Você estava extremamente feliz em finalmente ter conseguido convencer Brahms a tomar seu terceiro banho na semana, embora deveria acompanha-lo, sem malícia, como se realmente estivesse tomando banho com um garotinho de oito anos.
Apesar de tudo, estava extremamente envergonhada, é claro, pois essa seria a primeira vez que tomava banho com alguém do sexo oposto, mas levou em conta a pureza de Brahms, o homem formado que a olhava tímido e assustado, mesmo que o pedido tivesse vindo dele.
Você ri fraco da situação, esticando seu braço para consertar seu coque. Já Brahms, logo à sua frente, desviava o olhar para todo o banheiro, qualquer lugar, contanto que não fosse você. Ele estava claramente constrangido, você sabia muito bem disso, então resolveu acalma-lo o quanto antes. Não queria que ele fujisse nú do banheiro ou não quisesse mais tomar banho depois de alguma coisa errada que pudesse acontecer nesse momento.
"Brahmsy..." Você o chama, esticando o pé e cutucando sua barriga por debaixo da água. Ele imediatamente olha para você, confuso do que estava fazendo. "Tire sua máscara. Não é assim que se toma um banho." Disse o mais casualmente possível, tentando conforta-lo.
"Você não iria me banhar?!" Ele indaga indignado, a surpreendendo.
"O que? Não!" Você franze as sombrancelhas. "Brahms, você não é mais um bebê, pode muito bem se banhar sozinho." Suspira. "E tire sua máscara."
O maior apenas desviou o olhar para as bolhas da banheira, a ignorando como se não houvesse pedido nada. Estava mais que claro que ele não iria tirar a porcelana do rosto com um simples pedido desse. Sua birra infantil era um hábito, mas você sabia muito bem lidar com isso.
"Vai ficar sem beijo de boa noite se não tira-la, Brahms!" Disse firme, o observando atentamente, o que fez o homem se encolher. "(S/n), você não pode fazer isso!" Ele choraminga.
Suportando o olhar de cachorrinho-por-trás-da-máscara dele, você continuou o encarando. "Eu posso e vou, caso não me obedeça". Foi então que, devagar, a máscara de porcelana foi tirada e colocada na cômoda ao lado. "Bom garoto!" Você sorri. "Você é perfeito, Brahms, não tenha vergonha de mim"
Suas palavras o fizeram corar.
"Eu sou bonito?" Perguntou.
"Sim, muito bonito" Você ri fraco, maravilhada com o sorriso envergonhado dele. Era uma das cenas mais preciosas que você guardava, o sorriso dele, o sorriso que você nunca via casualmente.
"Linda. Minha esposa também é muito linda". Ele sussurra e você sorri.
Havia uma época em que você se assustava ao ser chamada de esposa por ele, depois de uma brincadeira em que estavam se casando, porém se acostumou e passou a ver isso como uma doce forma de carinho.
"Ela acha que o marido é mais bonito, viu?" Você prega a pergunta, o deixando confuso outra vez. Ele ainda estava se acostumando com essas perguntas em terceira pessoa. "Vamos, deixe-me lavar esses cachinhos!"
Era isso que você mais ansiava nessa noite. Tocar nos cachos tentadores do maior. Massagea-los e fazer loucuras com as mãos neles. Afinal, você sempre amou seus cachos, logo depois da sua barba, do sentimento de proteção que ele lhe dava, do café da manhã na cama - mesmo que, muitas vezes, tivesse alguns pães com demais recheio. - do cafuné, d-... Ah, são tantas coisas!
"Brahms?" Você chama a atenção dele novamente, envolvendo suas pernas por trás das costas dele, que acabara de se virar pelo seu pedido. "Hm?"
"Eu te amo!"
E então não demorou muito para ver a ponta das suas orelhas se avermelharem. Ele era realmente adorável.
"Eu também" Disse simplesmente, com a voz baixa.
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