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História O babá do meu filho - Reconcilhiação


Escrita por: PattyMiya

Notas do Autor


Um lembrete: o capítulo contém HENTAI!! Para quem não gosta, é só pular essa parte, ok?
No mais,
Boa Leitura! ^^

Capítulo 21 - Reconcilhiação


"Toda vez que um casal se reconcilia, armas são depostas, faces se desmascaram, os sinos tocam, os anjos sorriem, o céu se ilumina novamente."

- Arnaldo R. Barbalho Jr. -

 

– Nani? Abre essa merda agora!

– Dobe! Olha a boca! É essa educação que você quer dar para o Eiko?

– Teme, seu emo! Eu te mato quando sair daqui!

– Mal posso esperar! Mas conversa logo com a Hinata. Só assim eu abro a porta.

– Que idéia é essa? Porra, seu Teme dos infernos! Abre a porta!

– Dobe que boca! Olha, seu filho que deu a idéia, na verdade a idéia é dele...

– Nani? Você deixou ser influenciado por uma criança? O Eiko te influenciou? Que adulto é você?

– Não adianta discutir comigo. Você só sai daí depois que se acertar com a Hinata.

*****

Sasuke estava jogando vídeo game com Eiko. O pequeno é claro ensinando vários truques. Como alguém conseguia ser pior que o seu otou-san?

O jogo foi interrompido com o barulho do celular do moreno.

– Oi meu amor! Sabe, estou morrendo de vontade de comer camarão. Você poderia comprar pra mim? Onegai.

– Sakura? Agora? Sabe... Estou ocupado agora.

– Demo... Mas hoje não é seu dia de folga?

– Hai, mas é que estou com o Eiko.

– Eiko-kun? Cadê o Naruto?

– Com a Hinata.

– Como assim? Ela está na editora trabalhando.

– Lie. O Eiko teve um plano para juntas esses dois cabeça-dura. E eu estou aqui pra ajudá-lo.

– Fiquei sabendo que eles brigaram... E onde eles estão agora?

– Presos na dispensa. Por isso não posso sair daqui agora.

– Entendo... Kami! Isso é Naruto gritando? – a rosada se assusta ao ouvir gritos ao fundo da ligação. – Quer saber, o meu desejo que se dane. Essa discussão está mais interessante. Estou indo pra ficar com vocês.

*****

– Sakura-chan! Onegai! Fala pro teme abrir essa porta!

Naruto pede com a voz manhosa assim que ouve a voz da amiga rosada.

– Gomen Naruto, mas não posso. Além do mais, a Hinata tem algo para te contar. Mas fiquem tranqüilos. Estamos cuidando muito bem do Eiko-kun. Divirtam-se.

Os três se divertiam, mas são interrompidos com o barulho do telefone.

– Moshi moshi?

– Acho que liguei paro o número errado... Gomen.

– Se o senhor quis ligar para a casa da Hyuuga Hinata, ligou certo sim. No momento ela não pode atender. Ela está presa na dispensa discutindo com o namorado e futuro pai do filho dela.

– Nani? Sakura? É você? Aqui é o Neji. Minha prima o que?

– Ai! – ela bate na própria testa. – Que mancada. Gomen. Então, a Hinata não pode atender agora.

– Por que ela está presa na dispensa?

– Nós a prendemos lá. Sua prima precisa se acertar com o Naruto.

Ouvi-se gargalhadas do outro lado da linha.

– Gomen. Mas essa é muito boa. Vou ligar para o resto da família. Todos precisam saber disso.

Desligaram a ligação. Quando ela voltou a mirar a sala, deparou-se com dois morenos a fitando assustados. Ops. Falou demais...

– Minha kaa-chan está grávida? O otou-san já colocou a sementinha dele? Eba!!! Até que enfim!

*****

Hinata fitou o loiro batendo na porta, completamente irritado. Ele nem se quer a olhava, tinha que iniciar aquela conversa. Mas como? Kami! Como contar que esta grávida?

Com a boca!

– Naruto... – disse engasgada.

– Eu não tenho nada, e nem quero falar com você Hyuuga. Não estou agindo como criança? Bom eu sou mesmo uma para você!

– Não te acho criança, e...

– Não me acha? – ele virou-se e a fitou com raiva. – Jura? Não foi isso que aconteceu ontem!

Ela deu um passo para trás quando ele se aproximou mais, já conhecia o Naruto: carinhoso, romântico, malicioso, ciumento, pulso firme como pai, amigo, mas nunca tinha presenciado o bravo dessa forma!

– Nunca te dei motivos para duvidar do meu amor, Hinata... – pausou. – Sempre quis ter uma família, me casar logo, deitar com a mulher que amo todas as noites, e não com uma hoje e outra amanhã!

– Gomen... Eu estava cega, vou entender se não me perdoar! Mas Naruto-kun eu não consigo mais viver sem você! Onegai! Me dê outra chance... Deixe-me explicar!

– Eu não sei Hinata...

– Onegai... – deu um passo a frente apoiando as mãos o peitoral dele. – Onegai! – pediu manhosa.

Kami! A única coisa que não a deixava enjoada era a colônia dele, sentia-se revigorada com a presença dele.

– Sua voz manhosa não vai dar certo! Estou muito magoado Hinata, nunca esperei aquela atitude de você...

– Deixe-me explicar! – aproximou mais fazendo o loiro encostar as costas na prateleira.

– Está tentando me seduzir? Tenho cara de que? – indagou malvado. – Acho que só sou isso para você, um homem que te dá prazer...

A raiva novamente a dominou, e gostaria de dar outra tapa no rosto dele, porém Naruto segurou seus braços.

– Fale Hinata! Você pode se explicar, mas seja convincente, pois não vai ter outra chance...

– Gomen! Eu ouvi certas coisas sobre homens jovens, e pensei que era igual.

– Hinata eu não sou eles...

– Eu sei me deixe terminar... Fiquei cega pelo ciúme, quando me falou da festa da faculdade! Pensei que iria ficar com outras, me trair... – limpou os olhos marejados.

– Hinata eu não iria à festa! Estava comentando e acho mesmo uma idiotice, e que não vejo sentindo. Nunca trairia você, é a mulher mais linda do mundo para mim... Não vejo ninguém nos meus braços a não ser você.

– Naruto-kun! Onegai me perdoe... Eu te amo tanto que dói.

– Eu também te amo Hinata, mas o que tem para me contar...

Kami! Era agora, falava de uma vez ou contava devagar? Respira!

– Onde dormiu ontem? – mudou de assunto.

– Em um hotel... – arqueou as sobrancelhas.

– Sozinho?

– Não vou nem me dar ou trabalho de responder isso... O que está me escondendo?

Ela fitou as safiras, e engoliu em seco. Fechou os olhos e tentou se acalmar...

– Eu estou grávida!

O silencio que se instalou na dispensa era perturbador, o loiro apenas tinha os olhos arregalados. Sabia que aquilo não daria certo! Ele não iria a querer com outro filho...

– Grávida? Mesmo? É verdade? – Naruto a segurou pelos ombros.

– Hai! Eu passei mal no trabalho, e fui até o hospital onde Sakura trabalha. Ela me deu a notícia. Gomen...

Ela não terminou de falar, pois seus lábios foram capturados por um beijo selvagem, quase cruel. Mas não se importava estava com tanta saudade daqueles lábios e aquele agarre dominante. Kami! Estava dominada como todas às vezes.

– Não está mentindo? – sussurrou entre o beijo. – Vamos ter outro filho, Hinata?

Outro? Sim! Eiko também era dele.

– Hai! Naruto-kun estou grávida de um pouco mais de um mês... – sentiu as lágrimas presas correrem por sua face.

– Aquela cachoeira tem história! – brincou e ela sorriu entre o choro.

– Não está bravo?

– Não! Como ficar bravo, quando recebe a noticia que vai ser pai, pela segunda vez? – sorriu para ela.

– Obrigada Naruto! Fiquei com tanto medo que não aceitasse o bebê... – confessou. – Me perdoe por tudo...

– Hai! Mas com uma condição... – acariciou sua face. – Ao sair daqui vai assinar aqueles papeis, e Eiko também vai ser meu...

– Tudo que você quiser. – deitou a cabeça em seu peitoral.

– Tudo? – indagou malicioso.

Ela o fitou desconfiada. Kami! Aquele loiro tinha um fogo...

– Tudo! – confirmou e sentiu ser elevada. – As meninas me falaram que provavelmente não gostaria de fazer amor, quando estivesse grávida...

– Não se preocupe, vamos fazer até você poder... – apertou suas nádegas. – E não pense que vou ser bonzinho com você... Está sendo uma menina muito má Hinata.

– Muito má Naruto-kun? – Indagou maliciosa.

Realmente para ele era a qualquer hora, e em qualquer lugar.

Naruto beijou novamente os lábios carnudos de Hinata, fazendo os mesmo ficarem inchados e avermelhados pela ferocidade do beijo. Deslizou os lábios para seu pescoço pálido, deixando as marcas avermelhadas que amava observar... Com beijos cada vez mais famintos, que mostravam a saudade que estava daquele corpo delicado, afastou o decote da blusa, para beijar e sugar os mamilos rígidos.

Hinata gemeu baixinho, sentindo o prazer que aquele contato íntimo lhe proporcionava. Com seus seios mais sensíveis foi inevitável, não gemer mais alto a partir do momento que Naruto passou a lambê-los e morde-los.

Kami! Como Naruto era bom naquilo, nunca se cansaria de seus toques, sua paixão.

Enquanto dava atenção os seios fartos, Naruto tratou de trabalhar com suas mãos para levantar a saia dela. Sentiu o tecido rendado da calcinha, e com um puxão violento rasgou o tecido. Hinata gritou arqueando as costas, se oferecendo mais a ele. Com um movimento rápido e preciso, o Uzumaki abaixou a calça revelando sua ereção dura e pulsante.

O loiro ajoelhou-se a levando consigo para o chão. Naquele momento apenas existia os dois, não se importavam com Sasuke, Sakura e Eiko atrás da porta, apenas em dar prazer um ao outro.

– Estava com tanta saudade! – Hinata puxou os fios dourados.

– Hinata! – gemeu rouco.

A morena rebolou contra seu membro, querendo ser logo penetrada. E como nunca negava nada à ela, à penetrou com uma única estocada, a fazendo gritar e puxar ainda mais seus cabelos.

– Tão apertadinha Hina-chan... – indagou beijando os seios fartos novamente. - Toda minha Hinata?

– Toda sua Naruto-kun!

Naruto sorriu malicioso, a morena não era mais a menina inexperiente de um tempo atrás, agora ela o convidava e encorajava os movimentos, rápidos e urgentes. Como era bom estar dentro dela, se unir a ela como um só.

– Naruto! – ela gemeu escondendo o rosto em seu pescoço, beijando o lambendo a pele bronzeada.

– Você definidamente mudou...

– Me tomei uma pervertida igual a você! – com a acusação Naruto a estocou, com mais força. – Você me ensinou tudo Naruto-kun. – falou manhosa.

– Quer ficar em cima? – engoliu em seco controlando-se ao máximo.

– Hai!

Sem sair de dentro Naruto a virou, fitando a morena sentada em cima de si. Ela começou com movimentos lentos, como sempre parecendo uma menina inocente, mas logo a cavalgada ganhou ritmo. O Uzumaki segurou com força a cintura fina, incentivando os movimentos rápidos. Hinata arfou e deitou-se exausta sobre o loiro, vítima de um orgasmo violento.

– Naruto-kun! – beijou os lábios do loiro, e gemeu sentindo o mesmo apertar suas nádegas. – Você é um pervertido...

– E Você ama isso em mim...

– Hai!

Ela sentou-se novamente rebolando provocante, Naruto segurou com força seu quadril mantendo o ritmo frenético. O loiro suspirou tenso, e sentou trazendo o corpo dela mais de encontro ao seu.

– Hinata! – urrou de prazer, derramando-se dentro ela.

Deitou a cabeça nos seios fartos, e aspirou o cheiro doce misturado com o seu. Não poderia estar mais feliz...

– Ashiteru Naruto-kun! – beijou a testa suada.

– Ashiterumo minha Hime.

*****

Já tinham se passados um pouco mais de vinte minutos que cessaram o barulho vindo da dispensa.

– Alguém precisa abrir aquela porta!

– Mas senhor Hiashi... E se eles ainda estiverem... Vocês sabem?

– Que nada Sakura! A essa altura já devem ter terminado.

– Se eu fosse você, não teria tanta certeza Konohamaru.

– Qual é Sasuke. Eles estão quietos!

– Pois é amorzinho... Mas eles podem estar no segundo round!

– Hanabi!

– O que é kaa-chan? Mas é verdade. Eu acho melhor esperar mais um pouco. Vai que daqui a pouco a gente ouve mais alguns gritos...

– Se o meu filho ficar traumatizado por causa do que ouviu, juro que vou processar a minha prima.

*****

Estavam descansando e normalizando a respiração e as batidas do coração quando ouviram um barulho seco. Era a trava da porta sendo destrancada. Um filete de luz se fez presente. Alguém abriu a porta.

Ajeitaram suas roupas e tentavam arrumar o cabelo.

Vagarosamente saíram da dispensa. Naruto na frente e de mãos dadas com Hinata estava puxando-a para junto de si.

Hinata paralisou ao ver toda aquela comitiva. Corou instantaneamente. Naruto apenas conseguiu ver uma pessoa.

– Seu teme dos infernos! Eu vou te matar seu emo! – saiu correndo atrás do Uchiha com uma áurea assassina.

– Ao menos vocês se acertaram. Deveria me agradecer. – provoca o amigo, porém não fica presente para ver a sua reação. Sai correndo fugindo do loiro.

Quem fica para enfrentar a família é Hinata. Ela abaixa a cabeça. Não tinha coragem de enfrentar tantos olhares. Foi bom. Não reparou na expressão maliciosa de Hanabi e Tenten. A única que estava corada era Harumi, a senhora Hyuuga. Hiashi estava sério. Na verdade sua cara não era nada amigável.

– Volta aqui seu Teme! Deixa eu te matar!

– Senhor Uzumaki! – a voz grossa, seca e potente do senhor Hyuuga se fez presente.

Todos, sem exceção paralisaram. Naruto engoliu seco. Isso não era bom. Isso não era nada bom. Quando foi preso na dispensa só tinha o Sasuke e o Eiko presentes. Depois ouviu a voz da Sakura. Desde quando o senhor Hyuuga estava naquela sala? Kami-Sama! O quanto ele ouviu da conversa?

Virou-se vagarosamente em direção onde a voz tinha vindo. Deparou-se não somente com Hiashi, mas toda a família Hyuuga. Kami, Buda, Alá, Cristo, Deus, toda e qualquer entidade religiosa, o protega de um pai raivoso...

– Se... Senhor Hy... Hyu... Hyuuga! O se... Senhor aqui! – Naruto estava extremamente corado. Observando o rosto de todos sabia que tinham ouvido tudo. Definitivamente estava numa situação pior que Hinata.

– Senhor Uzumaki devo presumir que...

– Otou-san! Demorou para sair. – o pequeno colocou o dedo indicador na boca. – Otou-san, por que a kaa-chan estava gritando? Vocês estavam brigando de novo? A baa-chan até levou eu, o Akira e o Yuichi para meu quarto. Não entendi porque.

Hanabi não conseguiu segurar a gargalhada.

– Kami! O filho de vocês vai ficar traumatizado.

Hanabi pára de rir e fala para o primo:

– Deixa de ser chato Neji! Até parece que seu filho não fará isso quando tiver idade... Até o Eiko! Quando ele crescer, e com os conselhos do pai dele, vai fazer a garota gritar e muito!

– Hanabi! Meu filho ainda é uma criança!

– Hai, hai.

– Por que vou fazer uma garota gritar? Não gosto de brigar com as pessoas.

Naruto coça a nuca. Nunca esteve em um momento tão constrangedor assim. Quer dizer teve em Konoha quando voltavam da cachoeira, mas nem se comparava com esse de agora.

– Senhor Hiashi, eu posso explicar...

– Adoraria ouvir. Vamos para o escritório da minha filha.

Os dois entraram e ficaram trancados. Eiko não entendia nada. Ninguém lhe explicou nada.

– Então Eiko-kun. Senta aqui com a tia Hanabi que eu vou lhe explicar tudo.

O menino correu para o sofá, mas foi impedido no meio de sua caminhada por sua mãe.

– Lie Eiko-kun. Com a sua tia não!

– Qual é Hina! Eu só vou explicar como algumas coisas funcionam.

– Por isso mesmo. Você é espontânea demais. Não é bom para o Eiko.

– Isso mesmo. Olha pequeno, o que aconteceu é normal entre adultos. Tem vezes que nós gritamos com quem gostamos. Mas você ainda é muito pequeno. Daqui dez anos entenderá melhor.

– Falou bonito para uma criança Tenten. Mas eu preferia do meu modo.

– Não se esqueça que eu tenho um filho de dez anos.

– Arigato Ten-chan.

– Por nada. Agora Eiko-kun, por que não volta a brincar com o Akira?

Eiko foi. Deixou apenas os adultos na sala.

– Agora vamos. Conte-nos como foi?

– Tenten!

– O que? Pelo que escutamos dos gritos, gemidos e até sussurros, a coisa estava muito boa! Além do mais, a criança já está feita mesmo.

– Demo...

– Isso mesmo maninha. Queremos todos os detalhes. Aquele homem todo tem que ter uma boa pegada!

– Basta! Hinata, onegai! Poupe-nos dos detalhes. Já basta o que ouvimos. Não quero nem pensar no que aquele baka fez com a minha prima.

– Arigato Neji-kun.

– Seu marido é tão sem graça Ten-chan.

– Concordo Hana-chan.

*****

Já do outro lado da porta, mais precisamente dentro do escritório...

– Precisamos conversar senhor Uzumaki. – Hiashi fazia cara séria.

– Eu sei senhor Hiashi. Eu posso explicar... – já Naruto era perceptível o seu nervosismo.


Notas Finais


Meu Deus! Que situação constrangedora, hein?


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