História O atalho -BAKUDEKU- - Encontro

Ele estava pra lá de cansado mais um dia de trabalho exaustivo tendo que escutar todo dia seu chefe no seu ouvido, e sua mãe sobre quando ele iria se mudar para uma nova casa ele tinha apenas 20 anos ainda não havia encontrado um apartamento bom o suficiente, fora o maldito do seu chefe Monoma sempre o provocando sem ele nunca poder revidar a menos que queria ser demitido realmente ele é um filho da puta. 

Ele estava passando por um bairro onde ouviu seu pai comentar uma vez que era um pequeno atalho para casa, era um bairro relativamente pobre e longe da cidade não sabia muito bem como iria chegar em casa por ele, porém continuou indo em frente se era um atalho para sua casa logo deveria estar lá certo? errado. Quando chegou em um morro ele deu uma olhada para baixo e suspirou havia apenas mais casas e mais casas e no final havia apenas uma floresta não sabia da onde seu pai havia tirado que aquele lugar poderia ser um atalho pegou seu celular para ver se poderia pedir um táxi e ir para casa apenas para ver que estava sem bateria. Xingou baixo antes de guardar o celular de volta no bolso e teria ido embora se não tivesse sido cercado por um bando de extras sem o que fazer:

- da pra ver que você não é daqui certo playboy?- disse um homem com o cabelo de moicano todos eles estavam andando de skate 

- o que querem seus extras estúpidos- disse Bakugou ele havia tido um dia estressante assim como a semana, a última coisa que queria era um bando de arrombados sem nada para fazer perturbando sua vida 

- cuidado com a língua riquinho ta na cara que você não é daqui senão não estaria nos desrespeitando a esse nível- disse um menino Bakugou não soube dizer se era um adulto uma criança ou um adolescente ele ficava apenas na medida de sua perna seus cabelos eram roxos em formato de bolas 

- nem se eu fosse daqui ligaria para um bando de lixos como vocês- Bakugou já estava sem paciência até ele se surpreendeu por não ter gritado 

- ora seu...- ele iria continuar até ser interrompido

- preciso lembrar a vocês que esse território é meu?- Bakugou nem precisou seguir a voz para saber que era uma menina. 

Ela vestia uma cropped, oque era estranho levando em consideração o frio que aquela noite fazia, e  um short saia Bakugou pode notar um piercing no umbigo da garota e uma pequena cicatriz seus cabelos eram bem longos e estavam em um rabo de cavalo no seu rosto tinha mais um piercing no nariz e alguns brincos havia mais uma cicatriz no seu olho e ele era cego, Bakugou ficou meio assustado afinal quem era aquela garota? cheia de cicatrizes e um olho cego ela também andava em um skate seu olhar era direcionado diretamente a quem parecia ser o líder daquele grupo:

- vamos me diga Roger preciso te lembrar?- o garoto que agora Bakugou descobriu se chamar Roger engoliu em seco e deu meia volta indo embora daquele lugar

- não Deku não precisa- ele murmurou antes de ir sendo seguido por seus amigos o de moicano ficou quieto enquanto o de cabelo de bolas gritou

- Deku sua gostosa me liga gata.

Foi respondido apenas por um dedo do meio vindo da tal Deku. Ela se aproximou de Katsuki ele estava meio apreensivo porém ainda com a postura:

- não lembro de ter pedido sua ajuda- ele respondeu grosseiramente apenas para não transparecer seu receio com aquela mulher

- hahahahah- ela riu histéricamente e vendo a confusão na expressão do rapaz ela colocou a mão na frente do rosto tentando acalmar a risada- dá par ver que você é cheio de confiança, eu gostei de você apenas me diga porque está aqui?

- não irei dar informações a uma estranha- ele respondeu ainda mantendo uma distancia daquela mulher que apenas ignorava e ia se aproximando a medida que falava 

- a desculpe esqueci de me apresentar, sou Izumi Midoriya- ela estendeu a mão que foi ignorada pelo rapaz ainda mantendo certa distancia- ok sem contato físico, e você loirinho me diga quem é

- eu acabei de falar que não vou dar informações a uma estranha- ele disse se distanciando ainda mais

- eu acabei de me apresentar a você então não somos mais estranhos- ela respondeu com toda a paciência do mundo

- Katsuki Bakugou- ele respondeu do jeito mais seco que conseguiu.

Ela bateu palminhas e sorriu como uma criança Bakugou não pode deixar de corar tudo naquela garota parecia atraente em sua visão:

- vai Kacchan me fala porque está aqui então?- ela disse de forma meiga 

- Kacchan? não lembro de ter permitido toda essa intimidade com você garota- Bakugou respondeu aquele apelido era muito fofo e infantil para ele 

- a vai não seja chato e vamos me diga está aqui porque?

Com um suspiro ele respondeu:

- meu pai me disse que aqui era um atalho para casa porém eu cheguei até aqui e não encontrei nada e meu celular está descarregado então não consegui chamar um táxi e quando eu ia voltar eles me cercaram- Bakugou explicou

- entendo, bom aqui é o limite do meu território se eu deixar você voltar provavelmente será abordado de novo, com essas roupas todo mundo vai saber que você não é daqui e sobre o atalho sinto lhe informar porém o limite é aquela floresta lá embaixo- ela apontou para a floresta que Katsuki havia visto antes 

- como assim se me deixar ir? nem sei porque estou aqui conversando com você a essas horas eu já deveria estar em casa.

Ela suspirou olhou em volta e depois olhou nos olhos do rapaz:

- você terá que vir para minha casa desculpe Kacchan, mas esse bairro não é seguro a noite 

- ESTÁ DOIDA?! EU NÃO POSSO SIMPLESTEMENTE IR PARA A CASA DE ALGUÉM QUE EU NUNCA VI NA VIDA- Bakugou gritou para todo mundo da cidade ouvir

- não grite Kacchan, você não tem escolha, aqueles caras são apenas fracassados porém aqui tem bandidos que portam armas e facas durante a noite 

- se é tão perigoso assim porque está aqui?

- aqui as coisas são divididas por territórios esse é o meu, eu estava apenas em uma patrulha eu deixo estrangeiros passarem por aqui porém nos outros territórios as coisas não são assim aqui tem até mesmo gangues, de tarde é a única vez no dia em que da para andar por ai com mais segurança, e a menos que você não queira ser assaltado ou até mesmo morto você vem comigo- ela explicou.

Ele suspirou ela era maluca nem sabia quem ele era e já estava o querendo levar para sua casa quem em sã consciência faz isso? mas ele não tinha muito escolha:

- acho bom não me arrepender disso- ele disse e soltou um longo suspiro.

Ela não disse nada apenas pegou o skate e o colocou debaixo do braço e juntos eles desceram o morro, o caminho inteiro foi em silencio um tanto desconfortável e para tentar aliviar o clima Bakugou fez uma pergunta:

- não está com frio? quer dizer- Izumi o encarou com aqueles grandes olhos verdes e por um momento Bakugou perdeu a compostura- a noite está meio fria- se recompôs rapidamente- pode pegar um resfriado

- ah não pra falar a verdade estou até com calor- ela respondeu indiferente

- a entendo- sem saber como continuar o assunto ele se calou e continuaram andando 

- você tem quantos anos?- ela perguntou parecia meio indiferente porém tinha uma dúvida real sobre isso

- 20

- caramba, você é bem mais velho que eu, tenho apenas 17 anos- ela respondeu dando um ênfase no "caramba"

- hã, são apenas 3 anos de diferença não é tanto assim- ele olhou para ela como se questionasse se não estava falando com uma criança, mas não podia negar que aquele jeito era realmente sexy, ai caralho o que estava pensando ela tinha 17 anos e ele 20 isso pode ser um crime, e eles acabaram de se conhecer porque ele estava pensando nessas coisas? 

- KACCHAN- ela gritou assustando Katsuki e o tirando do transe que entrou pensando em como tirar os pensamentos sobre aquela garota da sua mente

- AI QUE FOI CARALHO?!- ele não sabia exatamente ao certo a quanto tempo ficou viajando, mas deve ter sido bastante tempo já que ela gritou apesar de já ter demostrado ser bem calma 

- eu estava apenas falando que meu aniversário de 18 anos é na semana que vem

- que bom pra você então- ele respondeu indiferente, mas aquilo o chamou a atenção se ela vai fazer 18 anos então quer dizer que não é mais um crime. AAAAAAAAAAAA ELES HAVIAM SE CONHECIDO HOJE POQUE ELE ESTAVA PENSANDO NISSO?!

Ele bateu na própria cabeça tentando fazer aqueles pensamentos se afastarem porém isso apenas assustou a garota:

- você está bem? ninguém com saúde mental boa bate em si mesmo do nada

- a não me diga Einstein nunca iria saber se você não tivesse me dito- ele respondeu em um tom claro de deboche, mas que não foi bem compreendido pela menina a sua frente

- mas isso é algo óbvio quem em são consciência bateria em si mesmo...- interrompida

- eu estava sendo sarcástico você é muito lerda para entender isso, me pergunto se não é uma criança- ele disse em mais um tom de deboche que dessa vez foi perceptível pela garota 

- eu não sou uma criança semana que vem irei fazer 18 anos- ela fez um biquinho que na visão de Bakugou foi adorável.

Ele riu um pouco e então os olhos da garota brilharam:

- você pode sorrir- ela disse com seus olhos brilhando

- é obvio que posso acha que sou uma máquina?- ele respondeu em um falso tom de ofendido 

- se for é uma bem ranzinza- ela debochou.

Bakugou explodiu e fez menção em a agarrar enquanto gritava MORRA e teria continuado se ela não começasse a rir fazendo assim o loiro apenas a observar tudo nela o encantava:

- você fica linda sorrindo assim- ele acabou soltando sem querer e percebeu o que fez quando viu o rosto da garota a sua frente corada

- o-o que?- ela perguntou completamente envergonhada.

Bakugou corou junto e ambos pararam se encarando Bakugou fez menção em se aproximar porém parou quando o relógio foi ouvido marcando exatamente 1 da manhã, eles voltaram a realidade:

- a é olha a hora temos que ir certo?- Izumi disse meio atrapalhada

- hã? a sim sim claro vamos.

E assim eles continuaram até chegaram na casa da esverdeada...

CONTINUA...