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História O armário do zelador - Aizawa Shota - Dabi


Escrita por: UravityStar

Notas do Autor


Boa leitura estrelinhas! Espero que gostem!

(S/n) - Seu nome.
(S/s) - Seu sobrenome.
(C/c) - Cor do cabelo.

Capítulo 4 - Dabi


Pov. (S/n)

Estava sentada numa das mesas dispostas no bar, enquanto contava o dinheiro que havia em minhas mãos. O Shigaraki foi tão ingênuo ao acreditar que poderia me vencer na cacheta. Rio dos meus pensamentos.

Depois que a partida terminou, ele ficou tão revoltado e me xingou de nomes que nem sabia que existiam e me acusou de trapacear, incrível como ele não aceita a derrota...

O mais curioso nessa história, é que quando o líder tentou ir para cima de mim, o tal do Dabi, se enfiou a minha frente e impediu de o Shigaraki fazer qualquer coisa que tivesse planejando.

 

Flashback on.

— Ah!! Ganhei de novo! — Comemoro fazendo um V de vitória com a mão direita em horizontal a frente do meu olho direito enquanto mostrava a língua para o Tomura.

Nervoso, ele se levantou da cadeira e gritou:

— Trapaceira! Eu vi que você ativou a sua individualidade!

— Eu ativei? Shigaraki, tem certeza de que está se sentindo bem? Juro que não fiz nada! Foi apenas sorte, sabe... Eu não sou novata no jogo, anos de prática, você deveria treinar mais também. Aceite que perdeu, simples.

Com um olhar psicótico, ele corre em minha direção estendendo as mãos para frente. Assustada, me preparo para saltar e desviar de seu ataque. Porém, antes de o fazer, Dabi entra na nossa frente ativando as suas chamas azuis, o que fez com que Shigaraki parasse de correr para não ser atingido pela individualidade do moreno.

— Tsc. Vocês querem parar com essa infantilidade? Shigaraki, a garota não fez nada.

— Eu não disse?! — Falo fingida. Eles não podem saber a verdade...

— Ah, tanto faz! Você deu sorte garota. Estou de olho em você.

Reviro os olhos e volto a minha atenção para o moreno.

— Então... Dabi. Muito obrigada pela ajuda.

Ele me encara por alguns segundos como se me analisasse. Nervosa, começo a balançar as minhas mãos. Dabi faz sinal para eu o seguir e ele me leva até um canto isolado atrás do bar, onde não havia ninguém por perto. Depois de um longo silêncio, ele se pronuncia:

— Você me parece familiar. E aquela sua história a respeito do herói número dois? Por acaso é amiguinha de um dos filhos dele? Talvez, aquele garoto que apareceu nos jogos esportivos da U.A, como era mesmo o nome?

— Como você? Não, está enganado, Todoroki Shoto, não sou amiga dele. Nunca tive a chance de me aproximar do garoto por causa de seu pai. É uma história complicada...

— Conte-me.

Suspiro e digo:

— Havia um garoto que era meu amigo de infância. Touya Todoroki, ele sofreu muito no passado, muitas vezes eu o encontrava as escondidas só para poder brincar com ele, então houve um incidente e ele... — Começo a chorar ao me lembrar daquele dia. — Ele não sobreviveu, a família Todoroki resolveu camuflar essa história para que ninguém soubesse a verdade, então ele foi dado como desaparecido.

Observo Dabi, cujo me olha espantado. Confusa, inclino a minha cabeça e ele ao perceber o meu estado, diz:

— (S/n) (S/s)? — Arregalo os olhos, eu nunca disse o meu sobrenome, como ele descobriu? Observo o moreno esperando uma explicação.

— Claro que você não iria me reconhecer após tanto tempo... — Ele diz e suspira colocando a mão esquerda atrás do pescoço. — Sou eu (S/n), o Touya.

 

Não acredito no que acabo de ouvir, ele está de brincadeira comigo? Não pode ser, tem que ser mentira! Me encontrava num estado de choque, tentando absorver as informações. O Touya está morto! Houve um incêndio aquele dia, não sobrou nenhum vestígio dele devido ao fogo. Então, como ele...

— Pela sua expressão, deve estar duvidando de mim, estou certo? Muito bem, você se lembra daquela promessa na casa da árvore? — As memórias daquele dia me veem a mente. — Nós tínhamos feito uma casa de madeira no meio da mata, perto do terreno da mansão, era o nosso esconderijo secreto. Lembra da promessa? “Não importa o tempo, não importa a distância ou a dificuldade, nós sempre...”

Interrompo ele e concluo a frase:

— “Nós sempre seremos amigos, por toda a eternidade.” — Falo entre lágrimas. — Touya!

Abraço o moreno pela cintura enquanto chorava. Ele devolve o abraço e erguendo o meu rosto com sua mão, Touya enxuga as minhas lágrimas.

— Pensei que nunca mais te veria novamente garotinha.

— Como foi que você parou na liga? — Pergunto curiosa.

— O mestre me encontrou e me salvou, prefiro não contar os detalhes.

— Entendo... Tudo bem, estou tão feliz de te ver depois de tanto tempo!

— Eu também... (S/n). — Dabi fala. — Você não devia estar aqui na liga. Se eu soubesse desde o início que era você... Precisa voltar para casa, imagino como a sua família deve estar se sentindo devido ao seu desaparecimento.

— Eles devem estar bem preocupados... — E o Aizawa também. Penso ao me lembrar dele.

Dabi pensa por alguns segundos e diz:

— Irei te ajudar a sair daqui.

— Como? Mas... e quanto a você?

Ele sorri e acariciando o topo da minha cabeça, diz:

— Vou ficar bem, não pretendo voltar. A nossa promessa continua em pé, então não importa a distância (S/n). Você tem muito pela frente, diferente de muitos heróis falsos por aí, sei que você é diferente. Vamos fazer o seguinte, amanhã de madrugada, quando todos estiverem dormindo, irei te tirar de sua cela e te ajudarei a escapar. Combinado?

Assento e voltamos para liga conversando sobre assuntos aleatórios como se nada tivesse acontecido.

Flashback off.

 

Depois do que aconteceu, peguei o dinheiro que ganhei da aposta e fiquei contando sentada na mesa do bar. Guardei o mesmo dentro do bolso da calça e fui até o balcão pedir uma bebida ao Kurogiri.

As horas passaram e fui dormir na minha cela. Toga me trancou lá dentro e se despediu de mim. Segui ao pequeno colchão que haviam colocado ali e me deitei. Fechando os olhos, esperei o tempo passar e acabei pegando no sono.

Horas mais tarde, já estava no terceiro sonho, quando sou acordada por alguém que balançava os meus braços. Abro os olhos e vejo o Touya com as chaves na mão, logo lembrando a conversa de mais cedo.

— Vamos antes que alguém acorde. — Ele sussurra. Assento e seguimos até os fundos pelas pontas dos pés.

Touya abre uma porta que dava acesso a um beco próximo a rua. Olhando para cima, vejo o céu estrelado e volto o meu olhar ao Touya.

— Então é aqui que nos despedimos. — Digo ao meu amigo.

— Adeus (S/n). Só... me prometa uma coisa... Não conte a ninguém sobre a minha localização e sobre a liga. Posso confiar em você?

Mesmo receosa, suspiro e confirmo. Não posso trair o Touya depois de ele ter me ajudado.

— Certo, essa é mais uma das nossas promessas e você sabe que nunca quebro uma, né?

Estendo o dedo mindinho para ele. O mesmo sorri e estendendo o dedo mindinho, nós entrelaçamos os dedos. Dou um último abraço em Touya e sem olhar para trás, sigo em frente caminhando pelas ruas.

 

 

Pov. Aizawa Shouta

Estava dormindo quando escuto sons de batidas na janela do quarto do dormitório dos professores. Sonolento, me levanto e acendo as luzes do quarto. Sigo até a janela e arregalo os olhos ao ver a figura a minha frente.

— (S/n)? — Abro a janela e ela pula, aterrissando no chão.

— Boa noite Shouta.

— Boa noite?! Onde você estava mocinha?! — Grito bem alto. — Faz ideia do estado em que você deixou todo mundo? Os seus pais, o Jeanist, até os professores e alunos ficaram preocupados! Pensamos que você tivesse sido sequestrada! Te procuramos por tudo quanto era lugar e nada! E-Eu... achei que tinha te perdido para sempre... — Shouta diz a última frase mais baixo. — Pensei que você não queria me ver mais e fiquei me perguntando se não havia sido precipitado quanto a você... Se havia feito algo de errado.

— Shouta, sinto muito... — Ela diz. — Eu não quis causar nenhum problema, sei que errei em sumir assim do nada, mas é que... precisava de um tempo só para mim. Certas lembranças do passado me vieram a tona e fiquei muito para baixo, precisava respirar um pouco. Sinto muito por ter te preocupado, isso não vai mais se repetir, eu prometo.

Suspiro e me aproximo de (S/n), logo a envolvo em um abraço cujo é retribuído.

— Nunca mais me assuste desse jeito (S/n), eu te amo.

— Também te amo.

— Agora está muito tarde, então amanhã resolvemos essa situação. Vamos dormir.

— Certo, então até amanhã Shouta. — Ela estava seguindo para a porta, porém a impeço. — Onde pensa que vai? Depois do que causou, não deixarei você fugir de novo. Hoje dormirá comigo.

 — O que?! — Ela fala surpresa, seu rosto cora e sorrio.

— Considere esse um castigo. — Desligo a luz e puxo ela para a cama, nós nos deitamos lado a lado enquanto nos olhávamos.

Passo as mãos nos fios de seus cabelos (C/c) e abraço a sua cintura. (S/n) se aconchega mais em mim e puxo as cobertas para nos aquecer do frio. Amanhã será um longo dia...

Continua...


Notas Finais


Espero que tenham gostado e até a próxima!


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