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História Nunca desista de Nós - Capítulo 03


Escrita por: Delongar-se

Notas do Autor


Férias sua linda 🥳🥳.
Como combinado de início teremos dois capítulos por semana, até o final de julho quero três por semana se tudo der certo.

Capítulo 3 - Capítulo 03


Fanfic / Fanfiction Nunca desista de Nós - Capítulo 03


Liliane de Bocaiúva Monteiro 

Bom dia.
Tô te escrevendo essa canção pois ontem.
Quando fechei os olhos e deitei em minha cama.
Eu te encontrei.
Música: Minha Fé - Mharessa Fernanda (part. Pedro Thome).

Ao sair de meus devaneios do sono, posso ouvir com clareza alguma música tocando ao fundo. Creio que Fabinho tenha deixado rádio ou algum aparelho ligado reproduzindo música.

Ouço sua música, enquanto me arrumo para enfrentar mais um dia, meu ânimo por viver tinha ido à cinco anos atrás, meus únicos esforços são levantar-me todos os dias da cama por meu filho. Germano havia desistido de lutar por algo relativamente impossível, vejo que pude destruir nossa relação por meu luto, entretando, ele cometeu erros piores que os meus. Marcando-me profundamente por cicatrizes que traição, sinto-me cada vez mais desgastada e meu único motivo era Fabinho.

Por meu filho faria qualquer coisa, colocaria o mundo à baixo para lutar por sua felicidade. Sua personalidade amorosa e difícil, trazia um homem de carácter. 

Respiro profundamente antes que sair de meu quarto, isto é, como estar sufocando em um cômodo apertado e todos a minha volta estão assistindo minha derrota de salvação. Meu quarto não iria ser meu refúgio, caminhar ao quarto à frente era meu reconforto. Estar no quarto de Sofia era me lembrar de cada instante que compartilhamos e memórias de seu ser, eternizar sua essência.

Sinto-me na cama de Sofia e respiro profundamente, acreditar que seu cheiro estaria no ar era uma doce ilusão. Tantos anos me rasparam somente lembranças e fotografias.

- Creio que seja à Dona Liliane, certo?.

Viro-me lentamente à porta para constatar que havia uma jovem de cabelos longos castanhos, olhos acinzentados e dona de um sorriso meigo. Busco em minha memória se conhecia aquela jovem, isto é, será que já à conhecia.

- Você é ?.

- Maya - apresenta - Filha da Teresa.

- Claro - sorriu sem vontade.

- Me perdoa pela invasão - desculpasse - Mas a Dona Euzébia pediu para vir lhe perguntar se deseja tomar café ou deve retirar a mesa. 

- Retire à mesa, por favor.

- Com licença - se despede - Foi um prazer lhe conhecer.

Em seu caminhar posso ter a leve lembrança de Sofia quando era jovem, indo ao colégio com o balançar de seus cachos. O ar toma conta de algo doce como rosas, algo totalmente diferente daquilo que me recordava.

- Sofia, sinto sua falta - sussuro.

Levanto-me e sigo apressadamente pelas as escadas, necessito respirar ar puro por um prevê momento. Sentir o ar em meu rosto traz a realidade de estar viva sem estar presente fisicamente, mais sinto-me um ser humano sobrevivendo.

- Maya vá buscar sua irmã para que possa vê-la- ouço dona Euzébia.

- Pode deixar - ouço sua risada de longe - Irei trazê -la em uma visita.

- Se cuide - adverte.

- Pode deixar - vejo que se abraçam - Euzébia.

- Oi - arruma seu casaco.

-Porque à Dona Lili é daquela forma? 

Sinto-me arrepiar por dentro, desconforto me toma pela simples perguntar de uma jovem.

- Ela está de luto por sua filha.

- Mas ela não morreu á alguns anos ?

- Dona Lili ainda tem feridas ainda estão abertas dentro de si pela perda.

- Sinto por ela.

- Também.

Volto-me para sentar em uma das espreguiçadeira da piscina, admirar o balanço d'água, isto é, minha mente viaja na breve conversa de Euzébia. Aquela menina mal havia posto os olhos em mim por meros minutos e pode ver toda minha tristeza.

"Será que todos me viam daquela forma".

Creio que Germano não possuía este conhecimento, desde que vive em seu mundo perfeito de Presidente da Bastille e suas conquistas diárias de mulheres. 

Desde que me neguei severamente meu corpo a ele, sua forma de expressar seu descontentamento era esfregar em minha cara todas as suas conquistas. Me sinto fria por minha alma, meu corpo anseia por seu simples toque mas minha mente acaba julgando por seus méritos e não cedo a suas investidas.

- Dona Lili, telefone para a Senhora - Me entrega o aparelho.

- Obrigada- agradeço - Alô.

- Você não sabe do último babado Lili - ouço a voz de Teresa.

Teresa és nossa vizinha, sua amizade foi instantânea e incoerente desde que não temos nada em comum. Sua personalidade extravagante e sua forma de viver livremente  é totalmente diferente daquilo que tenho, sou reservada e prezo por minha intimidade. Porém desde partida de Sofia, Teresa foi a única mulher que ficaste em minha vida sem exigir nada em troca.

Sua família chegou à um ano em nossa vizinhança desde que fomos apresentadas em uma tarde, ela se viu uma amiga leal em minha vida cinza.

- Bom dia pra você também - repreendo - Qual seria, um famoso embriagado.

- Não - ouço ela gritar com Maya - Sabia que minha menina foi aí, mal chegou do intercâmbio e a coloquei pra trabalhar - ouço ela rir - Acredita que esqueci dos malditos absorventes.

- Vi Maya por aqui- relato - Este é o babado, se for pode dar -se por satisfeita e tenho que ir.

- Ir a onde ? Para o sofá ou afundando-se em tristeza por algum cômodo- contexta- Não é este o Babado que vi.

- Qual seria- suspiro pesadamente.

- Você sabe que o seu marido parece interessado na Carolina Castilho a editora da Totalmente Demais.

Sufoco a surpresa em sua confissão, não creio que está notícia seria de total maldade mas algo dentro de mim estremeceu com suas palavras.

- Abre teu olho, Lili - adverte - Ou seu marido vai pular a cerca mais uma vez.

- Obrigada por me advertir - agradeço.

Ouço um barulhão ao fundo de algo relativamente quebrando, gritos de Teresa me dão conhecimento que nem ela esperava.

- Tudo bem por aí? 

- Só um minuto - pede - Maya o que foi isso.

Ouço um sussuros de longe e passos sendo dados, creio que devam estar falando sobre o acontecido. Pelo barulho e o conversar das duas algo tenha se estilhaçado de grande valor.

- Não acredito - incrédula - Lili.

- Oi, está tudo bem? 

- Não....não está- responde ao gritos- Essa Yohanna vai destruir a casa, peste acaba de destruir um lustre de cristais... um lustre.

- Creio que deva ir- aconselho.

- Até logo Lili - despede - Não esqueça, abra esses olhos ou seu marido irá pular a cerca.

- Ok - suspiro após desligar.

Germano é um homem de diversas personalidades e humor, mais sua fama de conquistas está querendo crescer de tamanho. 

Entretanto desta vez irei fazendo marcação em meu marido, está Carolina Castilho tem seus encantos conhecidos por blogs de fofoca.

Meu marido pode ter sua fama de conquistas perante ao longo dos anos, mas nada ira adiantar quando irei marcar em cima de seus passos.

" Germano Monteiro mal sabe o que te espera".


Notas Finais


Comentários com críticas ou recadinhos são bem vindo para à melhoria da história.
Até semana que vem 🤭.


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