( Lorena )..
Saio do quarto olhando para os lados, procurando ele, até que o vejo indo em direção ao jardim.
Não pensei duas vezes, e andei a passos largos, tentando alcançá-lo.
- Luan, espera, por favor. Não fica assim. Digo, ofegante, por está quase correndo.
Luan: - Me deixa, Lorena. Disse em um tom sério, sem me olhar.
Lorena: - Tenta me entender, por favor. Pra mim ta sendo muito difícil. Falo receosa.
- Entender? EU tô tentando, Lorena. Eu juro que tô tentando. Mais voce ta afastando minha filha de mim, porque voce não se sente bem pra conviver comigo! Ele estava quase gritando.
Lorena: - Ha, como se fosse voce que tivesse me pegado beijando outro, voce ia ficar muito a vontade, né? Não baixo a guarda.
Luan: - EU te amo, porra! Agora ele grita.
- Eu te amo, e sei que fiz uma merda do caralho. E me condeno todos os dias, por ter deixado isso acontecer, e voce se machucar naquele maldito atropelamento. Ele deixa cair algumas lágrimas.
Lorena: - Eu também te amo!
Tento o abraçar, mais ele me afasta e diz: - Não! Não encosta, por favor. Pra mim, já deu, cansei.
Acaba de falar, e sai,me deixando sozinha.
- Merda! Exclamo, chorando.
{...}
O caminho até a casa da minha tia foi em completo silêncio.
Apesar de Mayra está no carro, Luan não disse uma palavra.
Quis me matar, quando chegamos, e ele pegou nossa filha, e a abraçou forte.
Luan: - Perdoa o pai, meu amor. Eu não queria que as coisas chegasse a esse ponto. Eu te amo muito, viu? E prometo que vou vim te ver sempre. Cuida da sua mãe, e qualquer coisa, pede pra tia may me ligar. Disse, chorando, e depois de beijar a cabecinha de clara, a entregou a Mayra.
- Me liga qualquer coisa, ta? Não importa a hora. Disse a minha amiga, que concorda.
Ele nem me olhou, e entrou no carro, indo embora.
******
( Luan ).
Entro no carro completamente destruído, depois de entregar minha filha a Mayra.
Não quis olhar para Lorena, se não, eu ia acabar a abraçando e isso só ia aumentar o sofrimento.
É bem verdade que eu errei, mais também estou magoado, machucado.
Eu queria elas duas perto de mim, e pelo que vi, Lorena não está disposta a nem me dar o benefício da dúvida.
Peguei o caminho contrário da Mosele, e segui para um bar meia boca, que estava aberto as 10h da manhã.
Desci do carro, e fui direto para o balcão, pedindo um whisky duplo.
{...}
- Hora, se não é o empresário da moda, o que voce ta fazendo aqui, neném. Evelin disse chegando perto de mim no balcão.
A essas alturas, eu já estava na terceira garrafa de whisky, e não sei se era o álcool, ou se era seu perfume enjoativo mais fiquei com ânsia.
Luan: - O que voce quer, garota? Mesmo com a mente bagunçada, a rejeito.
Evelin: - Calma, amor. Eu tô aqui em paz. Disse se aproximando, pegando na minha gravata, que já estava frouxa.
- Não encosta. Me Afasto, tomando mais um gole da minha bebida.
Ela ri de lado e diz: - Eita, que voce ta mais áspero do que antes, heim!? Pega meu copo e bebe um gole.
Atrevida.
- Mais me conta, porque esses olhos vermelhos, e porque voce não está no seu trono, comandando seu império? Continua.
Luan: - Minha vida ta uma merda, mais isso não é da sua conta. Mais uma garrafa, garçom. Peço, com a lingua enrolando.
- Voce não acha que já bebeu demais? Vamos embora, eu cuido de voce. Se oferece.
- Não precisa, evelin,. Eu e o Guilherme cuidamos dele. Karina diz, chegando com meu amigo.
Mais de onde eles saíram?
Evelin: - Vocês? Olha como ele ta, e aposto que é por causa daquela magrela idiota da Lorena! Ela altera a voz.
- Ei ei ei ei! Não fala assim da minha Loreninha, porra! Tento me levantar, mais cambaleio.
Guilherme: - Já chega! Vamos, irmão! Ele me ajuda a me levantar, e depois de pagar a conta e pegar meu celular, me tira dali.
*****
( Lorena ).
Desde a hora que Luan saiu daqui, me tranquei no quarto de Priscila com clara, que depois que o pai foi embora, está inquieta.
Já faz mais ou menos umas 2h que ela chora, e não importa o que eu faça, ela não se acalma.
- Ô filha, o que voce tem, meu amor? Voce ta sentindo falta do seu papai? Digo, balançando ela no colo.
- Vamos ligar para ele então. Continuo, me sentando na cama, pegando meu celular e discando o numero dele.
- Merda! Exclamo, quando só faz chamar e cai na caixa postal.
Lorena: - Se acalma filha, por favor. Peço, chorando junto com ela.
- Meu Deus, que berreiro é esse, meu amor? Tia liz diz, entrando no quarto.
Me senti aliviada, confesso.
- Eu não sei o que ela tem, tia. Já fiz de tudo, e ela não para de chorar. Digo, com cara de choro.
Liz: - Me da ela aqui, minha linda. Pede e entrego.
- Ela não está com cólica, ou coisa assim? Continua, balançando minha menina.
Lorena: - Não. Já coloquei ela na minha barriga, e nada. Eu acho, que ela ta com saudade do Luan. Limpo as lágrimas.
Liz: - Liga para ele, quem sabe se ela ouvir a voz dele, se acalme um pouco. Sugere.
- Eu já fiz isso. Mais só chama, ele deve está em alguma reunião. Bufo frustrada.
- Então deixa eu ver, tem uma coisa aqui com o cheiro dele, vai que funciona. Diz indo até o armário, e pega o rafa, ursinho que Luan me deu.
Minha tia Déita clara na cama, e quando colocou o bicho de pelúcia perto dela, quase que magicamente, ela se calou, confirmando minha teoria.
- Eu sou uma péssima mãe, tia. Afasto os travesseiros, me deitando junto da minha filha.
Liz: - Não diga isso, meu amor. Ela acaba de falar, e meu celular começa a tocar.
- Alô...! Digo, assim que atendi a chamada.
- Oi, valentina. Mais ele ta bem...? OK, eu vou pra aí agora... Desligo, e me levanto rápido.
"""""
( Luan ).
Valentina:: - Gente, o que ta acontecendo? Luan, o que ce tem? Minha irmã diz, vindo até mim, depois de colocar Cadu, no carrinho.
Não sei o que ela ta fazendo aqui, na minha casa, ainda mais com o Cadu.
- Ele tava num bar, e o dono nos ligou do celular dele, dizendo que ele estava bêbado demais. Guilherme explica.
Valentina: - Meu Deus, irmão. Porque voce fez isso? Pergunta.
Luan: - Lorena, pergunta para a Lorena. É por causa dela que tô assim. Digo com dificuldade.
Karina: - Ele deve ta falando do fato que ela não quis vir para CA com a clara.
- Meu Deus! Minha irmãDisse, colocando a mão na boca.
Luan:: - Eu quero ela! Liguem pra ela agora! Grito, e começo a chorar.
Guilherme: - Calma, brother. Coloca a mão no meu ombro.
Valentina: - Eu vou ligar pra ela, mais se acalma, ta? Vai até sua bolsa e pega o celular.
Karina: - Amor, porque voce não leva ele para o banho, enquanto vou até a cozinha fazer um café forte? Sugere, e interfiro.
- Não! Só faço as coisas com a Lorena. Digo, e costurando a sala, vou pro meu quarto.
{...}
( Lorena ).
Tomei um banho rápido, tirei leite do peito pra clara, e depois de pegar bolsa e celular, Desço até a sala onde Henri e may estão assistindo algo juntinhos.
- Primo, me empresta seu carro!? Digo, aflita.
Mayra: - Aconteceu algo, Lore? Ela se levanta, vindo até mim.
Lorena: É só o Luan, may. Parece que ele bebeu demais, e ta me chamando. Explico.
Henrico: - Ta aqui. Vai com cuidado, qualquer coisa, me liga. Tira a chave do bolso e me entrega.
Pego e saio, quase correndo.
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