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História O balão e o cacto. 2a Temporada. - Medo


Escrita por: Aryanne__

Notas do Autor


Olaaa!
Turo bom, meu povo?

O cap de hoje ta tenso, por isso, apertem os cintos e boa leitura!

Capítulo 26 - Medo


 ( Lorena ).

- Me chamou? Pergunto ao Diógenes, quando entrei na sala de Luan.

Diógenes: - Sim, filha! Senta. Posso te chamar de filha, não é? Pergunta, visivelmente inseguro.

Lorena: - Você é o meu pai, não é? Digo e ele ri largo.

- Então, me chame de filha. Continuo, sorrindo.

- Já que é assim, tudo bem. Disse, mexendo em um papéis.

Diógenes: - Bom, te chamei aqui, porque quero te entregar uma coisa. Esses são os papéis da compra da minha parte do resort do Luan, e queria, ou melhor, quero, passar para o seu nome. Me explica com cautela.

Lorena: - É eu...

Ele me interrompe e diz: - Sei que você vai dizer que não precisa de nada de mim, mais aceita como um presente pra clara.

Acaba de falar, e não tenho mais argumentos, quando se trata da minha filha, não tenho como negar.

Ele é o avô dela, e estaria sendo egoísta, se dissesse que não.

Lorena: - Está bem, onde eu assino!? Digo, e meu pai me entregou uma caneta, me indicando onde tenho que assinar.

Assim fiz e quando acabei, o entreguei tudo.

- E como você ta com a ida pra Itália? Pergunta, guardando as coisas.

Lorena: - Dividida, com medo. A distância não é muito minha amiga. Ri fraco.

Diógenes: - Você diz isso pelo Luan, né? Diz e baixo a cabeça.

- Olha, Luan é um bom rapaz, e ta na cara que ele ama você. Tudo tem seu tempo, e se vocês não ficaram juntos antes, é porque não era hora. Confia em mim, digo isso porque conheço ele como genro. Disse, e eu ri.

Lorena: - Você deve ta achando tudo isso muito estranho, não é? Me refiro a Luan está namorando, a segunda filha dele.

Diógenes: - Um pouco, mais isso é bom. Porque já conheço o cabra. Disse e gargalhamos.

- Bom, tenho que ir agora, faça uma boa viagem e volte logo. Disse, e vindo até mim, e me abraçou.

- Ah, então ce ta aqui!? Luan pergunta, entrando na sala.

Diógenes o cumprimentou, e saiu, alegando que tinha uns negócios pra fazer.

Luan: - Ta tudo bem? Ele pergunta, se aproximando, e me abraçando pela cintura depois.

Lorena: - Está sim. E você, resolveu largar o Guilherme e vir atrás de mim? Passo os braços pelo seu pescoço.

- Ta com ciúme, vida? Cola nossos corpos.

Lorena: - Quem, eu? Não, só achei que você queria aproveitar um pouco mais comigo. Digo, mordendo meu lábio inferior.

Luan: - E não é que eu tava pensando nisso agora. Disse, e tomou minha boca, com um beijo urgente, e exigente ao mesmo tempo.

- Gente, desculpa atrapalhar, mais é a clara. Ka entra na sala, branca como neve.

Luan: - O que aconteceu? Disse, assustado.

Karina: - A Evelin, a Evelin ta com a clara no parapeito do prédio. Escuto aquilo, e mais do que de pressa, vou correndo até lá.

(...)

Medo.

Raiva.

Sensação de impotência.

Tudo junto, como um liquidificador dentro de mim.

Minha filha nos braços daquela mulher, correndo um perigo que jamais pensei que ela passaria.

Subi feito louca aqueles degraus, de dois em dois, porque não aguentei esperar o maldito elevador.

Quando cheguei, a infeliz da Evelin, pra não dizer outra coisa, balançava minha menina bem próximo ao parapeito, ameassando joga-la.

Sim, joga-la.

Entrei em panico, alguém precisa tirar a clara dos braços dessa louca, imediatamente.

Lorena: - Me da minha filha, Evelin. Por favor. Peço, com as lágrimas correndo livremente.

Todos ali, ao redor dela, não podíamos fazer muita coisa, o momento é crítico.

- Olha, clarinha. Sua mãe idiota veio te buscar. Disse, com um sorriso perverso.

- Mais ela não vai te levar, porque ela tirou de mim o que eu mais amava na vida, seu pai! E adivinha, vou tirar você dela. Hahahaha. Continuou, colocando clara pro outro lado do para peito, só faltando soltar.

Lorena: - NÃOOOOO! Grito, dando um passo a frente, mais sinto as mãos de Luan na minha cintura.

Luan: - Calma, amor. Ela pode soltar ela em um impulso. Deixa que resolvo, ta? Confia em mim. Disse, beijando meus cabelos, e resolvi deixar meu amor agir.

Luan foi se aproximando das duas de vagar, enquanto todos olhavam apreensivos.

Luan: - Evelin, entrega a menina para mim, por favor. Ele pede, a fazendo virar para ele.

Evelin: - Nao. Você vai pegar ela, e voltar pra Loreninha. Disse, chorando.

Luan: - Não, eu vou com você. Mais entrega a clara, eu prometo. Ele estende os braços, e ela da minha filha ao pai.

- Olha, só vou deixar ela com a mãe, ta? Avisa e vem em minha direção.

Lorena: - Luan, o que ce vai fazer? Pergunto, pegando clara, que chorava, assim como eu.

Luan: - Confia em mim, vida. Vai dar tudo certo, eu amo vocês! Beijou a cabecinha de clara e Cadu, olhando para GUI em seguida, que pareceu entender o recado do amigo.

Ele deu uma última olhada para mim, e sussurrou um, "Eu vou voltar para você, vida". E saiu, indo abraçar a infeliz, indo embora com ela em seguida.

Fico ali, vendo Luan ir embora com Evelin.

Uma das coisas que nunca pensei que fosse viver na vida.

Eu sei que ele disse que ia voltar para mim, mais ela aparenta ser perigosa, e a possibilidade de acontecer algo com meu branquelo, esmaga meu coração.

- GUI, o que vocês vão fazer? Pergunto, completamente em prantos.

Guilherme: - Vai ficar tudo bem, bonequinha. Se acalma, ta? Disse, beijando minha testa, e antes de sair beijou Karina.

Lara: - Filha, ce não quer ir pra casa dos seus tios? Se acalmar um pouco. Minha mãe vem até mim.

Lorena: - Não. Quero ir pro apartamento do Luan, esperar ele lá. Aperto clara nos braços.

Henrico: - Eu levo ela, tia. Ce vem comigo, may? Pergunta a minha amiga, que ta um grude só com ele.

Eles falam que não, mais eu sei que já rolou algo.

Karina: - Também vou com vocês. Guilherme deve voltar com Luan, e quero estar lá. Diz, e concordamos.

Pegamos a chave com bruna, que ficou na Mosele com valentina e os outros, e eu, ka, may e henri. Seguimos pro carro com as crianças.

{...}

Já era noite e nada de notícias dos meninos.

Essa espera estava me matando, me sentia de mãos atadas.

Mayra se encarregou de da banho nos pequenos, e depois que dei de mamar a clara, e ka mamadeira a Cadu, minha amiga da Itália os colocou para dormir.

Henri assumiu a cozinha, enquanto eu fui para o quarto do meu amor, tomar um banho.

Assim fiz, e quando acabei, vesti uma calça de moletom rosa, e um casaco preto.

Fiz um coque no cabelo, e quando acabei, me deitei na cama, sentindo o cheiro de Luan.

- Onde você ta, vida? Volta pra mim. Sussurro, entre lágrimas.

******

( Luan ).

Esperei Guilherme no meu carro junto com Evelin.

Sei que ela acabou de tentar matar minha filha, mais a única coisa que eu sei sentir, é pena.

Ta na cara que ela está transtornada, e além da polícia, ela irá precisar de ajuda psicológica.

- Para onde nós vamos? Você não vai me deixar, não é? Disse, assim que Guilherme entrou no carro.

Luan: - Não. Nós só vamos dar um passeio. Me sinto mal de estar mentindo para ela, mais preciso ajuda-la, e é lamentável, que ela acabe assim.

Evelin: - Você não pode me deixar, Luan. Eu amo você. Eu preciso de você. Ela começa a chorar, e meu amigo olha para mim, pelo retrovisor.

Faço sinal indicando que está tudo bem, e ele concorda.

- Xiu! Ta tudo bem, OK? Eu não vou a lugar algum. Puxei sua cabeça para o meu ombro, e depois de beijar seus cabelos, respirei fundo, pedindo forças a Deus.

Guilherme: - Podemos ir? Ele pergunta, me olhando mais uma vez pelo espelho.

Luan: - Sim, por favor. Digo, e meu amigo assim faz.

Durante o caminho, Evelin falava coisas sem sentido, e eu só consegui fechar os olhos, e pensar na minha vida e nas crianças.

Quando chegamos na delegacia, Guilherme desceu na frente, e foi buscar uma policial.

E foi mais um momento agoniante, porque quando Evelin percebeu, entrou em desespero, se agarrando a mim.

A policial pediu reforço, e depois de longos segundos, conseguimos acalma-la.

A levaram para dentro, e eu guilherme , fomos falar com a delegada.

{...}

- Como você está? Meu amigo me pergunta, me entregando um copo de café.

Estamos esperando para assinarmos os depoimentos.

Luan: - Cara, anestesiado. Ela podia ter matado a clara. Digo, marejando os olhos.

Guilherme: - Ei brother, ela não matou, OK? Clara ta bem, e com a Lore. Disse, acabando meu ombro.

- Filho! Meu pai diz, entrando na delegacia.

Limpei as lágrimas e disse: - Pai? O que ce ta fazendo aqui?

Amarildo: - Vim assim que sua mãe me ligou. Disse, me dando um abraço longo e apertado.

Luan: - Então ela já sabe? Pergunto, e antes que ele respondesse, vinheram nos chamar.

Confesso que fiquei surpreso o vendo aqui, mais isso é bom, porque, além do meu amigo, tenho o apoio do meu pai. 


Notas Finais


Ai meu pai!
Chegando na reta final
Se preparem, vamos nos despedir de Lurena😍


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