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História O Agente - Imagine Obito- - Capítulo nove


Escrita por: I_Kazu

Notas do Autor


MIL PERDÕES PELA DEMORA ABSURDA

Eu tô viva, ok?
Nem tenho mt oq dizer sobre td esse tempo fora das redes sociais, apenas: Escola

Andei lotada de trabalhos, atividades em grupo, dor de cabeça com os deveres, etc, além do tempo curtinho pra descansar, o qual usei pra ter crises existenciais :D

MAS TÔ DE VOLTA

É capaz de eu sumir dnv, mas n se preocupem!
Sempre que possível vou ficar por aqui, nem que seja pra responder vcs!

Fiquem com o capítulo!

Capítulo 9 - Capítulo nove


Fanfic / Fanfiction O Agente - Imagine Obito- - Capítulo nove

Há dois dias, acabei ficando sozinho em casa novamente, quando precisei me despedir de S/n, a qual me fez companhia por um tempo.

Desde que me tornei um agente do governo, morei sozinho e nunca me preocupei tanto com isso, já que na verdade era uma paz absoluta, sem a presença de alguém para me perturbar. Depois de todos esses dias ao lado de S/n, acabei mudando de ideia nesta questão; quero dizer... Desde que me aproximei dela... Sentirei falta de todas as manhãs, quando acordava ao seu lado, ou quando ela me obrigava a acordar mais cedo para tomar café, até mesmo dos seus surtinhos de raiva quando eu fazia/faço brincadeiras irritantes. Posso dizer que fiquei até melhor ao passar meu número para ela, embora, consequentemente, eu perca algumas horas de sono durante a noite, algo que me prejudica e acaba prejudicando a própria S/n. Me sinto um adolescente apaixonado quando viro a madrugada conversando com a garota, tanto pelo celular quanto pessoalmente. Quando ela me envia mensagens no final das aulas, mesmo que apenas um "oi", sempre consegue arrancar um sorriso bobo do meu rosto, independente da situação. Acabo desfocando do caso principal quando estou ao seu lado, coisa que não posso deixar acontecer com essa frequência.

Bem, em relação ao caso... Recentemente, há mais ou menos uma semana, fui alertado sobre algumas coisas que Midori, ou melhor, Seo-Yun descobriu enquanto fazia sua parte nas investigações. Uma delas foi sobre o clube de informática, o qual ela está focada, estudando delicadamente desde um certo ocorrido ontem. Danzō não sai de cima da mesma em questão "escolar", com os favores/ordens relacionadas à pegar seu cafézinho ou quem sabe, beijar seus pés; o que dificulta bastante nas descobertas, nas qmensagens, no envio de relatórios e outros fatores importantes, essenciais para a resolução do Caso Shimura. Outro alerta foi de uma invasão armada por ele, que colocaria a vida de todos os alunos em risco. Talvez isso tenha sido planejado para me eliminar juntamente de S/n.. "Talvez" não. Com certeza! Segundo o que Midori me passou, o plano era forjar sua morte para planejar mais coisas nos bastidores, enviando então, um diretor substituto para prosseguir com seu caos. Quem será este novo diretor? Infelizmente não sabemos e, isso nos preocupa muito. Há diversas possibilidades; pode ser algum capanga, algum criminoso desconhecido, ou até um amigo próximo. Pode ser literalmente qualquer pessoa, e quem sabe, até pior que Danzo!

Enfim... O dia para este acontecimento não foi definido, então fui aconselhado a tomar todo o cuidado possível e levar qualquer coisa como uma forma de proteção no caso de alguma emergência. Sabendo disso, me lembrei de um canivete bem velho que guardo nas minhas coisas. Peguei o objeto, limpei adequadamente e deixei preparado, oculto em meus pertences escolares.

Não podia sair do lado de S/n de jeito nenhum, o perigo estava próximo demais. Caso essa invasão realmente acontecer, gostaria de salvar mais alguns alunos se possível, pelo menos um ou dois já seria o suficiente.

Após um banho rápido, passei uns minutos criando planos e pensando intensamente nesses assuntos, até esqueci que S/n poderia ter mandado alguma mensagem. Pego o celular e tinham umas duas, mas eram de boa noite. Ela acabou dormindo bem mais cedo hoje, não? Entendo. Dois dias atrás o seu trabalho na cafeteria foi iniciado, então entendo que ela queira dormir mais cedo. Pensando um pouco... Ela fica ótima com o seu uniforme de trabalho, eu a acompanhei no seu primeiro dia e pude ver quando a mesma experimentou. O uniforme simples com cores não tão chamativas, acabou chamando minha atenção quando S/n o vestiu. Apenas um avental branco com detalhes em tons lilás lhe deixou tão atraente.. Quase sempre passo no seu trabalho para dar um "oi" e aguardar os meus pedidos, os quais ela se encarrega de entregar com perfeição e rapidez, sem decepcionar seus chefes ou a mim.

Bem, talvez eu precise descansar para acordar disponível amanhã. Dormir, mesmo que pouco se tornou um desafio para mim, eu não consegui mais, nem procurando uma posição confortável e hoje não está sendo diferente. Eu não estava com sono e mesmo se estivesse, seria difícil adormecer. Com isso, deixo minha cama e quarto, sigo até a sala e ligo a TV em um canal de desenhos animados(como os da Cartoon Network). Acho que acabei tomando gosto por isso sem perceber desde que fui obrigado a assistir com S/n durante todo esse tempo. Não posso mentir, alguns desenhos me trazem uma sensação de nostalgia incrível...

Fiquei assistindo durante uns minutos, até sentir certo peso em meus olhos, indicando que o sono estava finalmente batendo na minha porta. Desligo o aparelho e volto para o meu quarto, me jogando na espaçosa cama outra vez. Fecho meus olhos, me enrolo nos cobertores e aos poucos consegui adormecer..

Acabo acordando por um susto no meio da madrugada com o celular tocando na mesa de canto. Eu sempre me assusto com esse mesmo toque quando deixo no último volume, o qual teimo em não alterar. Pego o aparelho com raiva já abaixando seu volume e encarando a tela para ver quem me acordou a essa hora da madrugada. Me arrependo de perder tempo ao ver que era apenas a operadora da internet oferecendo novos pacotes de bônus, sendo que já comprei todos eles há dias. Pode ter sido um engano, mas é necessário ligar agora? Já vai dar 05:30... Jogo o celular no outro lado da cama e me levanto, afinal não conseguiria dormir de novo. Com isso aproveitei para organizar algumas coisas envolvidas com o caso em andamento e já ajeitar um pouco o apartamento. Às 06:00, vou até o banheiro para tomar uma ducha breve, saindo em menos de três minutos. Em seguida, volto para o quarto e começo a organizar os materiais, inclusive, preparar mais alguns acessórios para defesa. Eu queria muito poder levar minha glock, mas seria arriscado por conta da complicação de ofusca-la e a presença de estudantes, com a inclusão de S/n, a qual iria me questionar, levando o caso por água abaixo. Acredito que eu possa me virar com esse canivete. Quando termino de arrumar tudo, vou para o colégio e me encontro com S/n logo na entrada. A menor parecia exausta, acredito que não tenha dormido aquela hora, como pensei.

S/n: Não se preocupa comigo, só fiquei vendo animes até tarde. Fazia isso antes de me mudar. Você também parece meio sonolento.

Obito: Dormi mais tarde e acordei no meio da madrugada com o celular tocando. Me arrependo de escolher aquela operadora de internet.

S/n: Você precisa lembrar de abaixar o volume. Eu gosto de Hatsune Miku também, mas o susto é esperado quando tá naquela altura!

Obito: Quer parar?

S/n: Não! –Responde de forma debochada.

O sinal toca e os portões abrem. A nossa conversa continuou até a sala de aula, onde as matérias já começaram a ser aplicadas em seus primeiros segundos. O professor estava lento com a escrita e agindo de maneira grosseira sem motivos aparentes, deixando a aula inicial insuportável. Gostaria de sair daqui o mais rápido possível, poucos estavam focados no que estava sendo passado. Alguns alunos estavam conversando num tom baixo, outros mexendo no celular, outros, como S/n, prestando atenção no professor e os famosos do fundão fazendo aquelas brincadeiras ridículas, típicas deles. Estava tudo normal, sem previsão para um desastre. Ninguém espera um tiroteio de repente, principalmente nessa escola tão populosa e bem falada. Eu estava alerta a todo momento, de olho em todos os cantos, prestando atenção à minha volta. Pode não ser hoje, pode não ser amanhã, talvez essa invasão nem aconteça, mas todo cuidado é pouco. Acordo para a realidade com o professor gritando, ordenando para que os estudantes se calassem. De repente, vejo da janela alguns garotos conversando com o diretor. Eles tinham uns uniformes rasgados, quase trapos, e estavam armados. Eu não conseguia acreditar que seria agora... Ao ver a cena, comecei a soar frio. Acho que ninguém mais percebeu, estavam todos concentrados na matéria que estava sendo aplicada. Em choque, solto a caneta que estava em minha mão, assustando S/n.

S/n: Obito? Tudo bem?

Obito: Não muito, mas não preocupa, é só o cansaço. Pode.. Não sair de perto de mim no intervalo?

S/n: Mas por que?

Obito: É-é pro caso de piorar, sabe? Comi pouca coisa, tô bem cansado e afins. É só por segurança.

S/n: Ah, então tudo bem. Mas acho que não vai piorar, tenta comer alguma coisa no intervalo, as cozinheiras não são mais aquelas doentes! Se não quiser, eu trouxe umas coisinhas, posso dividir sem problemas! –Ela ajeita a caneta em minha mão.–Continua escrevendo, você vai perder a matéria. –Sua cabeça pousa em meu ombro e a menor prosseguiu copiando as matérias, assim como eu.

S/n se preocupa comigo cada vez mais.. Sempre que me vê tenso com alguma coisa, costuma me abraçar por trás, acariciar meus cabelos, rosto, ou simplesmente embarca num assunto agradável, me trazendo um conforto imenso. Mesmo sem entender o que está acontecendo comigo, ela quer ajudar com seu jeito. Agora não foi diferente. Uma sensação de tranquilidade se fez presente e eu consegui ficar um pouco mais relaxado, mas infelizmente não pude deixar o que vi de lado, então não conseguia ficar completamente bem. A garota me trouxe mais tranquilidade e conforto, mas não dissipou meu temor por completo. Olho da janela novamente e os garotos haviam sumido, enquanto Danzō falava no telefone. Para meu azar, Midori não estava ali e era impossível se ouvir o que o mais velho dizia. Imagino que a gangue comece a atacar no horário de intervalo, quando todos os alunos estão pelo pátio principal ou rodando por aí. Eles não irão alertar, não esperarão, só atacarão com tudo, implantando o caos pelo colégio inteiro sem pena, apenas por uma boa quantia em dinheiro e o respeito de Danzō Shimura... Todos ou, quase todos os criminosos desejam isso deste desgraçado, pelo simples fato de ser um fora-da-lei mundialmente procurado, cometendo crimes violentos, se envolvendo em confrontos e afins. Esse velho enrugado é como um ídolo para criminosos de "baixo nível", isso me enoja...

Mais duas aulas foram dadas antes desse temido intervalo. Nunca parei pra perceber o quão cheio é este colégio e o quão deserto ficará em breve. Tinham pessoas para todo canto, uma falação insuportável. Até mesmo no pátio secundário, onde geralmente é vazio haviam alguns estudantes. O lugar mais calmo do momento era a quadra principal, então sabendo disso, me dirijo até lá com S/n para relaxar a cabeça. Hoje os valentões que frequentam o local estavam pelos corredores atormentando os alunos e professores. Aproveito a calma e sento nas arquibancadas, como se eu acabasse de voltar de uma corrida.

S/n: Você ficou mais cansado de repente. Pode me contar o que aconteceu! Tá com medo de mim?

Obito: Eu não tô com medo, nunca teria medo de contar alguma coisa pra você... Isso é o cansaço, não consegui dormir direito, acordei às 05:30 da manhã e não comi quase nada. Não precisa se preocupar, se algo sair mal, eu vou te contar, prometo. –Levo minha mão até seu rosto e a olho fixamente, enquanto acaricio suas bochechas com meu polegar. Aproximo meu rosto do seu e selo nossos lábios, dando início a um beijo calmo.

De repente, nosso clima foi cortado com a chegada de um desconhecido no local. Rapidamente encerramos o ato, fingindo que nada estava acontecendo. Ao ver quem estava chegando na quadra, notamos que era um integrante daquele grupo de valentões, porém, sozinho. Ele é relativamente alto, tem cabelos grandes e negros e usa a jaqueta inconfundível daquele grupo. Sua face estava oculta, mas ao julgar pelos fios escuros presos para trás, posso dizer que já o vi passeando pelo colégio uma vez ou outra. Logo, o mesmo olha em nossa direção, me deixando levemente constrangido pelo fato de ter apenas nós três num lugar imenso. Numa situação dessas, ser encarado por um desconhecido é bem ruím, sem dúvidas...

---: Hey! O que fazem aqui? Não tão cientes que aqui é a área do meu grupo no intervalo? –Ele se pronuncia, demonstrando incômodo ao nos avistar "invadindo" seu espaço.

Obito: Tá vazio, só queria aproveitar. Por que tá longe deles, afinal?

---: Só vim conferir e pegar umas coisas. Iria dizer que tô de saída, mas vocês apareceram.

Obito: E o que vai fazer pra tirar a gente daqui? –Me levanto, quase seguindo até o garoto, porém sou parado por S/n.

S/n: Acho que é melhor a gente sair, não? –A menor segura em meu uniforme, puxando um pouco para que eu não avançasse.

Obito: Vou ser rápido, não quero me rebaixar pra esse cara e seguir suas ordens.

--: Não vai sair? –Ele se aproxima, parando em nossa frente e nos lançando um olhar furioso. Agora era melhor de ver seu rosto; haviam longas rugas sob seus olhos, facilmente notáveis.

Obito: Não até me dar um bom motivo. Quem é você, afinal? É difícil não conhecer os integrantes desse seu grupo. Um valentão anônimo não deve ter toda essa autoridade, certo?

--: Claro que não! Me chamo Itachi Uchiha, um dos primeiros integrantes desse grupo.

"Uchiha"... Esse não é um sobrenome muito comum de se ter/ouvir aqui na Coréia, embora hajam alguns casos passados relacionados ao seu país de origem, o que resultou na sua presença ao redor do mundo, principalmente por aqui. Não vou questionar nada, o mesmo que aconteceu comigo há anos pode ter acontecido com ele e nada de mais, afinal, temos o mesmo sobrenome e consequentemente somos parentes, mesmo que beeem distantes...

Enquanto eu pensava nisso, o garoto começa a encarar S/n, deixando-a visualmente desconfortável.

Itachi: E quem seria você, garotinha?

Obito: Por que você quer saber?

Itachi: Eu não falei com você, senhor. Agora me responde, qual é seu nome?

S/n: Bem... S/n S/c.

Itachi: Você é o que desse carinha aí? Seja lá o que for-

Obito: Vamos parar, se você quiser mesmo, podemos sai-

Itachi: Eu não terminei de falar, fica quieto.

S/n: Na verdade tá muito tarde, o intervalo já vai acabar e a gente tá de saída!

Itachi: Nem nos conhecemos direito! Gostaria de se juntar ao grupo?

Obito: Ela não vai se juntar a grupo nenhum-

Itachi: Me deixa terminar de falar com ela, depois penso em falar com você!

S/n: Olha, não quero ser grossa mas não tenho interesse em entrar pra esse grupo. Realmente precisamos sair, a gente pode se esbarrar pelo corredor ou pelas aulas de educação física, lembra?

Itachi: Mas-

Obito: É surdo, gato? –Pego na mão de S/n e sinalizo para levantarmos. Ela se levanta e eu sigo guiando-a para fora da quadra, deixando o idiota para trás. Quando penso que me livrei, o mesmo vem correndo em nossa direção, gritando o nome da menor como se quisesse que todos soubessem da presença dela ali.– O que você quer, infeliz?!

Itachi: S/n, você esqueceu o celular. –Ignorando minha pergunta, o moreno entregou o aparelho para a garota.

S/n: Obrigada, nem percebi!

Itachi: Pode me passar seu número?

S/n: Bem...

Obito: 3.. 2.. 1.. –Contei os segundos para o sinal bater e, assim que pude ouvir seu som, peguei S/n no colo e corri novamente. Deu pra ver que isso a irritou um pouco, pois a menor retribuiu com soquinhos típicos dela.

S/n: Você me assustou, podia ter avisado!

Obito: Pra que? Aquele idiota ia encher mais.

S/n: Eu ia falar "não"!

Obito: Isso foi mais prático, não acha?

S/n: Pensando por esse lado... Mas me assustou mesmo assim!

Obito: Oh, me desculpa, donzela. –Deixo-a no chão pouco antes de chegarmos próximo à multidão, e assim, seguimos de volta para a classe, onde lá, estava Midori. Sendo assistente de Danzō, acredito que ela vá nos dizer algo mandado por ele. Percebo que a mesma me encarava, deixando notável um semblante estranho, como se algo estivesse lhe preocupando. Aprendi desde cedo a ler sentimentos apenas vendo as expressões das pessoas, então sei que há algo errado e grave vindo pela frente...

Sigo até a mesa juntamente de S/n e nos sentamos, prestando muita atenção no que será dito.

Midori: Boa tarde, caros estudantes...

A grande maioria respondeu alegremente, mas permaneci calado em meio à frustração.

Midori: Estou aqui para anunciar que vocês sairão após a aula de educação física. Danzō planeja revisar o sistema de segurança, com o intuito de instalar novos equipamentos para nos manter seguros. Esta será apenas uma revisão da estrutura de Shimura, o novo sistema será instalado em breve e quando estiver na hora, irei anunciar um breve período de descanso à vocês, com pelo menos três dias de pausa nas atividades. Ressaltando que não serão dias sem aula, vocês apenas sairão mais cedo, certo? Espero que compreendam a escolha de seu superior. Tenham uma boa aula e ida para casa após a educação física. –Ela se retira da sala, batendo a porta com um pouco de força.

Preciso me controlar, isso não é bom, nada bom... Sua expressão... Algo aconteceu, algo que ela não terá como me contar. Sinto algumas gotas escorrerem por minha testa, e as vejo pingar sobre a mesa. Isso chama a atenção de S/n.

S/n: Hey, Obito... –A menor se aproxima e usa um lenço que retirou de sua bolsa para secar meu rosto e a mesa, guardando-o em seguida.

Obito: Eu só tô com calor, tá tudo bem. –Sorrio para tentar despreocupa-la.

S/n: É claro! Você vem sempre com o uniforme de inverno, por que não vem normalmente?

Obito: Você é a única pessoa que sabe que a metade do meu corpo é de outra coloração, ninguém mais precisa saber.

Realmente, o acidente de anos atrás não marcou apenas meu rosto, mas também a metade direita de todo o meu corpo. Passei por um tratamento pesado onde precisei trocar algumas regiões impossíveis de se reconstruírem. Foi usada uma espécie de massa para a remodelação da minha pele após consertar/substituir os ossos quebrados e precisei de meses para me acostumar com isso. Além de Madara e os médicos, S/n foi a única pessoa que viu essa "anormalidade".

S/n: Então vai ficar sentindo calor direto?

Obito: Sim. Eu aguentei desde que entrei pra esse colégio, vou aguentar o resto dos anos sem problemas.

S/n: Se você diz... Alguma hora vc vai se render!

Obito: É claro que não. –De repente percebo que estamos conversando demais... Olho ao redor da sala e não havia um professor. Agora teríamos aula de matemática, certo? Pode ser que o professor se atrase, mas não seria normal, todos são extremamente responsáveis com seu horário de nos dar aula... –Querida, percebeu que estamos sem ninguém aqui?

S/n: O que? Ah! Nem parei pra pensar. Estranho...

Obito: Espera aí, só um pouco. –Deixo a mesa e sigo até a porta para conferir se há alguém vindo. Não há ninguém nos corredores, nem mesmo um aluno ou funcionário. O corredor estava vazio, sem nenhuma ação. Olho em volta e vejo que todas as classes estão tendo aula, em excessão, a nossa.

S/n: Ninguém? –A menor acabou levantando e vindo até mim para conferir também.

Obito: Nem uma alma sequer.

S/n: Por que acha que não tem ninguém? Alguma teoria?

Obito: Talvez tenham perdido a hora.. Mas é improvável, os professores não se atrasam nunca! Chega a irritar as vezes, mas agora tá meio questionável.

S/n: O que acha de sair pra ver o que pode ter acontecido? É arriscado, mas por via das dúvidas podemos tentar.

Obito: Eu não sei... Pode ser que o professor chegue depois.

S/n: Perdemos um bom tempo de aula! Podemos ficar escondidos e fingir demência! –A menor sugere empolgada, dando alguns pulinhos.

Obito: S/n, quantos anos você tem?

S/n: Dezessete! Agora vamos, por favor! –Ela junta suas mãos entrelaçando os dedos, praticamente implorando.

Obito: Tá, tá. Se der errado pro nosso lado, vou colocar a culpa em você.

S/n: Tudo bem, pode deixar! –Sem pensar duas vezes, ela agarra meu pulso e sai da sala me puxando enquanto acelera seus passos, quase correndo. Acabamos chegando na sala dos professores, onde não havia ninguém além de um faxineiro limpando a mesa. O mais velho nos encara desentendido. –O-olá! Nos perdoe, viemos procurar nosso professor.

---(deem um nome pro funcionário aê): E quem seria?

S/n: Do-yun, o professor de matemática. Queríamos saber o que houve.

---: Ele acabou de sair, mas não foi até a sua classe. Continuem aguardando, ele deve chegar lá em breve.

S/n: Agradeço, senhor! –Ela se retira do cômodo, ainda sem me soltar.– Estranho... Por que ele não iria até a classe depois de demorar tanto?

Obito: Eu sei lá, deve ter ido no banheiro.

S/n: Tinha muito tempo pra isso!

Obito: Ah, é verdade se parar pra pensar. –Enquanto seguiamos de volta, pude ouvir um diálogo entre duas pessoas, no corredor seguinte. Uma delas era Do-yun e a outra seu superior, Danzō. Por impulso, puxo S/n para o canto da parede ao lado daquele espaço para escutar o que estava sendo dito. Antes que a mesma pudesse dizer algo, posiciono meu indicador sobre seus lábios, sinalizando "silêncio".

Decido espiar para ter melhores informações, e logo percebo que Midori estava ausente, Danzō sorria maliciosamente e Do-yun apresenta sinais de desconforto. Pelo o que consegui ouvir, hoje sua aula seria cancelada para que nós pudéssemos sair mais cedo do que o esperado, assim, o velho preparava uma "surpresa" para nós.

Antes que eu pudesse ouvir mais alguma coisa, algum objeto acaba caindo no chão, chamando a atenção dos dois, os quais seguiram nesta direção imediatamente.

Não tive nenhuma ideia além de me esconder no armário mais próximo, enquanto S/n fingia estar conversando pelo celular, encostada na porta para segura-la. Os dois se retiraram, então vi segurança em sair.

S/n: Acho que temos que ir agora.

Obito: Eu vou é tirar satisfação com quem derrubou algum treco que me atrapalhou a ouvir essa conversa!

S/n: Deve ter sido o vento!

Obito: Tá ventando aqui, meu amor?

S/n: Não, mas vai que?

De repente uma pessoa familiar sai de trás dos outros armários. Era aquele cara da quadra?! O que diabos ele faz aqui?!

Obito: VOCÊ DE NOVO?!

Itachi: Desculpa, é que eu vim pegar um negócio pro nosso líder. O que tá fazendo aqui? Não era pra tá estudando não?

S/n: A gente tá sem professor.

Itachi: A professora de biologia não veio hoje, então ficamos sem aula também.

Obito: Droga.

S/n: Ótimo! Vamos sair cedo!

Itachi: Sério??

Obito: A assistente passou avisando pra deus e o mundo e você não sabia? Vive aonde?

S/n: A gente pode voltar pra sala de uma vez?

Obito: O mais rápido possível, aceito.

Seguimos de volta para a classe, comigo acelerando o passo a cada vez que aquele idiota se aproximava. Chegando lá, decido avisar que não teremos a aula de matemática, somente a de educação física. A grande maioria se empolgou, como esperado.

Peguei minhas coisas e optei por aguardar a professora, encostado na porta. Quando a mais velha chegou, já partimos para a quadra para concluir nosso dia escolar de hoje.

O tempo se passou e finalmente terminamos tudo, com o passe livre para irmos embora. Ou melhor, eu ir embora. S/n iria para seu trabalho na cafeteria e só teria seu tempo de descanso por volta das sete horas, quando seu turno se encerra. Bem, devo aproveitar que saímos cedo para passar lá, tomar um cafézinho e admirar minha amada em serviço...

Nos portões de Shimura, me despeço de S/n e sigo até o grande prédio onde se localiza meu apartamento, enquanto observo a garota se dirigir até a cafeteria.

Chegando ao apartamento, deixo meus pertences sobre a mesa da cozinha e já vou até meu quarto. Embora seja necessário, não posso focar no caso agora. Tenho assuntos importantes para lidar agora, como fazer uma refeição breve no melhor lugar de Seul.

Após tomar um banho rápido e relaxante, me visto da melhor maneira e me ajeito como se estivesse indo visitar a Rainha Elizabeth em Londres, saindo de casa rapidamente.

Chegando ao meu destino, me deparo com S/n limpando as mesas que ficam pelo lado de fora...

Surpresinha no próximo capítulo 👐🏻


Notas Finais


Foi isso

Espero que tenham gostado💕
Até o próximo capítulo!
Espero conseguir postar mais cedo dessa vez :')


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