar quando você está prestes a ir morar do outro lado do mundo sem o amor da sua vida.

Meu voo foi anunciado pela ultima vez, o abracei forte e lhe dei um ultimo beijo.

Me virei e fui andando até o corredor de embarque, olhei para trás antes de entregar os documentos para  a moça e o vi em pé, chorando.

Deus, por que tem que ser tão difícil?

Levei a minha mão direita para os dois colares que eu sempre usava: O colar do Sol, e o colar do coraçãozinho que tá escrito ´´Amo o seu sorriso. - J``. As únicas coisas dele que eu levaria comigo.

Peguei os documentos e caminhei por aquele corredor de aço com o coração na mão até entrar no avião.

Sentei na minha poltrona e dei Graças a Deus por ninguém se sentar ao meu lado. Não queria que alguém me achasse louca por está chorando sem parar.

Respirei fundo e apoiei a minha cabeça na janela: Uma nova jornada começou a partir de agora, no instante em que eu pisei o pé nesse avião com destino ao Reino Unido sem passagem de volta.

No instante em que eu deixei o amor da minha vida para trás, para que eu realizasse o meu sonho, e ele o dele.