História Nunca foi meu crush - Perai, essa é a Hinata?

SasuHina

Universo alternativo

Sasuke POV

Me olhei de novo no espelho arrumando a minha nova polo preta e dando um check no cabelo. Estava na hora de ir, peguei minhas chaves e sai de casa rumo a festa de reencontro da turma do colégio, 10 anos de reencontro da Konoha High School.

A única pessoa que eu ainda tinha contato era com o baka do Naruto e consequentemente a noiva dele, Sakura que também era nossa colega no colégio. Ela tinha uma queda por mim todo o tempo do segundo grau, enquanto o idiota do Naruto tinha uma queda por ela. Ele me fez passar por cada situação só pra chamar a atenção dela, foi só depois quando eles estavam estudando juntos na faculdade é que eles começaram a namorar. Até hoje eu acho que se eu forçar um pouquinho, ela larga dele pra ficar comigo.

Não tenho intenção nenhuma de destruir o relacionamento dos dois, o Naruto por mais que eu odeio ele, é meu melhor amigo. E arrumar namorada nunca foi problema para mim desde a época do colégio, mas sinceramente também nunca foi meu foco. Tinha muitas outras merdas acontecendo ao meu redor pra me preocupar com as cartinhas de garotas adolescentes.

Me formei e hoje trabalho com o meu irmão na empresa Uchiha que quase foi à falência se não fosse por ele, o gênio Itachi. Enquanto isso o baka do Naruto se tornou um atleta profissional, renomado e conhecido internacionalmente, agora as mulheres corriam atrás dele, mas ele era fiel a doutora Hanuro. E não era pra menos, ela era inteligente, engraçada, bem-sucedida e continuava gostosa.

Eles praticamente me obrigaram a ir nesse reencontro, eu não via nenhum dos outros colegas desde que sai do colégio, isso foi um pouco antes de terminar... abandonei o colégio nos últimos meses e tive que terminar meus estudos em casa um ano depois. Mas nada que não atrapalhasse meus planos de ser o mais bem-sucedido advogado da cidade. O único que eu tinha conhecimento era Shikamaru, que era delegado, isso porque Naruto conhecia todo mundo e volta e meia eles treinavam juntos. Seria interessante encontrar com toda essa gente.

Entrei no pub que eles haviam marcado e já estava cheio. Naruto e Sakura fizeram sinal para eu me aproximar da onde o restante do grupo estava. Logo de cara vi a Ino, nossa no colégio era a garota mais gata e hoje parecia tão apagada perto da Sakura, talvez fosse pelo corte de cabelo.  Os anos fizeram bem pra Sakura, que agora sorria pra mim enquanto conversava alguma coisa com Ino.

-Teme! Que bom que você veio! – disse Naruto me dando um soquinho no meu braço, que foi mais forte do que eu esperava. O idiota estava fazendo mais musculação que antes. Precisava me esforçar mais, o braço dele realmente parecia levemente maior que o meu! Filho da puta. Dessa vez ele me passou.

-Hey Sasuke! Faz muito tempo que não te vejo. O Naruto me contou que você trabalha na empresa da família como advogado. – Shikamaru continuava com a mania de fumar em qualquer lugar. Ele apagou o cigarro bem na hora que eu cheguei.

-É, desde que me formei pra ser exato. E você ?

- To na mesma né cara. Ainda na mesma delegacia. Você devia ver quem esta aqui...até a Ino veio.

Todos tinham uma certa tara na Ino na adolescência, só não sabia que até o Shikamaru tinha também. A conversa rolou solta entre Naruto , Shikamaru e eu, mais tarde Lee se juntou a nós. Até que Sakura nos convidou a sentar, pois eles iam pedir a comida.

Me sobrou só o lugar do lado do Shikamaru e da Ino que estava conversando e rindo com a outra pessoa do outro lado. Claramente eu não tinha intenção de ficar conversando sobre futilidades com a Yamaka. Olhei a pessoa que estava sentada na minha frente não pude acreditar! Aquela era mesmo a Hinata?!

Os cabelos negros compridos, lisos e os inconfundíveis olhos me fizeram voltar no tempo, quando ela era uma garotinha tímida, escondida em roupas 3 vezes o tamanho dela e apaixonada pelo Naruto. E esse, por sua vez sabia da paixonite, mas não tomava nenhuma atitude, continuava sendo amigo dela do mesmo jeito que ele era de todo mundo.

Se eu achava que os anos tinham sido bons pra Sakura, tinham sido melhores ainda pra Hinata. Ela estava usando uma blusa amarrada no pescoço com alguns desenhos florais que marcavam seus seios e que seios, eles saltavam na altura da mesa, redondos e empinados, a blusa deixava a mostra os ombros magros, mas o cabelo cobria maior parte. Era difícil não reparar, ainda mais sentado de frente. Ela escondia aqueles peitões a adolescência inteira, mas agora ela parecia bem mais feminina e madura, finalmente estava usando roupas justas. Ela conversava animadamente com Kiba no seu lado, de certo tinha chegado cedo e estava sentada ali o tempo todo. Nem reparou em mim a observando. E ela estava usando até maquiagem! Não era muita, mas dava pra ver um brilho, talvez fosse gloss nos lábios dela. Enquanto ela falava, virada de lado o brilho chamava a minha atenção para aqueles lábios carnudos. Me deu uma puta vontade de mordiscar aquela boca. Cara, a Hinata tava gostosa! Senti um formigamento entre minhas pernas, quem diria que a Hinata Hyuuga me daria tanto tesão.

Shikamaru chamou a minha atenção para o cardápio, e pedimos a nossa comida. Foi aí que ela se virou pra mim e sorriu me reconhecendo, mas o sorriso dela era sem maldade, nunca me olhou com outros olhos, nunca foi do fã clube que corria atrás de mim. Era só a tímida e CDF Hinata, minha coleguinha desde o maternal.

-Oi, como vai Hinata-san ?– disse com meus meios sorrisos.

-Oi Sasuke-kun. Faz tempo que chegou?

-Não muito, tava ali perto da porta conversando com Shikamaru e Naruto.

-Ah...e...e como vai tudo? Soube que é advogado dos Uchiha agora. – Ela ainda era tímida, falava com a voz melodiosa e baixa. Mas pelo menos era cordial.

-Ah sim. E você? Também trabalha nos negócios da família? – Os Hyuuga tinham um aglomerado de negócios, era uma família tão importante quanto Uchiha, só que não perderam quase tudo como nós. Ela balançou a cabeça numa negativa.

-Depois do colégio tive que fazer um estágio de 2 anos na empresa Hyuuga. Foram 2 anos sem tempo para nada! Meu pai realmente queria que eu aprendesse tudo e dei muito duro. Mas vi que o mundo corporativo não era pra mim, bem nós dois vimos. – Suas bochechas coraram um pouco. Adorável!

-E você faz o que agora?

-Sou curadora numa galeria de arte aqui na cidade, fui estudar artes fora e voltei faz um ano. – ela bebericou o drink doce na sua frente. Bem, pelo menos ela estava bebendo álcool, eu dei mais um gole na minha cerveja pra terminar, seria a terceira? Quarta? Não lembro. A comida veio e Kiba ficava o tempo todo se metendo na nossa conversa. Não que estávamos falando nada demais, mas ele sempre foi um intrometido e desconcentrava Hinata com lembranças bobas da época do colégio de quando eles eram amigos. A única parte boa era ver ela rindo, ela não colocava mais a mão na frente do rosto, bem só quando ria demais, mas ainda sim parecia cativante. Desde quando eu ficava reparando numa mulher assim? Droga, devia ser a abstinência que agora estava batendo forte. Tantos meses afundado no trabalho, do trabalho academia e da academia casa que eu não sabia nem mais o que era correr ao ar livre. E ainda era verão! O último caso foi com uma garçonete da lanchonete da esquina, a coisa não rendeu nem para levar ela para minha casa, só fui 3 vezes pra casa dela, mas ela era tão desorganizada, a casa sempre suja que depois da terceira transa acho que brochei. Sumi. E ela também não me procurou, ainda bem.

-Hey pessoal, vamos nos levantando! A pista de dança já está aberta e logo eles tiram essas mesas daqui. – Ino gritava e sacudia as mãos nos chamando para o outro lado do pub.

Quando a Hinata se levantou na minha frente eu dei uma secada nada discreta nela, meu deus, não era uma blusa, era um vestido. O vestido era justo no corpo todo dela revelando uma bundinha empinada que eu não esperava ver na Hyuuga, o tecido deslizava no corpo dela, colando nas partes certas me dando uma melhor visão daquela mulher. Minha boca salivou, como seria tocar naquele corpo? O vestido só não era curto, daí já era pedir demais da comportada Hinata. Levantei também.

Hinata PoV

Eu me vi levantando com o Kiba me puxando para a pista de dança ainda estava terminando a conversa com Sasuke que se levantou junto com a gente e me acompanhou até a beirada da pista. Kiba se juntou com os outros dançando, eu sinceramente não era muito boa nisso. Fiquei em pé segurando meu copo vazio pelo menos fingindo que estava fazendo alguma coisa.

-Você quer mais um? -Perguntou Sasuke já segurando meu copo.

-Ah...sim, quero..., mas não precisa...- já era tarde, ele saiu em direção ao bar e eu fui atrás dele. Ele não precisava me pagar uma bebida. Embora nos conhecemos a muitos anos, nunca fomos amigos, muito menos agora anos sem se ver. Sasuke me deu um daqueles seus meio sorrisos sedutores. Ele não era de sorrir muito, nem de ser sedutor no colégio. Ao contrário, ele era o mistério! Lindo e misterioso. Por isso todas as garotas eram caidinhas por ele, mas agora ali na minha frente, era um homem. Que meu deus! Que homem cheiroso! O perfume dele irradiava a uma distância segura, eu estava apoiada no bar tentando convencer ele que não era necessário me pagar a bebida, mas já era tarde demais. O barman já estava preparando outro drink para mim e entregado mais uma cerveja para ele.

Sasuke me dava arrepios, não dos ruins. Não mais. Quando éramos jovens eu tinha sim um pouco de medo dele. Mas era bobagem de adolescente, ainda era muito tímida, mas medo eu não tinha mais. Na realidade sentia um calor quando estava perto dele, umedeci meus lábios. Não esperava absoluto nenhuma atenção do cara mais cobiçado do colégio, que talvez até hoje fosse. Mas ali estava ele conversando comigo, parecia lançar certos sorrisos como se estivesse flertando.

- Aqui está seu drink – disse me entregando a pina colada nas minhas mãos, seus olhos não deixando meu rosto. Corei, obviamente.

-Obrigada – Desviei meu olhar para a pista de dança e Naruto fazia uns movimentos estranhos no ritmo da música. Como um dia eu fui tão apaixonada por esse cara? Agora ele era noivo da Sakura e eu não sentia nada. Nem ciúme, nem raiva, nem dor. Shikamaru voltou ao lado de Sasuke chamando atenção dele. Voltei para meu lugar perto da pista de dança, mas sentia minhas costas queimando, não tive coragem para ver se era Sasuke que me olhava.

Quando terminei minha pina colada desviei de algumas pessoas do nosso colégio e fui em direção ao banheiro. Me olhei no espelho e eu não parecia tão mal afinal, alisei meu vestido e retoquei meu gloss. Por que eu estava nervosa? Todos foram amigáveis, todos conversaram comigo, estava indo tudo bem, mas por que eu sentia borboletas no meu estomago. Ah, não podia ser por causa do moreno de olhos penetrantes que me fazia ter pensamentos pecaminosos e apertar minhas pernas.

Maldita seja abstinência, desde que voltara não tive nenhum namorado, nada. Não que tivesse muitos na vida, perdi a virgindade na faculdade com um namorado que não durou nem um ano e depois teve Pain, que bem...dois anos de relacionamento não tinha dado todas as experiências que eu imaginava. Eu sei que por ser muito tímida acabava escolhendo caras reservados e que no fim eles tinham mais medo de me ferir do que me dar prazer. Mas agora aqui, de novo em casa, com esse reencontro...Aff. Era melhor eu voltar, quase não falei com Shino hoje.

Quando abri a porta do banheiro a primeira coisa que eu vi foi o Uchiha escorado na parede na frente do banheiro feminino, esperando alguém. Será que aquele baita homem estava ME esperando? Ele descruzou os braços másculos assim que dei um passo para fora do banheiro.

-Esperando alguém? – Perguntei nervosa.

-Você. - Ele disse simplesmente se aproximando de mim mantendo uma distância nada de amigos. Senti meu rosto corar e abri a boca pra responder algo, mas não tinha nada o que dizer.  Ele tirou um dos fios do meu rosto colocando para trás do meu ombro. Senti meu cabelo escorregando pelas minhas costas, estava como um fio desencapado, respirando aquele perfume entorpecedor.

-Eu queria um momento com você – não sei porque aquela frase me pareceu muito de duplo sentido.

-Sasuke? - Seu nome saiu doce e baixinho, duvidava que ele tivesse ouvindo. Mas seu dedo trilhou meu maxilar e seu dedo chegou próximo da minha boca que ainda estava levemente aberta. Me beija! Era a única coisa que eu pensava, era tudo o que eu queria. Pra que me torturar assim? Você não está a essa distância me esperando no corredor escuro do banheiro se não é pra me beijar.

Ele se inclinou e sussurrou no meu ouvido – Essa sua boca da uma vontade de morder.

Minhas pernas estavam bambas e meus olhos arregalado pelas palavras dele. Mordi meu lábio inconscientemente.

-Não. Deixa que eu faço isso. – E roçou seus dentes no meu lábio inferior, puxando de leve. Roçou seus lábios na minha boca e eu respirei seu hálito fresco. Ele me beijou suave e eu respondi, eu queria mais, muito mais. Meu cabelo da nuca estava todo arrepiado e sentia meus seios empinarem na sua direção, traidores. Meu corpo todo era traidor.

Mas um pequeno beijo não foi suficiente, senti a mão dele na minha cintura enquanto a outra segurava meu rosto. Ele me beijou novamente mais firme e deu mais um passo na minha direção colando nossos corpos. Daí a nossa boca se abriu e eu senti a língua quente massagear a minha numa dança sensual que eu nunca tive com nenhum dos caras que eu beijei. Ele era simplesmente perfeito, o encaixe das nossas bocas, o jeito que ele me beijava, lento e profundo, chupando meus lábios e minha língua, me deixando maluca.

Ele me colocou na parede pressionando ainda mais nossos corpos, senti meus peitos serem esmagados pelo peitoril forte e mais impressionante de tudo, seu membro duro no meu ventre. Oh eu podia sentir todo ele, minhas mãos subiam e desciam pela suas costas musculosas. Estava difícil de respirar, a mão dele corria a lateral do meu corpo e a outra continuava a minha nuca, protegendo minha cabeça de bater na parede. Ele desceu seus beijos pela minha bochecha e descia pelo pescoço, meus olhos estavam turvos de desejo e tesão. Mas congelei quando vi Shino passando por nos dois e entrando no banheiro dos homens. É claro que ele nos viu.

Sasuke PoV

Não sei o que eu tinha na cabeça, mas certamente não ia deixar aquela mulher escapar de mim. Foda-se se ela tinha que fazer social com aquela gente do colégio, foda-se se ainda era cedo e nem tinha visto ela dançar. Eu queria comer ela. Beijar aquela boca e chupar tudo, toda ela. Eu não tinha desejado uma mulher assim desde...bem desde nunca eu acho. Me deixar com tesão era fácil, mas naquele nível era bem difícil. Ela era perfeitinha demais para o meu bom senso, era tímida na medida certa, me lançava umas olhadas de baixo pra cima que deixava meu pau duro, ela escondia atrás daquele sorrisinho doce uma safada. Que foda, uma safada e eu não podia simplesmente deixar isso pra lá. Ora ela era a Hinata, a herdeira Hyuuga, e que tinha um corpo que despertava o tarado em mim.

Vi ela se esquivando das pessoas e segui ela até o banheiro, esperei que ela saísse, mas nem sabia o que eu ia fazer, o que eu ia dizer. Só queria atiçar ela um pouco, mas saiu do controle. Eu tava me agarrando com ela no corredor do banheiro como se fosse fundir meu corpo com o dela e a parede. Ela estava mole nos meus braços, respirava com dificuldade com meus beijos no pescoço. Foi então que senti ela ficar rígida, olhei para a luz da porta do banheiro e vi Shino entrando. Puta merda, alguém ia ver a gente ali, é claro!

-Vem, vamos. – disse estendendo minha mão para ela, que ela aceitou rapidamente. Tirei ela daquele pub mais rápido que pude imaginar. Pedi um taxi e beijava a boca dela a todo instante. Ninguém ali estava raciocinando direito e eu nem queria. Queria sentir aquele gostinho na minha boca, sentir ela suspirar e se derreter. Ah, eu ia foder ela tão gostoso hoje.

Ajudei ela descer do carro e ela olhou em volta tentando entender onde a gente estava.

-Achei que a gente ia para algum hotel. – Disse perplexa quando notou que eu tava abrindo a porta do meu apartamento.

-Não. E não trago qualquer mulher para meu apartamento Hinata. – Disse como se explicasse alguma coisa.

-Oh! – Ela corou e eu a beijei mais uma vez, não conseguia parar. Os beijos dela eram doces e fogo. Fui deixar a chave na outra mesa quando vi ela com as duas mãos apoiadas no meu sofá, com uma cara perdida. Sim, ela estava perdida. E ela nem sabia quanto.

-Sasuke-kun, o que você... – me ajoelhei nas costas dela tirando as sandálias dos seus pés, passando minhas mãos pelas suas pernas macias, beijando em lugares estratégicos.

- Você tem noção do quão cheirosa você é? – Falei beijando a parte interna da sua coxa.

-N...na...não.

- Você é linda sabia? – Vi ela balançando a cabeça sem emitir nenhum som. Levantei toda a saia do vestido e retirei a calcinha de renda que ela estava utilizando, ela não se movera um minuto. Boa menina.

Beijei e mordisquei a poupa da sua bunda, enquanto ela tentava dizer meu nome. Ela ia me repreender? Ah, não agora.

-Eu quero fazer isso desde que sentei na sua frente – E dei uma lambida e toda sua bucetinha até seu cuzinho, puxei sem cerimônia seu quadril na minha direção, ela arfou e empinou mais para mim. Ahh sua safada. Beijei seus lábios com a mesma vontade que os lábios de cima, suguei seu clitóris e ela deu um gritinho. E eu só estava brincando.

Uma mão acariciava a perna, enquanto a outra puxava a buceta para meu rosto, lambi e chupei como eu queria, ela tinha espasmos e gemia baixinho. Enfiei meu dedo e me afastei para olhar o rosto dela, ela me olhava por cima do ombro com os cabelos arrastando no meu sofá, seu olhar era pura luxuria, aquele olhar que eu vi duas vezes naquela noite no pub. Enfiei o segundo ainda olhando ela mexer o quadril, ela fazia pequenos movimentos enquanto com meu dedão apertei a região do clitóris e ela gemeu alto, olhando para frente. Eu não estava aguentando mais. Lambia ela com mais vontade ainda, o gosto dela, a sua seiva se misturava com a minha saliva, entrava e saia mais rápido, com a língua, com os dedos.

-Você é tão gostosa, puta merda – falava com a minha boca enterrada nas suas carnes – goza pra mim vai.

E ela gozou, suguei tudo o que eu podia. Meus joelhos estavam dormentes, subi com dificuldade assim como ela também estava para ficar em pé. Beijei sua nuca e orelha, antes de puxar ela para sentar comigo no sofá na nossa frente.

Hinata PoV

Minhas pernas estavam bambas. Mal conseguia sincronizar, meu deus! O que foi aquilo! O que ele fez comigo? Ele simplesmente tinha feito oral em mim do jeito que eu estava, do jeito que eu cheguei. Me fez gozar forte, me fez perder a noção da onde eu estava e com quem eu estava. Sasuke me fazia querer mais! Muito mais e agora!

Quando ele sentou no sofá sem camisa (não sei quando ele tirou), me puxou para seu colo beijando meu pescoço e passando suas mãos pelas minhas pernas.

-O que eu faço com você Hinatinha? – Disse mordiscando minha orelha.

Fissurada naquele corpo não respondi nada. Somente corri minhas unhas pelo abdômen e peito dele, puxei seu rosto para cima antes de olhar aqueles olhos negros bonitos, que qualquer garota teria inveja. Beijei seu rosto todas as partes perfeitas, e beijei sua boca com volúpia e luxuria que corria dentro do meu ser. Queria que ele me fodesse, se não podia falar, deixaria isso claro com minhas unhas arranhando as suas costas. Ele desamarrou meu vestido e eu levantei por um minuto para deixar a peça cair no chão, ele mordia os lábios.  Ah, não deixa que eu faço isso. Sentei com uma perna de cada lado e chupei sua boca, estava eu louca? Claro que sim, louca de desejo, porque finalmente alguém estava tornando realidade minhas fantasias. Sem medo de ferir minhas inseguranças.  

Sua mão imediatamente tomou meu seio, apertou os dois um contra o outro e depois tomou nas mãos massageando de forma erótica. Me contorci em cima da sua ereção, e ele deixava rastro de beijos e saliva pelo meu pescoço e ombro.

-Sasuke... você... ahhn

-Me diz o que você quer. Diz que faço. – Lambia toda extensão do meu peito.

Sasuke  PoV

Aqueles seios era minha maior perdição, não tinha dúvida. Eram pesados e macios, apertava com delicadeza, mas sabia que não aguentaria muito tempo. Quanto mais ela gemia e se contorcia, mais eu queria tratar deles como gostaria. Foda-se, eu apertei um dos peitos com mais força e suguei seu mamilo. Enquanto outro massageava sem pudor ou cuidado, balançando mais do que talvez devia. Lambia, beijava, chupava, mordia, tudo de leve para não deixar muitas marcas naquela pele branca como porcelana. Ela estava em êxtase, assim como eu. Ela era gostosa pra caralho.

-Assim você me deixa louco.

Tirei minhas calças junto com a cueca de uma vez só, ela roçou sua buceta no meu pau sem apertar, e fazia me dando beijos, me olhando como se certificando que eu estava gostando. Porra, eu queria fuder ela, mas era tão gostoso me instigando assim.

Ela sentou. Colocou tudo de uma vez sem que esperasse. Meu deus. Agarrei sua cintura e ela fazia o movimento enquanto gemia na minha boca, beijava e beijava. Me leva pro céu ou pro inferno, tanto faz. Apertei seu corpo contra o meu e beijei mais uma vez seus seios enquanto apertava sua bunda, passava a mão pelo seu cuzinho, fazia a volta e apertava sua buceta, subia para seus peitos. Eu não queria que ela parasse, nunca.

Ditei o ritmo, eu fudia com ela por baixo enquanto ela fodia por cima. Mais ela subia, mais eu descia. Deixava meu pau todo lambuzado, brilhando. Que foda gostosa!

- Você vai me fazer...- Eu não ia sustentar. Ela tava me levando a loucura, olhei para ela e meu corpo cedeu. Urrei com vontade e ela continuou mais duas ou três estocadas até desabar no meu ombro.

Hinata Pov

Sai do seu colo ainda sem conseguir abrir meus olhos, era tudo tão difícil. Toda minha energia tinha evaporado nos dois orgasmos, foi forte, alucinante. Ele se levantou e me puxou até ele, deu um beijo na minha bochecha e me guiou até o quarto. Deitamos na cama exaustos. Eu tinha acabado de ter a melhor transa com Sasuke Uchiha. Jamais imaginaria. Ele tinha sido fantástico.

Ele não foi um adolescente tarado, nem até onde eu sabia, um homem cheio de mulheres. Mas ele sabia como me segurar, sabia como me beijar, do que eu gostava, como eu gostava, eu não abri a minha boca para nada! Só para gemer e chamar o nome dele... era patético até, se eu não ligasse. Por que ligaria? Ele parecia gostar de tudo tanto quanto eu.

Não precisávamos falar, nossos corpos entendiam um ao outro. Forcei meu corpo se aproximar do dele na cama e senti ele fazer o mesmo, mas sem muito sucesso. Dormimos.