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História O Amor é Uma Explosão - Frutas vermelhas


Escrita por: Kiyndim

Notas do Autor


Quem é vivo sempre aparece, não é mesmo?

GENTE, COMO SEMPRE, DESCULPA A DEMORA, MAS EU VOLTEI!

Espero que gostem do capitulo, tentei deixar o mais longo possível para compensar o tempo ausente. Não garanto que estará ótimo ou suprirá as expectativas de vcs, mas no momento foi isso que deu. Logo postarei mais sashduasdausduhashu

Obrigado a todos vocês por lerem e comentarem, prometo que a partir de amanhã irei responder os comentários passados que ainda não respondi. Não digo que será só amanhã pq trabalho e volto para a casa só às 18h e meu carregador ta uma porra que não ta carregando (então tenho que economizar bateria -q) MAS EU IREI RESPONDER, JURO!

Boa leitura, amo vcs <3

Capítulo 20 - Frutas vermelhas


 Obito estava feliz. Manteve um sorrisinho bobo no rosto pelo resto do dia, nada era capaz de abalar seu bom humor. Depois de tanta dor, finalmente houve uma resposta positiva de Deidara e eles poderão voltar. Um ato tão pequeno, nem direto acabou sendo, fez com que seu dia melhorasse 100%. Pegou seu celular para ver o contato de Deidara, viu que as mensagens haviam sido lidas, mas não teve nenhuma resposta, deixando um gostinho amargo na boca. Uma dúvida se ele ainda está chateado ou sabe-se lá o que. Decidiu que não iria mandar outra mensagem, para não ficar chato.

Rin saiu do banho e foi para a sala colocar seus saltos e passar maquiagem enquanto assistia a série que estava acompanhando, ou melhor, maratonando no momento. Viu que Obito esava sorridente e se questinou do motivo, imaginava ser Deidara, mas algo mais superficial como estar assim só por ter-lo visto.

 

- Ta tudo bem? – Perguntou enquanto passava base no rosto.

- Muito bem! – Obito respondeu com um sorriso maior ainda. – Acho que eu e Dei vamos voltar.

- Isso é muito bom de ouvir. Mas porque acha isso? – E então Obito falou o que tinha acontecido mais cedo. Rin estava muito feliz pelo amigo, tudo estava caminhando para o certo.

- E é isso. Daqui a pouco vou levar ele pra casa.

- Ai que bom, querido! Tomara que dê tudo certo e nada mais tente separar vocês.

- Eu também espero isso. Amo demais esse menino. Faria tudo por ele.

- Eu sei. E acho isso muito lindo. Sei como você age quando ama alguém, e é uma forma muito linda e afetuosa. – Rin para de passar a sombra roxa e olha sorrindo para Obito. – Eu realmente estou feliz por ti. Você é uma das pessoas que mais merecem ser felizes por conta de tudo que passou e lutou. Peço perdão por tudo que tenha feito que pudesse te machucar. – Obito reparou que os olhos de Rin estavam começando a lacrimejar.

- Meu Deus, está tudo bem? Não precisa chorar, querida. – Ele segura a mão da amiga. – Você nunca me machucou, muito pelo contrário, sempre esteve ao meu lado me apoiando.

- Ai, mas nesses dias que você ficou triste eu não tinha ideia do que fazer nem como ajudar. Pensei até que estava sendo incoveniente em alguns momentos. – Rin ergue a cabeça e começa a abanar as mãos para evitar o choro.

- Na verdade, você ajudou muito nesses dias também. Eu só não fiquei numa situação pior por ter você ao meu lado, gata. Você é a melhor amiga que eu poderia ter.

- Ai, seu merdinha, eu não posso chorar, não fala essas coisas. – Os dois acabam rindo e dando um abraço. – Agora eu preciso terminar de me maquiar, preciso estar linda.

- Vou me trocar também. Você precisará de carona?

- Não, Kakashi vem aqui me pegar. – Rin respondeu, fazendo caras e bocas enquanto passava o lápis preto nos olhos. Obito sabia disso, já que hoje seria o grande dia do pedido.

 

Rin continuou na sala se maquiando e assistindo seu seriado. Como Obito já tinha tomado banho no começo da noite, agora só seria preciso trocar de roupas. Vestiu um jeans claro, uma camisa preta e uma jaqueta, calçou seus tênis e saiu. Era nítido sua felicidade, estava com um sorrisinho bobo no rosto; nem mesmo os sinais vermelhos seguidos, as buzinas ou os pré adolescentes do onibus a frente fazendo caretas e mostrando os dedos do meio tiravam esse sorriso.

Mas mesmo estando feliz com isso, também estava ansioso. Nada parecia poder dar errado, tudo estava perfeito, só que Obito ainda tinha um pouco de medo pelo que poderia acontecer no decorrer da noite. Ele estacionou seu carro na frente do ateliê, respirou fundo.

 

- Apenas deixe fluir, Obito. Você consegue. Não faça nada por impulso. – Disse isso enquanto saía do carro e ia em direção a entrada. Deidara aparentemente não estava ali no caixa. – Dei..dara?

- TO AQUI NO FUNDO, GUENTA AI QUE JÁ VOU! – Deidara estava lavando as mãos de argila. Ele estava feliz em ouvir a voz de seu amado, ansioso também, mas estava mais feliz. Deu uma olhada no espelho, viu seus olhos, nariz, dentes e tudo limpo, seus cabelos decidiu amarrar tudo em um único rabo de cavalo, dando uma última arrumada nas roupas, foi recebe-lo. – Obrigado por vir. Espero não estar atrapalhando... – Sorriu de lado e um tanto que sem jeito. Suas bochechas estavam levemente coradas.

- Não! Jamais que você iria me atrapalhar. – Deidara acaba abrindo um sorriso, mas abaixa a cabeça.

- Eu só vou pegar minha mochila e trancar tudo e já podemos ir.

- Tudo bem.

 

Deidara fez isso com um pouco mais de pressa do que o normal. Isso tinha um motivo. Ele queria passar mais tempo com Obito. O que na sua mente não fazia muito sentido agilizar tudo, já que assim vai diminuir o tempo juntos. Porém já estava feito, já estavam dentro do carro e a caminho.

 

- Como foi seu dia? – Perguntou Deidara.

- Foi ótimo. Depois do trabalho ajudei o Kakashi com a arrumação da casa dele.

- Ué, porque?

- Lemrba que comentei que ele foi ver alianças? – Deidara apenas diz “uhum” – Então, hoje eu fui até sua casa para ajudar a decorar. Na verdade, eu fui mais pra ajudar a limpar e certificar que ele não iria surtar e cancelar tudo.

- Haha, e ai, como ficou?

- Não quero me gabar não, mas ficou muito lindo. Ele já tinha uma ideia em mente, só precisava de mim porque o tempo era curto. Ele me mostrou o que queria fazer e já tinha comprado tudo, então ficamos montando.

- Ta, tá, mas como ficou a decoração? – Deidara pergunta empolgado.

- Vou falar como será conforme ela vai entrando. Começa na porta da sala, que é um caminho com vasos de flores, parecem rosas, mas é pequenininhas e fofas. Umas rosas em miniatura. E são vasos de flores porque Rin não gosta da ideia de cortar uma planta, ela diz que isso mata as flores.

- Isso até que faz sentido, já que com o tempo elas murcham e são jogadas fora.

- Exatamente assim que ela pensa. A cada um metro tem um vasinho uma de cada lado, formando um corredor mesmo; no centro desse corredor tem vários papéis vermelhos cortados oval, falsificando pétalas.

- Pelo mesmo motivo.

- Sim, sim. Aí... – Obito serra os olhos. – Lembrie. Aí esse corredor vai até a varanda de trás, mas o corredor mesmo da casa tem velas aromatizadas no meio de cada vaso, só que é um lado sim e o outro não. Na mesa da cozinha tem fotos dos dois juntos, com uma orquídea azul e uma rosa e roxa, muito lindas por sinal. Ele ficou na dúvida se faria o pedido na sala, cozinha ou na varanda. A varanda que falo é a parte da lavanderia, e a dele é tipo a da sua casa, mas a sua é concretada e a dele é com grama. Eu falei que por estar um dia limpo, não iria chover, então poderia ser na varanda que seria lindo.

- Ai, tá dando até uma emoção aqui. – E realmente estava. Deidara imaginou como seria o pedido de casamento deles.

- Siiim! Eu disse também pra colocar luzes de natal na varanda, pra ficar claro, bonito e fofo. Ai ele fará o pedido lá, disse que irá me mandar fotos depois com as luzes acesas.

- Nossa, me mostra depois? Deve ter dado trabalho fazer tudo isso.

- Olha, deu. O mais difícil foi os papéis. Ele já tinha começado a cortar uns dias atrás, mas não dava nem metade do caminho. Então... Meio que fizemos os ovais direitinho até chegar no corredor da casa, ai lá colocamos os retalhos também, pra acabar logo hahaha. Os dedos já estavam doendo de tanto cortar um por um.

- Hahaha que horror! Porque vocês não dobraram e foram cortandode montes?

- Foi isso que a gente falou depois de quase uma hora cortando! – Obito responde rindo. – Mas no final deu tudo certo.

- Sim, isso é o que importa... – Obito para o carro no portão da casa de Deidara. – Bom, chegamos...

- Sim... – Um silêncio pairou pelo carro. Os dois queriam falar algo, queriam se abrir e voltarem. – Então...

- Eu li suas mensagens. – Deidara disse por fim. Mas estava sério e olhando para seus joelhos. Obito pensou no pior.

- Desculpa...

- Não, não precisa se desculpar.

- Preciso sim, foram muitas mensagens.

- Sim, foram. Mas foi minha culpa.

- Não, Dei..-

- Por favor, me deixe terminar. – Obito concordou com a cabeça. – Eu não quis te ouvir, fui orgulhoso demais ao ponto de não dar meu braço a torcer e escutar sua parte da história... No caso, a parte verdadeira. Eu pensei que seria mais fácil te fazer sumir da minha vida, que fazendo isso minhas dores iriam embora junto com você. Te bloqueei em todas as redes sociais, te julguei por algo que não fez. Eu estava com medo de ser machucado de novo, e quando isso aconteceu, quando ele mostrou aquela foto, disse que vocês eram primos... A única coisa que conseguia pensar era em como eu tinha sido tolo por aquela família ter me manipulado novamente e muitas outras coisas. Eu queria sumir daqui e me mudar pra um lugar que não conhecesse ninguém, um lugar onde eu pudesse recomeçar do zero, mas isso era impossível. Eu tenho os meninos pra cuidar, a loja, o tio Onoki... E você... – Deidara coloca a mão sobre a mão de Obito. Olhando em seus olhos – Não importa onde eu pensasse em ir, quanto tempo passasse ou o quanto magoado estivesse, você sempre estaria em meus pensamentos.

- Eu.. – Obito iria começar a falar, mas Deidara levanta o indicador, silenciando-o.

- Ainda não terminei. Essas duas semanas sem você foram horríveis, chorava todos os dias e pensava em você e em como isso tinha acontecido, e mesmo assim parte de mim queria resolver tudo e voltar pra você. Quando Sasuke me falou que Itachi armou isso tudo, eu quis acreditar nele logo de primeira, quis ir atrás de você pra saber mesmo se era verdade... Só que eu estava com medo. Não só por ser verdade o que ele fez, mas também com medo de não ter tido maturidade para permanecer do seu lado e ter uma conversa justa. Eu queria isso, mas não tive coragem de tomar essa decisão. Fiz várias coisas para tentar te tirar da minha cabeça, confesso que isso me ajudou a melhorar minha técnica, não nego haha. Só que tudo criado tinha parte de você, mesmo que a mais pequena pintura ou escultura. Tinha um pedaço de você em tudo. Sei que é egoísta, mas fico feliz que você não desistiu de mim e insistiu. Isso que me fez abrir os olhos e ter total força para vir até você. Eu ´pensei em tentar levar o que você disse em consideração, de te fazer me conquistar de novo e ver no que daria... Mas não tem como. Eu já fui conquistado por você e isso nunca mudou.

 

Obito ouvia cada palavra atentamente, seu coração parecia estar na boca de tão forte e rápido batia. Ele sempre fora um homem difícil de chorar na frente de outras pessoas, e, ali com seu amor, estava segurando firme para não chorar. Um choro de felicidade, de agradecimento, ansiedade. Ele estava feliz.

 

- Bem, agora você pode falar haha. – Os dois acabam rindo. Obito limpa a garganta.

- Eu não posso dizer que sei pelo que você passou, mas compartilho do mesmo sentimento, já que nós dois estávamos sofrendo um pelo outro... Eu poderia ter sido um pouco mais persisntente e ter te explicado tudo no primeiro dia, mas não sabia como fazer isso. Sabia que nunca te traí, mas queria saber tudo que estava acontecendo pra quando falar contigo ter provas e fatos comprovando minha inocência. Eu poderia falar por horas tudo, mas não consigo encontrar palavras que poderiam descrever o quão bem eu estou agora nesse momento. – Obito leva a mão até o rosto de Deidara, acariciando com um sorriso no rosto. Deidara, ao sentir o toque do outro, acochega sua cabeça naquela mão quente e estranhamente macia que alisava sua bochecha. – Eu quero te beijar. Posso?

- Pode. – Respondeu sorrindo.

 

E então, finalmente, eles dois se beijaram. Um beijo calmo, carinhoso, esperado por dias, e também era um beijo doce, mas isso por que Deidara havia comido um merengue de morango minutos antes de Obito chegar ao ateliê. Ambos estavam com saudades disso. Poucos dias pareceram uma eternidade, e a ausência do toque do outro era torturante. A felicidade era tanta, que ambos deixaram lágrimas escaparem pelos olhos fechados.

O beijo foi separado, eles riam nasalmente, suas testas estavam coladas, os corações acelerados. O beijo parecia ter firmado um contrato em suas almas. Um contrato dizendo que dessa vez tudo iria dar certo, que dessa vez eles realmente seriam felizes. Como se essa frase tivesse sido cravada em seus corações e almas.

 

- Eu te amo. Muito mesmo. Me desculpe por todo incoveniente que te causei... – Disse Deidara, dando um beijo na testa de seu amado.

- Não precisa se desculpar, está tudo bem agora. Eu te amo muito também. – Obito distribui beijos pelo rosto todo de Deidara, tirando sorrisos fofos.

- Você quer entrar?

- Os meninos estão ai? – No fundo, Obito estava com medo de como Sasori e Sai iriam julga-lo.

- Sim, mas não tem problemas. Eles que me incentivaram. – E algo em Deidara sabia desse medo.

- Então tudo bem... Mas não poderei voltar muito tarde.

- Tudo bem. – Deidara abre um enorme sorriso. – Agora nós temos todo o tempo do mundo.

 

Os dois entraram, Sai estava deitado em um sofá e Sasori sentado em outro, estavam assistindo uma série da qual Deidara não acompanha. Vendo o casal entrar sorridente, Sasori levantou-se, bufando, e foi até a estante da sala pegando dinheiro da sua carteira. Sai senta e estende a mão.

 

- Eu disse. – Sai. – Olá, Obito. Muito bom ver que vocês se acertaram. Fico muito feliz com isso. Principalmente que foi antes de quarta.

- O que? – Obito e Deidara.

- Essa loira ridícula! – Sasori olha “bravo” para Deidara. – Você não poderia ter feito o que disse? Porra, eu ia ganhar $50 se você tivesse se feito de difícil. – Agora, para Obito, sorria. – Fico feliz por vocês. – Por mais que tenha tido uma mudança de expressões rápida demais, Sasori realmente estava feliz pelos dois.

- Vocês apostaram?! – Deidara.

- Sim! – Sasori. – Eu acreditei em você quando disse que iria esperar pra ver se ele iria conseguir te “reconquistar”!

- Eu disse que não iria dar e que no momento que vocês se encontrassem você já iria falar tudo.

- Mas ainda assim... APOSTARAM?! Vocês não me respeitam não, caralho?!

- Deidara... Francamente... – Sai. – Nós dois apostamos quando Sasori iria assumir o namoro dele com o Kankuro pra nós... Você acha mesmo que não eu e ele não iríamos fazer o mesmo?

- Ai, que ordinários. Eu tinha esquecido disso. – Sasori.

- Mas é diferente!

- DIFERENTE PORQUE, SUA ESCROTA?!

- PORQUE É COMIGO, NÉ BONECO DE PANO!

- Sente-se aqui Obito... – Sai se ajeita no sofá, dando espaço para que Obito, que estava rindo da situação, sentasse. – Você assistiu esse episódio? – Obito também acompanha essa série. – Deidara, é seu dia de fazer a janta. Pode indo.

- Eu vou pedir pizza.

- NÃO! – Sasori. – É a primeira vez que seu namorado vai jantar em casa depois que voltaram! Você vai fazer uma comida gostosa para ele, e nós, comer!

- Se situa, garota. Eu quero passar mais tempo com ele.

- Okay, mas você disse de manhã que iria fazer macarrão de pressão e me pediu pra comprar as coisas, estão tudo na mesa! E o Obito quer comer macarrão de pressão.

- Ele quer passar mais tempo comigo!

- Na verdade, ele quer assistir série em um ambiente quieto...

- Por que não deixa ele dizer então? – Sasori.

- Eu tenho medo de qualquer resposta que eu der. – Obito diz rindo. – Mas antes... Esse é qual episódio?

- É o sexto da terceira temporada...

- Puta que me pariu também né. Eu to no penultimo da segunda ainda. – Obito.

- Pronto, agora vão lá fazer a janta. – Sasori.

- Mas poderíamos pedir pizza. – Sai.

- Não! – Sasori realmente não quer comer pizza hoje. Amanhã seria o dia dele fazer comida, e ele tem planos com Kankuro, então iria pedir pizza amanhã para os meninos.

- Ai, tudo bem...

 

Deidara segue para a cozinha, seguido de Obito. Chegando lá, eles se beijam de novo. E de novo e de novo. Eles estavam felizes, mas apreensivos. Sasori disse que “seu namorado”, mas os dois não chegaram num pedido de volta e isso estava pertubando a cabeça de ambos. Era óbvio que estavam namorando, mas com a falta do pedido era estranho.

 

- A gente tá namorando? – Deidara.
- Não sei. – Obito ri. Deidara vai até sua frente, se ajoelha e pega uma das mãos. Obito acabou rindo de novo, mas dessa vez foi por estar sem jeito.
- Você quer namorar comigo? Prometo amar-te e respeitar-te até que você vá a marte.
- Hahahaha caramba, Dei! – Obito acaba gargalhando. – Sim, aceito namorar você.
- Então agora somos oficialmente namorados de novo.
- Fico imensamente feliz com isso. – Obito abre um enorme sorriso, ao ponto de que seus olhos acabaram de fechando de tão largo que fora. Essa imagem, esse homem, aqueceu o coração de Deidara.
- Já até podemos trocar os status do facebook. – Deidara diz, sorrindo de lado. A lembrança de alguns dias de terminarem veio em mente, Obito todo tímido perguntando se podiam fazer isso.
- Sim, hahaha. – Obito queria perguntar sobre as alianças, mas decidiu que seria melhor mais para frente em algum um momento específico.

 

Os dois estavam felizes. Sorriam a cada troca de olhares, Deidara sempre que passava por Obito dava-lhe um beijo, que era retribuído com todo amor e carinho.

 

- Você poderia dormir aqui hoje... – Deidara.

- Bem que eu queria... Mas amanhã tenho que trabalhar amanhã.

- E como está no trabalho? Tudo ocorrendo bem?

- É... – Obito ri nasalmente. – Então, nos primeiros dias eu quis pular no pescoço de Itachi, mas uma colega de lá me acalmou. Não valeria correr o risco de ser demitido por culpa dele. Então eu tentava me focar no trabalho para conseguir terminar tudo corretamente. – Muitas das vezes ele não conseguia. Manter o foco no trabalho, afastando Deidara e a dor de perde-lo era difícil. Mas isso não iria ser mencionado jamais. – Mas essa semana vai ser cansativa. Muito, por sinal. Do contrário te chamaria pra dormir em casa também. – Na verdade, Obito vêm trazendo trabalho para casa por não ter completado alguns. Então não iria conseguir dar atenção ao seu amado, ou terminar os trabalhos.

- Não, não precisa se preocupar. – Deidara senta no colo de Obito, abraçando-o pelo pescoço. – Nós conseguimos esperar até o final de semana. – Obito sorri, concordando com a cabeça, se beijam novamente.

 

A panela começa fazer barulho, tirando os dois de seus laços e desejos. Seria quase impossível ter que esperar até o final de semana para que ficassem juntos, e mesmo que consigam, seria torturante. Os dois tinham ciência disso, mas não queriam forçar a barra por terem voltado agora. Estavam inseguros sobre o quão longe podem ir. Deidara termina de preparar a janta e arruma a mesa. Eles jantaram, conversaram, e pouco antes das 23h voltou para casa depois de uma longa despedida. Longa mesmo.

Chegando em casa, Obito solta um grito de empolgação que estava preso na garganta fazia horas. Correu para o quarto, quase caindo nas escadas, um sorriso enorme no rosto, sentia como se fosse um adolescente apaixonado novamente. Ele estava amando, isso é verdade, mas não era mais um adolescente, e isso que o fazia sorrir ainda mais. Deidara tinha isso de fazer com que tudo ficasse melhor, como se o mundo, por mais horrível que seja, tivesse solução de uma hora pra outra. Deidara coloria o mundo com sua essência. Os cativantes olhos azuis seu cais. Os longos cabelos loiros eram seus raios de sol. A doce voz era sua melodia favorita. Seu sorriso... Ah, esse sorriso era o melhor de tudo. Só de lembrar já dava vontade de sorrir também. De todas as coisas mais belas que o universo pode oferecer, o sorriso de Deidara era a favorita e mais incrível de todas. Rin ainda não tinha chego, então Obito só tomou banho e escreveu para ela “voltamos. Amanhã te conto tudo. Estou indo dormir. Bjbj te amodoro. Ah, e obrigado pela ajuda que deu pra gente.”. Ele sabia que quando ela ler a mensagem nuns minutos de folga, irá surtar de felicidade.

Amanheceu, Obito pegou seu celular e já caçou o contato de seu amado. Mandando um áudio ainda com a voz de sono.

 

- Bom dia, meu amor. Que seu dia seja maravilhoso, que seus sonhos se realizem e que tudo de bom aconteça contigo. Eu te amo muito, estarei sempre ao seu lado. Você me deixa muito feliz.

 

Uma mensagem de amor antes mesmo de despertar completamente. Obito olhava para o teto enquanto pensava em Deidara, mas logo sua mão que estava no peito foi descendo. Estava de manhã, ele dorme de cueca, estava pensando na única pessoa que te deixa excitado, então seria normal isso acontecer. Ainda tinha tempo antes de começar a se arrumar. Retirou sua cueca, fechou os olhos e começou a lembrar da imagem de Deidara enquanto se masturbava. Sua mente nem precisava se esforçar para isso, ele nunca esquecera nem por um segundo cada detalhe do corpo do outro; seu abdomem magro, seu pescoço, sua boca macia, sua bunda gostosa de apertar, seu cheiro doce. Pensava em Deidara sentando em seu membro, lembrando da sensação dava até um formigamento na barriga, rebolando e gemendo seu nome, pedindo para ir mais forte e mais fundo, seu membro balançando a cada estocada que dava; pensou também de quando as posições inverteram, de como Deidara o comera bem, de como ambas as posições eram incrivelmente satisfatória e delirante, metendo enquanto apertava seu pescoço, dizendo que agora seria a vez de Obito ficar sem ar de tanto fuder. Obito sentia que estava quase em seu apíce, mordia os lábios para conter seus gemidos, apertava mais forte seu membro lembrando de como Deidara empinava a bunda para ele poder chupar ou penetrar, e com essa imagem em mente, gozou, sujando até seu peito. Ele riu, já que seu membro ainda estava duro o suficiente para mais uma, mas decidiu que uma só estava suficiente. Pegou suas roupas que estavam separadas e foi tomar um banho para poder trabalhar. Ele pensou no que Deidara acharia se soubesse que tinha feito aquilo, nem imaginando que antes de dormir o loiro fez o mesmo.

 

 

Sakura estava sentada em seu lugar observando a namorada que retocava o rímel e cantarolava “Blank Space”. Sakura estava pensativa. Depois de meses juntas, depois de falarem que se amavam e de tantas noites e tardes de amores intensos... Ela começou a se questionar o porque de estarem juntas. Ino era um amor, doce e muito dedicada, mas Sakura pensava no motivo de terem iniciado. Para causar raiva em Sasuke. Naquele tempo, nem imaginava que iria gostar de uma garota. Pensou que mentindo, agindo corretamente para que ninguém descobrisse, seria fácil de enganar a todos e deixar Sasuke com ódio... Mas ela acabou se apegando a Ino, e por já terem sido mais amigas quando crianças acabava facilitando as coisas, pois sabia como a loira era.

Antes, Sakura a via como uma amiga, depois possível rival, depois como uma amiga novamente, e, então, começou a sentir sentimentos por Ino. Sentimentos que foram, e ainda são, muito confusos para entender de imediato. Ela precisou pensar muito e conversar com Hinata sobre isso; era um tanto irônico isso tudo, já que seu plano em fazer ciumes e causar ódio em Sasuke falhou drasticamente. Ele é gay, ela desconfiava, mas não queria acreditar. E não teve coragem de terminar com Ino, já que a garota se mostrou muito frágil depois de uma discussão com os pais; Sakura teve dó de terminar naquela situação. O sentimento de querer cuidar, proteger e guardar Ino foram crescendo, e junto com eles, o de afeto; e esses sentimentos foram crescendo cada vez mais, até se tornarem o que são hoje. Ela estava tão perdida em seus pensamentos que nem escutou Ino falando com ela.

 

- Amor? – Ino chama novamente, tocando em sua mão. – Ta tudo bem...? – Pergunta preocupada assim que Sakura a olha.

- Perdão, sim, estou bem. – Sakura sorri. – Só estava pensando...

- Era algo que te deixa triste? Se quiser compartilhar, estarei sempre aqui.

- Eu agradeço... Mas eu estava pensando em nós... Em como você mudou meu pensamento. E em como eu te amo por conta disso. – Ino acaba sorrindo tímida.

- Eu também te amo, rosinha. – Beija a testa de Sakura.

 

Enquanto as duas estavam conversando e trocando carícias, Choji se perguntava se iria ser amado algum dia. Ele ainda está namorando Kariu e eles já se viram algumas vezes. Eles se amavam, mas em alguns surtos de insuficiencias faziam com que ele desconfiasse de tudo que sentem por ele, e ela sempre deixa claro que o ama. Ela sempre o apoia e fica ao seu lado. Mas toda negatividade se foi quando Choji se lembrou que tinha salgadinhos na mochila, pegando e comendo, mesmo que tenha acabado de soar o segundo sinal do intervalo.

E Gaara ainda não tinha voltado pra sala. Juugo notou isso e estava irritado. Gaara entrou junto com Kurenai, estava levando os livros dela e conversando com a mesma, por um segundo Juugo se sentiu culpado pelo sentimento de raiva que teve. Achou que o ruivo havia vomitado novamente, mas então olhou a calça cinza clara de Gaara e viu um pequeno círculo molhado no bolso, mostrando que a escova de dentes havia sido usada.

Gaara atravessou a sala até a mesa da professora e depois até sua mesa, evitava virar para a direção de Juugo, pois sabia que receberia um olhar de reprovação. E era verdade, Juugo estava olhando-o com raiva. Desde a conversa dos dois não havia deixado Gaara ficar sozinho depois dos sinais, hoje tinha sido a primeira vez e apenas por pedido de Karin que entrou, pois não poderia dizer o motivo do porque ficar fora.

 

- Juugo, perdeu alguma coisa, caralho? – Naruto grita de uma mesa próxima de Gaara. Juugo olha para ele, ainda com raiva no olhar.

- Não te interessa, anão de jardim. – Responde grosso.

- O QUE VOCÊ DISSE?! – Naruto grita, fazendo com que o resto da turma olhassem para eles, exceto Gaara, sentado na carteira da frente, que se encolhera mais.

- É surdo ainda?

- VOCÊ SÓ PODE ESTAR QUERENDO APANHAR! – Naruto se levanta. Nisso Juugo, Suigetsu e, para a surpresa de Naruto, Sasuke também. Shikamaru acaba levantando também. Sai olha para Karin antes, ela nega com a cabeça e ele permanece sentado. Não que ele realmente iria levantar, pois só iria se as coisas ficassem feias mesmo. E olhe lá ainda...

- Naruto, tá tudo bem... – Gaara tenta dizer.

- BEM MEU PAU! VOCÊ VIU COMO ELE TAVA TE OLHANDO?!

- E onde tem escrito que eu preciso olhar com um sorriso no rosto?

- VOCÊ NEM TEM QUE OLHAR PRA ELE! SÓ PORQUE ELE.. – Antes de terminar a frase parou. Não iria colocar o amigo numa situação constrangedora.

- Desde quando ele é sua propriedade? – Sasuke.

- Fica na sua, Sasuke. É para o seu próprio bem. – Naruto não queria brigar com seu namorado.

- Naruto, por favor... – Gaara segura calmamente o pulso de Naruto.

- Ué, abaixou a voz porque? – Suigetsu sorriu malicioso.

- JÁ CHEGA! – Kurenai grita, ficando de pé também. – TODOS VOCÊS, SENTEM-SE!

- ELE QUEM COMEÇOU, PROFESSORA! – Naruto.

- EU MANDEI SENTAREM! – Kurenai pega o apagador e arremessa no fudo da sala com toda sua força, acertando em cheio bem na porta de um dos armários que ali estão, deixando um amasso nítido.

- MAS--

- AGORA! – Os alunos que estavam em pé se entreolharam e foram sentando-se aos lentamente.

 

Kurenai começou a dar sermões, aos gritos também, nos alunos, pedindo desculpa para outros que não precisavam escutar aquilo. Gaara sentia-se, irritado fraco e ainda com ânsia, mas iria aguentar até o fim da aula. E assim que as três últimas acabaram, quando todos já estavam saindo, decidiu que iria chamar um uber para a casa. Naruto e os outros já haviam ido, Gaara não queria ninguém com ele naquele momento. Era como sua punição por ter feito o que fez.

Karin tinha que resolver uns assuntos com um professor e acabou saindo uns minutos mais tarde, então quando avistaram Gaara parado na frente do portão. Juugo estava bravo, mas não podia culpar o garoto, pois depois de algumas pesquisas concluiu que Gaara não era culpado. Karin parou o carro.

 

- Quer carona? – Pergunta ao ruivo desatento no celular.

- Perdão? – Gaara.

- Carona pra casa.

- Não, obrigado, o uber já está vindo. – Na verdade, ele estava um tanto que longe. Mas já havia passado mais de três minutos, então não queria pagar taxa pelo cancelamento.

- Tem certeza? Eu posso te levar.

- Tenho sim, obrigado mesmo. – Gaara sorri.

Karin começa a acelerar.

- Para aí, eu vou ficar esperando com ele... – Juugo diz.

- Tem certeza? Eu acho que ele não quer companhias... Sem contar o que aconteceu hoje cedo.

- Vai ficar tudo bem. – Juugo sorri sem mostrar os dentes. Karin para o carro novamente para o amigo descer.

- Qualquer coisa manda mensagem que eu volto correndo para te buscar.

- Okay, você também manda mensagem qualquer coisa. – Juugo desce do carro, pegando sua mochila e voltando até Gaara.

- O que foi? – Gaara. Um tanto que irritado, mas não querendo demonstrar isso.

- Vou esperar com você.

- Não precisa. Pode ir embora.

- Não vou. – Juugo pega os fones e conecta no celular. Coloca no aleatório e a primeira música que toca é Immortal de Marina and the Diamonds, ele permaneceu com o semblante sério, mas estava morrendo de vergonha. Justo uma musiquinha calma? Ele evita que as pessoas saibam os gostos musicais dele, tanto que diz que algumas músicas são por conta de Karin para que escutassem no carro.

- Você senta ao meu lado e vai colocar os fones? É um pouco de falta de educação isso. – Zomba.

- Eu disse que iria esperar com você, não que precisariamos conversar ou coisa do tipo. Eu só vou ficar do seu lado até o carro chegar.

- E depois vai voltar como? Acha que vou te dar carona?

- Não. Primeiro que eu não pedi, segundo que eu não quero. Voltarei de onibus.

- E você tá com dinheiro aí? – Gaara não queria demonstrar, mas ficou menos irritado com isso. Com ele ali.

- Tenho. – Provavelmente não tinha. Juugo geralmente sai sem dinheiro, logo, iria voltar andando por cinquenta minutos.

 

Os dois ficaram em silêncio. Juugo estava sentado ao seu lado, apoiado nas pernas enquanto mexia no facebook. Gaara estava de olho em tudo que estava passando naquela tela, então segurou o riso quando passou um anúncio de jogo, pois o mais alto tentou baixar, mas não tinha espaço no celular. Juugo olhou para ele, que virou o rosto na mesma hora com sorriso no rosto.

 

- Olha só, rindo da minha desgraça. – Disse de uma maneira descontraída.

- Não é isso. É que lembrei de uma piada.

- Aham, sei.

- Mas sua reação também foi engraçada. Bravo com o celular cheio porque não pôde baixar joguinho de dança.

- Não pude pela quantia de nudes suas que tenho. – Gaara olhou assustado. – Por ter se assustado significa que você manda!

- O que?! Sim, mas nunca mandei pra você! Como você teria?!

- Eu to brincando, infelizmente não tenho nenhuma sua. – Juugo faz uma feição triste.

- Mesmo se eu mandasse agora, você não teria como baixar, já que está com a memória cheia.

- Tem várias formas de resolver isso. – Gaara só olha esperando terminar de falar. – Eu apagaria tudo para poder ter uma fotinha sua, ou vídeo. A gente trocava de celular, eu deixando você ver tudo que tem no meu e você me deixando ver tudo que tem no seu. Você me mandando no instagram ou facebook, já que não precisa baixar. E a melhor, você me deixa ver pessoalmente.

- Putz, eu tava considerando até que você disse essa ultima, ai quebrou tudo. – Gaara riu. Seu humor havia mudado e ele nem percebeu.

- SÉRIO?! – Juugo pergunta com um sorriso.

- Óbvio que não. A gente estuda junto.

- E é por isso?

- Bom... Não seria estranho a gente ver o pau e bunda do outro e depois nos encontrarmos na sala?

- Não. Eu já vi o Suigetsu e o Sasuke pelado e a gente continua superamigos.

- É diferente.

- Porque?

- Porque não tinha ninguém querendo pegar o outro.

- Hm... Verdade... Você por acaso quer me pegar? – Gaara ficou vermelho.

- N-NÃO! – Sim, ele queria pegar, ser pegado, tanto faz, ele sairia no lucro.

- Se você quiser, é só parar de fazer aquilo... – Gaara abaixou a cabeça.

- Eu já estou tentando...

- E o que foi hoje?

- Hoje eu passei mau, então eu não tive muita escolha... Desculpa... – Juugo engoliu seco.

- Não, não precisa se desculpar... Você está se esforçando.

- Sim.. – Gaara acaba sentindo a garganta fechar. – Eu realmente quero parar. Só não sei se vou conseguir.

- Vai sim. Só tomar cuidado. E eu também estarei ao seu lado. – Um carro para logo a frente deles.

- Gaara? – O motorista pergunta. Gaara limpa a garganta e levanta.

- Sim. – Juugo permaneceu sentado olhando o menor, mais precisamente pra bunda dele. – Entra, Juugo.

- Eu vou de onibus, não tem problema. – Respondeu.

- Deixa de besteira, vem logo. Almoça em casa.

 

Juugo negou só por educação. A ideia de comer na casa de Gaara era boa, principalmente pelo fato de que ele estava pensando em comer o Gaara, não a comida. Então teve que pensar coisas triste, músicas tristes, teorias de animes, política e várias outras coisas para parar de ficar excitado. Gaara fizera o mesmo, já que quando Juugo levantou-se deu para notar um volume na calça. Alias, os dois tinham ficado levemente excitados com o assunto que tinha, menos no final, que foi um assunto mais sério. A animação de Juugo foi esvasiando ao ver que tinha carro na garagem da casa de Gaara. Temari estava lá. Estava terminando de almoçar quando os meninos chegaram.

 

- Chegou tarde, o qu houve? – Temari.

- Eu pedi um uber, não tava muito bem pra vir andando. Trouxe Juugo comigo. – Gaara.

- Olá, boa tarde. – Juugo a cumprimenta com a cabeça. Eles já se conheciam.

- Ele ficou comigo enquanto eu esperava o carro chegar.

- Huuuum, você ficou com meu irmão? – Temari brinca. Os dois meninos acabam ficando vermelhos.

- Não foi esse tipo de ficar. – Gaara.

- Porque ele não quis apenas. – Juugo. Gaara da um soco no braço dele. Temari acaba gargalhando.

- Senta, rapaz. Sinta-se em casa. – “Mas saiba que não está.”, concluiu em pensamento.

- Com licença.

- Toda. Você ainda tá estudando? – Temari.

- Sim, acabei repetindo na 6ª série.

- É, eu lembro. Mas sinceramente, achei que você iria acabar largando a escola depois de um tempo.

- Temari! – Gaara assusta-se com a frase da irmã.

- Haha, tudo bem. Eu realmente iria largar. Mas conheci um pessoal que me fez ficar.

- Entendi... Gaara é um deles?

- Não, nós dois... – Juugo olhou para o ruivo e sorriu educadamente. – Começamos nossa amizade recentemente.

- “Amizade” é um pouco forte. Eu diria colegas.

- Assim você parte meu coração, tomatinho.

- TOMATINHO?! – Temari da um berro, rindo e apontando para o irmão. – EU NUNCA IREI TE CHAMAR DE OUTRO JEITO AGORA!

- Você fez isso de propósito... – Gaara, com a mão no rosto, envergonhado.

- Pode apostar que sim.

- Ai, ai. Tudo bem, vão almoçar. – Temari coloca seu prato na pia. – O Kankuro foi pro Sasori, o pai não voltou para o almoço e eu estou indo trabalhar. – Ela trabalhava numa loja de cosméticos. – Tenho que passar no banco pagar meu cartão e comprar umas coisas.

- Tudo bem, bom trabalho. – Gaara diz enquanto pega dois pratos.

- Bom serviço, cuidado na rua. – Juugo.

- E vocês dois. Sem bagunça. – Diz séria, olhando precisamente para Juugo, um olhar ameaçador. Ele havia entendido o recado e não iria tocar no caçula. Okay, iria tentar não tocar no caçula.

- Pode ir tirando o seu. Vou fazer algo para bebermos.

- Ta bem... Você vai comer mesmo?

- Sim, eu vou. – Gaara riu nasalmente. – Só não posso comer muito.

 

Eles dois almoçaram em silêncio. Juugo se sentia estranho, não entendia o motivo de Gaara ter feito isso. Já Gaara estava tentando tomar ações sem pensar, apenas por impulso. Depois de comerem foram para o quarto jogar. Estavam jogando e falando coisas apenas sobre o jogo.

 

 

CENAS FORTES, provavelmente, não sei, ainda to escrevendo, MAS PODEM DAR GATILHOS SOBRE BULIMIA! POR FAVOR, TENHA CUIDADO E NÃO FAÇA ABSOLUTAMENTE NADA DISSO! NÃO TO BRINCANDO! NÃO É PRA FAZER NÃO!

- A primeira vez que fiz aquilo foi com 13 anos. – Gaara começou a dizer. Por estar olhando para a TV e ainda jogando, Juugo concluiu que ele só queria falar sobre. – Eu gostava de um cara e pensei que emagrecendo ele iria ter olhos para mim...

- E ele olhou?

- Não sei te responder isso... Eu era baixinho e gordinho, ainda não tinha tido o surto de crescimento que todo mundo tem, então comecei a fazer pra agilizar. Eu tinha tudo planejado: fazer algumas vezes para perder peso, conversar com ele, ver no que poderia dar e parar de vomitar. Mas deu tudo errado. Eu acabei me confessando para ele cedo demais, levei um fora e isso me deixou abalado. “Desculpa, mas você não faz meu tipo.”, essa tinha sido a resposta dele, no começo achei que fosse por ser um cara e tudo mais, só que depois de algumas horas stalkeando, vi que eu não era “padrão”, não era sarado ou ao menos atlético. Voltei a forçar sempre, quando comia, quando não comia, quando não estava bem, quando ia ao banheiro. Colocava música alta sempre, assim amenizava o som e não levantaria suspeitas. – Gaara engoliu seco. – Eu havia perdido o controle. Não estava mais ao meu alcance parar. Por nem saber a quem pedir ajuda, decidi continuar fazendo isso... Mas dessa vez não era por querer, era por que meu corpo precisava fazer aquilo.

- Mas e seus pais, amigos ou até irmãos?

- Minha mãe faleceu quando nasci... – Juugo só sussurra “lamento”. – Meus irmãos e eu não tínhamos uma boa relação até um tempo atrás. Meu pai e eu também não somos de conversar muito, ele faz as mesmas coisas que faz para os outros dois, mas conversamos menos. Acho que é por eu nunca ter dado essa liberdade a ele. Amigos... Bom, Naruto aos 13, 14 anos. Isso já deve ser respondido por si só.

- É, aí complica mesmo. – Os dois riem, ainda jogando.

- Então eu procurei meus amigos virtuais. Uma só para ser mais exato. Fuu me ajudou bastante, ela era toda animada e contente, uma completa desmiolada. Quando contei a ela foi um alívio. Ela me aconselhou bastante, me ouviu e me ajudou a todo momento. Quase todo dia ela me mandava mensagem perguntando se eu estava bem e tudo mais.

- Vocês ainda se falam?

- Sim, mas hoje em dia ela está mais ocupada devido aos cursos que está fazendo. Ela ainda fala comigo toda semana.

- Isso é bom. Ter alguém a quem se apoiar.

- Sim. Eu to juntando dinheiro pra nas nossas férias ir visitar ela. Mas voltando. Eu havia ficado mais irritadíço, sem paciência, brigava com meu pais toda hora que ele discordava de mim, também ficava fraco em muitos momentos, ânsia sempre que comia muito ou até mesmo a quantia que comia antes disso. Uma vez acabei desmaiando por fraqueza depois de colocar tudo pra fora e foi aí que Temari e Kankuro interviram; nosso pai havia ido numa viagem de negócios e Temari já era de maior, então estava responsável por mim. Eu tive que implorar chorando para que os dois não contassem nada, foi quando ficamos mais “irmãos” – disse olhando para Juugo de canto dos olhos –, ela cuidou de mim, ficava atenta toda vez que ia ao banheiro, não me deixava sozinho em casa até ter certeza que eu estava bem. E eu realmente estava bem. Sentia uma abstinência, meu corpo queria colocar tudo pra fora sempre, eu queria fazer isso também quando me sentia triste, mas por não ter oportunidade, acabei “acostumando”. Mas isso nunca sai completamente de você... Não em tão pouco tempo assim. Eu acabei tendo uma recaída, não lembro exatamente o motivo, mas eu estava sozinho e tinha acabado de almoçar, estava na sala tomando sorvete quando isso aconteceu. Corri para o banheiro e coloquei tudo pra fora. Aquela maldita sensação de leveza e alívio voltaram. Foi quando eu comecei a fazer na escola também. Eu já sabia como fazer lá por já ter feito antes, mas você me pegou no flagra. Toda aquela vergonha que senti quando Temari e Kankuro souberam voltou também. Me senti fraco por não ter tido forças e ter parado de vez.

- Fez isso durante quantos anos? Três?

- Mais ou menos... Mas não foi todo dia ou toda vez que eu comia não. Por mais doentio que fosse, era de uma maneira controlada. Havia colocado um limete de no máximo quatro dias ao mês. No momento que deu a primeira surtada foi horrivel, eu fazia sempre que comia demais. Ah, e tem algumas comidas que hoje em dia me da um pouco de ânsia comer, mas como mesmo assim hahaha.

- Hoje como está sendo?

- Desde que você me viu, não fiz nenhuma vez. Hoje eu quase fiz. Cheguei a colocar a escova na garganta, mas não consegui ir até o final. Aí só lavei a escova e voltei para a sala, a professora Kurenai me chamou pra ajudar ela a levar os livros.

- Foi tudo um mal entendido então?

- Sim. Mas por ter demorado, por ter quase feito, me sentia culpado e julgado ao olhar para você. Como se você me achasse um fraco e doente mental.

- Não, não te acho nada disso. Você foi um rapaz forte. Eu tenho orgulho de ti.

- Hahaha obrigado. Eu não sei como será os outros dias, mas pretendo seguir firme. Tava pensando em fazer terapia também...

- Pode ajudar bastante.

- Sim... Bom, obrigado por me ouvir.

- Não precisa agradecer. Eu pude te derrotar inúmeras vezes enquanto falava.

- Eu jurava que você era ruim nisso.

- Nada é páreo para meu Scorpio.

- É, que ódio!

- Mereço um beijo pelas minhas vitórias. – Juugo disse brincando, Gaara sabia disso e mesmo assim moveu-se o suficiente para dar um beijo. Juugo sorriu e virou o rosto para seus lábios se encontrarem.

- Bochecha. – Gaara vira o rosto. – Ganhei duas vezes seguidas sem ser com Scorpio ou Sub-zero ou Mileena e aí pode ser na boca.

- Você me motivou pra um caralho agora. – Juugo endireitou a coluna. – Vou vencer essa porra.

 

Ele não ganhou, mas Gaara deu um rápido selinho pelo esforço antes dele ir embora. Foi bem rápido que Juugo nem teve reação.

 

No ateliê, Deidara estava desenhando no quadro. Seu intuito era fazer uma família de elefantes sob uma aurora boreal, assim como viu num vídeo de um cara que fez com spray. Ele tinha feito apenas a parte azul e verde do céu, ainda tinha muito caminho a percorrer. Sasori estava bordando enquanto Kankuro esculpia algo na madeira. Sai estava no caixa, não estava muito afim de criar algo hoje.

O loiro estava feliz, queria que esse quadro ficasse lindo, pois pretendia presentear Obito com ele. Cada centímetro daquele quadro estava sendo devidamente cuidado. É para ser a obra prima de Deidara. Ele estava pensando em métodos de colocar algum significado para cada elemento ali posto, pensamentos apaixonados vinham em sua cabeça, mas nenhum faria sentido ou coexistira adequadamente com o quadro. No fim, concluiu que estava fazendo isso por Obito gostar das estrelas e, por viverem na cidade, é difícil de notar alguma no céu. E então sua mente brincou com ele.

 

- Quando morarmos juntos irei pintar nosso quarto assim, todo cheio de estrelas. Usarei tinta fluorescente para que brilhe quando tudo estiver apagado. Talvez coloque algumas no teto dos corredores também... Seria legal. Talvez um pouco assustador dependendo de como for feito, mas aposto que ele iria gostar.

 

Deidara acabou rindo sozinho com o tipo de pensamento que estava tendo. Não estão juntos nem a um ano e já está pensando em morar junto. Ele quer morar com Obito, mas admite que está cedo demais para tomar esse tipo de decisão, até mesmo porque Rin já mora lá. Okay, está cedo para isso, mas se ele pedisse, Deidara não iria recusar. Sentia em seu peito que Obito era a pessoa certa. Era quem o transbordava.

 

Quando anoiteceu, Obito foi buscar-lo, chegando alguns minutos antes, para que pudessem ficar abraçados e se beijando a todo momento. Os dois se sentiam bem, se sentiam amados e queridos. Mas queriam mais que beijos, queria mais que abraços apertados e sorrisos bobos arrancados, isso era nítido pelas mãos dos dois.

 

- Rin não esta em casa. – Diz Obito.

- Eu sei, mas você está cheio de trabalho para fazer.

- E se eu disser que já terminei? – Obito percorre sua mão pela coluna de Deidara.

- Eu não iria acreditar em ti. Quando estávamos almoçando você disse que tinha muito ainda.

- Não tem problema.

- Tem sim, você disse que é importante.

- Nada é mais importante que você. – Com isso, Deidara acaba sorrindo.

- Eu te amo.

- Eu te amo também. Muito mesmo. Bastantão! – Os dois voltam apenas para o abraço.

- Tudo bem. – Obito abre um enorme sorriso. – Mas uma vez só.

- Por que não?

- Porque você tem que trabalhar amanhã às seis horas da madrugada.

- É... eu poderia ligar dizendo que estou doente.

- Nada disso. Pra ter mais trabalho acumulado e impedir de aproveitarmos o final de semana... corretamente? – Deidara passa sua mão pelo membro ereto de Obito.

- Então vamos transar bastante no final de semana?

- Não garanto hahaha, mas quero passar um tempo a mais com você. Agora me larga, quero fechar logo pra podermos ir.

- TA!

 

Eles fecharam o ateliê juntos, rápidos e certificando que estava tudo fechado corretamente. Durante o caminho até a casa de os dois sorriam quando se olhava, às vezes davam pequenos beijos nas pausas dos semaforos. No momento em que fecharam a porta da casa de Obito já começaram a se pegar mais intensamente. Obito pegou Deidara no colo, causando um pequeno gritinho, prensando-o contra a parede beijava seu pescoço e mordia sua orelha. Deidara puxava seus cabelos e arranhava suas costas.

 

- Você não tem ideia do quanto queria fazer isso com você. – Obito, colocando Deidara no chão novamente e arrastando-o para o quarto.

- Hahaha, eu que o diga!

- Vou pegar a camisinha e o lubrificante, calma. – Soltaram as mãos, mas Obito voltou e deu mais um beijo quente em Deidara, puxando contra seu corpo e esfregando seus membros.

 

Ele virou para procurar onde estava as coisas, Deidara tirou a própria camisa e aproximou-se de Obito, abraçando-o por trás e descendo suas mãos até a beira da calça, descendo apenas ela e virando Obito para frente. Ao ver a box do namorado toda volumosa e melada mordeu os lábios. Ajoelhou, passou o rosto pelo membro que mal estava cabendo na cueca de tão excitado que estava, fez sua melhor cara sedutora e retirou o tecido que atrapalhava, fazendo com que o pau de Obito pulasse até, e sem cerimônias abocanhou. Lambia, chupava, beijava, engolia o pré-gozo que tinha, encarava Obito sensualmente e sorria ao ver que ele estava gemendo. Deidara estava empolgado, enquanto chupava toda extensão, tentando ir o mais fundo que aguentava, acariciava o saco junto, dando leves puxões para baixo, mas com cuidado para não machucar. Obito o segurava pelos cabelos, dando leves puxões para que erguesse o rosto e pudesse ver o quão babado sua boca estava. Era uma imagem de tirar o fôlego.

 

- Eu não to aguentando mais. – Obito puxa Deidara para cima, beijando sua boca e sentindo o próprio gosto. – Eu quero te fuder agora mesmo.

- Fode, por favor.

 

Momentos que Obito sentia falta: Deidara pedindo por seu pau educadamente, mas com uma feição de pura safadeza. Eles não aguentavam mais esperar, não QUERIAM esperar! Obito o beijou levando para cama, deitaram e retiraram o resto das roupas que ainda vestiam. Obito já estava enfiando dois dedos dentro de Deidara, indo para frente e para trás com a mão, fazendo movimentos de abrir os dedos como tesoura, beijando e chupando o pescoço, deixando marcas roxas pelo local. Não ficaram prolongando a ansiedade, sem muitas cerimônias, Obito, já com a camisinha, abriu as pernas de Deidara e o penetrou com força, arrancando um gemido alto e excitante, fazendo com que Obito fosse mais fundo nas próximas estocadas.

Deidara agarrou as costas de seu amado, arranhando e mordendo a parte entre o ombro e pescoço. Obito metia com força e devagar, indo o mais fundo que dava, fazendo com que cada estocada fosse mais gostosa que a anterior, causando uma vontade de nunca querer que isso acabasse. Obito parou e retirou todo seu pau de dentro, virando Deidara de bruços e metendo novamente, agora mais rápido, puxando os cabelos loiros para trás fazendo a cabeça de Deidara erguer, para assim beijar a boca aberta que sugava o ar. Eles sentiam cada parte de seus corpos gritarem por mais e mais, era um instindo obedecer esses desejos. Quanto mais fodiam, mais queriam. Obito debruçou por cima do corpo do outro, mordendo o lóbulo da orelha, gemendo ali pertinho de seu ouvido, pois sabia que isso dava mais prazer a Deidara, que correspondeu erguendo mais sua bunda, fazendo com que aquele membro grande e grosso entrasse um pouco mais fundo, com essa reação Obito deu um tapa na bunda de Deidara. Mas esse tapa saiu um pouco desajeitado, pegando mais na cama do que na bunda, causando um riso nos dois.

Mas veio outro tapa, e mais outro e mais outro. Dessa vez todos foram acertados corretamente e dados com a força maneirada para não machucar. Novamente separaram seus corpos e trocaram de posição, já que eles gostavam de olhar para as feições de prazer que o outro tinha, e também era mais fácil para se beijarem. Voltaram para a frango assado, Deidara grudou suas mãos no pescoço do outro, apertando levemente, Obito revirava os olhos de prazer e metia com mais rapidez. Eles queriam transar selvagemente e queriam se beijar fofinhos, não conseguiam fazer as duas coisas ao mesmo tempo, pois se embaraçavam e saía algo fofo nos beijos e selvagem nos apertos, arranhões, tapas, metidas e masturbações.

Eles estavam chegando em seus limites, dava pra sentir e notar. Obito metia mais rápido e Deidara se masturbava mais rápido também, arqueando as costas com os espasmos chegando. Não demorou muito para que o loiro gozasse, sujando sua barriga e peito; sua mão também acabou ficando com seu sêmem, então ele levou até a boca de Obito, que chupou seus dedos, gozando com mais algumas estocadas fundas e rápidas.

Obito caiu ao lado de Deidara. Ambos estavam cansados, queriam mais, mas sabiam que por hora seria o suficiente. Se beijaram novamente, dessa vez um beijo doce e calmo, e foram se banhar. Depois de um banho quente e gostoso, deitaram para dormir.

 

- Amanhã me acorda quando você tiver saindo. – Deidara, deitado nos braços de Obito.

- Não, pode ficar dormindo aqui. Eu deixo a chave na mesinha da sala.

- Mas eu vou ficar aqui sozinho?

- Ué, que que tem? Sinta-se em casa.

- Rin não vai achar ruim?

- Jamais! Ela adora você.

- Tudo bem...

- Se quiser pode pegar algumas roupas minhas para usar também.

- Olha que eu pego mesmo, hein.

- Eu estou te dando essa liberdade. – Obito beija a nuca de Deidara. – Então tudo bem.

- Eu te amo.

- Eu te amo também. – Os dois sorriem e se beijam novamente.

- Durma bem, querido.

- E você também, doces sonhos.

 

E os dois dormiram ali juntos, felizes e momentaneamente satisfeitos sexualmente. Se não fosse pelo trabalho acumulado, eles ficariam muito mais tempo acordados. Mas no momento é isso que eles precisam, dormirem juntos, abraçados e se amando.

 

Quando Obito acordou, estava feliz, olhando para Deidara, poderia dizer que partilhavam do mesmo sentimento, já que era possível ver um leve sorriso no rosto do menor. O Uchiha pegou suas coisas sem fazer muito barulho, indo se arrumar no banheiro e já pensando em quão sortudo era por ter-lo de volta em sua vida. O sentimento de estar completo novamente tinha voltado. A felicidade em acordar, o prazer em querer viver cada dia ao lado de Deidara era o que o mantivera mais animado com a vida. Sabia que não seria uma jornada fácil, já que nada é um mar de rosas, e mesmo se fosse, rosas tem espinhos. Mas essa caminhada se torna mais fácil de seguir quando tem alguém que amamos ao nosso lado. Esse alguém para Obito era Deidara. Torcia todos os dias para que o loiro sentisse da mesma forma.

Destrandou a porta e o portão, voltou correndo para dar um leve beijo na cabeça loira que ainda dormia e saiu para o trabalho. Estava bem humorado e nada poderia abalar esse humor. Poderiam tentar, mas a barreira de amor sempre será mais forte. Era um jeito de Obito pensar. Enquanto ele é amado por quem ama, nada poderia o ferir.

 

Deidara acordou algumas horas depois, ficou um pouco chateado por não ver Obito assim que acordou, mas feliz por ainda sentir o cheiro dele por todo o local. Levantou-se e foi ao banheiro, penteeou os cabelos e viu que sua escova de dentes ainda estava ali guardada, apenas o esperando. Foi preparar um pouco de café e ver se tinha algo para comer, na geladeira havia um pote com um papel escrito “Toque nisso que você morre”, a letra era diferente da de Obito, concluiu que seria de Rin então. Mas era um rapaz curioso, então foi ver o que tinha dentro. Um delicioso pedaço de torta de frutas vermelhas, uma das preferidas de Deidara. Quis muito provar um pouco, nem que fosse só uma framboesa. Mas seu medo de Rin era maior. Pegou uma margarina, procurou os pães; assim que a água ferveu começou a passar o café. Estava tão perdido em seus pensamentos com Obito que mal escutara Rin descer as escadas, só foi notar quando a mesma já estava na cozinha.

 

- Bom dia. – Rin diz um pouco sonolenta. Deidara acaba dando um pequeno pulo. – Perdão por te assustar.

- Não foi nada haha. Bom dia.

- Senti saudades de você aqui. – A mulher o abraça. – Só você para conseguir me tirar da cama para tomar um cafézinho.

- Ah, para né, meu café nem é tão bom assim.

- É sim, nem vem. – Rin vai até a geladeira e pega o pote da torta. – Isso aqui é pra você. Tobi disse que você dormiria aqui, então te trouxe um agradinho.

- Ah sim, obrigado. – Deidara sorria por fora, mas gritava de empolgação por dentro. – Mas e esse bilhete?

- Tobi não pode ver algo doce que já quer comer. Era pra ele ficar longe que esse é seu.

- Hahaha coitado!

- Coitado nada, do contrário ele iria comer tudo e não deixaria pra ninguém. – Ela volta para a geladeira e pega outro pote. – Viu só? Também tinha trago uns quatro pedaços da torta de limão. Okay, tem dois pedaços, mas isso é porque ele com certeza estava atrasado. – E realmente, Obito tinha se atrasado por ter feito tudo com calma que o amor te faz ter.

- Então vamos comer!

 

Os dois sentam na mesa e começam a comer e conversar sobre o tempo que estiveram sem contato, sobre o casamento e sobre a faculdade de Rin. Ali a amizade nunca havia se acabado, apenas dado uma pausa.


Notas Finais


Bem, muito obrigado por continuarem lendo e não desistindo de mim.... mesmo que esses tempos tivessem sidos difíceis para continuar a escrever por conta da falta de criatividade que me deu kkkkkkkk

Novamente, se você tem algum problema semelhante com o de Gaara, por favor, busque alguém que possa ajudar. No meu caso foi minha professora de ed. física que ajudou, mas um psicólogo tbm é muito bom. Por favor, não permitam isso tomar conta de vocês. Não se deixem levar por conta disso. É arriscado demais. tome cuidado.

Bjbj e vejo vcs no próximo <3 espero que breve :P


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