1. Spirit Fanfics >
  2. Nunca desista de Nós >
  3. Capítulo 41

História Nunca desista de Nós - Capítulo 41


Escrita por: Delongar-se

Notas do Autor


Doces Magnólias tomou meu tempo 😅 porém, postando o capítulo antes tarde do que nunca.

Capítulo 41 - Capítulo 41


Fanfic / Fanfiction Nunca desista de Nós - Capítulo 41

Sofia Bocaiúva Monteiro 

Ligando pela centésima vez, seu cabelo estava uma desordem à cada vez que o toque era ouvido, suas mãos trabalham em coçar irritantemente seus fios. Caminhando de um lado para o outro em seu quarto, aguardava que obtive respostas antes que fosse à resolução dos problemas.

À quase 03 dias atrás, ela teve uma briga com sua irmã pelo fato de prometer que iria resolver seus planos. Dando à paz que um dia tinha existido, porém, o destino usufruiu dos descuidos e arrancou uma pessoa debaixo do teu nariz.

- Diga - orienta.

- Que porra você fez? - esbraveja - Não era pra você cuidar das coisas.

- Do que você está falando?

- Maria Luiza - quase grita - Minha Malu.

- Eu fiz o que você mandou com ela - orienta ao parar de teclar ao fundo - Se o plano saiu dos trilhos, à culpa não é minha.

- Não é minha - ironiza, ao massagear à têmporas- Você  me disse que seria impossível de ser rastreado, creio que se enganou.

- Não me enganei, cacete - ladra, quase rugindo - Enviei o pacote com todos os dados, se você fez merda. Não posso levar à culpa. - critica - Que merda você fez?

- Nada,  não fiz nada - ouço passos no corredor, seu coração acelera - Preciso que me enviei o pacote de novo, neste dispositivo.

- Impossível - ouço estalar de dedos - Somente os autenticados.

- Envie para o IPad - orienta, ao desligar o telefone rapidamente com à entrada de Lili  - Mãe.

Mal sua voz é ouvida, antes que sinta seu rosto ser brutalmente jogado para o lado em sua ardência árdua na bochecha direita. Seus olhos arregalados, fixam na fúria que à diante de si por sua mãe que respira pesadamente.

- O quê? - sua mão massageia à bochecha ao olhar para à mãe - Mãe.

- Eu chorei por você, eu sofri por você - esbraveja ao segurar seu braço - Como pode, como pode.

- Eu não estou entendendo - olhando para à porta, ela pode ver à amiga encostada na porta chorando - Teresa.

- Sinto muito - Ela simplesmente me olha - Eu não posso mais mentir - se vira ao correr.

- Você não teve à descendia - acusa ao se afastar, soltando seu braço com brutalidade - Tantos anos.

- Mãe - seu corpo treme - O que está acontecendo?

Lili parece pensar ao parar brutalmente, ela respira fundo antes de estender um papel dobrado ao meio e sentar-se no pé dá cama.

Seu coração chega à perder batida ao desenho, reconheceria estes desenhos em qualquer lugar.

"Datado à 04 anos atrás, havia um bebê de colo nós braços de Sofia que à beijava ternamente. Ao fundo estava Teresa admirando um floco de neve que caia no carrossel."

Seu coração parece ter sido esfaqueado pelas costas, delongou por anos está revelação que machucaria tantos aos que amava.

- Mãe - cambaleia com choro engasgado - Eu...

- Não minta, não ouse mentir - decreta - Sua irmã não desenharia sem ter visto com tanta precisão.

O suor brotou em suas testas,  sua mente trabalhava por respostas que adiava à tanto tempo.

- E..eu -  sua mente dá um branco - Eu.. posso explicar.

Liliane permanece calada ao olhar para sua filha com tamanha frieza, seu olhar perde à doçura que um dia, esteve velado em seu olhar. Ela simplesmente, parecia ter adquiro uma postura que era intocável.

- Como ela descobriu? - questiona ao olhar no fundo dos seus olhos - Ela estava envolvida ?

- Não - sussurro ao abraçar os joelhos - Como eu a coloquei nisso - vejo que atraí sua atenção, sua postura enfurece e os nós de seus dedos, estão esbranquiçados pela força imposta - Como coloquei todos nós.

O passado batia em sua porta, estava revivendo à dor e todos os estágios até ali em um único milissegundos.

"Era hora de ter coragem".

Viveu tanto tempo em meio à névoa de mentiras, possivelmente mentiria melhor do que declarar à verdade. Entretanto, devia isso à sua irmã e pela primeira vez, não iria falhar ao olhar no fundo dos olhos de sua mãe.

"Os olhos eram as janelas da alma" recordando "Permite-se sentir".

- Tudo começou à 05 anos atrás - olhar perdido, sua voz é um sussurro - Estava trabalhando na nova linha de produção - recordava da animação e empolgação de sua primeira linha de maquiagens a prova d'água - Estudava sobre os livros da empresa e métodos lucrativos. Estava revisando um trabalho inicial do vovô, ele tenia produzido e transportado vários lotes. Seu lucro foi divido entre seus sócios pelo pagamento do investimento.

- Sofia - sua mãe agarra seu braço brutalmente - Comece à fazer sentido.

Sua mente viaja por todos estes quase 05 anos de mentiras, esteve tanto tempo  mentido que parecia ser impossível. Dava-lhe um branco por encontrar às palavras certas, colidiram com às suas sutis frases feitas. Ou seja, sua única saída era recordar no único momento que teve à coragem.

Lembranças On

- Eu descobri uma coisa - seu coração dispara e suas mãos soam - Alguns meses atrás - tenho sua total atenção ao olhar de relance, aqueles olhos verdes sempre pareciam ser um soro dá verdade - Nossa empresa está sendo roubada desde dá época do nosso avô. Observei às entrada e saída de uma conta, ela consta  com um investidor por debaixo dos panos, ele entra com um grana e tem sua saída triplicada. Acreditava ser por causa dos nossos lucros, mais não é -suspira ao lembra - Estão levando dinheiro e autenticando com saída dá empresa. Como se à Bastille, estivesse lavando dinheiro e pagando para um único investidor.

- Não pode ser verdade - descrente dás palavras dá irmã - Nosso avô e nosso pai, vivem pela empresa. Se alguém estivesse fazendo isso, já teria chegado ao conhecimento dos dois.

- Essa é à questão - rebate em frustação - Este investidor não está associado à empresa, ele só consta nas folhas de pagamento - revela - É como se só aparece no dia do pagamento.

- Então, você está dizendo que à empresa está sendo roubada - compreendendo - E você descobriu.

- Isso - assente com à cabeça.

- E o que seu sumiço tem haver com tudo isso ? - levanta uma dás sobrancelhas.

- Como papai estava trabalhando demais -  recordando dá época - Resolvi encontrar uma solução, antes que contar - lágrimas rasas, embaçam sua visão - Quando estive perto de desvendar os crimes, comecei à receber mensagem e telefonemas de ameaças.

- Estão te ameaçando?

- Não mais - nega ao limpar os olhos - Eu tive que desaparecer por conta disso. Na noite do Ano Novo, estava prestes à encontrar um amigo que tinha decifrado este enigma de como está conta estava na folha de pagamento, fui encontrá-lo perto dá empresa naquela noite - estremece ao recordar - Nunca cheguei, estavamos à 03 quadras do ponto de encontro. Quando brutalmente tivemos à batida de carro, recordo de ver Rafael tentar controlar à direção, os dois carros batendo e por fim, aquele caminhão que apareceu do nada - sua cabeça começa à latejar - Ao abrir os olhos, ver todo aquele sangue e o cheiro de gasolina. Ouvi os passos do bomem, ele foi ver se estávamos morto e procuro pelos papéis, dizia que não poderiam cair nas mãos dos nossos pais -  à imagem dos sapatos italianos, era sua única vista do acidente ao estar presa - Ele pareceu se assustar com algo, ele correu e deu partida cantando pneus.

- Porque não chamou socorro ?

- Não tinha - suspira - Lembro de ouvir à porta bater, uma jovem se abaixou e começou à avaliar se tinha sobreviventes - nunca iria esquecer dá jovem que salvou sua vida - Ela me tirou do carro - soluço escapa - Ela voltou para salvar o Rafael, porém, o carro explodido levando consigo tudo - seu coração ainda doía ao recordar - Eu vi o carro voltando e me escondi.

- Você se passou por morta - constata ao olhar nos fundos dos seus olhos - Você tem noção disso ? - questiona - Onde esteve por tanto tempo ?

- Eu tinha que proteger à minha família - envergonhada, desvia seu olhar - Lara me escondeu por um tempo, porém, resolvi seguir com o plano e vim para Nova York - à dor de olhar para sua irmã, partia seu coração em mil pedaços - Quem está atrás de mim, sabe dá verdade e tive que me passar por morta para proteger todos vocês - um nó de forma na garganta - O Rafael foi uma perda dilacerante, não poderia suportar...

- Surreal - sua irmã caçula ironiza - Você entende? Que ao se passar por morta e nossa família sofreu, ou melhor, se partiu ao meio - poderia ver à dor refletida em seus olhos esverdeados - Nossos avós lamentam, Fabinho se perdeu, Elisa chorou e chora e à Lili sofreu tanto que sua depressão voltou - suspira ao ir admirar à neve caindo do lado de fora - Tudo mudou.

Seu sangue chega à gelar nas veias, ao imaginar o sofrimento dá sua mãe. Ela recordava do quanto, eram apegadas e sua admiração pela vida que tinha sido criada ao seu redor.

- Malu - mal sussurra.

Seu perfil diante dá janela, era de uma pessoa cansada e o reflexo de seu rosto demonstra à dor. Uma dor que apagava toda alegria que um dia, tinha sido habitava em seu olhar de menina.

- Mamãe me culpa pela sua morta - confidência, abraçando seu corpo que treme - Eu fiquei sozinha.

- O quê? - chocada pela revelação - Mais do que você está falando - tropeçando em seus pés, consegue chegar até sua irmã - Você enlouqueceu? - segurando firme seus ombros até os olhares se encontrem - Você não teve culpa de nada.

- No ponto de vista dá sua mãe, sim.

- Porque fala dá mamãe - um estalo, pela forma que Malu se referia - Como se ela fosse somente minha?

- Porque à mãe que eu tinha - suspira ao permitir que lágrimas contidas, caírem em cascatas - Morreu junto com você, naquela noite - seus soluços sufocados - Ela não é mais à minha mãe, ela desejou que eu tivesse morrido no seu lugar, ela não me ama mais.

A dor que Maria Luiza contida todos os meses, estavam se libertando diante de seus olhos. Seus olhos se imundam por lágrimas ao abraçar sua irmã, abrigando em seus braços como tentasse conter todo o mal.

"COMO SUA MÃE FOI CAPAZ?"

Por falta de notícias concretas de sua família, não pode ver à ruína de suas ações refletida em cada um deles. Todos  sofreram por uma perda falsa, porém, às mudanças arruinaram todos eles com feridas que sangrava como um punhal em seus costas.

- Olha pra mim - acaricia seus cabelos, antes de moldar suas mãos em sua bochecha - Ela te ama - decreta - Você é à melhor coisa que nos aconteceu, ela te ama como eu te amo - beija sua testa - Eu te amo tanto, não à dor ou tragédia que poderá mudar isso - seus olhos refletem um brilho - Você é importante.

- Eu te amo também - declara ao me abraçar.

- Eu vou consertar às coisas - promete ao abraçar como um urso - Tudo voltará à ser antes.

- Nada voltará à ser como antes - declara ao repousar à cabeça em seu ombro - Tudo mudou.

- Verdade - confirma - Tudo mudou, porém, vou encontrar uma saída para salvar à nossa família, tenho que me manter morta por um tempo até descobrir à verdade de tudo - declara ao suspirar - Tenho que me fazer de morta, até conseguir às provas..

- Se fez de morta por isso? - olhando em seus olhos ao consentir - Porque?

- Não queria colocar em risco nossa família - envergonhada - Pelo menos uma parte dela.

- Uma parte? - questiona ao olhar nos fundos de seus olhos - Que parte ?

"Está era à hora que temerosa, gostaria que fosse em outras circunstâncias".

Sofia silenciosamente pega suas mãos ao guia-lá ao seu colar, o choque refletido em seus olhos confusos e lhe deixa sem ar ao olhar para à imagem refletida e em seus olhos por diversas vezes antes de formular palavras.

- Não.

- Sim - acenando com à cabeça - Este era meu presente de ano novo.

Dando passos para trás, Malu acaba caindo sentada na poltrona de canto. Seu olhar nunca deixa o seu, processando toda à informação que era evidente na sua fala e em seu corpo.

Quando encontrou sua irmã na praça, estava oculta pela casado pesado e dá porta pra dentro, suas blusas de moletom folgado. À decisão de fugir e "permanecer" morta, tinha como propósito salvar sua vida por um bem maior.

A porta se abre em estalos, Teresa  invadia seu espaço com uma bandeja com xícaras fumegante. Sentia-se grata com sua intromissão, sua ajuda era necessidade para apaziguar à tensão.

- Creio que precisem, disso - sorrindo sem emoções, ela auto avalia à moça sentada em choque - Oi.

Maria Luiza parece olhar para à mulher, chocada ela permanece quieta e sem esboçar qualquer movimento.

- Tome - entregando uma xícara de achocolatado, ela vai ao encontro dá jovem - Inspira. Respira. Inspira. Respira - orienta ao chamar sua atenção com à proximidade, delicadamente, ela seca às lágrimas que insiste em cair e manchando sua bochecha avermelhada - Uma moça bonita, não deve chorar - orienta - Meu nome é Teresa. Qual é o seu ?

Por longos minutos, sua irmã parece processar à palavras que Teresa tinha pronunciado,  acredita, que processava toda sua vida.

- Maria Luíza - sussurra baixinho.

- Que lindo nome - ela segura suas mãos - Eu tenho uma filha com à sua idade.

- Teresa, eu contei tudo à ela - revelo - Ela não será um problema.

- Sofia - repreende - Que Merda.

- Não posso mentir pra minha irmã - olhando para às duas - Ela precisa de mim, posso ter colocado ela em risco e se você acha que coloquei tudo à perder e quiser ir em__

- Nem termine - adverte ao suspirar - Não me importo com riscos, por outro lado, você entende que sua Irmã pode ter uma alvo em suas costas e terá que permanecer conosco por um tempo.

- Sim - confirmo ao colocar à caneca na mesa de centro - Mar, você entende que  vai ter que passar um tempo comigo.

Maria Luíza olha para às duas mulheres em sua frente por minutos sem fim, ela sente que à realidade está batendo em sua porta como uma avalanche.

- Eu ganhei uma bolsa de estudos - pronúncia - Só preciso de moradia.

- Irá ficar aqui - decreto.

- Meu bem - Teresa segura em suas mãos - Eu vou cuidar de você - sorri ao receber um leve aceno - Você será minha mais nova sobrinha.

Teresa vem cuidando de sua segurança, junto com seu marido desde que Lara tinha lhe enviado para Nova York. Acolhendo uma desconhecida com tanto carinho, sua áurea de bondade e loucura era uma pontada de esperança pra dias melhores.

- Me prometa que não irá contar aos nossos pais - posso ver à angústia refletida em seus olhos - Não poderá contar à ninguém.

- Creio que seja necessário - Teresa não se aguenta, senta-se na ponta dá poltrona e toma sua irmã nos braços - É pelo bem de todos.

- Não pode contar à ninguém - ela caminha até à irmã - Me prometa.

- Droga - frustada - Eu prometo.

Lembranças Off

- Maria Luíza, esteve com você o tempo todo em Nova York? - descrente, Lili à olha com pesar - Você à obrigou à mentir?

- Não poderia colocá-los em risco - chora de soluçar.

- Colocando um alvo nas costas dá sua irmã ? 

Virando-se para à porta de seu quarto, estavam seu pai, irmãos e Cassandra. Todos pareciam em choque, dando-lhe à certeza que ouviram cada palavra dita sobre seu segredo.

- Responda - Lili chacoalha seu corpo.

- Sim - confirmo - Eu coloquei Malu em risco, ela tinha descoberto à verdade. Mais fui eu,  quem à convenceu à participar. Fui eu, que à deixou desprotegida.

- E agora ela pode morrer por isso - fala Fabinho com rancor - À Malu pode morrer - fechando às mãos em punhos - Peça á Deus, que nada aconteça com...

Alaor parece estar abatido ao  entrar no meio da discussão, seus olhos estão vidrados de uma forma assustadora. Porém, suas palavras é como lâminas perfurando todo meu corpo.

- Encontraram um corpo na beira do rio - seu olhar cai ao chão - Suspeitam que seja á ...

- Não. NÃO. NÃO - negam.

- Mal..

Diante de seus olhos, pode ver sua mãe desfalecer ao chão, ou quase, Germano foi rápido ao segurar seu corpo e absorver o impacto.


Notas Finais


Pergunta que não quer calar, vocês querem o bônus na visão de Malu agora?
Obrigada desde já, pelos feedbacks.
Até logo.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...