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História O Armageddon em Overlord - Capítulo 3: Entre!


Escrita por: CHADGIGA e Giga_black

Capítulo 4 - Capítulo 3: Entre!


Capítulo III

Embora a comida estivesse envenenada, graças a minha nova habilidade de anulação de venenos pude comer tranquilamente. Após terminar o desjejum tinha se passado mais ou menos 30 minutos, quando a serva retornou, e assim como na primeira vez ela bateu na porta, e eu
rapidamente respondi:

- Entre!

Assim que a serva abriu a porta, a expressão de espanto no seu rosto era evidente, provavelmente ela não conseguia entender o porquê de eu não estar morto ou pelo menos estar me sentindo mal, depois de ter comido toda a refeição envenenada.

Amélia: - O se-senhor… terminou sua refeição?

- Sim, já terminei, foi você quem a preparou?

Amélia: - Na-Sim...sim… fui eu que preparei.

- Estava ótimo.

Por mais que fosse difícil aceitar aquela cruel realidade, sem sombras de dúvidas aquela bela e jovem garota tinha me envenenado, mas será que apenas ela queria a morte de Aaron von Habsburg? A verdade é que nem mesmo eu sei quem eu sou agora, não conheço meus inimigos nem
meus aliados, e devido a isso estaria um passo atrás dos meus opositores, eu precisava de mais informações, mais conhecimento sobre esse novo mundo.

- Já faz tanto tempo que não vou à biblioteca que nem me lembro onde ela fica, você poderia me guiar até lá?

Amélia: - Biblioteca? Qual biblioteca o senhor se refere, a que temos aqui no palácio?

Devido ao grande aposento ao qual eu estava, eu já tinha ideia que estava dentro de algum tipo de mansão, mas fiquei um tanto quanto surpreso quando a serva disse “Palácio.”

- Sim, a do palácio, a tanto tempo que estou neste quarto, preciso esticar as pernas.

Eu então, caminhei pelo quarto em direção a porta e após girar a maçaneta a empurrei levemente abrindo a porta, assim que saí do quarto e observei o novo ambiente, fiquei
Impressionado, eu estava no meio de um grande corredor, a serva então, saiu do aposentado posteriormente a mim, fechou a porta e seguiu pelo lado direito daquele corredor, tomando a frente, deixando claro que ela me guiaria até a biblioteca. Enquanto caminhava eu observava detalhadamente aquele esplêndido lugar; No teto haviam pequenos lustres que seguiam por todo o corredor o iluminando, a cada 2 metros de distância estátuas da mesma coloração das grandes paredes (um bege escuro) se erguiam por todo o corredor, eram belíssimas esculturas de homens que tinham pequenas coroas em suas cabeças, assim que me aproximei de uma delas, li o nome que estava em um grande bloco quadrado que estava abaixo dos pés da escultora a erguendo pouco mais de 1,5 metros do chão. Aquela era a estátua de um homem robusto, com certa quantidade de barba e algumas expressões da idade.

- “Wilhelm von Habsburg, O sábio”. Essa com certeza é a estátua de um homem imponente.

Amélia: - Embora o Duque Wilhelm esteja muito doente, sua prudência e sabedoria continua a mesma, não
se preocupe senhor, o senhor se tornará um Homem tão importante e poderoso quanto seu pai.

Diante da serva de nome Amélia, tentei disfarçar a surpresa, então aquela era a aparência do
pai de Aaron, ou melhor meu novo pai. Depois de admirar brevemente aquela estátua, segue junto com Amélia até a grande biblioteca do palácio. Já na frente para as portas da biblioteca notei que havia nelas esculpidas duas belas imagens, na porta do lado direito um brasão que com toda certeza era o brasão da família Habsburg e no lado esquerdo um tipo de anjo com um livro na mão e uma espada na outra. Embaixo dessas imagens uma frase que interligava as duas portas estava escrito: “Intelligentia est optimum telum” ( A inteligência é a melhor arma).  Assim que a serva Amélia empurrou as portas que abriam para dentro, tive total visão do salão de leitura principal, que possuía decoração com painéis e lustres , que chamavam muito a atenção. O local tinha 3 andares que podiam ser acessados através de duas escadas, uma encaracolada que começava no andar térreo e terminava no terceiro andar (segundo andar superior) e uma escada reta que começava no andar inicial e terminava no primeiro andar superior( segundo andar). Cada andar tinha uma temática distinta da outra, o andar térreo que era o andar inicial( primeiro andar) era como de qualquer outra biblioteca, claro tirando o fato de toda a riqueza em sua arquitetura. Ele era o andar onde ficava o “conhecimento fundamental” ; diferente do andar térreo, o primeiro andar superior era ainda mais rico, possuía painéis e enfeites dourados e lá existia até mesmo um monumento feito de ouro em forma de leão, lá era onde ficava o “conhecimento avançado”; diferente do andar interior e o primeiro andar superior, o segundo andar superior( terceiro andar), só podia ser acessado pela escada encaracolada, lá não tinha enfeites de ouro ou riqueza alguma, muito pelo contrário, toda sua estrutura era gótica e sombria, lá era o andar onde ficava o “conhecimento mágico e conhecimento de combate.”

- Você sabe quantos livros tem aqui?

Amélia: - Não senhor, mas ouso dizer que aqui tem mais de 300 mil livros.

Fui até uma grande mesa retangular que ficava no primeiro andar inferior e lá me sentei, depois que fiz isso, pedi para que Amélia pegasse para mim os principais livros que as crianças utilizam após aprenderem a ler, ela então, assim o fez, em pouco mais de 5 minutos, ela tinha pegado em pequenas viagens pela biblioteca 30 livros que se amontoavam em 3 grupos de 10 em cima da mesa. Quando vi todos aqueles livros, não fiz outra coisa senão dar um grande suspiro. Coloquei uma de minhas mãos sobre o topo da pilha de livros do meio para assim iniciar a leitura, quando inesperadamente a sabedoria de Salomão mais uma vez se comunicou comigo.

Voz da sabedoria: - Você deseja obter o conhecimento deste livro?

- Sim, é claro que eu desejo. Não sou do tipo que ama estudar, mas...

De repente eu recebi na minha mente inúmeras citações, imagens e informações, tudo isso em poucos segundos, depois de receber toda a "sabedoria”  do livro, tirei minha mão assustado, mas que tipo de função era essa da sabedoria de Salomão? Eu não entendia muito bem, mas com toda certeza seria muito útil. Entretanto, para evitar que Amélia suspeitasse de algo, ordenei que ela me deixasse sozinho até o final da tarde, após ela se retirar do salão de leitura, comecei a colocar as mãos sobre cada livro que estava na mesa, e um por um, todas as informações que neles havia era gravado na minha memória. Depois que absorvi as informações daqueles livros, me levantei e utilizando a escada reta, fui até o primeiro andar superior e lá comecei a tocar em livros aleatórios para obter o máximo de conhecimento possível. Durante toda a manhã e tarde andei entre o primeiro e segundo andar (primeiro andar inferior e primeiro andar superior),tocando em livros e obtendo a sabedoria e conhecimento deles. Eu já estava exausto e com fortes dores de cabeça por ter absorvido toda aquela informação, quando Amélia finalmente voltou.

Amélia: - Jovem Mestre, seu banho já está pronto.

- Banho? Até que um banho agora vai cair bem.

Eu tinha saído da biblioteca e estava novamente no grande corredor, e assim como posteriormente a serva me guiava, porém dessa vez até o local de banho, inicialmente suspeitei que fosse outra tentativa de assassinato, mas até agora ela tinha utilizado apenas venenos, então provavelmete não tinha coragem de tentar me matar de forma direta, e se a água ou qualquer coisa estivesse com toxicinas eu não precisaria me preocupar já que agora era imune a veneno. Assim que entrei no banheiro fiquei espantado, era um perfeito banheiro de luxo, com direito a muito conforto e sofisticação. Muitos espelhos, duas pias, banheira, decoração metalizada,Lustres, plantas, revestimento para banheiro feito de pedra, bancos, luminárias, velas, e até quadros. O assento era de mármore e a privada tinha até apoio para os braços! O verdadeiro banheiro de um rei. A serva tinha esperado do lado de fora, nada parecia suspeito, mas não baixei minha guarda, rapidamente tirei minha roupa e entrei na banheira que era branca e feita de algum tipo de louça. A água estava morna quase quente, era o suficiente para me fazer relaxar e esquecer dos meus problemas, pelo menos até Amélia entrar no banheiro.

Amélia: - Meu senhor, deseja que eu lave suas costas?

- La-Lavar meu co-corpo? N-Não! Estou bem, obrigado.

A pergunta da serva era cabulosa, eu que era um virgem até recentemente e quando finalmente acabei perdendo minha virgindade morri na outra vida, não saberia lidar com uma mulher se oferecendo para me lavar de forma tão repentina, fora que ela tentou me matar pelo menos duas vezes, dizer que não com certeza foi a melhor opção , pelo menos eu acho. Depois que disse que não precisava de seus serviços, Amélia se retirou novamente, quando ela se retirou, tentei voltar a relaxar, me estiquei dentro da banheira, ficando com água até a altura do pescoço.

- Eu preciso organizar todas as informações que tenho até agora.

Com os livros, descobri que eu estava no Reino de Re-Estize, dentro do ducado de Wien que é o mais importante do reino, sendo correspondente a 1/4 do território da nação, sendo responsável por 40% de toda a economia do reino e possuindo cerca de 900 mil habitantes, é comandado pela família Habsburg a mais de 200 anos. Seu contrato de vassalagem é muito diferente dos outros, pois ele é muito mais flexível, por exemplo se o reino fosse atacado o ducado de Wien só seria obrigado a mandar tropas se ele não estivesse sendo atacado também, os impostos que o ducado paga também são menores que os outros ducados , as leis internas de Wien são bem diferentes das do reino, sendo mais severas e rígidas. Segundo um pequeno livro que estava na lixeira e que peguei para absorver as informações, chamado de “A história do presente” Atualmente o ducado está a favor da facção real, porém a briga da política nacional tem dividido a própria família Habsburg, enquanto o patriarca e líder do ducado o duque Wilhelm, ou seja meu pai é favorável ao rei, seu irmão mais novo o conde Ludwig é favorável a facção nobre.

- Pelo menos foi o que consegui entender dos livros.

Depois de terminar de me banhar, saí da banheira e peguei uma toalha, sequei meu corpo e troquei de roupa, colocando vestes que Amélia tinha trazido para mim. Finalmente depois de todo aquele dia cansativo retornei para o meu aposento juntamente de Amélia, assim que chegamos ela saiu do quarto e buscou outra refeição para mim, colocando a bandeja sobre a mesa, e levando a bandeja vazia que ela tinha deixado pela manhã. Logo depois ela mais uma vez retornou, comecei a me questionar se ela trabalhava com tanto empenho todos os dias sem sequer uma folga de vez em quando.

- Senhorita Amélia, quando foi a última vez que você…

Antes que eu pudesse terminar de falar a serva me interrompeu:

Amélia:- Sou apenas uma serva insignificante, não mereço que o senhor me chame de senhorita.

- Posso chamá-la apenas de Amélia, então?

Amélia: - Sim senhor, me chame como o senhor achar melhor.

- Então me chame de Aaron, ficar me chamando de “senhor” toda hora faz parecer que sou um velho.

Amélia- Mas Mestre Aaron…

- Apenas Aaron.

Amélia: - Mas... como o senh...você desejar Aaron…

- Ótimo! Amanhã tire o dia de folga, você trabalha demais, tente descansar um pouco.

Amélia: - obrigado jovem Mestre… digo senhor Aaron...Aaron

- Bom, já é um começo.

A serva então se despediu de mim e se retirou mais uma vez, assim que ela saiu, sentei em frente a mesa para comer a refeição, que era uma espécie de sopa com legumes e carne, a comida estava uma delícia, só tinha um pequeno problema:

Voz da sabedoria: - O veneno foi completamente anulado.

- Ela não desiste mesmo, espero que ela passe a me odiar menos depois desse dia de folga.

(•••)  



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