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História Nunca desista de Nós - Capítulo 02


Escrita por: Delongar-se

Notas do Autor


Voltei, posso demorar um pouco pra postar.
Mais logo mais terei férias e irei me dedicar à vocês.

Capítulo 2 - Capítulo 02


Fanfic / Fanfiction Nunca desista de Nós - Capítulo 02

Liliane de Bocaiuva Monteiro 

- Mamãe, por que o bebê é menino? - Sofia alisa minha barriga.

- Por que fomos abençoadas por Deus com um menino - declaro ao arrumar seus cabelos.

- Queria uma menina - sussura.

- Sinto desaponta-lá - sorriu francamente.

- Hora menina não se pode escolher- mamãe à repreende.

- Vovó - revira seus lindo olhos.

- Mamãe, não precisa ser tão dura - defendo.

- Com licença - Sofia parte para dentro.

- Minha filha, preste atenção- mamãe me aconselha - Não se deve passar à mão na cabeça sempre - revira os olhos - Um corretivo nos filhos é uma forma de amor e educação.

- Não vi mal algum em suas palavras - defendo minha filha.

- Devia ter prestado atenção em seu olhar - ela aponta para mim - Está menina tem algo de ruim dentro dela - envia um olhar - Ruim às vezes pode ser bom mas às vezes poderia sacrificar um inocente.

- Está repreendido - digo arrepiada - Sofia é uma criança como todas as outras.

- Não estou dizendo que não - suspira- Mas deve tomar cuidado - colocar seus óculos - O futuro à Deus pertence mas nossas ações na terra pode ser prejudicial.

Sofia era à razão do meu viver, está garotinha trouxe tanta luz e amor à nossas vidas que poderia safrificar-me por ela sem pensar uma única vez. 

Nunca imagine que este amor de Mãe fosse capaz de tantas coisas e perante tudo ser tão forte e intenso, quando à tive em meus braços, me senti perdida com inseguranças de como iria cuidar daquela vida. Algo dentro de mim foi despertado de forma estrondosa que inundou-me de força.

Este menino que carrego em meu ventre será à criança mais amada, este amor que transborda sem medidas ou limites, à proteção para que possa crescer sendo amado.

Me sinto imensamente realizada por ter aquilo que sempre almejei e pude realizar ao lado daqueles que amo, à vida me concedeu uma família, diante de tantas provas que enfrentamos à cada amanhecer.

Ainda posso me lembrar de cada instante que toda está história iniciou, minhas idas à empresa de papai me presentearam. Conhecer Germano Monteiro entre os corredores, um simples rapaz bruto com alma romântica, que lutava por seus sonhos em meio às encruzilhadas dá cida, à partir do momento que nossos olhares se cruzaram, fomos destinados à estarmos juntos.

Lembro-me de cada surpresa, suas declarações de amor simples mas com tanto carinho envolvido.

 De nossas escapadas por um pouco de liberdade por aventuras pela cidade, por cada beijo, daquela noite que me entreguei aos seus braços sem medos.

Nossa relação foi construída como um segredo de jovens levados, entretanto, crescemos e lutamos lado a lado por nosso amor e por nossas conquistas.

Nosso casamento apressado com papai querendo lhe tirar o couro após descobrir, quando Germano me pediu em casamento em uma noite de trabalho na Bastille, mal sabíamos que iriamos ser gravados. Depôs deste flagra, cada detalhe imperfeito que se tornou único e nós proporcionou uma lembrança maravilhosa.

Crescemos como pessoas do bem, criando um império de grande sucesso que o mundo iria almejar com produtos de qualidade pelo mundo à fora.

Quando descobri que esperava Sofia, uma realização de trabalho cumprido me apossou sobre mim, desejei tanto que com o passar dos meses pude descobrir uma nova mulher, quase acabei lhe provocando um infarto perante sua total euforia.

Seu nascimento foi como se à partir daquele instante, meu coração não batesse mais em meu peito. Estava dentro daquele bebê tão pequena e indefesa, seu crescimento tão rápido deu como uma dádiva, agradecemos cada dia como único vendo  suas realizações desde dos primeiros passos para tornar-se lembranças maravilhosas.

Seus sorrisos, primeiros passos, sua primeira palavra "céu", seu primeiro dia na escola, primeiras letras escritas, desenhos, pinturas e travessuras.

Em um piscar de olhos, estávamos construindo uma nova lembrança com nossos filhos crescidos e descobrindo seu lugar ao mundo. 

Sofia era uma química brilhantes que acabaste de lançar uma maquiagem à prova d'água que iria entrar em processo de produção, nosso maior sucesso e desenvolvido por minha menina, ela futuramente seria uma excelente química e teria potencial para comandar à empresa. Tornou-se uma mulher gentil e carinhosa, ou seja, aquilo que qualquer mãe desejaria, seu namorado Rafael era um jovem de boa índole e buscava crescer batalhando por seus sonhos.

Fabinho estava estudando para ser um químico e pudesse trabalhar em nossas empresas como à irmã, desenvolvendo produtos e claramente mostrando que é um herdeiro dedicado à demonstrar que merece seu lugar em nossas empresas.

O destino tinha outros planos para cada um de nós, no instantes que recebemos à notícia da partida de Sofia. Foi como se naquele momente minha vida estivesse terminado, minha existência no mundo não fosse significante. 

Sua partida, levou consigo minha vontade de sorrir e viver. Vi meu casamento tornar-se uma ruína de traições e desamor e somente tive forças de ver cada traição de Germano  e não movimentar uma palma. Larguei meu posto nas empresas para reservar-me dentro de minha própria dor, criar uma casulo de lembranças daqueles momentos que não poderiam se repetir.

Quatro anos dá tragédia que deu um ponto final em minhas alegrias.

Viver era somente em função de meu filho Fabinho e por que respirava, nada me dava prazer, desejar querer seguir em frente.

Germano desistiu de tentar batalhar por nosso casamento, acredito que diante de tanta rejeição de minha parte possa nós ter colocado nesta relação de fachada onde não vivemos sem à companhia do outro.

- Lembranças? - ouço à voz de Fabinho.

Devo ter estado tanto tempo perdida em pensamentos que mal pude perceber sua presenca e de como o tempo voa.

- Oi, meu filho - tanto sorrir.

- Oi - senta ao meu lado - Como você está? 

- Bem - suspiro cansada - Como foi na Bastille ? 

- Foi bem - sorri, analisa à foto que está em minhas mãos- Lembro deste dia, estamos brincando no Jardim.

- Você escorregou e caiu nas moitas- lembro-me - Ficou emburrado boa parte da tarde.

- Sofia convenceu nosso pai que sorvete seria uma ótima cura - sorri.

- Você fez uma cara de cachorro sem dono e ele não pensou duas vezes -recordo de como foi em busca dos sorvetes.

- Sim - ele sorri.

- Dona Lili, devo servir o jantar ? - Dona Eusébia adentra na sala.

- Meu pai não não vem jantar ? 

- Senhor Germano, ligou avisando que está noite não iria jantar em casa.

Germano tem estado distante de nossa casa em diversas ocasiões desde que Sofia havia partido, sempre com justificativas de estar ocupado no trabalho.

- Pode servir - solicito.

- Vou tomar um banho - Fabinho se despede.

V à olhar as fotos em meu colo, lembranças tão belas que poderiam eternizar mas que não iriam voltar.


Notas Finais


Espero que não tenha sido muito melancólica ou chata 😅😅.
Perguntinha, de que ponto vocês querem que eu escreva à história??
Desde do início ou de alguma parte em diante 🤷‍♀️🤷‍♀️


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