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História Nunca desista de Nós - Letargia


Escrita por: Delongar-se

Notas do Autor


Alguém disse que à Terça-feira, estava muito longe ??
Olha o Bônus, aí 😜.

Capítulo 46 - Letargia


Fanfic / Fanfiction Nunca desista de Nós - Letargia

Maria Luíza de Bocaiuva Monteiro

Sua cabeça doía tanto mais tanto, que chegava à latejar, como se fosse explodir em um piscar de olhos como uma bomba relógio. Mal à tinha sua visão nítida por culpa das drogas e do ferimento que se estendiam pelo corpo. Como os cortes e hematomas marcavam sua pele e agulhas lhe mantinham sedada superficialmente, sua consciência era distorcida pelo real e o fantasioso.

O gotejar de uma rachaduras no teto, era o único som no cômodo, deu-lhe à noção que estava sozinha em um local isolado com seus agressores. Um cômodo sem acabamento, poeira, e com um único colchão ao chão.

O barulho do trinco da porta pesada de ferro, anunciava à chegada, fechando seus olhos com certa lentidão. Pode ver os sapatos de grife bater no chão, carregava algo que repouso ao lado de sua cabeça. 

Involuntariamente, seu corpo se esquiva do toque em seus cabelos e apertar seus olhos ao tremer com calafrios que acendiam seu corpo.

- Vejo que acordou - à mulher avaliava como se fosse uma cobra preste à dar o bote - Você é resistente - ela caminha até à mesa, onde tenia uma devastação de drogas e armas, porém, ela apanha um pano úmido - Sente-se bem ?.

- Vai me matar ? - indigna ao sentir uma dor na costela, fazendo gemer ao virar-se para olhar sua sequestradora. Ela repousa o pano em minha testa, seu olhar é sofrido ao ajoelhar-se.

- Não, bobinha - ela mede sua febre com às palmas dá mão, analisando o resto de seu corpo - Creio que ele deve ter quebrado sua costela - ao vê-la se contrair e gemer de dor - Eu tenho planos melhores, mas preciso que fique alerta. OK - ela umidece o pano, antes de retomar para sua testa - Às drogas estão saindo do seu corpo, provavelmente em umas duas ou três horas.

- Porque ? - questiono.

Sinto-me tão fraca à cada dia, cheguei à perder à noção de tempo, espaço e aguardava até que fosse seu último suspiro. Ser contida em amarras nos braços e pernas, trancada no cômodo escuro e sua mente embaralhavada, dizia que estava à mercê das drogas e loucuras de seu sequestrador.

- Você virá comigo - ela sorri, porém, não chegado ao seus olhos - Preciso que me faça, um favor - agarrando uma caixa de lenços umedecidos, passa por seu rosto - Depois te levo para um lugar. 

- Para morrer? - questiono ao sentir uma fisgada ao tentar me esquivar, seu olhar focado na figura á sua frente - Não perca seu tempo, me deixei aqui.

- Claro que não - manuseia algo dentro do caixa - Sei como é à dor, não desejo ao meu pior inimigo - Ela se vira  com luvas e algo parecendo soro - Irei introduzir uma intravenosa em seu braço, preciso de você sã - sinto à picada no braço direito - Vou devolvê-la á sua família.

- Eu não entendo - sussurro ao sentir seus olhos pesar - Porquê?

- Descanse - acariciando seus cabelos - Vou cuidar de você.

Sua mente parece viajar em diversos momentos, entre, ir e vir. As vozes eram sussurros e tudo que poderia ver, eram figuras distorcidas.

- O mercado negro, adora uma virgem pra leiloar - ele caminha até à cadeira que a contém, segurando sua bochecha com brutalidade - Vou ganhar uma bela grana, saiba que você não passa de uma mercadoria barata - auto avaliando seu corpo frágil - Não quer se estragar à mim, não terá o prazer de entregar-se ao babaca do seu namorado. Ele te achará, como uma vagabunda qualquer.

- Seu bastador de merda - o estalar de um tapa, coisas caindo - Acha que sou imbecil, neste ponto, você não vai vence-la até que tenha o que quero.

- Vadia - podia sentir o rancor em sua palavras, algo obscuro brilhava em seus áurea - Quer ser disciplinada, quer.

- Nunca será homem o suficiente - constatando óbvio ao rir - Acha que tenho medo de você.

- Não - admite, ele agarra seus cabelos ao jogá-la contra à parede - Você adora me desafiar.

- Não é novidade - Ela se esfrega nele.

- Safada - á joga na mesa.

Um breu total à leve à escuridão, era uma lugar que  parecia um buraco seu fundo, o fundo do poço, como paredes se fechando ao seu redor.

- Maria Luiza - sussurros - Maria.

Estava em seu balanço escondido na Fazenda de seus avós, admirando á paisagem da natureza e das águas que corriam em cascatas.

Ao seu lado, pode sentir o estofado afundar com á chegada repentina de uma mulher, sua veste a ocultava dos pés à cabeça.

- Precisa voltar - orienta ao admirar á folhas balançando - Precisa acordar, Maria Luíza.

- Porquê? - tendo á fisionomia oculta pela capuz, porém, suas mãos trêmulas demonstra nervosismo ao segurar uma almofada - Este lugar é tão calmo.

- Não é sua hora, não chegou - retirando o capuz, vira-se para olhar no fundo dos seus olhos - Não agora.

- Vovó? - chocada, seu único instinto é abraçar à mulher, que nunca tinha visto ao vivo e a cores, as fotos era sua única lembrança por tanto tempo - Está igualzinha ao porta retrato.

- Você é tão linda - segurando seu rosto, suavemente ao desenhar cada traço. Como se quisesse desenhar - Maria Luiza, se eu tivesse tempo - uma única lágrima cai - Diga à sua mãe que à amo.

- Ela sabe disso - sussurro ao sorrir.

- Não o suficiente - uma luz brilha, ao fundo - Volte para casa, seja meu presente á ela.

- Não é minha hora? - apreensiva, sabendo que voltaria ao inferno - Não quero acordar. Não, naquele lugar não.

- Às coisas ruins passam, ás boas sempre ficam gravadas em nosso coração - incentivando que ficássemos de pé, ela beija seu testa - Volte para onde pertence, você tem muito que viver.

- Maria Luiza, acorde.

- O quê? - às folhas começam à voar, uma ventania que torna, seu caminhar difícil. 

- Vá - indica á trilha que leve para á casa dos avós, seu corpo era um escudo ao caminhar - Corra, volte.

Um sentimento de coragem e energia, revigoram seu corpo. Como se à vida lhe desse uma segunda chance, uma chance que poderia mudar tudo.

- Maria Luíza - grita. 

Ela indica à janela, onde tinha uma garotinha sorridente ao acenar um tchauzinho. Com seu vestido vermelho com casaquinho com seus cabelos claros, era uma criança linda e sentia em seu peito, que aquela criança era alguém importante. Sabendo que seu coração explodia de felicidade e amor.

- Quem é ?  - questiona.

- Logo saberá - sorrindo entre ás lágrimas - Este amor é real - apontando para frente - Vá para casa.

- Casa - desesperada corre, sem ao menos compreender - Minha Casa.

- Maria Luiza - olhando para trás, seus pés não paravam de correr - Não permita que seus irmãos e pais, vivam está escuridão - diante do olhar, era como estar em câmera lenta - Você é luz. A Luz que ilumina, em meio à escuridão.

"Eu era à luz ?"

- Maria Luiza.

Chacoalhando seu corpo, era como sonhar que está caindo, seu olhar foca na mulher à sua frente, sua respiração acelerado e seu corpo é banhando por tremores.

- Graças à Deus - suspirando, ela repousa uma bolsa ao seu lado - Nunca mais. Nunca me assuste deste jeito - ela retira a agulha do meu braço com precisão - Precisa tomar um banho.

- Banho ? - sendo suspendida e arrastada para uma banheiro ao final do corredor - O que fará comigo?

O banheira era o único local com mobílias,  uma banheira, toalhas, bebidas alcoólicas com corpo na bancada e itens higiênicos.

- Nada - abrindo ás torneiras.

- Porque tenho que ficar limpa ?

- Iremos embora - testando à temperatura da água, fecha uma das torneiras - Você me ajuda, e poderá voltar pra casa.

- Porque de tudo isso ? - apavorada.

Ao parecer que uma ficha cai, ela respira fundo ao me arrasta até à borda para que sente. Seu corpo estava tão desgastado, que parecia uma boneca.

- Por ela - abrindo seu medalhão.

Em um medalhão de coração tênia uma foto de bebê e outra, de uma jovem, ambas sorriam.

- Quem é, ela ? - questiono.

- Minha doce menininha - sua voz vaga, como seu olhar sem vida - Seu lindo sorriso.

- Você tem uma filha?

- Tinha - ela sorri sem emoção, seu olhar fixo em sua direção - Ela foi á jovem enterrada no lugar de sua irmã.

- Quê? - seu coração dispara, como sentia suar frio ao descobrir à verdade, agora temia pela sua vida, está mulher iria lhe matar. À água deveria ter químicos ou sua fraqueza corporal não iria ajudar à defender-se.

- Lara identificou o corpo da minha filha - revela ao agarrar à borda da banheira  com força que deixa os nós das mãos esbranquiçados - Usaram à minha filha - as lágrimas caem - Isís, seu nome era Isìs - segurando seu medalhão, onde repousava dentro, uma foto dá jovem sorridente - Ela salvou a vida de Sofia, porém, se sacrificou por isso. Todos vocês são culpados, perdi minha menininha por culpa de todos. 

- Não foi nossa culpa - rebate temerosa - A culpa foi do seu marido ao tentar matar Sofia.

- Quem á enterrou? - grita histérica - Vocês roubaram à identidade sua minha filha - caminhando até à janela - tomaram à minha filha.

Furiosamente, faço que minha mente e corpo trabalhem para que possa encontrar uma saída, está mulher iria mata-la à qualquer momento.

- Somente .. - num fio de voz - Somente, quero às cinzas dela.

"Sofia" tinha sido cremada à quase quatro anos atrás, por insistência de Lara para que pudesse lanchar às cinzas ao mar. Entretanto, Lili não autorizou que fosse feito e guardou numa gaveta no Memorial da América, nas gavetas dá família.

"Espere" em um estalar "Como ela sabia?".

- Quero que me ajude à pegar - ela caminha até chegar ao seu lado - Por favor.

- Depois que pega-las, irá me matar ?

- Não - garante ao segurar seus ombros - Você não tem culpa, não poderia matar um anjo como você.

- E ele ? - indicando para os barulhos que vinham de fora.

- Ele só quer que você, seja boazinha - dando ênfase à cada palavra, fazendo sinal de silêncio - Ele quer brincar.

- Ele quer me estuprar - com lágrimas rasas, recordando de sua tortura de golpes e chutes ao levá-la ao quarto.

- Ele quer uma noite - justifica. - Dê uma noite à ele, depois tudo ficará bem. - ocultado por seu corpo, ela pega algo e esconde - Ele será bonzinho com você, como serei com ele.

- Está louca - rebate com nojo - Ele nunca irá tocar em mim, não com meu consentimento.

- Você é tola - contradiz, olhando no fundo dos seus olhos - Se fizer direitinho, ele será Bom - aperta sua mão - Acredite em mim.

- Vejo que minhas meninas, estão se dando bem - o trinco bate, dando á certeza que está trancada - Muito bem.

O medo se aflora dentro do seu corpo, vê-lo é como estar em meio à um ninho de serpente, não à escapatória e ainda está à frente de levar um bote.

Despindo sua roupa calmamente, ele sorri diabolicamente ao admirar às marcas que eram visuais ao meu corpo, seu olhar parece grudado ao meu.

- Gosta do que vê ? - desfivelando o cinto - Quando for menos arredia, irei me afundar em seu interior - retirando as peças de roupa - Olhe como ele te exalta.

- Entre - orienta à mulher, ela lhe oculta com seu corpo - A banheira está deliciosa - vejo que ela caminha até ter sua total atenção - Venha.

Ele caminha em sua direção, deixando que o pânico lhe deixe petrificada no lugar com seu coração, quase saindo pela boca. Dando-lhe conta que estava na borda do local que ele iria banhar-se, isso faz com que se levante.

- Por que ela está aqui ? 

- Ela está indisposta - desviando sua atenção - Sangrando.

- Que pena - sentado no meio dá banheira, ele relaxa seu corpo com um copo de Uísque que sua aliada serve - Onde está a esponja ?

- Está aqui - anuncia ao se virar, provável, que tinha pego da bancada - Será tão prazeroso - ela para ao lado de Maria Luíza. - Para o bem ou para mal - ao mesmo tempo que lhe empurra - Senhor.

O choque do próximas ações, lhe paralisa.


Notas Finais


VISHHH 😳😳😳 e agora ?

Até breve.


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