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História O amor obscuro - Cap. 19


Escrita por: DanGomez

Notas do Autor


Oi, como prometido, estou eu aqui de novo. Pela primeira vez cumprindo com o prometido. 🎉

Boa leitura! 📖

Capítulo 19 - Cap. 19


Fanfic / Fanfiction O amor obscuro - Cap. 19

Cristiano Ronaldo:

O carro. Exatamente o carro que financiei por meio de sua chantagem foi o meio pela qual ela morreu. Não sei se fico triste ou aliviado agora que ela está morta.

James está com Cristiano Ronaldo Junior, Toni e Isco do outro lado do salão. Enquanto permaneço próximo ao caixão e ela está lá, parada, de olhos fechados e sem um mínimo vestígio de vida.

Por um tique, James traz Junior até mim, o garoto não está chorando, mas de longe percebe-se que seu rosto aparenta tristeza.

— Pai, o lugar para onde a Geo vai é um bom lugar? — Ele pergunta, tão pequeno e tão inocente, porém não respondo, não sei se quero falar com alguém.

— Sim amigão, é um lugar belo e agradável onde ela vai descansar até a volta do senhor. — Diz James, agachando-se para encarar Junior de perto. Ele parece levar jeito com crianças

— Vou sentir saudades dela.

— Isso significa que você é um bom garoto. — James sorri fraco pra ele. — Agora, que tal ir brincar lá fora? Esse lugar não é muito propício para uma criança.

— Tudo bem. Mas posso me despedir dela antes? — Junior pergunta.

— Claro, vai lá!

James fica de pé ao meu lado, posso sentir que está tão abalado quanto eu. Mas ainda assim prefiro não dizer nada.

Eu olho diretamente para o seu rosto e ele também me encara, mas logo desvio o olhar. Ele parece tenso.

Após alguns minutos, Junior vem até James e os dois saem juntos para o jardim, enquanto fico no salão, vendo a tristeza no rosto dos amigos e familiares da Georgina. Minha mãe veio mas teve de ir embora cedo.

Passa das 4h da tarde quando percebo que já faz um tempo que James e Junior foram brincar no jardim. Caminho até Karim que está próximo à entrada do local.

— Você, por acaso viu o James e o Junior? — Pergunto.

— Eu os vi andando pelo jardim à uma hora atrás. — Diz ele.

— Caso eles cheguem aqui, diga a James que estou procurando por eles.

— Tudo bem. — Ele põe a mão em meu ombro. — Seja forte.

Assinto e deixo o local. Caminho pelo jardim e não os encontro. Ligo para James, mas o mesmo não atende, o que começa a me deixar preocupado.

Volto para o salão e não os vejo, boa parte das pessoas já se foram. Karim vem até mim assim que me vê.

— Então, você os encontrou? — Inquiri ele.

— Não. Já tentei o celular do James, mas ele não atende.

— Vou falar com o Sergio, talvez ele saiba de algo. — Ele se retira.

A tensão continua dentro de mim e um presentimento ruim me invade, algo como um aperto. Algo deve ter acontecido, James não sumiria com o meu o filho.

Deixo o salão novamente sem esperar por Karim, me dirijo até a saída do local. Quando atinjo o portão principal vejo um sapato pequeno atirado no chão. Pego o objeto nas mãos, tão simbólico quanto a presença da criança. É o sapato de Junior, penso.

Meu celular toca no instante exato, passo o dedo pelo visor do IPhone, onde a imagem de James está projetada. Atendo a ligação.

— James?

— Não é o James, mas acho que ficará feliz em saber que ele está aqui, e não apenas ele, mas também o seu filho.

— Álvaro?

— Oi, meu amor! — Ele sorri escandalosamente como sempre faz.

— O que você fez com eles? — Altero o tom de voz, a raiva que me consome é maior do que a preocupação.

— Calma, eu vou te deixar falar com eles... ou não. Sabe de uma coisa? Estou com uma louca vontade de atear fogo no James e queimar todo aquele rostinho que você ama. Você gosta de James assado? — Ele sorri novamente.

— Você está louco. Está fora de si.

— Você ainda não viu nada. Aquele soco que você me deu ainda dói muito, Cristiano. — Ele faz um pausa. — Mas achei a maneira exata de me vingar de você. E não, te matar não sería a vingança perfeita. Isso sería fácil de mais. Então resolvi que vou matar as pessoas que você mais ama, assim poderá sofrer tanto quanto estou sofrendo agora.

— Você não pode fazer isso, não vai! — Grito. O desespero tomando conta de mim, me sufocando aos poucos.

— Eu posso e vou. Tchau, meu amor.

— Espere! E se eu me entregar a você?

— Fale mais sobre isso.

— Podemos viajar para longe, sumirmos do mapa, só nós dois e mais niguém.

— Está tentando me enganar! — Exclama ele.

— Não, não estou. Você os deixa em um lugar seguro e vamos juntos para onde você quiser.

— Eu não sei, acho que você pode armar para mim. — Argumenta ele, com um tom de deboche na voz. — Mas, tudo bem, assim que você estiver comigo, eu os solto. Mnterei contato, até mais!

— Espere! — Exclamo, mas ele já desligou.

Caralho!

Esfrego minhas têmporas com as pontas dos dedos, totalmente desamparado e desesperado.

Aguentem firme!


James Rodríguez:


A única coisa que lembro foi de ser atingido com algo na cabeça e agora estou amarrado em uma cadeira, de costas pra Junior, que não para de chorar em momento algum. Tento acalmá-lo, mas não obtenho sucesso.

O lugar onde estamos é pequeno e sujo, cheira a poeira e gasolina, é desconfortável.

— James, nós vamos morrer? — Junior pergunta.

— Não pense isso, nós vamos escapar. Cristiano vai vir nos tirar daqui. — Respondo, e o medo que sinto me faz ficar menos confiante no que acabo de falar.

— E se ele não vier? — Retruca o garoto.

— Eu vai vir, acredite em mim.

A porta dos fundos do local se abre, e logo a imagem de Morata se projeta em meu campo de visão.

— Estão gostando da hospitalidade? — Diz ele, parando a poucos centímetros de mim.

Seu olho está rouxo e ele manca um pouco, na verdade ele está em um estado deplorável.

— Quando foi que você passou de invejoso para psicopata? — Ironizo. Ele sorri e acerta um tapa em meu rosto, fazendo com que o mesmo vire.

— Não! — Grita Junior.

— Cala a boca seu pirralho de merda!

Álvaro caminha até ele e puxa seus cabelos com força, fazendo o garoto gemer de dor. Isso me enfurece, me dá vontade de matá-lo, mas a única coisa que consigo fazer é chorar.

Que idiota eu sou!d

— Meu pai vai te bater tanto que você vai se arrepender de ter se metido comigo. — Diz Junior.

— Não vai não, ele vai embora comigo. Cristiano não gosta mais de vocês. — Sorri sarcasticamente.

— É mentira! — Exclamo e sua atenção novamente está voltada para mim.

— Quem disse? Eu falei com o mesmo a poucos instantes e ele disse estar disposto a ir embora comigo para onde eu quiser ir. Longe de vocês, da torcida, enfim, de todo mundo.

Penso em como sería Cristiano falando aquilo, e rapidamente posso deduzir um plano eminente. Como Álvaro não percebe isto? Por mim, teria dúvidas que fosse verdade, mas com Junior na jogada tenho certeza que ele fará algo. Cristiano não irá perdoá-lo por mexer com seu único filho, isto é certo.


Notas Finais


Isso é tudo pessoal! Por enquanto. Não esqueçam de comentar, eu adoro isso, porque tenho os melhores leitores de todo o Spirit.

Um beijo e até o próximo capítulo!


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