História O amor pode nascer do outro lado do mundo - I always loved you....

[Kim on]

Ao entrar me deparo com uma parede de niquitorios. Mas um detalhe, haviam no minimo 6 homens ali. Foi a pior visão da minha vida.

Corri para fora do local onde Min ainda se encontrava, com uma cara de “EU te avisei”. Ignorei esse fato, que depois com certeza eu iria matar ele, e escodi meu rosto em seu peito. Estava passando muito mal.

S - O que aconteceu senhora eu ja vi de tudo?

K - Ahhhh que horror que horror eu preciso de uma lavagem cerebral!

S- Eu te avisei –  disse rindo.

K - Mas poderia ter me avisado que o banheiro não estava vazio seu inutil!

Dei um soquinho no peito dele.

S – Eu achei que isso fosse um detalhe irrelevante que não faria muita diferença.

K - Min Yoong eu vou te matar!

Continuei ali com o rosto escondido no peito dele quando vi os homens saindo do banheiro, um por um.

Olhei pra cada um e me lembrei de coisas que eu vi neles que não deveria jamais ter visto.

K - Ai eu acho que vou vomitar - juro que meu cafe da manha subiu.

S- Ei não vomita em cima de mim não! Essa camiseta e nova comprei ela ontem! - Disse me afastando.

Então quer dizer que ele colocou uma camisa nova pra sair comigo! Será que Stiles estava certo? Min realmente sente algo por mim? Eu até provocaria ele com isso mas estava enjoada demais pra isso.

K - Min eu ainda preciso lavar as mãos! - cruzei os braços e inflei um pouco as bochechas.

S - Ahhh você é um saco! - ele passou por mim e tocou com o indicador em minha bochecha - parece um baiacu quando infla as bochechas desse jeito

Ele começou a rir, e caminhou até o banheiro verificando se tinha mais alguma coisa que poderia me deixar mais traumatizada.

S - Vem o banheiro ta vazio

K - Tem certeza?

S - Tenho Kim Stilinski!

K - Tá eu vou entrar então

Ainda receosa andei bem devagar pra dentro do local.

S - Se você demorar muito alguém vai entrar! - Min me puxou pelo braço e me colocou em frente a pia.

Tudo estava indo bem, estava terminando de ensaboar as mãos, com um sabonete muito cherozinho por sinal, quando um homem entrou no banheiro.

S - Droga! - Min encostou-se a minhas costas e tampou meus olhos. - acelera aí!

K - Calma eu não tô vendo o que eu tô fazendo! Tá complicado!

Depois de uns segundos, escutei o barulho da torneira ao meu lado abrir.

Menos mal o cara já estava indo embora. Era so esperar ele sair pra eu poder abrir a torneira, que estava um pouco dificil de achar.

Então a torneira se abre sozinha e Min continuava com as duas mãos em meus olhos.

- Ei pode tirar as mãos dos olhos dela. Não tem mais ninguém aqui.

Como pedido Min o fez, me revelando a figura de um homem alto e malhado, e bem gato.

Ele ficou me encarando enquanto lavava as mãos.

S - Ei o que está esperando? Já pode ir embora

- Estou esperando a princesa acabar, quero conversar com ela. Se possível a sós

K - Ah não se proucupe pode falar qualquer coisa na frente dele. - peguei duas folhas de papel e enxuguei as mãos

Eu achei que ele fosse brigar comigo por estar no banheiro masculino, e eu não ia ouvir tudo sozinha.

- Ok então. - ele deu um passo à frente - eu queria saber se a princesa não gostaria dar uma volta comigo. O que acha?

Ele pegou na minha mão que ainda estava apoiada na pia.

É ele era uma tentação, mas eu não queria nada no momento.

K - Ah... Acho que não, obrigada pelo convite mas...

- Vamos lá boneca, prometo que vai gostar.  - Ele me agarrou pela cintura e cochichou no meu ouvido - Voce não viu, mas eu tenho muito a oferecer.

S - Ei ela disse que não! Qual seu problema? E surdo por acaso!? - Min puxou o moço nos separando.

- E você por acaso é o pai dela?

S - Não sou o namorado dela!

Meu estomago gelou e minha garganta travou. Olhei pra ele com um ponto de interrogaçao estampado na testa. Ele perdeu a noção ou o que? Será que ele está bebado?

- Ha! Conta outra, pela cara dela sei que não passam de amigos

S - Não somos só amigos já disse que somos namorados!

- Sá acredito vendo! Mas se e assim eu já vou indo e....

O mundo parou.

Minha mente deu ERROR 404.

Minhas pernas amoleceram e senssação de estar na montanha russa estava mais forte.

Agora parecia que havia uma montanha russa dentro de mim.

Min Yoong me beijou!

MIN YOONGI ME BEIJOU!

Fechei os olhos aproveitando aquele momento. Eu me sentia nas nuvens. Tudo simplesmente desapareceu era como se só existisse eu e ele no mundo.

Os lábios dele eram macios, delicados e doces. O cheiro de seu perfume invadiu minhas narinas me fazendo delirar.

Senti as mãos dele apertando minha cintura, colando ainda mais nossos corpos. Algo que fez esquecer-me completamente de que estava dentro de um banheiro masculino. Eu não queria que aquele momento terminasse. Jamais...

Quando nos separamos o homem já não estava mais lá no banheiro.

Ainda com o coração a mil e o corpo fervendo eu o encarei sem conseguir dizer sequer uma palavra.

Min estava mais corado que eu. Sem olhar diretamente nos meus olhos ele desceu uma de suas mãos, que ainda se encontravam em minha cintura, e segurou minha mão. Entrelaçando nossos dedos

S- Vamos sair daqui.- disse de cabeça baixa.

Ele começou a me puxar e assim, de mãos dadas e em total silêncio, caminhamos até a sorveteria, que não era muito longe.

Na entrada Min soltou minha mão para abrir a porta.

Ao entrarmos não tinha muita gente afinal hoje era quarta-feira, ninguém vai numa sorveteria quarta feira.

Pedimos o sorvete e as únicas palavras que trocamos foram quando eu perguntei se ele queria cobertura e ele respondeu que não.

Nos sentamos na mesa, em completo silencio, tanto de palavras como de gestos.

Meu coração ainda estava acelerado, achei que a qualquer momento eu poderia ter um ataque cardíaco ali mesmo.

Eu não sabia o que fazer muito menos o que falar.

Passei tanto tempo perdidamente apaixonada por ele, nos imaginando juntos, e felizes, que eu nunca pensei que isso realmente iria acontecer. Nunca achei que esse amor fosse reciproco. Sequer sonhei que um dia ele iria fazer isso. Ao contrario do que achava, eu não estava preparada.

Tudo bem foi apenas um selinho mas... Acho que fantasiei tanto os momentos felizes com o Min que isso virou mais uma história em minha cabeça que eu nunca acreditei de verdade.

S- Kim - ele disse olhando pro lado - M-me desculpa por aquilo mas e que... aquele cara... e... eu fiquei preocupado...

K  - T-ta tudo bem. Não precisa se desculpar.

S - Não está brava?

K - Não na verdade eu...

- Aqui está a conta! - A moça do caixa foi até nossa mesa e me interrompeu. Justo na hora que eu ia me confessar pra ele. Droga.

S - Obrigada

- De nada lindo. - disse ela com um sorriso de orelha a orelha. - Olha como você e um garoto muito bonito e educado vou te dar um desconto.

Eu acho que eu nao tinha reparado antes, mas o decote e dessa mulher e enorme! E ela precisava ficar tão perto assim dele?

K - Obrigada - interrompi

- Ah de nada - ela me olhou com cara de nojo.

Ela continuou ali com a mão no ombro de Min o encarando.

S - hum.... a senhora quer alguma coisa? - Min perguntou pra entrometida.

- Não não só estava pensando se você tem compania pra essa noite? - ela passou o indicador pelo braço do Yoongi, e juro que nesse momento eu queria voar no pescoço daquela baranga.

K - Sim ele tem, da namorada dele que no caso sou eu. Vem Min vamos andando.

Fomos embora enquanto a taradona ficou lá nos encarando.

Pela calçada continuei caminhando segurando o pulso de Yoongi.

S - Kim. Está brava?

Sim muito!

K -  Não, por que?

S - Bom o jeito que você saiu de là, e... o que voce falou

O que eu tinha feito?!

Dei-me conta da cagada que eu havia feito e senti meu rosto corar de vergonha.

Eu não tinha direito nenhum de fazer aquilo! E se Yoongi quisesse sair com aquela garota? Ele não era meu namorado de verdade, eu não podia trata-lo como se fosse. Tudo bem que ele me defendeu do homem lá no banheiro, mas era diferente porque ele poderia me agarrar ou fazer sei lá o que comigo.

K – Yoongi... Desculpa, eu sei que eu nao deveria ter feito isso... Foi ridiculo eu sei -

Eu ia chorar - Mas é que eu nunca te falei mas eu sempre fui apaixonada por você - eu ja estava chorando - e eu não aguento mais segurar esse sentimento dentro de mim. Eu só quero ficar com você pro resto da minha vida. Mesmo com nossas brigas eu nunca deixei de te amar!

S - Kim tudo bem eu...

K - Não Yoongi não tá tudo bem! Eu sou uma idiota! Não precisa me perdoar, tudo bem você não querer mais falar comigo ou ficar com raiva, mas eu só peço que não me odeie...

Eu já estava aos prantos não conseguia nem falar direito. As lágrimas caiam como cachoeiras sem fim.
Virei-me e comecei a caminhar em direção a minha casa.

Joguei o sorvete em uma lixeira e corri. Corri como nunca corri antes, eu só queria estar na minha cama em baixo de vários cobertores.

Escutava Yoongi me chamando enquanto corria atrás de mim, mas não dei atenção.

Minha vergonha era tanta que não conseguiria olhar pra ele.

Tinha acabado de perder uma das pessoas mais importantes da minha vida.

Yoongi...

Cheguei e com pressa, abri a porta me encostando nela.

St - Kim?

Stiles apareceu de pijama na ponta da escada.Ao ver meu estado correu até mim para me abraçar.

O abracei forte, e comecei a chorar ainda mais.

Ficamos ali abraçados por uns dez minutos até que minhas lágrimas cessaram.

St - Kim o que ouve?

K - Eu estraguei tudo!

St – Estragou o que?

K - Eu contei pro Yoongi que eu o amo - só de lembrar a burrada que eu tinha feito as lagrimas começaram a descer novamente.
Stiles, surpreso, abriu a boca formando um O. Eu daria risada se não estivesse naquele estado.

St - Mas por que você está assim!? Ele te rejeitou? É isso? Eu vou falar com ele, esse branquelo precisa ouvir algumas coisas...

K - Não Stiles! Não é isso! Você nâo entende eu contei pra ele que eu o amo! Como eu vou olhar pra ele de depois disso!?

St - Kim não precisa ser assim. O que ele disse depois que falou tudo pra ele?

K - ele... Não disse nada. Eu sai correndo antes

St - Kim! Você nem o escutou, como sabe que ele não quer mais ser seu amigo?

K - Eu... Nao sei eu só....

St- Kim se acalma e quando se sentir melhor vai falar com o Yoongi. Você precisa ouvir o que ele tem a dizer, por pior que seja.
Concordei com Stiles e me soltei de seu abraço, ele me deu um beijo na cabeça e sussurrou um "vai ficar tudo bem", e assim eu subi para meu quarto.

Tirei meus sapatos e me deitei na cama. Minha cabeça latejava e meu coração ainda estava apertado. Já não havia mais lágrimas para cair, mas a angustia continuava ali.

Nem mesmo me troquei, apenas me enrolei em meu cobertor e comecei a pensar em tudo o que havia acontecido naquele dia. Em meio aos meus pensamentos adormeci.

O que eu mais queria era acordar e perceber que tudo na havia passado de mais um de meus devaneios.

[Tae on]

 Hoje sexta feira e o dia em que pedirei Mari oficialmente em namoro.

Dois dias se passaram desde que eu e Madu combinamos tudo, confesso que foram os dois dias mais difíceis da minha vida. Não estava sendo facil controlar minha ansiedade e cuidar para que Mari não desconfiasse de nada.

Era noite e o plano já estava sendo colocado em prática.

Eu estava na sala sentado no sofá encarando a caixinha com os aneis, pensando o que eu falaria pra ela exatamente.

M - Tae! Vem aqui por favor!

Mari estava terminado de se arrumar no quarto. Disse a ela que iriamos no cinema e depois jantariamos fora.

T - Oi...

M - Faz um favor pra mim - pediu ela com as mãos juntas e um sorrisinho - pega aquela caixa lá em cima, eu não alcanço.

Mari apontava pra uma caixa em cima do guarda roupa.

Me estiquei para pega-la, e estava mais leve do que esperava.

T- Pronto - coloquei a mesma em cima da cama

M - Obrigada! - Mari me deu um selinho demorado

T - O que você tem hoje? - disse rindo. Ela estava mais carinhosa do que o norrmal

M - Nada eu só estou feliz! Sabe, eu me sinto como se estivesse me preparando para o meu primeiro encontro.

Ri junto a ela.

A morena me soltou e foi remexer na caixa

T - o que tem ai?

M - umas coisas antigas, e eu acho que uma pulseira minha esta aqui...

Enquanto Mari retirava as coisas da caixa eu vi um álbum de fotos.

Comecei a folhea-lo e vi algumas fotos de Mari quando era menor junto com sua familia.

T - Mari você era muito fofa!

M - Não! Não olha isso! - ela tentou pega-lo da minha mão - Tae! Eu to horrivel nessas fotos!

T - Não tá não olha so essa!

Eu apontava para uma foto em que Mari estava banguela e segurava um peixe, que aparentemente tinha acabado de pescar.

M - Tae eu tinha seis anos não me julgue.

Havia também a foto de outras crianças que deduzi ser os irmãos que Mari havia dito.

M - Tae agora você já pode sair

T - Tá me expulsando do meu próprio quarto? - disse irônico

M - Sim agora eu vou me arrumar e é surpresa. Você pode levar o álbum e vê-lo lá na sala - ela me empurrava pra fora do cômodo.

T - Certo, mas antes eu quero um beijo aqui - apontei pra minha bochecha

Ela veio em minha direção porem em vez de me dar um beijo ela me mordeu, e bem forte por sinal.

M - Pare de me chantagear e vai logo - disse rindo.

Eu sai do quarto e ela fechou a porta.

Sentei-me no sofá e continuei vendo as fotos.

A maioria era em familia. Todos unidos e sorridentes. "Gostaria que minha família fosse assim também" pensei.

Passei a página e vi a foto de uma menininha loirinha toda de rosa e com uma coroa brilhante. Era a Madu. Eu ia zoar ela pra sempre com essa foto.

Ao lado estava uma menininha morena e mais alta fantasiada de Batman. Mari. Ela estava bem fofinha mesmo ainda banguela.

Ao lado das duas havia um garotinho que aparentava ter entre seus dez ou onze anos. Ele estava vestido de Superman. Não sei quem ele era, mas ele me lembrava alguém, só não sabia quem. 

Ergui o álbum para enxergar melhor e tentar identificar aquele rosto familiar. Porém ao fazer isso uma foto que estava solta caiu e aterrissou no tapete.

Abaixei para pega-la, e para minha supresa a mesma era de Mari.

Ela estava mais velha do que nas anteriores, provavelmente com seus quinze anos. Estava completamente diferente. Usava aparelho fixo preto e seus fios encaracolados eram mais curtos. Ela usava um óculos escuro e uma corrente de ouro no pescoço. Suas roupas não pareciam pertence-las, e sim de outra pessoa. Em sua camisa estava escrito “Mafia Br.” Não sabia o que isso significava, mas o que mais me intrigou na foto foi o fato dela estar com uma garrafa de algum tipo de bebida na mão.  Menores consumirem bebida alcolica não era considerado crime? Pelo menos aqui na Coréia é, não sei no Brasil.

Mari estava em algum tipo de festa ou comemoração, quatro garotos mais velhos estavam ao seu redor, a abraçando, e usando camisetas iguais a da morena.

Enquanto analisava a foto senti meu celular vibrar em meu bolso.

RM. Apareceu na tela.

“O que ele quer a essa hora? Será que precisa do carro?” Pensei comigo mesmo.

Eu havia pego o carro dele emprestado para poder levar Mari ao shopping.

Ligação on

T – Alo

Nj – Oi Tae, eu preciso que me faça um favor.

T – O que é? Se for pra arranjar outro encontro pra você esquece, da ultima vez eu que me fudi porque a garota ficou bêbada e ainda vomitou em cima de mim.

Nj – Não é isso cuzão, eu preciso que vá buscar uma pessoa no aeroporto. Eu esqueci que havia combinado com ele, então já que está com o carro...

T – Certo, mas quem seria exatamente essa pessoa?

Nj – Um conhecido nosso... e fica tranquilo que da tempo de voce ter seu encontrinho com a Mari.

T – Ta bom... Ta bom...

Ate que me lembrei de uma coisa, ou melhor de um pessoa.

T – Namjoon! È quem eu to pensando que é?! Ele tá voltando!?

NJ – È ele mesmo mas...

T – Não me diga que vocês brigaram de novo!? Cara qual o problema de vocês?

Nj – Taehyung não meta o nariz onde não e chamado ok? – ele não gostava que tocassem nesse assunto, o que me incentivava ainda mais a faze-lo – E eu tenho umas coisas para te falar....

Enquanto Namjoon me dava instruções, pela milésima vez, de como não ser multado e nem bater o carro. Mari saiu do quarto.

Sem querer soltei um “uau”.

Ela estava simplesmente demais.

Com seus cachos soltos caídos por cima de seu vestido preto com alguns detalhes brilhantes. Suas pernas torneadas estavam à mostra, seu quadril e busto muito bem marcados pelo vestido. Usava um coturno de salto preto e branco, o que a deixou um pouquinho mais alta do que eu.

Seus olhos amendoados marcados com lápis de olho preto e uma sombra avermelhada, e para completar seus lábios com um batom vinho.

Ao ver que eu falava com alguém ela gesticulou perguntando quem era, o que me lembrou que Namjoon ainda falava comigo do outro lado da linha.

 T – Ei.... Namjoon... Tá tá ..... – Ele não me escutava  - Namjoon tudo bem eu sei de tudo isso, eu já peguei seu carro emprestado centenas de vezes e nunca aconteceu nada. – o interrompi – Agora eu preciso ir tchau!

Ligação off

Mari mexia no álbum, e disfarçadamente pegou a foto dela com a camisa “ Máfia Br.” E guardou em sua bolsa.

M – Vamos!?

T – Vamos...

Por que isso?

O que tinha de tão especial naquela foto que eu não poderia vê-la?

Seria algo relacionado ao seu ex – namorado Luccas? Ao pessoal que Madu havia citado?

Por que ela precisa esconder tantas coisas de mim?