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História Number 154 - O porque


Escrita por: katharinafrenke

Capítulo 4 - O porque


Gelei, filho...? DESDE QUANDO EU TIVE UM FILHO? MEU DEUS. Ou eu to delirando ou a Lisa enlouqueceu de vez, tá,  o mais possível é eu estar delirando. 

-como assim filho? Não lembro de ter... -uma imagem veio em minha mente.

Lembrei de nossa última noite quando saímos para festa de aniversário do taehyung, um amigo de infância. Teve um jogo de apostas e todos apostaram que eu e Lisa não ficaríamos no mesmo quarto por mais de 3 horas sem fazer nenhuma besteira, bem...eles ganharam a aposta.

-Hoseok? Hoseok? JEON HOSEOK? -gritou ela um pouco exaltada me tirando das lembranças. 

-me desculpa Lisa... eu não sabia...- olhei para o garotinho e só agora percebi que ele tinha minha boca e olhos... o resto era da mãe. - mas porque você foi embora no dia seguinte?  Porque não me disse nada sobre ele, não me mandou nenhuma mensagem? 

-meu país...eles ficaram extremamente decepcionados, com muita raiva e ódio de mim por ter engravidado tão nova e me obrigaram a ir para Tailândia no dia seguinte...eles disseram que nunca mais queriam que eu te visse ou voltasse para Coreia do sul - seus lábios agora tremiam - eles queriam que eu fizesse um aborto...queriam que eu matasse o Ganghan (forte em coreano)  o meu...quer dizer o nosso filho. 

- sun-hee, vai brincar um pouco na parte infantil, jaja você voltá tá- falei para conseguir ter uma conversa mais pessoal com lisa. Logo quando Sun saiu voltei minha atenção no papo - isso...isso deve ter sido horrível para você, se soubesse o que estava passando eu nunca teria pensado tantas coisas ruins ao seu respeito, quero realmente que me perdoe, até porque em parte a culpa é minha. 

-tudo bem...consegui superar isso já. -suas palavras agora saíam cuspidas como gelo 

-mas se você não podia voltar e nem me ver o que faz aqui?

-eu fugi -ela olhou para os lados para ver se ninguém escutou - fui juntando dinheiro até conseguir o suficiente para fugir daquela casa e daquele país.

-pode ficar lá em casa, não seria capaz de negar isso, nem a você é nem ao, ao meu filho-  olhei para o Ganghan que estava dormindo com a cabeça no colo da mãe, tão lindo...

-estou num hotel...eu não posso aceitar

-por favor, mesmo que só por um tempo, é o minimo que posso fazer por vocês.-  vi suas lágrimas se transformarem em um largo sorriso.

-obrigada, muito mesmo -ela colocou a mão sobre a minha acariciando o que fez com que eu ficasse m pouco sem ar.

-tudo bem, nao tem que agradecer.

Apesar de toda aquela angústia que ainda sentia de 5 anos atrás, sempre fui apaixonado por ela. Esse amor sempre foi como uma flor, se um dos dois não regar, ela murcha, mas sempre que uma gota de sentimento cair sobre a flor, ela cresce e fica cada vez mais forte e bonita. 

 

 

 

 



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