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História O amor da minha rosa - X1 - Amigos, amores e caos


Escrita por: JungLuw

Capítulo 1 - Amigos, amores e caos


Era primavera  e as flores da enorme árvore de cerejeira que havia na frente do orfanato Haylau voavam ao vento, decorando todo aquele belo cenário de despedida. Triste mas também feliz, era assim que todos ali estavam diante de tal situação. Um adeus?

Na saída do orfanato, o casal Lee estava esperando por seu mais novo filho, Hangyul, um menino de sete anos, que viveu toda a sua vida naquele local, mas que agora seria o filho o qual eles tanto desejam ter. O casal tinha certo poder aquisitivo, isso era evidente por suas roupas e pelo carro. Eles estavam sorridentes ao ver o menino vindo pela porta, junto com a diretora da instituição e o seu melhor amigo, um garoto que era alguns meses mais velho, seu sobrenome era Cho.

— Hangyul, tem certeza que é isso que você quer? — a diretora do orfanato permanecia preocupada, afinal ela sabia como o garoto era, sendo que ele havia sido abandonado naquele local ainda quando recém-nascido.

— Sim! — ele respondeu de forma alegre ao ver o casal se aproximando. Mas logo o seu sorriso sumiu quando olhou para seu amigo.

O rapaz de cabelos pretos se aproximou, com um caderno de desenhos em suas mãos, e em seguida o estendeu para que Hangyul o pegasse. Aquele seria seu último presente para Hangyul, pelo menos antes do amigo ir com sua nova família.

— Quero que fique com ele. É uma última lembrança que quero dar de presente para você, Gyul. Lembre que eu te amo. — o menino de oito anos sorria de forma inocente, vendo a tristeza junto de alegria no rosto de seu amigo. E, logo em seguida, foi abraçado pelo mais novo Lee.

— Mas aí esta aquele desenho! — o mais novo disse de forma inocente, parecendo ter ficado ainda mais triste.

— Por isso mesmo que eu quero que você fique com ele! Para que se lembre de mim. — o mais velho já estava quase chorando.

— Vou sentir saudades, Seungyoun. E eu não quero te esquecer, nunca! — o garotinho de cabelo acastanhado falou com firmeza em sua voz, depois saindo do abraço, e indo em direção aos seus mais novos pais para falar com eles.

[...]

Como se estivesse saindo de um sonho extremamente vivido, Lee Hangyul, agora com 17 anos na idade coreana, estava acordando em seu quarto, na residência dos Lee. O garoto que foi bem cuidado por seus pais e recebeu do bom e do melhor, agora era um segundanista no colégio ByunLay. E todos os dias ele acordava voltando seu olhar para a parede da porta de seu quarto, local onde estava a estante que continha o antigo caderno de desenhos que um dia lhe foi entregue por seu amigo, Seungyoun, o qual, foi adotado meses depois. E infelizmente, a dupla de amigos acabou perdendo o contato um com o outro.

Todos os dias, Hangyul acordava cedo, se arrumava e descia para tomar café junto de seus pais. Na enorme mesa da mansão da família Lee, Hangyul sempre sentava de frente para sua mãe e ao lado de seu pai. Depois acabava sendo servido pela governanta, a senhora Kang, alguém de certa idade, mas muito gentil e forte.

— Hoje finalmente começam as aulas do segundo semestre, e o próximo semestre marca o início do que será um dos anos mais difíceis da sua vida, filho. Acha que está pronto? — o senhor Lee quase sempre parecia preocupado com o desempenho acadêmico de seu filho. Mesmo com notas boas e o melhor professor particular que ele conseguiu encontrar, o medo de Hangyul criar alguma aversão pelo aprendizado no colégio o assustava.

— Não se preocupe, papai. Com a ajuda do Yohan, eu sempre consigo entender todas as matérias que tenho dificuldade. A gente até marcou de irmos juntos para a aula hoje. — o rapaz falava enquanto se servia, pegando um pouco de ovos mexidos com seu garfo, e colocando em sua boca.

— Eu não gosto que você coma sempre essas coisas mais ocidentais. Devia começar a provar mais da comida coreana. Isso foi coisa do Wooseok, aquele menino quando volta de viagem, ele sempre trás essas coisas pro Hangyul provar. — a senhora Lee detestava as mudanças alimentares que seu filho tinha. E realmente, era culpa da influência de Wooseok: um viciado em gastronomia ocidental e comidas industrializadas, e também outro dos colegas de sala de Hangyul. — Se ele não fosse um bom rapaz, eu iria o detestar com certeza.

— Calma, mãe… — Hangyul tentava falar, mas logo foi interrompido pela senhora Kang, que estava voltando para sala acompanhada de uma rapaz de cabelos pretos, e de beleza simplesmente incomensurável.

— Querida, você não tem muita moral para falar do Wooseok, você é viciada em bolos ocidentais. Está comendo um agora mesmo! — o patriarca da família logo começa a rir, pois a expressão de revolta de sua esposa para ele era hilária.

— O Yohan chegou, Hangyul. — a senhora de idade então sorri para o rapaz à mesa. 

— Bom dia, senhor e senhora Lee. — o jovem de cabelos pretos fez sua reverência, começando a sorrir de forma bela para os quatro no local. De forma instantânea da dupla mais velha ficou encantada mais uma vez pelo garoto, afinal isso sempre acontecia, eles amavam Yohan.

— Bom dia Yohan, gostaria de se juntar a nós para o café da manhã? — a matriarca da família então usa sua faca para apontar para um assento vago, mas recebe uma negação de Yohan, que apenas movimenta sua cabeça, "dizendo um não".

— Eu já comi em casa, e a senhora Huang me fez bolinhos de arroz com feijão, ela disse que adorava comer quando pequena, então eu trouxe para mim e o Gyul. E para o Wooseok, já que vamos acabar encontrando ele na escola, mesmo que eu duvide que ele coma comida caseira pela manhã. — o rapaz de semblante gentil continuava a sorrir, perguntando com seu olhar se Hangyul Já havia terminado. Sim, eles tinham um código pessoal entre eles. Era coisa de criança? Sim, mas a mania ficou desde que o inventaram quando tinham apenas 9 anos, idade na qual viraram melhores amigos.

O Lee mais novo então começa a comer mais rápido, enchendo sua boca com comida, e em seguida bebendo seu suco. O moreno rapidamente se levantou, fazendo uma reverência, depois correndo para a sala, local onde estava a sua mochila. Sendo seguido por Yohan, que havia demorado no local, pois se despedia dos Lee mais velhos.

— Se o Yohan fosse uma garota, eu tentaria conseguir um casamento arranjado com os pais dele. Esse menino é perfeito, faz qualquer senhora querer o casar com uma de suas filha. — a matriarca então suspira de forma calma, pensando na vida e no porquê dela ser tão injusta em colocar alguém que para ela era tão perfeito na vida de seu filho, mas sendo essa pessoa do sexo masculino.

— Temos a irmã dele! — Lee Taehyun, pai de Hangyul então falou, usando um tom animado na voz, demonstrando expectativa.

— Não. Ela é ótima, mas não chega a ser metade do que o Yohan é. E eu soube pelas meninas da associação que ela não é mais virgem, querido! E ela faz aniversário um mês antes do Gyul. — Lee Sunmi então arregalou seus olhos aos começar a fofocar com seu marido. Mas logo recebendo um olhar debochado da governanta da casa. — Ok, parei.

O casal fofoqueiro então recebe um simpático sorriso vindo da idosa, e logo em seguida, a mesma se retira do local, voltando para a cozinha, local onde as outras empregadas estavam.

— Você tinha que contratar essa senhora? Nunca mais aceitamos ninguém que trabalhou para a sua mãe. Aquela velha me dá medo! — Sunmi começava a encarar seu marido, falando em baixo tom, e tentando parecer discreta.

— Não é minha culpa, o Hangyul adorava quando ela cuidava dele nos dias em que ficava na casa da minha mãe. Queria o que? Eu devia negar um pedido daqueles ao nosso filho? — Taehyun começou a agir igual a sua esposa, tentando não fazer a senhora Kang voltar ao local.

— A sua mãe é assustadora, ela armou tudo isso, tenho certeza! — a Lee mãe então volta a comer sua refeição, olhando para os lados, na tentativa de ver se a Kang tinha os escutado.

— Não duvido. — respondeu o Lee pai de forma seca e rápida, para assim evitar que alguém conseguisse escutá-lo falando.

— Eu ouvi! — o grito da Kang, vindo da cozinha então faz o casal quase pular de suas cadeiras, e fazendo os dois começarem a se encararem de forma assustada.

Alguns instantes após aquilo, uma ideia inusitada surgiu na mente da Lee. Ela havia pensado em uma possibilidade extremamente interessante, e que talvez pudesse garantir Yohan como seu noro.

— Querido, será que o Hangyul gosta de meninos? Poderíamos tentar! Nunca ouvi nada sobre o Yohan, mas quem sabe…

[...]

A dupla de amigos caminhava em direção ao colégio, e durante esse percurso, Yohan retirou de sua bolsa uma caixa branca feita de papelão, e logo a entrega para Hangyul. Ao abrir o compartimento, o mais novo encontra vários bolinhos de chocolate, os famosos brownies. 

— Você é o melhor, Yohannie! — o Lee então se aproxima do amigo, o abraçando por trás, deixando alguns beijos na bochecha do maior, e logo voltando a caminhar junto dele. — Amo quando cozinha para mim.

— Que estranho, já não está muito tarde para o Wooseok…? — o Kim falava de forma preocupada, mas logo sendo interrompido, pois alguém havia colocado as mãos sobre seus olhos. — Falando no diabo…

— Também senti saudades. E eu trouxe guaraná brasileiro para vocês dessa vez, meninos! — Kim Wooseok, o filho mais novo dos donos do gigantesco império de multimídia dos Kim. Ele sempre acompanhava sua mãe nas viagens (somente quando não tinha aula) e sempre trazia comidas deliciosas para seus amigos provarem. O mais baixo dos três então se afasta, abrindo a visão do mais alto dos três.

— É adorável vocês dois virem andando comigo, sendo que poderiam ir de jatinho para à escola. — o Lee logo riu após falar tais palavras. Das três, sua família era a menos influente, seu pai era médico e sua mãe advogada. Já os pais dos outros dois… Eles eram ou empresários de sucesso, ou artistas de televisão. Em especial a mãe de Yohan, uma famosa atriz, a dita "rainha dos dramas", Kim Mi Soo.

— Bem, pelo menos a minha irmã fica com o carro somente para ela, assim ela não me enche o saco, aquela gralha chata. — Yohan então mostrou um pouco de acidez em suas palavras. Finalmente o menino perfeito soltou um pouco de seu veneno, o qual tanto escondia.

— Vocês são irmãos gêmeos, não deveriam se dar bem ou algo assim? — Wooseok perguntava de forma calma, encarando seu amigo, enquanto apoiava seu braço no ombro dele.

— Ela se acha superior a mim por ter nascido vinte minutos antes. Onde no mundo eu vou me dar bem com alguém assim, Hyung?! — o mais alto já parecia um pouco irritado. Ele realmente detestava o jeito irritante de sua irmã, sendo que ambos os membros da dupla sempre ficavam num ciclo de um implicando com o outro.

—Vocês tem sorte de terem irmãos. O Wooseok tem o Taeil e a Jisoo, e você tem a Sihyeon. — Hangyul então toma a frente do grupo, começando a andar de costas enquanto os olhava.

— Você não conhece nossas famílias tão bem… — a dupla de sobrenome Kim então fala ao mesmo tempo, fazendo o Lee começar a rir de forma eufórica.

[...]

O trio já estava em sala, indo em direção a fileira horizontal de cadeiras que todos já sabiam que pertenciam a eles. No caminho, uma dupla de garotas conversavam, elas eram Huang Amy e Kim Si-hyeon. Sendo essa última, a dita "Sihyeon", irmã gêmea mais velha de Yohan.

— Bom dia meninas. — Wooseok se aproximava ao falar, começando a sorrir para Amy, também a encarando de forma gentil.

— Bom dia meninas, como aproveitaram os últimos dias de férias? — após ver a reação alegre da dupla, Hangyul sorriu, vendo que todos pareciam ter aproveitado aqueles dias.

— Foram ótimos, Gyul. E você Yohan, seja educado. — Sihyeon falava em tom de deboche, fazendo seu irmão revirar o os olhos enquanto mostrava sua língua para ela.

— Bom dia, Amy. — apenas acenando após falar, Yohan logo foi para sua cadeira, começando a arrumar suas coisas enquanto via os outros dois conversando com as meninas. Ele revirou os olhos algumas vezes vendo a maneira como Wooseok tratava Amy, e a intimidade de Hangyul com sua irmã.

Os minutos foram se passando, e em determinado horário, o professor responsável por aquele turno havia chegado, sendo recepcionado adequadamente pelos alunos. O adulto estava acompanhado por um novo aluno, um rapaz de cabelos pretos, alto e de pele muito pálida. Hangyul logo voltou seu olhar para ele, mantendo-se quase hipnotizado só de vê-lo.

O mais velho logo toma a frente da turma, começando a encarar a sala, procurando a presença de acentos vazios. E assim que os encontrou, ele tossiu, limpando a garganta, e usando de seu olhar para intimidar a grande massa de alunos a sua frente, e pedir por silêncio.

— Muito bem, hoje temos novas aquisições a nossa turma. Por favor, se apresente, rapaz! — o docente então dá dois passos para o lado, abrindo espaço para que o rapaz ficasse no centro do local.

— Olá, sou Han Seungwoo, prazer em conhecê-los! — o rapaz alto logo faz uma reverência e, após sua apresentação, alguém entra pela porta da sala. — Você se atrasou. Se apresente, pelo menos. — disse o Han ao olhar de forma debochada para o garoto de cabelos pretos e um pouco mais baixo que acabará de entrar. Eles pareciam ter certa intimidade, e por isso o menor atendeu ao pedido do outro.

A cada passo do jovem, os olhos de Hangyul se arregalaram mais e mais. O moreno estava pasmo ao ver o rosto do segundo novato da sala.

— Gyul? — Yohan perguntou em baixo tom, pois ele havia ficado assustado após notar a reação de seu amigo. — Você está bem, Gyul?

— Sim, me desculpe por isso, perdão, professor! — o rapaz novo fez uma reverência e logo se voltou para a turma de alunos. — Meu nome é Cho Seungyoun, sou o irmão mais novo do Han Seungwoo, e serei colega de vocês esse ano, espero que possamos nos dar bem!


Notas Finais


Bem, essa é a terceira fanfic de projeto meu, o qual nomeie de: Luwooverso. Sim, eu me inspirei no aranhaverso e em uma série de fics do NCT chamada de Fujoshiverse. Por sinal, recomendo tanto o filme do aranhaverso quanto essa série de fanfics.

Sim, está estória é parte do Luwooverso, uma série de estórias que se passam no mesmo universo, mas cada uma com o seu próprio núcleo, mas ainda assim uma influenciando na outra. E para quem não sabe o que é Luwoo, isso é o shipp dos membros Lucas e Jungwoo do NCT. Foi uma estória que estou escrevendo deles que originou está, e o chanbaek que finalizei a algum tempo. Mas não se preocupem, podem ler somente essa se quiserem, pois não sentiram falta de nenhuma informação. Todas as fanfics desse projeto podem ser lidas individualmente, sem problema algum. Mas caso você queira ler as outras, vai acabar surtando com todas as conexões que existem entre elas.

Deixe o seu voto e comentário, assim você apoia a fic. O próximo capítulo sairá em breve, então se há alguém empolgado com isso, não precisa se preocupar. Dkdkd.

Link do LUWOO:

https://www.spiritfanfiction.com/historia/posso-te-chamar-de-meu--luwoo-nct-17387754

Link do CHANBAEK:

https://www.spiritfanfiction.com/historia/seu-por-uma-noite--chanbaek-17746740

Ps: Essa história também está sendo postada em outras plataformas, então não estranhem caso a encontrem por lá.


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