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História Nunca desista de Nós - Capítulo 33


Escrita por: Delongar-se

Notas do Autor


Porque não, vamos postar mais um Capítulo.

Capítulo 33 - Capítulo 33


Maria Luíza Bocaiuva Monteiro

- QUENTE. QUENTE. QUENTE - desviando à tempo, antes que sei pai pudesse pousar á panela em cima dá bancada - Uffa.

Estávamos cozinhando à quase Uma hora, cozinhar parecia nós conectar ao mundo de onde seu pai tinha se permitido viver na infância formidável.

Meus avós, durantes anos eles me contavam histórias sobre à juventude deles até os dias que seu filhote saiu do ninho para formar sua própria família.

"Me sentia orgulhosa por ter um pai que não veio em berço de ouro, por causa, que ele me ensinava tanto com coisas banais dá vida."

Uma simples tarde, admirando o pôr do sol ao lado de quem se ama.

Cozinhar mesmo tendo à certeza que algo dará errado.

Estás eram o tipo de lembranças que à levaria guardada ao seu coração pelo resto de sua vida.

Pelos cantos dos olhos, poderia ver seu pai dispensar sua fiel escudeira para um descanso ao seu corpo tão exigido pelo tempo.

- Deixe apurar mais uns 10 minutinhos - ela retira seu avental - Boa Noite.

- Boa Noite, Dona Euzébia.

Concentro em contar os legumes sem cortar uma lasca de sua unha ou o dedo, à lâmina afiada parece estar á mais amolada que uma agulha ao espetar seu cedo.

- Podemos conversar? - ele encosta na bancada ao seu lado - Hein?

- Diga - concentrada nas fatais de cebolas e tomate.

- Sua mãe esqueceu sobre à leitura em conjunta contigo - sua voz é suave com um vento do mar - Como se sente?

"Como me sentia?"

À ficha tinha caído na hora que ela relatou no carro, por outro lado, à dor dá traição foi substituída por uma leve esperança de sonhar. 

Ela poderia sonhar com um Pluto em sua vida, satisfazer sua curiosidade por um novo livro, transportava daqui para um novo lugar, onde imsistiria em ler e viver nas nuvens por só Mais Um Capítulo.

- Bem - repousado á faca, ela seca as mãos no avental - Eu li um livro incrível com à Maya, tivemos à mesma sincronia, talvez, não tivesse está mesma experiência com à minha mãe.

- Você é uma menina incrível - ele abraça à filha, sua cabeça está tão próxima ao coração que contava suas batidas - Às vezes me surpreendo.

- Eu sei - sua colônia cítrica trouxesse um sorriso - Me ame.

- Amo incondicionalmente - admite ao dar um beijo em seus cabelos.

- Eu também - abraçando-o forte.

Meu pai sempre foi e será, meu alicerces diante da deriva. Seu jeito meio bruto de ser, demonstrava o coração de Manteiga que de abrigava á quem estive disposto.

Cozinhamos ao som de suas músicas favoritas de Roberto Carlos, dançamos ao som de seu sussurrar dá música e era inevitável se sentir livre como um passarinho fora dá gaiola.

- Lembro das noites que vivia à espera dá sua mãe - ele a gira delicadamente - Vivíamos dançando ao som do rádio na fábrica.

- Não tinha medo que o vovô, os pegasse no flagra?

- Claro - ele solta uma risadinha - Porém, eramos jovens apaixonados à procura de paz.

- Pai - seus olhos fixam nos teus - Como você sabia? Como sabia que era á certa?

- Você nunca sabe, meu bebê - ele sorri travesso - Simplesmente o destino lhe enlaça, você para de pensar em si próprio e começa à pensar como "nós" - seus olhos parece navegar em lembranças - E recordar de tudo como se fosse à primeira vez, pensar no quanto ela pode lhe afetar que chegar seu uma dor que deseje viver por toda vida - suspirando sonhador - É aquela sensação de ganhar o presente que mais deseja, porém, ele vem com à intensão de chacoalhar sua vida.

- É viver, sabendo que quer permanentemente em sua vida? - questiona ao gira - Como se não pudesse viver com seu coração fora do peito, mesmo sabendo que ele continua batendo.

- Quando o amor é recíproco, sim - admite ao advertir - É lamentável que algumas vezes, este amor só brote dentro de um e o outro não, neste instante, você tem que saber que isso não é amor - confidencia - Amor de verdade é tendo seus corações batente em união e desejarem estarem lado à lado.

- Amor é complicado - suspira rindo - É como ir na minha psicóloga, mesmo sabendo que você não terá respostas.

- Quase isso - ele sente-se incomodado ao vier este assunto à tona - Minha linda.

- Sim.

- Eu tenho adiado o assunto, gostaria que sua mãe estivesse, porém - ele parece endurecer  suas emoções ao parar de dançar e olhar de forma temerosa - Ontem tive uma conversar com sua psicóloga.

- Dra. Halia - pronunciando seu nome surpresa - O que...

- Ela me ligou  para conversaremos sobre sua mediação - ele olha no fundo dos seus olhos surpresa - Pra que servem?

Dra. Halia vinha lhe tratando desde " fatalidade com Sofia", após este episódio, à vida de Maria Luiza virou do avesso. Porém, depôs de viver praticamente dois anos fora, ela teve sua ficha encaminhada pelo Dr. Connor  para voltar sua real médica e seu tratamento vinha sendo normalizado. 

- Ansiedade e insônia que venho tendo - ocultando sua falta de equilíbrio nos últimos tempos - Relaxa.

- Não gosto disso - resmunga ao fingir temperar o vinagrete - Você é muita nova para ter medicações com estás coisas, mexer com seu organismos tão cedo.

- São dosagem pequenas - tentando amenizar a situação - Serão por pouco tempo.

Desde dá chegada ao Brasil, seu corpo não lhe era permitido uma boa noite de sono. Sua ansiedade parecia estar nas alturas, tudo era motivo para comer, comer e comer.

Parecia estar revivendo toda o transtorno novamente, desde momento, até às constantes dores e paranóias de sentir-se à ponto de enlouquecer.

Camuflada dá falta de atenção às respostas vagas, ela escondia uma alma que estava quebrada. 

I never knew you were the someone waiting for me'Cause we were just kids when we fell in love.

Capturando seu celular em cima dá bancada, ela mal presta atenção de olhar que está ligando.

- Alô - equilibra o celular em seu ombro, ao pegar o copo de água.

Seu coração dispara que chegar à doer em seu peito, ao mesmo tempo, que sente o ar mal chegar ao seus pulmões que estão prestes à explodir.


Liliane Bocaiuva Monteiro.

- Olha este comentário - Sofia aponta para o comentário de uma seguidora - À garotinha é uma explosão de fofura, creio eu, que boa parte dá história foi dada à ela para unir o casal. Acharam o mesmo?

- Realmente à pequena teve uma parcela para agregar na história - confirma - Porém, ela só teria está união porque o casal demonstrou um interesse mútuo - esclarece - Devemos ver que o casal em si, teve uma química real. Ninguém deve ser amado pela metade ou só ter um amando, devemos nos amor em primeiro lugar e ter este amor por inteiro, visando às duas partes dá moeda.

- Concordo, mãe - ela à olha para tablet - Minha mãe sempre me ensinou, amar é se amar e ser amado - ela dá uma piscadinha - Meninas, este é o fim dá nossa live - ela olha os comentários - Obrigada à todas por tirarem um minutinho para interagir conosco.

- Obrigada de coração - agradecendo com seu coração leve, por ter concluído algo tão simples - Nunca poderia imaginar à proporção de alegrias que me deram nestas poucas horas.

- Bem - à barra de rolagem parece subir à todo vapor - Teremos outras lives? Qual é nosso próximo lançamento? Cadê à sua outra filha que não apareceu? À editora terá autoras nacionais? Vocês são lindas, manda beijo.

- Sim, teremos outras lives no final do mês que vem - organizando suas respostas em sequências - Próximo lançamento é daqui à 10 dias, iremos anunciar em um post no Instagram no final desta live. Maria Luiza estará na próxima live, ela fará a próxima leitura junta comigo. Teremos autoras nacionais, porém, ainda estamos à procura de alguns gêneros como romance e fantasia - toma fôlego - Beijos para todas vocês.

- Um beijo meninas - sorrimos ao finalizar - Bye bye.

Sofia encerra à live como sua irmã tinha lhe ensinado à pouco tempo, antes de entrarmos no ar, sentia que seu coração estava preso na garganta ao ver sua vida e opinião exposta para tantas pessoas no conforto de sua casa. Entretanto, agora se sentia realizada por ter concluído uma etapa que demonstrava os frutos colhidos desde do início.

"Nunca admitiria em voz alta, porém, o ultimato de Germano para que encontra-se minha real vocação. Me trouxe à realização de um sonho e ter à consciência que estava nos trilhos certos perante aos seus leitores".

- Mãe, juro pra Senhora que nunca lhe vi tão feliz - sorrindo, ela olha para mãe com admiração - Você desabrochou como uma flor.

- Não seja pra tanto - organizando os papéis soltos.

- É sério - abraçando carinhosamente - Estou orgulhosa que tenha encontrado algo que realmente ame.

- Quer dizer que não amava à Bastille ? - recordando que sua profissão foi ditada em seu Império de cosméticos.

- Não desta forma - ela sorri - Você ama à Bastille pelo que ela pode representar de um passado e futuro que investimos em melhorias, por outro lado, ela só foi uma herança que você nasceu e cresceu sabendo que era sua - ela olha no fundo dos seus olhos - À Editora é como se fosse um presente de Natal, você irradia felicidade e sua paixão por cada detalhe. 

Dentro de seu peito, não cabia tanta felicidade por um trabalho bem feito. À dedicação exclusiva e sabedoria à cada passo, era como uma semente que foi cultivada até se tornar uma árvore sólida com frutos.

Os frutos de cada esforço, cansaço e noites sem dormir que se transformaram em pequenos pedaços espalhados pelo mundo.

- Trabalhar com que se ama, é uma realização - admito - Vale à pena.

- Sim - recolhendo às pastas - Gostaria de recordar de tudo - ela abraça às pastas - Saber se realmente amava, meu trabalho na Bastille.

- Irá recordar - vendo à angústia em seus olhos - Tudo dará certo.

- Espero que sim - suspira - Se pude criar uma linha de maquiagem, possa ser que amava.

- Isto sem dúvidas - dando uma risadinha - À linha à prova d'água, veio pelo fato que sua irmã amava brincar com sua maleta - recordando dos ensurdecedores gritos - Ela sempre lhe molhava por mero caprichou de tê-la para si.

- Como assim?

- Maria Luiza, não gostava muito do Rafael desde nova - ainda não compreendida sua implicância - Tudo que ela fazia, era borrar sua maquiagem com algo líquido - arrumando seu cabelo para lado - Um dia, você acordou com à idéia de algo à prova d'água.

- Que menina levada - soltando uma risadinha - Malu sempre tem este jeitinho de conseguir o que quer - seu olhar fica perdido - Às vezes me assusta sua auto confiança de sempre saber o que quer - suspira - Temo que um dia, isso lhe coloque em problemas.

Algo tocou em meu coração por suas palavras, sempre sentia uma aperto em seu peito, sentindo que algo lhe rodeava sem ter sua real presença.

- AHHHHH.

O grito seguido foi um estopim para trazer-lhe de volta à presente, seu coração pareceu errar à batida ao sentir o desespero.

Sofia corre desesperada na frente para à cozinha, chegando à brecar sua passagem na entrada. 

Averiguando Por todos os lados, estilhaços de vidro estavam no meio do chão com vestígios de gotas minúsculas de sangue. 

Lili tinha seu coração disparar aos pensar no pior, vasculhando todos os lados de sem realmente captar à sua volta.

Germano tem uma das mãos de Maria Luíza banhada na água, ela parecia em choque e chorava compulsivamente ao perder o ar.

- Meu Deus - desvio dá filha mais velha - O que acontece ?

Para diante dá pia, enfiando às mãos na água fria para visualizar o corte.

- Meu Amor, eu sinto muito - seu marido parece estar prestes à se enfurecer - Me virei um segundo, quando vi à Maria Luiza estava no chão com o copo que estilhaçou. Ela tentou recolher e cortou, não era...

- Tudo bem - tomando o controle - Fica calmo, acontece - o sangue parece cessar - Pega um pano limpo.

- Ok.

- Calma, filha - uma mão seguro à sua e à outra abraço seu corpo trêmulo - Estou aqui.

- Aqui - pano de prato branco  é tomando pelo sangue - Vai ficar tudo bem - o corte aparentemente superficial - Não é grave, precisamos fazer um curativo.

- O que eu faço?

- Germano, vá buscar o kit de primeiros socorros no armário da pia do banheiro - ele sai correndo ao resmungos - Sofia junte estes cacos e embrulhe num jornal para ninguém de machucar.

- Tá - ela corre para à dispensa dá final do corredor  - Vai ficar tudo bem.

- Di..di..desculpa - uma explosão de lágrimas escorrem em seu rosto.

Maria Luiza olha em seus olhos como um livro, todas suas emoções eram lidas através dos seus olhos, demonstrando uma dor quê não era física, era algo pregado em seu alma. Uma dor que chegava à rasgar sua alma, seus olhos tão expressivos estavam à ponto de perder o brilho de seu ser.

"MAIS QUE PORRA ESTAVA ACONTECENDO?"


Notas Finais


Sinta-se à vontade para deixar qualquer tipo de comentário.

Muito obrigado, até o próximo.


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