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História O Amor Se Fez Presente - Sonho?


Escrita por: Keh_Rainha

Notas do Autor


Nem demorei muito.
Espero q gostem do cap
BJs!!!

Capítulo 3 - Sonho?


O hotel era lindo, com as paredes claras com detalhes em dourados. Um balcão era de madeira lisa.

Recepcionista: Boa noite

Ké: Boa noite, a gente gostaria de quatro quartos.

Vitor H: Quatro?

Gusta: Um para mim, um para você, um pra Bruna e um para miss atraso.

Ké: Kéfera caralho.

Gusta: Ok, e uma pra Kéfera caralho.

Ké: Olha aqui ... (interrompida)

Recepcionista: Sinto muito, mas nós só temos 2 quartos de casal.

Bruna: Tudo bem

A recepcionista entrega as duas chaves e antes da gente ir para os quartos ela avisa que o pagamento seria apenas amanhã. Bruna e eu concordamos em ficar no mesmo quarto enquanto o Gusta... enquanto o Gustavo ficava com o Vitor Hugo no outro. Gustavo e Vitor Hugo foram pegar as malas dentro do carro mesmo debaixo de chuva. Entramos e o quarto até que era bem confortável, a cama de casal no centro com dois criados-mudos, um de cada lado dá cama, um banheiro.

Bruna: Esqueci uma coisa importante no carro

Ké: Mas os meninos já pegaram tudo.

Bruna: Então eles acabaram levando para quarto deles.

Ké: Estava tudo bem separado, as minhas coisas e as suas, não tem como eles terem levado essa "coisa importante" para quarto deles.

Bruna: Lógico que tem, eu vou lá ver.

Essa vaca nem me deu tempo de falar e já foi saindo do quarto, ela saiu com tanta pressa que parecia o flash. Que porra importante é essa?

A única coisa que eu tinha para fazer era tomar um banho e descansar, poderia conversar com a minha amiga, mas ela me abandonou por uma "coisa importante", e se eu conheço bem a Bruna essa coisa era sexo. Mas talvez não já que o Gustavo também está lá no quarto e eu duvido de que a Bruna queria sexo á três. Tento não pensar mais nisso e vou para o banho, relaxar era e é a minha prioridade hoje e agora. Depois do banho coloco meu pijama preto e deito na cama, fico lá mexendo no celular até que alguém bate na porta.

Ké: Quem é?

Xxx: Miss atraso abre logo essa porra que aqui fora está um frio do caralho.

Abro a porta e não acredito no que eu estou vendo, Gustavo só com uma calça moletom e chinelo.

Ké: Mas que merda você ta fazendo aqui?

Gusta: Sua amiguinha linda apareceu lá no quarto e me expulsou de lá – Diz, já entrando no quarto

Ké: E o que você faz aqui?

Gusta: Eu acabei de falar, além de atrasada também é surda?

Ké: Eu ouvi muito bem que a Bruna te expulsou do seu próprio quarto, mas a parte que eu não entendi é do por que você veio para cá.

Gusta: Por acaso tem outro quarto para eu dormir? Por que eu não vou ficar a noite inteira acordado andando de um lado para o outro nesse hotel.

Ké: Você não vai dormir aqui.

Gusta: Tem alguma outra ideia?

Ké: Tenho! Você arruma outro quarto, mas aqui você não fica.

Gusta: Olha miss atraso ... (interrompido)

Ké: Já falei que é Kéfera.

Gusta: Missa atraso combina mais.

Ké: Sai daqui agora.

Gusta: Vamos fazer o seguinte EU durmo em um lado da cama e VOCÊ do outro, já que aqui não tem sofá.

Ké: Não

Gusta: Olha prometo não te chamar mais de miss atraso, só me deixa ficar aqui, juro que depois disso você nunca mais vai precisar fazer isso.

Ké: Ok, mas sem o “miss atraso”.

Gusta: Tudo bem, uma hora ou outra eu arrumo outro apelido para te irritar de novo.

Ké: Ok, você só fica aqui se for sem apelidos.

Gusta: Sem apelidos? Tenho outra opção?

Ké: Não

Gusta: Tudo bem então como eu te chamo?

Ké: Kéfera.

Gusta: Porra tem nada melhor não? Sei lá um apelido que vossa majestade goste.

Ké: Ké.

Gusta: Melhorou e muito, Gusta.

Ele estica o braço em sinal de um aperto de mãos e como minha mãe me deu uma maravilhosa educação, eu retribui, e pela primeira vez notei o corpo dele, já vi que essa noite vai ser difícil. Não fui a única a perceber o corpo dele, seus olhos percorriam por cada parte do meu corpo. Eu me senti desconfortável? Mais ou menos.

Gusta: Então de que lado você vai querer dormir, miss atraso?

Ké: Eu me lembro de ter dito sem apelidos.

Gusta: Força do abito, mas de que lado você vai querer dormi, Ké?

Ké: Direito.

Gusta: Tudo bem.

Ele foi em direção a cama e se deitou do lado esquerdo me dando espeço suficiente no direito.

Ké: Já vou avisando se você roncar eu te acordo com um balde de água gelada e te boto para fora desse quarto sem a menor pena. - Digo me deitando na cama.

Gusta: Não se preocupa Ké eu não ronco, mas se você roncar EU mesmo me levanto e vou embora.

Ké: E você iria dormir aonde?

Gusta: Eu ia dormir no meu quarto.

Ké: Mas o Vitor Hugo e a Bruna estão lá

Gusta: Foda-se esses dois, eu atrapalharia a transa deles e dormiria no meu quarto.

Ké: E por que não fez isso?

Gusta: Por que eu sou um bom amigo.

Ké: E como bom amigo você deixa eles transando?

Gusta: Isso e também se eu atrapalhasse ele teria que se aliviar no banheiro e seria bem pior por que eu acabaria ouvindo ele da cama.

Ké: Está bom, para de falar nisso senão eu vou acabar sonhando com isso e pode ter certeza que eu não quero sonhar com isso.

Me virei e fechei os olhos na tentativa de dormir, mas o sono não vinha, me remexo um pouco talvez fosse a posição que eu estava e deu certo, fiquei pensando em qualquer coisa que não fosse trabalho, meus olhos começam a pesar e me rendo ao cansaço.

Acordo no meio da noite, ta tudo escuro, quase tudo escuro, a luz do banheiro está acessa, Gusta não está mais na cama então deve ser ele no banheiro. Me viro e tento voltar a dormir e nada. Me levanto e ando até a porta do banheiro e não acredito no que eu estou vendo

Ké: Porra Gustavo tinha que bater uma logo no banheiro do meu quarto? Não podia esperar até amanhã? - Digo me virando de costas para não ver a cena mais uma vez.

Gusta: Amanhã? Você queria que ficasse com o pinto duro até amanhã? Ou melhor queria acordar com um cara de pinto duro do seu lado?

Ké: Não, claro que não

Gusta: Então não reclama.

Ké: Mas você bem que poderia ter fechado a porta.

Gusta: Sinto muito, mas estava com pressa

Ké: Mais que porra te deixou assim?

Ele não responde, sinto seu corpo se aproximando do meu, sua respiração no meu pescoço, ele se aproxima do meu ouvido, posso sentir sua ereção na minha bunda. Prendo o ar.

Gusta: Se ponha no meu lugar, tem uma mulher muito gostosa do meu lado e eu não posso tocar nela.

Ké: Eu fiz isso com você?

Não sei porque, mas um sorriso malicioso saiu dos meus lábios, eu estava começando a ficar excitada com aquilo.

Gusta: Você está me deixando louco.

Ele começa a beijar meu pescoço e vai descendo até o ombro, não resisto e me viro, coloco a mão em sua nuca e o puxo para um beijo, um beijo bem necessitado por nós dois. O ar se fez presente e nosso lábios se separaram, ele me leva até a cama. Retiro minha blusa, deixando meus seios à mostra, sem demora ele abocanha um deles e começa a fazer movimentos circulares com a língua, fazendo com que eu me contorça debaixo dele, logo ele troca de seio e faz o mesmo com o outro. Os beijos foram descendo pelo meu tronco até o short do pijama, até que ele para e aquele sorriso, só que agora malicioso, se formou em seus lábios.

Ké: Você não vai me excitar e não terminar o trabalho. Isso é desumano.

Gusta: Pensei que você não queria que ficasse aqui.

Ké: Que tal deixarmos o passado de lado e focar só no trabalho que você tem a obrigação de terminar?

Gusta: Não me lembro de ter algum trabalho para terminar.

Ele sobe na cama e deita do meu lado e se cobre como se nada tivesse acontecido. Eu me recuso a ficar assim, ele não deveria ter feito o que fez, não deveria ter me excitado no meio da noite. E agora como eu vou dormir? Lanço um olhar furioso para ele, mas a única coisa que ele faz e se virar e ficar de frente para o banheiro, que por sinal estava aberto e com a luz acesa. Eu sei que assim eu não vou conseguir dormir nunca, nem se eu tentar. Me levanto e pego, a minha blusa e uma toalha. Um banho gelado poderia ajudar. Entro no banheiro e só para provocar deixo aporta aberta, tiro o short junto com minha calcinha de renda, também preta, devagar, entro no box de vidro e ligo o chuveiro e entro debaixo do mesmo. Deixo a água fria percorrer meu corpo e de olhos fechados procuro pelo sabonete, que estava em uma saboneteira na parede, mas não encontrei.

Gusta: Procurando isso?

Abro os olhos e lá estava ele. Confirmo com a cabeça e ele se aproxima, não tive como evitar um sorriso vitorioso em meus lábios. Nossos corpos estavam tão próximos que eu pude sentir sua respiração contra minha pele. Ele olha meu corpo molhado e começa a passar o sabonete pelos meus ombros e vai descendo até a minha mão, não aguento mais e o puxo para um beijo. Ele me encosta na parede e eu prendo minhas pernas em sua cintura, fazendo com que nossos sexos tenham o primeiro conato, solto um gemido ainda entre o beijo, minhas mãos em sua nuca e as suas em minha cintura. Uma das mãos dele desce até meu clitóris fazendo movimentos circulares com os dedos.

Ké: Pesei que você ia dormir.

Gusta: Não antes de fazer o que eu quero desde do momento que eu te vi, miss atraso.

Ké: Ainda me lembro de ter falado que com esse apelido você não ficava aqui.

Gusta: Vai me expulsar daqui agora?

Ele penetra um dedo em minha entrada e eu os meus gemidos já respondem por mim. Não, eu não mandaria ele embora daqui agora. Ele penetra mais um e vai estocando lentamente. Me torturando. Ondas de prazer me invadem e ele retira os dedos, me frustrando, mas não por muito tempo. Ele me invade e começa a estocar rápido e fundo, ele aperta os meus seios e massageia os mesmos e mais uma vez uma onda de prazer me invade. Mais algumas estocadas e gozamos juntos, ficamos mais um tempo ali, sem fazer nada, só esperando nossas respirações se normalizarem.

Abro os olhos assustada. Está de brincadeira que eu estava tendo um sonho erótico com o Gustavo. Minha respiração esta ofegante e meus batimentos descompensados. Presto mais atenção em como eu estou. Gustavo tinha umas de suas mãos na minha cintura e nossos corpos estavam colados, sua respiração quente e descompensada no meu pescoço me fez sentir arrepios. Por incrível que pareça aquele abraço era tão bom, eu não queria sair mais dali tanto que só fiz fechar os olhos e voltar a dormir.

...

Bruna: Ai meu Deus que cena mais linda.

Acordo o mais rápido possível, a Bruna não estava falando e sim gritando, o motivo? Estava do lado esquerdo da cama ou melhor estava de conchinha comigo.

Ké: Porra Bruna não grita.

Bruna: Eu sabia que isso ia acabar acontecendo

Olho para o lado e não acredito que o Gusta ainda está dormindo, com o rosto todo amassado e um pouco suado, por um momento eu pensei que ele também possa ter sonhado comigo mas tiro esses pensamentos da minha cabeça a partir do momento em que me lembro do sonho. Por que logo um sonho? Por que logo com ele? 

Ké: Primeiro cala boca, segundo abaixa esse fogo no rabo que não aconteceu nada ... (interrompida)

Bruna: Vocês estavam muito grudadinhos para não ter acontecido nada.

Gusta: Se as damas conseguissem falar mais baixo eu iria agradecer e muito.

Ké: Desde quando você está acordado?

Gusta: Desde agora, por acaso tem como não acordar com tanto barulho?

Bruna: Gusta cala a boca e me diga a verdade, somente a verdade, nada além da verdade.

Gusta: Por acaso eu dormir num quarto de hotel e acordei no tribunal?

Bruna: Cala a boca e me fala, você e a Ké?

Gusta: Dormimos no mesmo quarto? Sim. Fizemos sexo? Não

Ké: Eu disse que não tinha acontecido nada.

Bruna: Não dá para confiar muito em você.

Boto uma das mãos no peito fingindo indignação, a essa altura Gusta e eu já estávamos os dois sentados na cama e Bruna em pê fazendo escândalo.

Bruna: Por que?

Ké: Por que o que, Bruna?

Juro que não sei por que eu sou amiga da Bruna, ela além de teimosa é curiosa para caralho, não consegue fazer mais nada que não seja perguntar e a pior parte é que ela sempre faz a mesma pergunta.

Bruna: Por que vocês não fizeram sexo?

Não sei onde enfio minha cara, levo minhas duas mãos ao rosto, sempre que ela começa eu não sabia como fazer ela parar, na vida deveria ter a opção mudo para as pessoas e não só para a televisão.

Gusta: Por que não

Bruna: Por que não, não é resposta.

Ké: Tanto é que ele respondeu assim e agora sai do quarto que eu preciso me arrumar para gente volta para estrada.

Bruna: Esqueceu que eu também estou nesse quarto?

Gusta: Acho que ela falou comigo, Bruna.

Não, eu não tinha falado com o Gusta e sim com a Bruna. Queria tanto não ter acordado e ficado dormindo naquele abraço apertado. Não. Kéfera essa não é você.

Ké: Sim, eu falei com a Bru ... com o Gusta.

Bruna: Sei...

Gusta: Bem então eu já vou indo.

Ele se levantou da cama e andou até a porta.

Gusta: De que horas a gente sai?

Ké: Em 45 minutos.

Ele sorriu fraco e saiu do quarto, agora sim a Bruna vai encher o meu saco. Vou o mais rápido possível para o banheiro só para não ter que ouvir as perguntas dela. Tomo um banho, escovo os dentes e troco de roupa. Coloco uma calça e uma blusa azul simples, mas um pouco decotada, uma sapatilha preta nos pés e os cabelos soltos. Saio do banheiro a Bruna já estava pronta.

Ké: Não vai tomar banho?

Bruna: Já tomei, antes de vim para cá e encontrar você e o Gusta dormindo de conchinha.

Ké: Vai ficar nessa até quando?

Bruna: Me fala, ele é bom de cama?

Ké: Eu já disse que não fiz sexo com ele e ele já confirmou.

Bruna: Está bem, fazer o que?

Ké: Isso e agora vamos.

Olho para o relógio e adivinha? Estamos atrasadas. Fomos até a recepção do hotel e lá estavam os dois. Vitor Hugo usava uma calça e uma blusa polo preta e um tênis também preto. Gusta uma calça branca e uma blusa com listras em dois tons de verde e um tênis também preto nos pés.

Gusta: Nunca na hora, né?

Ké: Nunca.

Gusta: Vamos?

Bruna: A conta.

Vitor H: A gente já pagou.

Ké: Por que?

Gusta: Por que sim.

Ké: Por que sim não é resposta.

Bruna: Tanto é que ele respondeu assim.

Lanço meu olhar mais raivoso para Bruna e só escuto uma risadinha do Gusta. Bem como ele já pagaram só esperamos mais um pouco já que alguém iria trazer nossas malas. Tudo pronto e voltamos para o carro, só que dessa vez Gusta e eu na frente e a Bruna e o Vitor Hugo atrás.


Notas Finais


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