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História O amor de Kakashi Hatake - Khaila


Escrita por: Emizinhahatake-

Capítulo 15 - Khaila



Nossa lua de mel foi apenas uma lua, ou seja:uma noite apenas. Exatamente uma noite.

Antes do sol nascer, eu pretendia me levantar cedo, e mesmo cansada e um pouco dolorida da nossa primeira noite como um casal de verdade, eu me levantei cedo para fazer nosso café da manhã.

Mas Kakashi já não estava dormindo ao meu lado. Vi uma pequena carta dele aonde ele deveria estar, ao meu lado, e a abri sonolenta e um pouco decepcionada.

Tive um imprevisto. Ele tinha escrito. Desculpe não acordar ao seu lado. Fiz o café da manhã. Se não estiver muito dolorida, passe no prédio hokage pra me ver. Eu te amo.

Arrumei nosso quarto, tomei um banho e enchie minha barriga com comida, por que estava com muita fome. Fui para o prédio hokage apressadamente por que as nuvens cinzas e o vento frio denunciavam que muita chuva estava por vir.

Todo o caminho, ignorei os olhares curiosos e os murmúrios e sorri para as pessoas que sorriam para mim. Bati na porta do Hokage e entrei quando ele me mandou entrar.

Kakashi estava encostado em sua mesa, os braços cruzados e os cabelos bagunçados estavam desgrenhados. Ele não sorriu quando me viu. Seu olhar desviou para um papel e ele pediu para Shikamaru sair.

Me aproximei de Kakashi quando o Nara saiu. — oi.

— oi. - ele disse. Ele me olhou demoradamente e passou o papel para mim. — seu amiguinho vai morar aqui em Konoha por alguns meses.

— Saturoh? - li o nome dele no requerimento. Franzi o cenho. - por que você solicitou a vinda dele pra cá?

— pedi ao kazekage Gaara que mandasse um ninja de confiança. Em alguns meses os médicos-nin do programa de estágio vão estar retornando para suna. Seu amigo vai escoltá-los, com um time de Konoha. Se e soubesse que o ninja de confiança seria ele...

Eu Cruzei os braços e o encarei. — e por que você esta com raiva de mim?

— não estou. - ele disse baixo, soando desinteressado.

— okay, então. Vou para casa. - me virei para sair. — tenha um bom dia.

Fingi não estar chateada. Antes que eu desse um passo, Kakashi apareceu em minha frente, como num passe de mágica. Sua rapidez era imprecionate. Ele envolveu seus braços ao redor da minha cintura e me abraçou com força, me impressando na sua mesa.

— desculpe. - ele sussurrou em meu pescoço. — só estou um pouco enciumado.

— um pouco?

— muito. - confessou. — ele, coincidentemente esta hospedado onde você morava até um dia atrás.

Eu provavelmente esbugalhei meus olhos. — sério? Oras, não é a toa que você esta tão zangadinho hoje. — eu o abracei, beijando seu peito. — bem, de qualquer forma, não moro mais lá.

— isso. Mora comigo. Dividimos a mesma casa. A mesma cama.

— os mesmos livros... - continuei.

Ele riu baixinho, seu corpo tremendo levemente. — eu não divido os meus livros.

— divide sim.

— certo, certo... O que mais dividimos? - perguntou, suas mãos tocam minha cintura por baixo da blusa, apertando o suficiente para deixar marcas dos seus dedos.

— ... Hmm?

— hmm, oque? - senti seu sorriso em meu pescoço.

Ele sabia bem como me distrair.

###

Kakashi sempre estava com ar cansado. Ser um hokage não é fácil. Eu via todos os dias como ele chegava em casa e a primeira coisa que ele fazia era se sentar no sofá e ficar ali, com os olhos fechados por alguns minutos.

Quando eu estava no trabalho, Kakashi sempre dava um jeito de me visitar, mesmo que fosse apenas uma passadinha rápida.

Como agora, por exemplo.

— só vim da uma olhadinha. - ele disse.

— ainda bem que veio, preciso falar com você.

Eu terminei de enfaixar a mão de uma criança que se cortou acidentalmente no treinamento e a liberei. Puxei Kakashi para uma sala que estava em construção, no final do corredor. Eu o encostei na parede e o beijei.

Continuamos a nos beijar por um longo tempo, mas parei o beijo quando as coisas já estavam ficando quentes demais.

— nossa... - ele passou a lingua nos lábios avermelhados por conta do beijo e apertou meu traseiro com força. — era isso que você precisava falar? - ele olhou para meios seios que estava um pouco a amostra já que ele tinha desabotoados alguns botões da minha camisa. —Tem mais alguma coisa que  queira me mostrar?

— não. Era... - eu me afastei dele por que era muito difícil pensar com ele
Me tocando. Respirei fundo e tentei me lembrar do que eu iria falar com ele. — ... Então, como você sabe, o estágio esta acabando e os estagiários tem que voltar para suas vilas.

— sim. - ele me puxou de volta para perto dele.- mas você não vai voltar para suna, pois você esta casada comigo agora. Mora aqui. Konoha é sua vila agora.

Suspirei.— Mika não esta casada. Guy não a pediu em casamento. Você sabe se ele pretende se casar com ela um dia?

Ele estava em silêncio, parecia pensar em alguma coisa. Então arqueou as sobrancelhas.- por que se interessa na vida amorosa deles dois?

— eu e Mika fizemos uma promessa de sempre estarmos ao lado da outra. Acontece que... Ela vai ter que voltar para Suna. E eu vou ter que quebrar minha promessa de estar ao lado dela, por que vou permanecer aqui, por que também prometi estar ao seu lado. Mas se Guy a pedisse em casamento, ela ficaria aqui, e eu manteria a promessa que fiz a você e a Mika.

— hum. - ele acariciou meu rosto e me beijou suavemente. - nós dois sabemos que Guy gosta da sua amiga. Mas não sei se ele irá pedi-la em casamento...

— eles já vivem como um casal, não é? Será que conta?

— tem que haver o casamento. E os Kages de ambas as vilas devem estar presentes. - ele me abraçou.— vou conversar com Guy.

Numa tarde de outono, aconteceu o casamento de Guy e Mika.

Talvez tenha sido o casamento mais animado de toda a história de Konoha. Guy esta transbordando felicidade, e se gabando de seu padrinho de casamento e melhor amigo ser o Hokage.

Se passaram alguns meses, e eu já estava ficando um pouco chateada com o trabalho do Kakashi. Ser um Kage se trata de nobreza e força, e ele tem muitas qualidades.

Mas ser um Kage priva de certas coisas, como ter uma vida amorosa tranquila.

Kakashi não tinha muito tempo pra mim, mesmo que tentasse e escapasse para me ver. E quando eu o visitava em sua sala, ele estava em alguma reunião ou muito ocupado. Sua responsabilidade era igual ou maior ao seu amor por mim. Sei que ele me ama, como também sei que se preocupa com a vila e seus moradores. Por isso, não reclamo quando chega tarde em casa, ou quando sai muito cedo de manha, Ou quando mal nos vemos durante o dia.

Sei de suas responsabilidades, e eu estou bem ciente disso.

Mas estou cansando disso. O amo demais, mas, talvez, eu só seja alguém para ele se aquecer a noite. 



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