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História O Amor Secreto. - Romione. - O verdadeiro Motivo.


Escrita por: Diegoweasley

Notas do Autor


Bom dia.
Após um zilhão de anos voltei a atualizar essa fanfic que foi a minha primeira, e que é uma das minhas preferidas.
Bom o motivo pela demora foi que travei em conseguir inventar uma profecia legal. Eu sei que a profecia não ficou muito boa, mas eu estava com saudades de postar um capitulo. Espero que eu não perdi as minhas leitoras(o) preferidos kkkk.
Espero que gostem, nesse capitulo teremos muitas explicações dos acontecimentos de uma boa parte da fanfic.
Boa leitura...

Capítulo 39 - O verdadeiro Motivo.


 Assim que Hermione abriu os olhos, notou que estava novamente ao escritório do diretor, o mesmo se encontrava sentado na sua escrivaninha lendo calmamente um pergaminho. Ele descansou o mesmo em cima da mesa, e fez sinal para que eles se aproximassem. 

- Podem se sentar...

Os três se acomodaram nas três cadeiras que estavam à frente da escrivaninha, e o diretor disse:

-Suponho que conseguiram reconhecer algo de anormal – perguntou Dumbledore, se levantado, e indo até um pequeno armário onde parecia haver vários frascos iguais ao que ele havia guardado a lembrança dela. – Acredito que a lembrança que a senhorita Granger nos compartilhar, fora mais do que esclarecedora!

  Hermione sentiu seu coração apertar, e ela não sabia explicar o porquê, mas ela sentia que naquele momento ela necessitava de um abraço, ou de ouvir palavras de consolo.

-Pelo que parecia, aquele não podia ser o senhor! – comentou Rony. – Mas quem podia ser? Vitor?

-Mesmo levando em conta que o senhor Krum seria muito beneficiado com esse acontecimento, mesmo assim não consigo acreditar que Vitor tivesse esse pensamento tão avançado! – disse Dumbledore, com o seu ar de sabedoria de sempre. –Talvez quem estava o ajudando, tivesse muito mais conhecimento em magia do que o senhor Krum pudesse ter!

Harry e Rony lançaram ao professor um olhar de indignação.  

– Eu disse que não fora Vitor que fez uso da poção, no entanto, tenho certeza que o Sr. Krum soubesse de tudo o que estava acontecendo, de tudo o que Lorde Voldemort planejava...

-Imaginando que não fora Vitor, então foi o Draco – arriscou Harry, e todos se viraram para ele, curiosos. –Sim, pode ter sido ele mesmo... Ou talvez possa ter sido o Snape.

-Professor Snape, Harry – corrigiu o diretor.

  Hermione e Rony lançaram a ele olhares preocupados. A morena achava muito perigosa as acusações que Harry andava fazendo, mas como uma boa amiga ela resolveu apoiá-lo.

  Os três contaram ao professor tudo que descobriram até o então, sobretudo, de todas as atividades suspeitas de Draco, e de quebra confidenciaram toda a conversa não muito amistosa que eles ouviram dias atrás entre Draco e Snape. O professor ouviu impassível a história, e após alguns segundos em silencio, ele disse:

 - Obrigado por me contarem, mas sugiro que esqueça isso! Não tem grande importância...

-Não tem grande importância? – perguntou Harry, incrédulo. – Professor, o senhor entendeu...?

-Claro Harry, e talvez você devesse rever a possibilidade de eu ter entendido melhor do que você! – disse Dumbledore com certa rispidez.

-Então o senhor – continuou Harry, ainda muito indignado pela confiança que diretor depositava em Snape -, mesmo assim o senhor confia nele?

- Insolente - falou a voz rouca de Fineus Nigellus, que fingia que estava dormindo em seu quadro.

-A minha opinião não mudou Harry... Agora se nos permite, gostaria de saber qual foi à conclusão que a senhorita Granger chegou?

  Hermione estava um tanto que ressabiada. Ela olhava de Harry para o diretor, e não sabia se dizia alguma coisa, ou permanecia em silencio deixando que o amigo continuasse sua discussão com o professor. 

-Professor – tornou Harry, mais irritado do que ele já estava – ele está enganando o senhor... Ou o senhor imagina que o professor Snape estava oferecendo ajuda ao Draco apenas para conseguir descobrir o que ele estava tramando?

-Harry, eu já lhe disse, o professor Snape dispõem da minha total confiança – disse o diretor, em um tom serio e impaciente.

- E quanto ao Draco, o senhor não pode negar que os seus atos são muitos suspeitos? – bradou Harry, passando agressivamente as mãos em seu cabelo.

-Meu caro, eu prometo que vou averiguar suas suposições- respondeu o professor, agora parecendo mais calmo do que minutos atrás -, agora se nos permite precisamos nos apressar nosso tempo é muito curto...

-Está bem professor – concordou Harry, parecendo estar um pouco mais calmo.

  Dumbledore sorriu, e olhou por cima dos seus oculozinhos de meia lua para Hermione, que permanecia pensativa.

-Senhorita Granger, há alguma coisa que deseja compartilhar conosco? – perguntou o diretor, lançando a ela um olhar inquisidor.

-Sim professor... – ela ficou calada por alguns instantes, como se buscasse forças para continuar. Ela se martirizava por não ter notado que aquele não era o professor de verdade, no entanto, alguns pensamentos que vinham em sua cabeça nos últimos tempos estavam a deixando maluca. E se talvez ela tivesse percebido que aquele não era Dumbledore, mas com sua cabeça estando uma confusão que só, ela estando muito triste e arrasada, estando cansada de mais para apurar os fatos, ela acabou aceitando sem pensar muito bem? Ela sentia seu coração apertar dentro do seu peito  imaginando que talvez ela mesma pudesse ter sido a culpada de todos os sofrimentos que ela e os amigos passaram. E ela chegou à conclusão que talvez se ela não tivesse deixado seus sentimentos falarem mais alto, talvez ela pudesse ter evitado muitos sofrimentos – Suponho que fora Igor Karkaroff que estava se passando pelo senhor!

 Por mais que parecesse ser obvio, Harry e Rony olharam perplexos para ela.

-O que levou a senhorita a chegar a essa conclusão? – tornou o professor, arqueando uma das sobrancelhas para ela.

-O senhor imagina que não fora Vitor, então quem mais poderia saber tanto assim da vida dele. Karkaroff era o professor, e muito amigo de Vitor, e conhecia toda a vida dele! – Hermione se levantou da cadeira, se sentindo mais nervosa do que o normal. – Sem falar, que eu percebi que ele sentiu certo remorso quando disse que fora Igor que levou Vitor para o lado das trevas!

-Muito bem, muito bem! – exaltou o professor, batendo algumas palminhas.

-Eu estava muito cega pela dor e pela raiva, por isso imagino que aceitei o que o senhor, o que ele me propôs sem hesitar – choramingou ela, olhando pela janela, e mesmo não se vendo nada por conta da escuridão que aquela noite fazia do lado de fora, ela preferia olhar aquilo, a encarar os olhares dos seus amigos. – Se eu não tivesse deixado minhas emoções tomarem conta de mim e agisse pela razão, tenho certeza que eu teria evitado um monte de sofrimentos.

-Você não tinha como adivinhar que não era o professor... Qualquer um poderia ter sido enganado por ele! – Harry a tranqüilizou.

-Mas ai é que ta, eu acho que eu não fui confundida, e muito menos enganada por ele! – desabafou ela, se virando para eles.

  Rony e Harry olharam para ela parecendo estarem muito confusos. Dumbledore, contudo, mantinha uma expressão indecifrável no rosto.

-É por isso que eu me martirizo tanto!

-Como assim? – perguntou Rony, franzindo a testa para ela. – Você sabia que aquele não era o professor Dumbledore?

Hermione engoliu em seco notando o quanto Rony parecia estar irritado.

-Eu não tinha certeza. Mas por alguns momentos eu cheguei a desconfiar dele!

-Então você queria mesmo namorar o Vitor! – berrou ela, balançando a cabeça.

-Não – ela sentiu uma pedra de gelo descer para seu estomago vendo o quão chateado Rony parecia estar.  -Eu só estava me sentindo muito triste muito arrasada. A raiva me dominou, imaginando que vocês dois haviam me abandonado no pior momento da minha vida. Eu estava prestes a morrer, e tudo o que eu queria era que vocês dois estivessem ao meu lado, e vocês não estavam, você Rony que sempre prometeu que estaria não estava.

“Passei dias tristes imaginando o que havia acontecido, e quando eu vi a foto no jornal, senti inveja por vocês estarem se aventurando por ai sem mim.” Hermione deu uma fungada antes de continuar. “Eu acho que quando o Senhor, mais por dizer o Igor veio com esse pedido incomum eu desconfiei e muito. Sem falar que eu estranhei na maneira de falar um pouco arrastada, no entanto, eu estando naquele estado, imagino que acabei não pensando direito antes de aceitar aquele absurdo!

- Minha cara, o amor é a magia mais poderosa que existe– Dumbledore lançou a ela um sorriso consolador. - E mesmo você agindo pelos motivos errados – aceitando sem pensar- você agiu pelo amor! E quando agimos pelo amor, agimos pelos motivos certos. Você agiu pelos motivos certos, mesmo sendo pelas maneiras erradas.

  Rony que estava em silencio há algum tempo mudou sua expressão carrancuda para uma expressão mais calorosa. E não demorou muito para ele expressar a ela um sorriso de consolo. E para ela aquilo era tudo o que ela precisava tudo que ela necessitava ter o apoio das pessoas que eram as mais importantes para ela.

-Mione – ela terminou de se derreter quando ele a chamou daquela maneira – me desculpe...  Mas eu estava no desespero, quando o Prof. Sna...  – Rony gaguejou quando percebeu que estava falando de mais -, quando fiquei sabendo que ainda existia a esperança de encontrar a cura para sua doença, que eu parti sem avisar ninguém!

 Em um momento de plena necessidade, ela fora até onde ele estava sentado, e num impulso ele se levantou, e os dois se abraçaram com muita vontade. No entanto, ela interrompeu o abraço quando percebeu que alguma coisa na história do ruivo não fechava. 

-Espera ai... Harry, se o Rony saiu sozinho sem avisar ninguém, como você o achou? – perguntou ela, se desvencilhando do corpo de Rony.

-Eu... porque eu...

-Porque eu o ajudei – interrompeu Severo Snape, que para a surpresa de todos havia acabado de entrar na sala. –Sim Srta. Granger, eu os ajudei! .

-O senhor os ajudou? – perguntou ela, com os olhos arregalados. 

  Para Hermione era muito difícil de acreditar que o professor que ela menos gostava, o professor que sempre demonstrou desprezo dela e de seus amigos, de uma hora para outra resolveu ajudá-los.

-Sim. Eu não agüentava mais ver a menina chorona que o Weasley havia se tornado – disse Snape, no seu tom serio e ameaçador de sempre -, que resolvi o ajudá-lo.

 Hermione segurou novamente a mão do ruivo e a apertou forte, passando zelo a ele. E por um segundo ela chegou a acreditar que havia visto o professor Snape dar um sorriso fraco de satisfação, olhando para a sua mão que estava entrelaçada a de Rony, mas logo ela percebeu que era coisa da sua cabeça, só podia ser, quando ele fez uma espécie de careta para ela.

-Professor Dumbledore, o Ministro deseja velo! – sussurrou Snape, dando parecer que ele quisesse que apenas o diretor ouvisse. – Ele quer tratar sobre aquele assunto!

-Já estamos acabando por aqui Severo. Diga a ele que espere um pouco.

-Espera professor... E por que o senhor resolveu avisar o Harry? – perguntou ela, querendo esclarecer algumas duvidas que ainda estavam na sua cabeça.

-Porque conhecendo o tão desastrado que o Weasley é, e se falando de uma das florestas mais perigosas do mundo. Eu senti que ele precisaria de alguma ajuda... – respondeu o professor, olhando dela para os garotos. – O que Weasley, você acha que existe Elfos domésticos nômades?

-Então foi o senhor que mandou até nos o Trelês? – Rony olhou curioso para o professor. – E foi o senhor que disse a nossa localização a Agatha?

-Não, eu não sei como você encontrou essa garota, e estou tentando saber até agora como você conseguiu salvar a vida dela – o professor sorriu desdenhosamente.

 Hermione ainda se sentia estranha quando ouvia Rony pronunciar o nome de Agatha; por um bom tempo em que eles ficaram afastados, ela se remoia imaginando que ele ficaria com ela.

 Snape se virou para partir, e parou de repente quando ouviu Hermione disser:

-Obrigado – ele a olhou por cima do ombro, e lançou a ela um olhar de puro desdém. – Obrigado por ajudar a salvar a minha vida!

E sem dizer mais nada ele saiu da sala. Hermione recebeu alguns olhares de reprovação dos amigos.

-O que foi? Ele ajudou a salvar a minha vida!

 Após algum tem em que todos estavam perdidos nos seus pensamentos, Dumbledore resolveu quebrar o silencio:

-Imagino que vocês devem estar curiosos para saber o motivo que levou o Prof. Igor a se empenhar tanto em se passar por mim, lhe pedindo tais barbaridades...

  Dumbledore mostrou aos garotos mais um pequeno frasquinho.

-De quem é essa lembrança professor? – indagou Harry, olhando curioso para o pequeno franco.

-Antes de o professor Karkaroff partir, para aquela que seria a sua ultima viajem, eu lhe convenci a me confidenciar essa memória tão importante...

  Dumbledore despejou o liquido na penseira, e fez sinal para que os garotos se aproximassem da mesma.

  Hermione sentindo que precisava de carinho, sentindo precisava do contado do seu namorado entrelaçou sua mão a de Rony. Sim, ela e Rony eram praticamente namorados, eles não haviam conversado ainda sobre o assunto, mas ela pelo menos já se considerava ser a namorada dele. Rony pareceu se sentir muito bem com o gesto dela, e ela se sentiu muito feliz sentindo que ela ainda conseguia fazer-lo sorrir.  

  Os dois foram caminhando de mãos dadas até a penseira ficando de frente para Harry. Os três respiraram fundo antes de mergulharem suas faces no liquido prateado. Os garotos sentiram seus pés levantarem em uma espécie de voou, e viram tudo escurecer.

  Quando Hermione abriu os olhos, ainda atordoada ela notou que estavam em uma velha e pelo que parecia abandonada casa. Estava tudo muito escuro e silencioso, e o pouco que se via com o clarão da lua que entrava por uma das janelas que não estava coberta por madeira, era centenas de papeis jogados pelo chão, móveis velhos e empoeirados, e muitas teias de aranhas – Rony estremecia olhando para elas.

  Podia se ouvir o guinchar dos ratos correndo pelas sombras, e o chirriar dos grilos, sem falar nos piados da corujas, que deixavam o lugar mais amedrontador do que o normal.

-Onde estamos? – perguntou Harry, quase que em um sussurro.

-Não sei, mas esse lugar está me dando calafrios – respondeu Hermione, muito amedrontada. Rony por sua vez correu para o lado dela, passando seu braço em volta dos ombros dela, tentando lhe passar segurança. –Obrigado Ron.

  Foi quando eles ouviram o barulho de uma das portas serem aberta. Hermione se virou e ouvindo o ranger do velho assoalho de cedro ecoar pela casa inteiras. Era como se alguém estivesse se aproximando, e ela por um segundo pensou em sacar sua varinha, mas depois ela lembrou que não adiantava em nada aquela era apenas uma lembrança, ou ao menos assim ela pensava. Foi quando ela viu surgir das sombras um bruxo alto vestindo o tradicional traje que os comensais da morte usavam. Ele estava empunhando sua varinha que iluminava por onde ele passava.

  Quando o bruxo se aproximou Hermione o reconheceu, era Igor Karkaroff. Mas o que ela achou estranho era que ele não mantinha a sua expressão carrancuda de sempre; ele parecia mais preocupado do que o normal, podia se ariscar dizer que ele estava muito amedrontado.

  Eles o seguiram por um corredor estreito, até que o mesmo abriu uma das portas, e os garotos viram uma luz iluminar o corredor. E naquele momento ouviram uma voz extremamente aguda, Harry se ajoelhou pondo uma mão na sua cicatriz, se contorcendo de dor.

-Igor estava começando a achar que precisaria mandar que lhe buscasse! – havia um tom de desaprovação na voz. – Venha, guardamos um lugar para você...

-Está tudo em Harry? – ela murmurou em tom preocupado.

  Hermione se sentir ser puxada por Rony rapidamente para dentro da sala. E assim que entrou, ela pode ver que a voz aguda pertencia ao lorde Voldemort, e foi ai que ela entendeu o porquê a cicatriz do amigo estava doendo. Voldemort estava sentado na cabeceira de uma grande mesa de jantar. Na mesa também estavam sentados Antonio Dolohov, Thorfinn Rowle, Yaxley, Belatriz Lestrange, Lucio e Narcisa Malfoy. E para a surpresa de todos, Draco Malfoy estava sentado na cabeceira oposta a de Voldemort.

-Milorde, eu... eu precisei despistar Dawlish o Auror, ele está no meu encalço  a semanas! – se explicou Karkaroff, no entanto, Voldemort lançou a ele um olhar com muito desdém.

-Ora Igor, eu imaginei por um momento que você estivesse nos evitando – retorquiu Antonio Dolohov, com a voz carregada de desgosto.

 -Não, eu não estava - Igor fez uma cara de ofendido.

-Que seja – Dolohov deu de ombros.

-RABICHO! – berrou Voldemort, deixando todos assustados.

 Não demorou muito para o servo cara de rato do Lorde das Trevas aparecer.

-Sim Mi Lorde? –Rabicho perguntou, com um ar de total amedrontamento.

-Traga a mim Madame Esmelter!

-Agora mesmo Mi Lorde, agora mesmo – esganiçou Rabicho, dando passos para trás, sem desviar sua atenção do Lorde das trevas.

 Não demorou muito para Rabicho voltar, acompanhado de uma mulher muito velha. Hermione sentiu um forte arrepio vendo quão macabra era à aparência da bruxa. Ela tinha a pele cheia de berrugas, suas orelhas eram pontudas, seu nariz era pontudo com uma enorme berruga na ponta, e sem falar no véu negro que ela usava por cima da sua cabeça.

-Pelas calças de Merlin, quem é esse ser – caçoou Rony.

-Cala boca Rony – Hermione o remendou sorrindo.

-Milorde – saudou a ânsia, segurando nas mãos um pequeno quadro de fotografias. Hermione esticou seu pescoço e ficou perplexa vendo a fotografia que ela segurava nas mãos. Era uma foto que ela, Rony e Harry tiraram nas férias de inverno do ano passado no jardim da toca. E ela se perguntou qual seria o interesse que Voldemort teria em ter uma foto deles. –Já está pronta Milorde!

-É uma foto nossa! – disse Hermione, e os garotos concordaram.

A bruxa deu uma sonora gargalhada, que fez Hermione estremecer; ela apertou com mais força a mão de Rony, que sorriu em resposta.

-Excelente... mas suponho que somente esse simples encantamento não seja capaz de  parar uma profecia com tão grande impacto – Madame Esmelter olhou com um ar de desapontamento para Voldemort. – Precisamos separá-lo, só assim a profecia não se realizará.

-Milorde, imaginei que a profecia tivesse se desfeito quando há anos atrás...

-Uma profecia nunca se desfaz – interrompeu Madame Esmelter, com certa impaciência no olhar. – Um não poderá viver enquanto o outro viver. No entanto, foi prevista outra profecia, que tem grande impacto nos planos do lorde das Trevas.  

-E que profecia é essa? – indagou Igor, perplexo.

-Madame Esmelter – Voldemort a incentivou.

-Aqueles com o poder de por um fim no reinado do Lorde das Trevas se aproximam... Uma nascida trouxa, um traidor de sangue, e um que amparado por uma magia muito antiga já derrotara uma vez seu maior inimigo, os marcando como um só... Independente de sangue e linhagem juntos eles terão um poder que o lorde das Trevas desconhece... Ligados pelo poder do amor e da amizade verdadeira se tornaram um só; sendo assim descobriram o segredo de como derrotar seu maior inimigo... Aqueles com o poder de descobrir o segredo chegaram quando tudo se nasce duas vezes.  

-Milorde, eu me prontifico a acabar com os três – disse Bellatrix Lestrange, gargalhando alto.

-Eu também gostaria de brincar um pouquinho com esses garotos – se vangloriou Rowle, sorrindo desdenhoso.

- Vocês não fazem a idéia do poder de uma profecia... – retrucou a velha bruxa. - Sim são apenas três jovens, que eu tenho certeza, que qualquer um dentro dessa sala os derrotaria facilmente... Sozinhos sim, mas juntos não! - exclamou ela, recebendo olhares confusos de todos os presentes. - Os três são donos de raros corações puros, que quando se unem são protegidos pelo amor, e pela lealdade que um sente pelo outro... Com certeza, qualquer um daqueles três jovens daria a vida para proteger um à ao outro... E toda essa proteção, faz com que seja liberado, todo o poder oculto que cada um tem dentro de si.

-Eu não sabia sobre essa profecia – disse Hermione para os amigos. – Será que é verdade?

-Acho que sim – respondeu Harry.

-Quem previu essa profecia? – indagou Karkaroff, olhando espantado para Voldemort.

-Nosso aliado nos confidenciou que foi a mesma bruxa que possui clarividência, que há anos atrás prévio a primeira profecia – disse Voldemort.  

-Milorde... será que devemos confiar nele? – sibilou Igor, abaixando seus ombros. – É que é difícil acreditar que três simples garotos tenham todo esse poder!

-Concordo – sussurrou Dolohov. – Balela...

- Balela - retrucou a Bruxa. - Muitos bruxos, passam a vida toda tentando, e às vezes não consegue liberar todo o seu poder oculto, e aqueles jovens os liberam facilmente quando estão juntos lutando pelo o mesmo propósito.

-Nosso aliado vem desempenhando um papel importante durante todos esses anos, e ele já mostrou ser digno da minha confiança... Agora precisamos separar aqueles três! – bradou Lorde Voldemort, olhando com seus olhos de cobra, de um por um que estavam sentados na mesa.

-Milorde!... Draco nos disse que a garota está entre a vida e a morte na enfermaria do castelo – informou Lucio, se tremendo do medo, olhando do filho para o Lorde das Trevas.

Hermione engoliu em seco; ainda doía muito nela lembrar-se daquele fato.

-Ela sobrevivera! – afirmou bruxa Esmelter, com veemência.

-Precisamos acabar com eles então – berrou Yaxley.

-Não conseguiremos enquanto eles estiverem sobre a proteção dele – Voldemort fez uma careta, não conseguindo pronunciar o nome de Dumbledore.

- O encantamento que eu conjurei nessa fotografia não servira por muito tempo... Ela servirá mais para nos indicar como está o nível da ligação entre eles – disse a velha bruxa.

-Draco – esganiçou Lucio – você não sabe de alguma coisa que pode fazer que os três deixem de se falar?

 Todos se viraram para Draco.

-Como se esse ai servisse para alguma coisa – sussurrou Rony.

-Eu... e-eu só vi uma vez eles afastados... Foi no tornei Tri-bruxo, quando o Weasley ficou bravo pelo Potter ter entrado para o torneio... Os dois pararam de se falar, e eles estavam tão bravos, que a sujeitinha de sangue ruim acabou se afastando também... – Lucio lançou um olhar ao filho que o incentivava a continuar falando.

 Rony pareceu ficar muito irritado quando Malfoy se referiu a Hermione daquela maneira.

-Eu ainda vou fazer ele pagar por te chamar assim – desabafou Rony.

-Deixa para lá Rony... Eu já não ligo mais – ela comentou, acariciando com carinho o cabelo ruivo dele.

-Então o traidor de sangue é que liga o grupo – disse Bela, sorrindo. – É só matarmos ele, e tudo estará acabado.

-Não – berrou Draco, chamando a atenção de todos. – É... nos pó...podemos separar ele da Granger que ficara muito mais fácil.

-Como assim? – indagou Belatriz.

-Não é novidade que o Weasley e a sujeitinha de sangue ruim gostam um do outro! – Rony e Hermione se olharam apaixonados. – É só separarmos os dois!

-Que bonitinho... O traidor de sangue e a sujeitinha de sangue ruim se amam – caçoou Bela, arrancando risada de todos.

-Malfoy – agora foi à vez de Igor Karkaroff falar. – Essa garota... não foi com ela que Vitor foi ao baile de inverno em Hogwarts?

- Ela mesma – respondeu Draco.

-Milorde... eu posso ordenar para que Vitor a conquiste... Imagino que pela sua fama não será muito difícil para ele a conquistar.

-Duvido ela preferir aquele pobretão ao Vitor! – concordou Draco.

-Nojento – urrou Hermione. Ela vendo a cara que Rony estava fazendo o abraçou. – Não ligue para isso... Você sabe que eu te adoro.

 Voldemort apenas olhou para madame Esmelter, para que ela desse a sua opinião. Hermione se perguntou o porquê o Lorde das Trevas estava confiando tanto naquela velha bruxa, que até parecia meio maluca.

  A Bruxa tirou alguns objetos de dentro de um dos seus bolsos, e os chacoalhou nas palmas da suas mãos, e os jogou por cima da mesa. Todos olharam abismados dela para os objetos.

-Interessante... Milorde a uma grande chance que o plano possa dar certo.

-Então está decidido... Vou agora mesmo falar com o Vitor!

-Espero que tanto ele, quanto você não falhe nessa simples tarefa... Por que se não vocês conheceram a minha irá!

-Já basta – a voz de Dumbledore ecoou de repente.

E de repente os garotos se viram novamente no escritório do diretor.

-Professor... A alguma possibilidade de ter alguma verdade naquela profecia? – indagou Hermione, parecendo estar ofegante.

-Sim minha cara... presumo que sim! – respondeu o diretor, mantendo seu tom calmo.

-E qual é esse segredo que iremos descobrir – perguntou Harry, se sentando em uma das cadeiras.

-Eu presumo que esse segredo tenha haver com a lembrança que o professor Horário faz tanta questão de esconder – o professor olhou de esguelha para Harry. – Como estão suas tentativas de recuperar essa lembrança tão importante?

-Estou tentando professor... Mas o professor Horácio cada vez que eu toco no assunto, ele desconversa e inventa uma desculpa...

-Então imagino que você deva ser mais persuasivo Harry!

-Eu vou ser professor... Prometo que vou ser...

-Bom assim espero...  Agora se me dão licença, eu preciso receber uma visita muito importante!

-Claro professor!

Assim que os garotos saíram da sala, ainda pensativos por tudo que virão, deram de cara com o Ministro da Magia Rufus Scrimgeour na companhia de Percy Weasley. O mesmo lançou a Harry um olhar gélido, e Hermione teve que segurar Rony para ele não acertar um soco em Percy.

- Se acalme Ron! – disse ela, o segurando pelo braço.

-Aquele idiota... Há semanas que a mamãe está chorando por causa desse boboca que sonha em ser o ministro da magia!

 Harry sorria da situação, mas parou rapidamente quando Hermione gritou com ela.

-Me ajude Harry Potter...

-Sim... deixa para lá Ron – disse Harry, olhando amedrontado para Hermione. – Agora precisamos nos concentrar em saber o que o Draco está tramando...

-Harry – Hermione chamou sua atenção.

- ... e claro em recuperar a lembrança do professor Slughorn... Rony, eu e a Hermione recuperamos a lembrança, e você se passa por Crabbe ou Goyle para descobrir os planos de Draco!

-Claro! – confirmou Rony.

 Eles sentiram algumas coisas serem jogados nas suas cabeças quando acabaram de descer as escadas do escritório do diretor.

-Pirraça!

Continua.....


Notas Finais


Então pessoal o que acharam? Espero de verdade que tenham gostado.
E mais uma vez desculpa pela demora.
Estou em casa meio doente (não é covit-19 kkk), e vou ter um tempinho livre para escrever alguns capítulos a mais.
Lista dos próximos capítulos que serão atualizados:
-Acertando as contas com o passado.
-Meu sonho de infância.
-Vida Bandida.
Ao menos vou tentar kkkk.
Não esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capitulo nos comentários.
Até a próxima. .


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