1. Spirit Fanfics >
  2. O amor obscuro >
  3. Cap. 15

História O amor obscuro - Cap. 15


Escrita por: DanGomez

Notas do Autor


Simplesmente, estou de volta.
😞 Feliz porque estou atualizando a fic e triste pelo atentado em Manchester após o show da minha super diva Ariana Grande. 😦

Boa leitura!

Capítulo 15 - Cap. 15


Fanfic / Fanfiction O amor obscuro - Cap. 15

James Rodríguez:

A noite está fria, sinto isso quando saio de casa. Entro em meu carro e dirijo para longe de casa. Para a casa de Toni especificamente. Tanta coisa acontecendo me fez esqueçer do seu aniversário. Sorte que comprei seu presente um tempo antes.

Deve ser loucura minha, mas sempre que dirijo penso em minha vida. E sempre que penso em minha vida, penso em Cris. Acho que ele se foi de vez, e talvez agora seja a minha  hora de ir da vida dele também.

***

— Essa é a melhor festa que estive em meses. — Diz Isco, sentado ao meu lado.

Pessoas dançam na pista improvisada na imensa sala de estar, enquanto fico sentado ouvindo Isco falando do quanto a festa está ótima e o quanto Toni Kroos é criativo em suas festas.

— Ele deve ter gastado uma fortuna. — Falo, procurando sabe Deus quem. — Contratou até um DJ.

— O Kroos é eclético. — Ele distancia o olhar e sorri. — Olha o Cristiano alí!

Viro para o lado e o meu olhar encontra o dele e o de Álvaro. Tomara que eles não venha até nós, penso. Mas é exatamente ao contrário que acontece.

— Olá rapazes! — Álvaro diz.

Sem noção.

Cumprimento-o com o bom e velho "oi". Isco faz o mesmo.

— Oi, James! — Cristiano fala.

— Oi, Cristiano! — Respondo, nervoso e não compreendo o porquê.

— A festa está ótima, mas onde está o aniversariante? — Morata pergunta, e espero que Isco responda sua pergunta.

— Ainda não desceu.

— Legal da parte dele deixar os convidados esperando. — Comenta Álvaro e por um momento eu realmente quero estar na lua, menos aqui nessa festa idiota com um imbecil que adora falar mal dos outros.

— Sabe Álvaro? Talvez você devesse curtir mais a festa e falar menos. — Digo sorrindo e fazendo com que Isco se rasgue de sorrir.

— Sería um bom conselho se eu tivesse pedido. — Álvaro rebate, o que me faz ficar tão afiado quanto vidro.

— Qual é a de vocês dois? — Pergunto, como se não soubesse de nada. — Só andam juntos ultimamente. — Disparo, o que possivelmente me trará consequências ruins.

Posso sentir a curiosidade de Isco emanando de seu sorriso tosco. Mas quando olho para Cris não é um sorriso o que vejo.

— Gostaria de perguntar a mesma coisa sobre você e o Sergio. — Cristiano fala.

Agora, Isco me encara com aquele sorriso idiota.

— Uma boa amizade, que não te interessa. — Falo com rispidez na voz.

— Lhe digo a mesma coisa sobre eu e Álvaro.

Bem, o vidro além de afiado é frágil, portanto, quebra. E estou quebrado agora.

— Você já foi melhor em esnobar alguém, Cristiano. — Falo, levanto do sofá e caminho sabe Deus pra onde.

***

Resolvo subir para o andar de cima, e quando chego ao mesmo, uma silhueta bela me chama atenção. Olhos azuis e cabelos loiros e brilhantes, sempre com uma aparência descontraída.

Ele fala alguma coisa em alemão que não entendo.

— Para de falar assim, você sabe que não consigo compreender — o repreendo. Ele sorri.

— Oi pra você também, James!

— Éh... Feliz aniversário!

Vou para abraçá-lo, mas a verdade é que ele é quem o faz, me apertando. Apenas deixo acontecer e o abraço se prolonga mais. O perfume dele invade minhas narinas suavemente.

— Esse foi o melhor abraço que recebi hoje. — Diz ele quando nos desgrudamos.

— Você ainda vai receber melhores. — Digo, com o rosto ruborizado. — Bom, isso é pra você. — Entrego lhe o presente.

— Obrigado.

Ele abre a caixa e retira o relógio de ouro.

— Humm... Ainda lembro do tempo em que meus amigos não me davam presentes tão caros.

— De nada. — Digo, sorridente.

Ele me toma novamente em seus braços e sela um beijo casto em minha bochecha. Isso me fez arrepiar inteiro.

Olho de relance pro andar de baixo. Estamos no topo da escada. Avisto Sergio nos olhando de uma forma assustadora.

— Sérgio chegou, vamos lá falar com ele. — Diz Toni.

— Eu encontro com vocês lá embaixo, preciso ir no banheiro. — Falo, justamente para me livrar de ter que falar com Sergio. Acho que ficaria sem palavras perto dele.

— Tudo bem.

— Onde disse que é o banheiro? — Inquiro.

— Não disse, mas fica na terceira porta à esquerda.

— Obrigado.

***

Fecho a porta do banheiro ao sair e quando passo perto de uma das outras portas, uma mão forte me segura pelo braço igualmente como fez Morata semanas atrás.

— Como você é previsível! — Falo, ao ser arrastado para dentro de um dos quartos.

— Nem tanto.

Franzo o cenho quando vejo Cristiano fechando a porta atrás de mim.

— Pensei que era outra pessoa. — Digo. — Mas bom saber que seu dono lhe liberou, senhor Cristiano Ronaldo.

— Bom saber que o seu também permite que você fique de intimidades com o Toni.

— Nem vem, Toni e eu temos uma boa amizade e eu jamais estragaria atoa. E Sergio não é meu dono.

— E o que te faz pensar que Álvaro é o meu?

Não respondendo sua pergunta, falo:

— Por que me trouxe aqui afinal? — Pergunto-lhe sem entender até então.

— O quê foi aquilo? — Retruca ele também não respondendo a minha pergunta. — Por acaso queria me expôr pro Isco?

— Não e sim. — Dou de ombros. — Acho que está fazendo isso por si próprio.

— O que você tem com o Sérgio? — Inquiri novamente.

— O que isso te interessa?

— Para de responder uma pergunta com outra, James. Que droga! — Fala em voz alta.

Respiro fundo. Eu realmente devo falar isso?

— O que importa? Mesmo se eu tivesse algo com ele, ainda pensaria em você, porque meu coração é burro demais pra deixar de te amar.

Sua expressão amolece. Por um momento ele fica em silêncio, talvez esteja com vergonha de ter me descartado... Ou não.

— Você ficou com ele? — Cris pergunta.

— Por quê quer saber?

— Apenas responda, James Rodríguez!

— Sim. — Libero o ar dos pulmões. — Posso ir agora?

Ele sai do caminho para que eu passe. Abro a porta e saio sem olhar para trás. Meus nervos a flor da pele.

Cristiano Ronaldo:

É como se eu quisesse me trancar em algum lugar e não ver pessoas pelo resto da minha vida. Não entendo, eu mesmo traio pessoas normalmente e James, nem é meu namorado. Por que estou me corroendo de ciúmes?

Não consigo parar de pensar no "sim" que ouvi de James. Então eles ficaram. Sergio beijou ele, o teve em seus braços, provou de James. Isso me deixa raivoso. Eu quero bater nele, bater muito em Sergio.

Como pode isso? James me declarou amor, seu coração me pertence, mesmo que eu tenha o rejeitado. Ele não pode ficar com o Sergio, não mesmo.

Eu preciso recuperar meu latino.


Notas Finais


Como sempre, gostaria de pedir que comentem. Sua opinião vale muito pra mim, leitor(a)!

Até o próximo capítulo.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...