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História O Acordo - Capítulo XVII - Pista da Dança


Escrita por: JamileMiyaakemi

Notas do Autor


Olá meus queridos leitores!!!
Voltei!!!
O capítulo de hoje é uma songfic (espero que não se importem). Achei que a música tinha muito a ver com eles, então a coloquei para se encaixar no capítulo. --> Tori Kelly feat. Ed Sheeran - I was mede for loving you.
Vou deixar o link nas notas finais para o caso de vocês quererem ouvir enquanto leem.
Sem mais delongas,
Boa leitura. ;*


A citação inicial tem todos os devidos créditos. Mas se a autora: BAlice se incomodar, pode falar comigo que tiro. Ok?

Capítulo 17 - Capítulo XVII - Pista da Dança


Fanfic / Fanfiction O Acordo - Capítulo XVII - Pista da Dança

Fanfic O Acordo

Capítulo XVII - Pista de Dança

By Miyaakemi

 

 

 “Prometeu não se entregar, não queria se machucar, mas como fazer isso se aquilo nada mais era que o amor?”

(Quem é a Namorada do Sasuke? - Capítulo 9; Autor: ~BAlice)

 

“Eu finalmente sei o que o eu quero, e isso em si já é um milagre. E o que eu quero é você.”

[Grahan – O Amor Não Tira Férias ou The Holiday (filme)]

 

 

Sakura respirou fundo fechando os olhos, absorvendo a confissão que acabara de revelar para o grupo de mulheres que estavam em seu quarto há poucos minutos. Os olhos esmeraldinos abriram e ela caminhou pelo pequeno corredor.

Ela chegou ao topo da escada segurou a saia com as duas mãos para não cair e começou a descer.

Sasuke olhou para cima e sentiu seu peito bater frenético. Todas as perguntas que rondavam sua mente evaporaram tão rápido quanto acetona diante a visão a sua frente. Ela estava linda. Mas do que um dia sequer poderia imaginar ou sonhar.

O vestido vinho lhe dava um ar sofisticado. O decote frente única favorecia seus seios e transmitiam maturidade ao contrário de um tomara que caia princesa. O caimento da saia seguia até o chão com um pequeno volume a partir da acentuação da cintura na qual ele era viciado.

E os cabelos rosados não estavam presos. Longos, volumosos e cacheados sobre os ombros que, em conjunto com os olhos destacados por um lápis preto com rímel, reafirmaram sua beleza exótica e única.

Ele estava embasbacado. Não só pela beleza física que ela transmitia, mas porque podia ver sua personalidade forte e decidida através dela. E quando Sakura levantou o olhar o encontrando, ele também enxergou a mulher gentil, divertida e carinhosa  —  quando queria  —  que pôde conhecer.

A jovem Uzumaki perdeu o fôlego e quase se desequilibrou ao encontrar os ônix sobre si. Brilhantes, intensos e profundos que sabiam ler, agitar e acalmá-la como nenhum outro.

O terno de gala formal contrastava com os cabelos arrepiados. Os fios negros que lhe atribuíam charme e os quais ela adorava enroscar os dedos quando se beijavam.

Corou com o pensamento do beijo.

Seu coração palpitava e seu estômago adquiriu a sensação de frio que lhe era desconhecida, até encontrá-lo. Parecia que todas as sensações e sentimentos que havia trancado e escondido com todo fervor estavam vindo à tona naquele instante.

Ela desceu o último degrau e ele lhe estendeu a mão.

 

A dangerous plan, just this time

Um plano perigoso, só dessa vez

A stranger's hand clutched in mine

A mão de um estranho segurando a minha

I'll take this chance, so call me blind

Vou arriscar, então me chame de cega

I've been waiting all my life

Estive esperando minha vida toda

 

Sakura fez o contato soltando o vestido. Os olhares de ambos se entrelaçaram esquecendo os últimos dois dias. Ela deixou que ele a guiasse pela sala e eles então caminharam até os pais dela. Kushina a abraçou e brincou com uma das mechas rosadas. Ambas riram lembrando-se do carinho que surgiu na infância.

A Uzumaki ficou de frente para o pai que lhe oferecia um sorriso bobo e orgulhoso.

– Meu botãozinho cresceu tanto... Se transformou na flor de cerejeira mais linda de todas.

– Ah, pai... — Sakura disse ao vê-lo emotivo. — Assim vou borrar a maquiagem. — brincou arrancando risadas dos demais.

– Acho que a primeira dança deveria ser sua, tio. — Sasuke falou.

O senhor Uzumaki negou com a cabeça. Ele segurou as mãos da filha beijando-as e depois fez o mesmo na testa.

O gesto a lembrou dos momentos em que ele lhe confortava. E tendo consciência do moreno ao seu lado, recordou-se também da conversa no Chá de Bebê.

 

"...tudo o que eu quero é que você seja feliz."

"– Pai? Ele... Ele me faz feliz."

"– Era tudo o que precisava saber."

 

A rosada viu o homem que admirava entregar sua mão ao Uchiha mais novo.

– Sei que ela está em boas mãos.

 

Please don't scar this young heart

Por favor, não deixe cicatriz nesse jovem coração

Just take my hand

Apenas pegue minha mão

 

– Obrigado, tio. — o moreno acenou com a cabeça e eles se viraram para o centro da sala.

Sasuke girou a jovem pelo braço e logo puxou-a rapidamente para si aproximando-os. Ambos riram da brincadeira. A mão dela subiu para a base da nuca dele e seus dedos se enroscaram instantaneamente aos fios negros rebeldes. A outra mão era segurada pela mão dele, enquanto ele a conduzia com maestria pelo local.

O DJ já havia trocado a música e todos os convidados estavam em roda, embalados pelo momento do casal no centro da pista de dança.

Os olhos esmeraldinos encontraram os ônix profundos e ela inevitavelmente sorriu.

Nunca teve certeza de que conseguiriam, mas aqui estavam. E se saindo melhor do que sequer ela poderia imaginar. Mas o que começou apenas com uma interpretação, um papel a ser seguido, desenvolveu e evoluiu de tal maneira que a transformou. As cicatrizes de seu coração, acometidas no passado, não ardiam mais. Não enquanto estava com ele. E o medo que sentia, agora estava amordaçado pelo seu pulsante coração. Ela se permitiu, por um momento, esquecer de tudo e se concentrar apenas e impreterivelmente no homem à sua frente. Seguir o conselho dele: Parar de pensar e aproveitar o momento.

 

I was made for loving you

Eu fui feita para te ama

Even though we may be hopeless hearts

Mesmo que sejamos corações sem esperança

Just passing through

Apenas seguindo

Every bone screaming 'I don't know what we should do'

Cada osso gritando, 'eu não sei o que deveríamos fazer'

All I know is, darling, I was made for loving you

Tudo que sei é, querido, eu fui feita para te amar

 

Ele observava seu rosto, sentia seu toque, o cheiro doce do seu perfume e tudo mais que vinha dela. Queria gravar. Guardar em sua memória o máximo que podia. Porque quando tudo acabasse, ele poderia reviver cada segundo em sua mente — mesmo que não fosse saudável.

O pensamento o entristeceu por um instante.

– Eu... — levantou o olhar para ela. — Eu estou feliz de estar aqui. Com você. — sorriu de leve. Temerosa ainda de pronunciar o que seu coração queria dizer além das paredes de seu quarto minutos atrás.

Era um campo novo para ela, mas talvez não fosse um desastre tentar.

– Você está aqui? — ele perguntou, arqueando a sobrancelha e sorrindo de canto. Uma pequena brincadeira. Algo para descontrair, distraí-la e não conceder a ela a chance de lhe dar esperanças.

– Sim.

Não deu certo.

Ele controlou seus movimentos para simplesmente não parar a dança e perguntar o que aquilo deveria supostamente significar. E se era o que ele estava pensando.

Olhou para frente acima da cabeça dela e enxergou os outros os observando. Claro. Estavam em público. Abaixou a cabeça balançando-a e riu pelo nariz, recriminando-se.

Então está bem. Era assim que seriam as coisas.

– Chegue mais perto. — ele a puxou. Ela obedeceu, enlaçando seu pescoço.

Nada mais importava, decidiu, egoísta. Pouco lhe interessava o lugar ou as pessoas ao redor. Ele estava ali com ela. Tocando-a e estando ao seu lado tanto quanto desejava e podia. Se aquele momento significava algo para ela ou não, não importava. Mas para ele sim. E aproveitaria cada segundo até a música chegar ao fim.

 

Hold me close through the night

Me abrace forte, durante a noite

Don't let me go, we'll be alright

Não me solte, ficaremos bem

Touch my soul and hold it tight

Toque minha alma e segure firme

I've been waiting all my life

Estive esperando minha vida toda

 

I won't scar your young heart

Não deixarei cicatriz no seu jovem coração

Just take my hand

Apenas pegue minha mão

 

– Fico feliz que, pelo menos uma vez, tenha seguido o meu conselho. — ele implicou.

Sakura riu, balançando a cabeça e mantendo o sorriso desenhado nos lábios pintados.

– Eu sempre segui. — atraiu sua atenção. Ela olhou para um ponto fixo para que conseguisse dizer tudo. — No início me irritava bastante. Eu surtava e pensava em mil maneiras de arrancar a sua cabeça ou costurar a sua boca para sempre.

Ele arregalou os olhos e deu um passo para trás. Ambos riram da pequena brincadeira e ela passou a língua pelos lábios tentando parar de rir para prosseguir.

– Eu sabia que te irritava, mas não que isso ativava o seu lado assassino.

Ela rolou os olhos.

– Bobo. O ponto é que eu entendi. Entendi o que queria me dizer. O que queria que eu fizesse.

– Eu aprendi isso enquanto viajava. Foi um pouco louco o que eu fiz.

– Um pouco? — implicou e ele a beliscou na cintura. Sakura deu um pulo e deitou a cabeça em seu peito, escondendo o riso.

O que estava acontecendo consigo? Daqui a pouco seu rosto ficaria dormente de tantos sorrisos e risos que estava dando a ele.

– Eu saí do país e virei um mochileiro. Mas no primeiro mês eu não poderia de fato me considerar um. — ela levantou o olhar para mostrar que prestava atenção no que ele dizia. — Eu estava preso aqui. Pensava nos meus pais. No meu irmão. Na reação deles. O que aconteceria com a empresa... Até que um dia, eu estava em Partenon, na Grécia. Estava sentado nos muros de pedra, o sol começava a se pôr e eu olhava para a cidade, mas pensava sobre aqui. No que eu deixara para trás. E então sentou-se uma senhora do meu lado. Ela bateu na minha cabeça com o panfleto de turismo e disse: Escute aqui, menino. Vir para cá e não estar aqui é a maior burrada que você vai fazer na sua vida. — ele ficou distante enquanto relatava a lembrança. — Eu a olhei confuso e ela prosseguiu: Não importa o que aconteceu. Deixe que o passado fique para trás. Esteja aqui. De corpo, alma e mente. Olhe ao seu redor. Sinta. Aproveite. Viva o...

– Viva o momento. — Sakura completou, falando junto com ele que sorriu para ela.

– Durante o resto do tempo que fiquei na Grécia, eu aprendi um pouco mais com ela. Não dá para ficar preso no passado e muito menos tentar controlar o futuro. O máximo e o melhor que podemos fazer é aproveitar e viver o presente.

– Mas e quanto a fazer planos?

– Faça. Quantos você quiser. Só não deixe que, ao segui-los, eles se tornem um obstáculo para a sua felicidade. O mundo gira, o tempo não pára e os planos mudam. Simples assim.

– Sabe de uma coisa? Eu não te conheci antes. E não me importo com quem você era ou com o que os outros dizem sobre você. Acho que essa viagem te fez bem. Mas do que você acredita ou realmente vê.

– O que quer dizer?

– Tudo o que eu sabia sobre você era a reputação de um garoto mimado, que pegava todas, aproveitava das inúmeras vantagens que tinha e que num piscar de olhos desapareceu do mapa. — Sasuke abaixou a cabeça franzindo a testa em desconforto. — Mas quem você é hoje... — ela suspirou. — Você é responsável, centrado, bom, humilde, carinhoso, gentil... Você erra às vezes? Sim, como qualquer um. Mas não descansa até corrigir o que fez. Você é seguro do que quer e não deixa que ninguém pise em sua opinião ou na dos outros, por mais estúpidas que possam ser. Pois valoriza o respeito ao próximo independente de qualquer coisa. Você é real. Você é verdadeiro. Você é você. E eu... — um sorriso nervoso com lábios trêmulos surgiu — Eu fui abençoada por poder te ter ao meu lado.

 

I was made for loving you

Eu fui feita para te amar

Even though we may be hopeless hearts

Mesmo que sejamos corações sem esperança

Just passing through

Apenas seguindo

Every bone screaming 'I don't know what we should do'

Cada osso gritando, 'eu não sei o que deveríamos fazer'

All I know is, darling, I was made for loving you

Tudo que sei é, querido, eu fui feita para te amar

 

Ela inspirou fundo, tomando fôlego.

Ele a encarou profundamente, sem palavras.

Dane-se, pensou e a beijou.

As amigas da rosada logo puxaram os parceiros para a pista de forma a cercar o casal em seu momento ímpar.

Eles não viram nada e nem queriam. Ele segurou o rosto delicado entre as mãos, quando sentia sua cintura ser enlaçada pelos braços finos. Sakura sentia o mundo girar frenético e descontrolado, porém da maneira certa. Na frequência deles. No momento deles.

Sasuke desceu a mão para a nuca e a cintura viciante, mantendo-a consigo o máximo que podia. Uma hora aquilo teria que acabar, mas, se dependesse de si, não seria tão cedo.

Quem diria que eles, dois estranhos há duas semanas e meia atrás, estariam ali? Aprendendo um com o outro. Confiando um no outro. E entregando — mesmo sem perceber — tudo o que seus lábios não conseguiam pronunciar em palavras, mas podiam através daquele simples e significativo beijo.

 

Please don't go, I've been waiting so long

Por favor, não vá, eu tenho esperado por tanto tempo

Oh, you don't even know me at all

Oh, você nem me conhece direito

But I was made for loving you

Mas fui feita para te amar

 

I was made for loving you

Eu fui feita para te amar

Even though we may be hopeless hearts

Mesmo que sejamos corações sem esperança

Just  passing through

Apenas seguindo

Every  bone screaming 'I don't know what we should do'

Cada osso gritando, 'eu não sei o que deveríamos fazer'

All  I know is, darling, I was made for loving you

Tudo que sei é, querido, eu fui feita para te amar

 

A música acabou e eles tiveram que se separar. Todos aplaudiram e logo o DJ passou para uma mais agitada para que os outros pudessem dançar.

O casal ainda se encaravam. Ela mantinha as mãos sobre o terno e ele puxou sua nuca lhe dando um selinho suave. Estavam a ponto de se perderem nos braços um do outro quando ouviram um pigarro.

– Acalmem-se, jovens. Vocês ainda terão a vida toda para fazer bagunça e curtir um ao outro. — Sasuke olhou o homem alto de cabelos brancos longos e espetados.

Ele sorriu de canto e afirmou com a cabeça enquanto segurava na cintura da Uzumaki.

– Tio Jiraiya. É bom te ver. — a rosada riu. — E minha tia?

– Ela foi buscar uma bebida. Sabe como ela é.

– Ah, sim... — sorriu forçadamente. Sentia-se, sem saber por quê, desconfortável com aquela situação.

– Então, ouvi dizer que estão juntos há bastante tempo... Um ano, certo? Porque esconderam de todo mundo?

– Não era a hora certa. — Sakura respondeu evasiva.

– Bom. Eu estou feliz por você, querida. Mas sabe como sua tia detesta surpresas.

– O que estão falando de mim? – aproximou-se a dona dos olhos castanhos atentos e avaliativos.

– Como você é um amor de pessoa, querida.

– Procure outra para bajular, seu velho!

– Ah, claro. Como se eu não tivesse amor à própria vida. — ele rebateu recebendo uma virada de olhos.

– Então... Você tem um namorado, Sakura?

– Sim, tia. — ela circulou a cintura do moreno com um dos braços. — Tia Tsunade este é o Sasuke. Sasuke, esta é a minha tia. Foi com ela que morei por um tempo na Inglaterra.

– Muito prazer...

– É muito estranho. — ela o cortou — Você aparecer com um namorado do nada, quando me disse uma vez que era ocupada demais para pensar em ter um relacionamento.

– Bom... O mundo gira, o tempo não pára e os planos mudam. — respondeu de forma casual.

Sasuke notou que ela usou o seu discurso. Sorriu com isso e depositou um beijo em seu rosto. Sakura inclinou a cabeça aproveitando o toque carinhoso.

Tsunade os encarou, minuciosa.

– É mesmo?

– Sim. Foi o mesmo que aconteceu com você, titia. Negou-se veemente a se casar com o meu tio por algumas vezes.

– Rá! Algumas? — debochou Jiraiya. — Está sendo modesta, Sakura. Sabe quantas vezes eu tive que me ajoelhar com um anel na mão, Sasuke?

– E lá vamos nós de novo... – A Senju rolou os olhos.

– Seis! Seis vezes!

– Você era um mulherengo! Não sabia se podia confiar em você! – rebateu a loira, tentando se defender embora estivesse envergonhada.

– Me parece ser um homem bastante persistente em seus objetivos, senhor Jiraiya. — Sasuke elogiou. — Também tive que ser com a mocinha aqui. — piscou para a rosada. Ela soube que ele não estava falando do teatro deles, mas sim da realidade que viveram juntos. Seu coração se aqueceu.

– É rapaz... Essas mulheres Senju são complicadas. — concordou o tio da rosada.

– Mas valem a pena. — sorriu cúmplice ao outro que tão logo já simpatizou com ele.

– E como se conheceram? — Tsunade voltou ao assunto pelo qual saiu da Inglaterra para investigar pessoalmente.

– Ele é o melhor amigo do meu irmão, mas eu o encontrei no hospital na Inglaterra.

– Eu estava de viagem. Passei mal e fui à emergência. Nos encontramos lá.

– Hum... Então, estão juntos porque se amam e não para minha sobrinha simplesmente conseguir a direção do hospital?

– Tia!

– O quê? Perdão. Você não sabia, Sasuke? Acontece...

– Sim. Eu sei. — o moreno a interrompeu. — E fico feliz por ela querer crescer na carreira profissional. Mas não é por isso que estamos juntos.

– Não. Não é. Nós nos amamos, tia. — Sakura disse e foi a vez de Sasuke ficar balançado com suas palavras.

Eles começaram então a repetir o discurso que fizeram no chá de bebê. A Senju ouvia atentamente, procurando uma falha ou qualquer coisa. Mas tão logo começou, desistiu. Não pelo o que suas bocas diziam, mas pelo que seus olhos viam.

Sempre foi muito boa em analisar leitura corporal e eles pareciam bem confortáveis um com o outro. Tranquilos. Como se soubessem que estarem juntos era o lugar ao qual pertenciam.

Nunca vira a sobrinha daquele jeito. Sorrindo abertamente e feliz. Viu-se nela como quando encontrou Jiraiya e eles engataram em um relacionamento contrariando as expectativas de todos à sua volta.

– Que tal se vocês almoçarem conosco na segunda à noite? — a loira perguntou interrompendo a falação dos dois.

Sakura entendeu a mudança de assunto. A tia acreditara. Plano realizado com perfeição. Conseguiu.

– Infelizmente vou ter que recusar. — Sasuke começou. — Eu vou sair de viagem por uma ou duas semanas. Vou visitar a filial dos Estados Unidos que está com alguns problemas. — sua pequena, minúscula e insignificante felicidade sobre a crença da tia em seu relacionamento, ruiu assim que ele concluiu. — Quem sabe uma próxima vez?

– Trabalho e mais trabalho. Sei como é garoto. — Jiraiya estendeu a mão para apertar a do moreno. — Sem problemas. Teremos tempo ainda.

– Sim. — Tsunade concordou sem tirar os olhos da sobrinha que estava estática. — Vamos marcar futuramente. — olhou para o moreno que acenou com a cabeça.

Os dois se despediram deles, indo em direção a Kushina e Minato.

– Venha. — ela pegou a mão dele e ambos saíram para o jardim.

Era hora de conversarem.


Notas Finais


Música: I was made for loving you - Tori Kelly ft. Ed Sheeran

E então? O que acharam do interrogatório?
Espero que todos tenham entendido que os olhos castanhos citados no capítulo passado era na verdade os olhos da Tsunade, e não do Sasori... Quando eu escrevi não achei que pudesse ter esse duplo sentido. Sorry. E o interrogatório dela?
Meu coração... O Sasuke vai para os EUA? O que será que a Sakura vai dizer para ele?
Vejo vocês nos comentários ou no próximo capítulo [previsão: terça-feira].
Beijoooosss!!!!


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