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História O amor está em jogo (CAMREN) - Cap 24


Escrita por: camzcabello19

Notas do Autor


Vindo com mais uma att maravilhosa p vcs, quero avisar que a partir do cap de hoje a fic irá trocar de rumo totalmente. As me meninas irão mudar de aparencia fisica, sentimentos, onde moram e etc. Fiquem atentos e se estiverem confusos prometo que irei devagar tentar ir devagar

boa leitura meus amores❤️

Capítulo 24 - Cap 24


Fanfic / Fanfiction O amor está em jogo (CAMREN) - Cap 24


         Point of view - Lauren Jauregui


Um, dois, três anos, três longos anos que tudo aconteceu, três longos anos que não recebo nenhuma notícia de Camila. E como eu estive durante esse tempo todo? Após a trágica notícia de que meu pai estava com câncer, uma semana depois me mudei para a cidade onde minha familia habitava. Todas as semanas eu os visitava e mesmo que ele odiasse minha presença sempre estive acompanhando de pertinho seu tratamento.

Quanto a Drake, ele não ficou nenhum pouco contente com a minha partida mas, era algo que eu não poderia evitar.


             Flashback - on


- Nós precisamos conversar. - Drake apenas cedeu a passagem.


- Algum problema com as entregas? - Neguei com a cabeça.


- Eu vou passar um tempo fora da cidade, meu pai está com câncer e preciso acompanhá-lo no tratamento. - Comprimi meus lábios e suspirei.


- O que? Lauren você vai largar tudo novamente? - Franziu o cenho.


- Desculpe Drake. É uma necessidade eu preciso estar lá. - Baixei o olhar para minhas mãos.


- Vocês não tem uma relação muito boa ele te chutou de casa e agora... agora você vai morar com ele? - Drake bagunçava os cabelos.


- Por mais que isso tudo tenha ocorrido, ele é meu pai cara. Sem contar nos meus irmãos, minha mãe também precisa de apoio nessas horas. - Afirmei. - Eu preciso ficar a par dos negócios da familia, sou a mais velha da casa.


- Faça o que quiser. - Suspirou. - Aliás a decisão é sua, não posso lhe prender aqui.


- Eu lamento, mas prometo voltar assim que tudo se resolver. - Menti. Claro que um dia eu voltaria mas não para recomeçar os trabalhos.  Levantei a mão para um high five, Drake hesitou  um pouco mas tocou nossas mãos.


- Eu sempre vou estar aqui. - Sorriu. - Sabe que sempre quando precisar eu estarei.


- Eu digo o mesmo, cara. - Sorri sem mostrar os dentes.


- Até mais... - Colou nossos corpos em um abraço apertado.


                   Flashback off


Eu e Christopher passamos a cuidar de todas as empresas do papai, ele havia odiado à ideia de começo disse que eu não teria capacidade para administrar seus negócios e teimava em ir ao escritório, reuniões, ate que um dia ele desmaiou e por fim deixou nas minhas mãos e nas de Chris que me ajudava muito. Vendi a mansão que Drake havia me dado e comprei uma casa em um bairro próximo da cobertura de meus pais, não era uma mansão imensa mas mil vezes melhor que meu apartamento. Fazia um bom tempo que não bebia muito ou fumava compulsivamente, eu estava mais cheinha e havia feito algumas tatuagens para elevar um pouco da minha autoestima, cortei o cabelo e pus um piercing no nariz, queria mesmo matar a antiga Lauren e agora ser eu mesma longe daquelas pessoas, aquele meio me fazia mal. Eu amo Drake como um irmão mas, essa era minha verdadeira casa e eu não abandonaria por nada.

Apertei o número  5 no painel do elevador e e o mesmo se movimentou, carregava algumas sacolas com as compras que minha mãe havia pedido que eu fizesse para um almoço. Após o bip caminhei até o final do grande corredor e apertei a campainha e uma Clara sorridente atendeu.


- Voltou tão rápido, meu amor. - Sorriu.


- Trouxe tudo o que a senhora pediu, mas se estiver faltando algo a culpa é daquela empacotadora. - Dei de ombros e me joguei no sofá onde fui recebida por uma fluffy frenética. - Calma mocinha.


- Ela estava fazendo apenas seu trabalho. - Disse quase em um grito da cozinha.


- Mãe, ela jogava as compras como um nada dentro das sacolas. - Revirei os olhos. - Poderia sei lá, ter um pouco mais de sentimento.


- Que drama, laur. - Gargalhou.


- Onde está o papai e os outros dois? - Minha mãe me encarou com um olhar repreensivo para que eu não falasse daquela forma com meus irmãos apenas ri.


- Seu pai está caminhando no jardim e seus  irmãos saíram para resolver algumas coisas. - Levantei com a miniatura de cachorro nos braços e caminhei até a janela, observando meu pai sentado no banco do jardim.


- O tratamento está dando um ótimo resultado. - Sorri. - Seu vovô está melhorando muito Fluffy.


- Ele está mais disposto e alegre, ontem no jantar ele voltou a contar as histórias de quando nós éramos jovens. - Minha mãe agora estava perto de mim com um sorriso largo estampado em seu rosto. - Ele está muito feliz que você voltou, Lauren.


- Eu também estou feliz por ter voltado. - Depositei um beijo na testa de minha mãe.


- Agora eu vou aprontar o almoço, você largue a fluffy e vá se aprontar seus irmãos ja devem estar chegando. - Revirei os olhos rindo.


- Vamos docinho, sua vó é uma chata. - Beijei a testa de fluffy e sai com ela em direção ao quarto.


Deixei fluffy sobre a cama e adentrei ao banheiro, ligando o chuveiro e logo em seguida entrando debaixo da água morna. Eu estava feliz perto da minha família novamente, longe de todo o caos que era aquela cidade, Os primeiros dias na cidade foram difíceis e estressantes rendendo muitas brigas com meu pai, pensei em desistir e voltar para NY. Após longos meses ele pareceu se sentir obrigado a ter que conviver comigo na casa e agora é comum, não trocamos muitas palavras mas não é um clima chato.

Vesti uma blusa cropped cor preto, um short jeans folgado e meus chinelos nos pés. Quando cheguei a sala meu pai estava assistindo Tv e mamãe colocando as panelas na mesa.


- Como foi sua caminhada matinal pai? - Perguntei sentando ao seu lado.


- Normal. Não gostei pois os pombos não estavam lá e eu levei dois pacotes de migalhas para eles. - Negou com a cabeça e eu ri.


- Vá mais cedo na próxima, querido. - Minha mãe disse.


- Jogar migalhas para os pombos, isso é tão... gente velha. - Taylor fez uma careta.


- Seu pai não tem mais idade para ir a balada Taylor. - Ele a repreendeu.


- Não vai porque não quer. - Dei de ombros.


- Taylor chame seu irmão, o almoço está na mesa. 


O almoço foi bastante animado, eu estava calada e apenas ria mas Taylor a todo momento puxava assunto com nosso pai, minha mãe sempre soltava algumas farpadas a ele que sempre retribuia com alguma piada. Ajudei minha mãe com as louças e fiquei conversando um pouco mais com ela.


- Acho que vou dar uma volta com Fluffy, talvez eu encontre o ed na portaria. - Peguei uma maçã. 


- Você ainda conversa com aquele garoto? - Ela me encarou.


- Mãe! o Ed é meu amigo de infância, você e a mãe dele sempre foram muito amigas.


- É mas você sabe o quanto de ciúmes eu tenho dele, quantas vezes você deixou de fazer bolo comigo para ir brincar com ele? - Fez drama.


- Não faça drama dona Clara. - Sorri e a abracei. - Eu estou indo, daqui a pouco volto para me despedir.


- Tudo bem, querida. - Sorriu.


Coloquei a coleira em Fluffy e desci com ela no colo até a portaria, Ed não estava então dei algumas voltas no jardim e observando o movimento no parquinho do condomínio, algumas crianças brincavam ali e outras apenas comiam sentadas no banquinho.


- Tia Lauren? - Sai de meus devaneios e procurei pela voz que me chamava quando me dei conta de uma garotinha sorrindo era, Sofia?? A miniatura de Camila estava bem ali na minha frente, meu estômago começou a revirar e minha boca ficou seca. - Oi? você está me vendo?


- T-tô... só não acredito que é real. - Sussurrei.


- An? - Ela me encarava confusa.


- Nada, meu amor você cresceu. - Sorri e apertei Sofia em meus braços.


- Estou quase adulta, que nem você. - Sorriu sapeca.


- Está quase passando de mim na altura, olha. - Levantei a garotinha no ar e ela gargalhou.


- Eu pedi para a Kaki me levar de novo pra eu poder te visitar mas ela não levou. - Fez biquinho, engoli o seco.


- Oh, eu estava ocupada sofi. - Forcei um sorriso.


- Mas o que faz aqui? 


- Vim passar trazer minha bebê para passear. - Mostrei fluffy para sofia, ela sorriu e acariciou a cabeça da cachorra. - E você? está sozinha?


- Não, estou com meus amiguinhos ali. - Apontou para uma rodinha de crianças perto do escorregador.


- E sua irmã... e-esta por aqui? - A pergunta saiu quase por impulso, após isso pensei em uma maneira de desconversar mas Sofia foi mais rápida.


- Não, a Kaki não vem me visitar mas minha mama me leva para a casa dela. - Sorriu.


- Sofia! - Uma garotinha loira de vestido rosa correu em nossa direção. - Vem vamos brincar.


- Tchau Lauren, Tchau Fluffy. - Deu um último abraço em mim.


- Tchau pequena. - Sorri amarelo e sofi saiu dali.


Meu coração batia freneticamente, minha respiração começou a descompassar. Eu estava em um tendo um pequeno surto por após um bom tempo ter tido algum tipo de notícia de Camila? Ela estava na cidade? Será que vinha ver os pais? Agora eram tantas perguntas que rondavam minha cabeça. Respirei fundo e esperei meu corpo acalmar um pouco mais antes de sair dali e voltar para a cobertura de meus pais.


- Ja estou indo mamãe. - Tirei a coleira de Fluffy e ela correu para sua vasilha com água.


- Não vai ficar para o Jantar? - Apenas neguei com a cabeça. - Aconteceu alguma coisa?


- Não. - Peguei uma garrafinha de água na geladeira. - Eu preciso arrumar minha casa e papai tem algumas reuniões essa semana preciso arrumar tudo direitinho.


- Tudo bem então. - Disse rendida. 


- Papai está ai? 


- Ele está no quarto dormindo um pouco. - Assenti.


- Diga que mandei um beijo para ele. - Sorri. - Até amanhã mamãe.


- Até, querida. - Veio até mim e enlaçou seus braços em meu corpo. - Tem certeza que está bem?


- Absoluta. - Sorri. - Até mais.


Não mamãe, eu não estou bem, estou prestes a surtar e tudo o que eu mais preciso agora são de respostas para perguntas que minha cabeça inventou. Queria beber, fumar e acordar tarde no outro dia, não queria deixar aqueles pensamentos tomarem conta da minha cabeça.

Chegando em casa, tratei de me despir o mais rápido possível e tomar um banho de água fria, queria acalmar minha ansiedade. Sai do banheiro e vesti minha camisa social branca, um blaser preto cobrindo, uma maquiagem leve, coloquei minhas joias e nos pés escarpins. Peguei o notebook em meu escritório e alguns materias que precisava, não iria trabalhar em casa hoje talvez o mar aliviasse minhas tensões.

Chegando ao reosrt optei por ficar na varanda, queria apreciar a brisa da maré e a visão perfeita do céu a noite.


- Eu quero um bife a milanesa de prato principal, de sobremesa apenas um sorvete de limão. - A garçonete ouvia com atenção e anotava em sua caderneta.


- Ok, em cinco minutinhos estarei de volta com o seu prato. - Sorriu.


Liguei meu notebook e coloquei os papéis sobre a mesa, agora teria que me concentrar no trabalho. Vivi esse tempo todo na moleza que não tinha noção do quão cansativo era passar noites em claro arrumando papeladas, fazendo cálculos e tendo que agendar reuniões, isso era demais para mim.

Quase não trisquei na comida, apenas belisquei um pouco a carne e o purê depois comi o sorvete mas ele derreteu antes mesmo que eu terminasse pois eu não tive tanto tempo de dar atenção.


- Finalmente. - Suspirei aliviada e me espreguicei, olhei a hora no relógio e ja passavam das 9:00 da noite. - Nada mal, Jauregui. Se superou no tempo.


Arrumei tudo e guardei dentro de minha bolsa, caminhei em direção ao caixa para pagar a conta quando senti um impacto em minhas pernas, segurei na coluna ao meu lado para me equilibrar, olhei para baixo e um garotinho estava caído de bunda no chão, quando me dei conta tentei levantá-lo, mas uma mulher que parecia ser sua mãe veio correndo e o levantou. Ela tinha a pele cor morena, algumas tatuagens no braço, um pouco mais baixa que eu, seus cabelos eram compridos e ela tinha uma franja. Aquele corpo, me lembrava um pouco Camila, as curvas eu conhecia muito bem mas, eu estava delirando pensei tanto na latina hoje a tarde que comecei a ver coisas.


- Will, eu pedi para você não correr! - Aquela voz... o sotaque cubano... As palavras... Fiquei imóvel no lugar, uma pontada fina se fez em meu estômago eu me sentia fraca e enjoada.


- Ca-camila? - Perguntei surpresa, a mulher subiu o olhar e me encarou surpresa. Sim era ela, agora eu não tinha duvida alguma. Senti minhas pernas fraquejarem novamente, ela estava ali, ela estava ali novamente.


Notas Finais


Veysssss


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