História O Amor Se Fez Presente - Uma Semana Sozinhos

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Sorrio e ele me puxa para um beijo dessa vez calmo, ficamos lá sem fazer nada por um bom tempo até que eu apaguei e dormi

......

Acorde de manhã ainda sem acreditar na noite passada, olho para o lado e não vejo ninguém. "NÃO, EU NÃO TIVE OUTRO SONHO". Levo minhas mãos aos olhos e esfrego minha própria cara, antes de abrir os olhos novamente escuto o barulho da porta se abrindo, olho na direção da mesma e me deparo com uma cena na qual eu nunca pense que veria na vida. Gusta estava entrando no quarto com uma cueca boxer e uma bandeja de café da manhã nas mãos.

Gusta: Bom dia, dorminhoca.

Ké: Bom dia, que horas são?

Gusta: Umas 11:30. -Diz ele se sentando na cama e colocando a bandeja em cima da cama.

Ké: Sobre ontem...

Gusta: A gente não precisa falar nada agora ... Espero que esteja com fome.- Ele sorri fraco e coça a nuca. "Ele estava com vergonha?"

Ké: Eu to MORRENDO de fome.

Ele empurra a bandeja para mais perto de mim e eu peguei uma xícara de café e comecei a beber, Gusta fica me encarando, mas não fala nada, por uma fração de segundo isso me incomodou, mas depois lembrei que a única coisa que me cobria era o pano fino do lençol.

Ké: Bom... Er...

Gusta: Acho melhor sair antes da Bruna invadir o seu quarto e me encontrar de cueca aqui.

Ké: " É só trancar a porta"- Tudo bem

Ele se levanta e pega os sapatos e a calça e saiu do quarto, deixando a bandeja e a camisa dele. Término de comer e vou ao banheiro fazer minhas higienes, me olho no espelho e acabo sorrindo feito boba.  "Keféra você definitivamente não está bem". Tomo um banho e volto para o quarto enrolada em uma toalha, dando de cara com um serumaninho.

Ké: Ta fazendo o que aqui?

Bruna: Essa camisa não é do Gusta?

Ké: Não sei... - Tento disfarçar, mas a Bruna me conhece muito bem.

Bruna: Você ta mentindo. - De repente a porta se abre e Gusta aparece falando.

Gusta: Ké eu acho que esqueci a minha camisa aqui... - Ele viu que a Bruna estava no quarto e com a camisa dele na mão.

Bruna: Então a camisa e realmente sua? ... Posso saber como ela vaio parar aqui?

Gusta: Er... bom...

Ké: Talvez eu tenha bebido um pouco demais ontem é o Gusta me ajudou a voltar para casa.

Gusta: Isso

Bruna: E depois ele tirou a camisa e jogou aqui no chão? - Ela fala e olha para nós dois parecendo a minha mãe.

Gusta: Ela passou mal no caminho e sujou um pouco o vestido dela, aí eu emprestei a minha camisa para ela vestir.

Ké: Isso, eu não me senti muito bem e você sabe que eu sou muito fraca com bebida.

Bruna: E esse chupão no seu pescoço? Por acaso bateu ele em algum lugar?

Gusta: Acontece que quando eu achei a Ké na balada ela estava com um cara muito babaca.

Olho para o Gusta incrédula com que eu acabei de ouvir, Bruna estica as sobrancelhas e olha para mim surpresa, eu nunca fui muito de ficar com o primeiro que eu vejo.

Bruna: Ok, eu vim avisar que teve um problema lá no trabalho e eu vou ter que voltar por hoje, mas depois eu venho e aproveito mais essa casa.

Ké: Vai ficar quantos dias fora?

Bruna: Eu vou hoje é volto semana que vem.

Gusta: Quem vai te levar?

Bruna: Então... O Vitor e a gente vai ter que ir com o carro, porque não tem passagem na rodoviária pra hoje.

Ké: E como a gente vai voltar para casa?

Gusta: Ela acabou de disser que volta na semana que vem.

Ké: Desculpa eu não ouvi direito.

Gusta: Nunca ouvi...

Ké: Eu ouvi o cara babaca sussurrando no meu ouvido ontem.

Dessa vez é ele quem me olha incrédulo e eu começo a dar gargalhadas mas paro quando vejo a cara de interrogação da Bruna. "Poderia ter esperado ela sair do quarto..."

Bruna: Vocês estão muito estranhos hoje.

Kesta: Impressão sua.

Bruna: Quer saber? Chega, beijas e tchau.

Ela joga a camisa na cara do Gusta e sai do quarto, me viro e vou até o guarda roupa para pegar uma roupa, "Não imagina, vou no guarda roupa pegar um tijolo". Na minha cabeça, Gusta tinha saído do quarto e eu estava sozinha, que erro kéfera, tiro a toalha e começo a me vestir ali mesmo.

Gusta: Sério mesmo?

Me viro assustada e pego a toalha do chão para cobrir as partes que estavam descobertas do meu corpo, nesse caso todo ele, ele sorri e finalmente sai do quarto e fecha a porta. "Ele é um babaca... Bom de cama, mas mesmo assim um babaca".