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História O Beijo do Vampiro ( The Vampire Kiss ) - Aonde os Contos Criam Vida, Parte I


Escrita por: Enccanttress

Notas do Autor


Fiz com bastante carinho espero que gostem!

Capítulo 1 - Aonde os Contos Criam Vida, Parte I


Fanfic / Fanfiction O Beijo do Vampiro ( The Vampire Kiss ) - Aonde os Contos Criam Vida, Parte I

 PRÓLOGO

 

 200 ANOS ATRÁS…

 

 Quando o relógio badalava meia-noite, o sangue manchou o chão.

 

 O pai se lamenta diante de sua amada esposa sem vida.

 

 — O que me adianta uma esposa morta? E um maldito filho vivo?

 

 — Sua única realidade meu pai, é a sua morte. Assim "ele" poderar nascer e manchará esse mundo de trevas e desesperos.

 

 — Aproveite bem sua tão sonhada imortalidade, bastardo! Porque ela será a sua maldição! — As palavras do pai, e a sentença do filho:

 

 — Morra!!! — E com sangue nos olhos, o filho avançou sobre o pai. E mais uma vez o sangue jorrou pelo chão e tudo ao seu alcance.

 

 […]

 

 Dias atuais…

 

 Magnólia, 07 de Abril de 2017, casa dos Dreyars, 03h00 da madrugada.

 

 O quarto era mantido iluminado por doze velas que estavam em cada ponta de um círculo místico rabiscado no chão com giz branco.

 

 A senhora Porlyusica de 66 anos se encontra amarrada na cama com um pano dentro de sua boca com uma fita atravessada de uma buchecha a outra, selando seus gritos e gemidos. Sua cama havia sido arrastada para o centro do grande círculo. Em sua volta estava cinco belas garotas trajadas com seus vestidos pretos, cada uma com seu estilo próprio.

 

 — Pronto meninas! Vamos exorcisar o demônio, e manda-lo para os quintos dos infernos! — Erza disse com um livro vermelho de capa grossa aberto nas mãos em pé de frente a cama. Quando de repente, as velas são pertubadas pela brisa fria que rodeou o quarto, algo impossivel pois as janelas e portas estavam fechadas. O ar condicionado tinha queimado como quase todas os eletrodomésticos da casa.

 

 — Isso não vai acabar bem. — Lucy se lamenta ao lado de Erza. Quando de repente sente uma brisa assobiar ao lado esquerdo de sua orelha a fazendo se arrepiar e dá um pequeno grunhido. Ao contrário de suas três amigas, ela se negava a acreditar nas loucuras de Erza. Ela se lembrou do que aconteceu ano passado quando Erza enfiou na cabeça que Erik vulgo "Cobra" era o responsavel pelos ataques aos adolescentes que foram encontrados estraçalhados no acampamento "Nova Era" que segundo a polícia local: Um grande urso pardo era o responsável.

 

 No dia seguinte do ataque ao acampamento, Erza começou a investigar Erik com a certeza que ele era o assassino. Mas não qualquer assassino. Na verdade um lobisomem segundo ela. A cidade também propagou boatos que os orgãos dos adolescente foram devorados pelo tal lobisomem. E que na verdade o delegado Laxus Dreyar, responsável pela cidade, começara uma investigação com a hipótese de um Serial Killer esteja rondando Magnolia, e que a história do urso era para não causar mais alvoroso, pois não tinham pistas do criminoso.

 

 Com a suspeita que Erik fosse um lobisomem, Erza se armou com duas pistolas com balas de pratas, e saiu a corre pelas ruas de Magnólia atirando no desesperado Erik que por um milagre se salvou ao se deparar com uma viatura de polícia que patrulhava a região. Naquele dia Erza foi apreendida, e o casal Heartfilia se responsabilizou pela guarda dela até a mesma atingir a maioridade. O juiz chegou a proibir de chegar a pelo menos 500 metros de Erik. Mas o que não saiu da cabeça de Lucy foi os grandes olhos amarelo que ela viu no dia anterior a perseguição a Erik.

 

 Magnólia, 17 de setembro de 2016, residência dos Heartfilia, 08h00 da manhã.

 

 [Noticiário:

 "Os jovens tinham entre 15 e 18 anos. Seus corpos foram encontrados multilados e desfigurados. Não sabemos o responsavel pelas atrocidades, mas a policia local fala de um urso pardo. — A reporte dizia em frente as câmeras sem muita emoção.]

 

 — Urso pardo que nada! — Erza fala sentada com as pernas cruzadas no sofá em frente á tv enquando devorava um grande sanduiche. — Isso é coisa de lobisomem! — Ela disse de boca cheia.

 

 — Lá vem você e as suas paranóias! — Lucy disse reviram os olhos enquanto corria o dedo na tela de seu smartphone sem muito interesse, enquanto sentada numa poltrona.

 

 Poucos segundos depois, Levy entra na sala.

 

 — Vocês viram a reportagem? — Ela pergunta largando sua bolsa vermelha na poltrona.

 

 — Acabei de ver! O que você acha? Acha mesmo que um urso matou dez adolescente? — Erza pergunta se voltando para Levy.

 

 — Impossivel! — Levy nega instantaneamente. — Quando eu vinha pra cá eu passei por uma viatura de policia e os policiais comentavam que as vitimas tiveram o fígado e o coração devorados. Todas elas! E só uma criatura pode ter feito isso…

 

 — Um lobisomem!!! — As duas falam juntas.

 

 — Ai, ai, mais outra. — Lucy revira os olhos tentando dar atenção ao seu smartphone sem muito sucesso. Mas mal Juvia e Yukino colocaram os pés na sala, e já escutaram de Erza e Levy sobre suas suspeitas.

 

 — Juvia acha que seja o Cobra o lobisomem! Cobra disse a Juvia que Juvia cheirava gostoso e devoraria Juvia todinha! — Juvia disse. Ela diferente de suas amigas tem o costume de falar em terceira pessoa.

 

 — Cobra heim…? — Erza risca um sorriso sacana no rosto depois de engolir o último pedaço de seu sanduiche e chupar as pontas dos dedos.

 

 — Ôh doida! Isso só foi um xaveco safado! Os garotos fazem isso o tempo todo! — Lucy disse para Erza.

 

 — Segundo a lenda dos lobisomens… Em sua forma humana eles tem um apetite sexual insaciavel. Esse apetite se multiplica em noites de lua cheia fazendo-os comer suas vitimas literalmente. — Levy explica.

 

 — Se fosse assim então todos os garotos de Magnolia são lobisomens, porque parece que eles estão sempre no cio. — Lucy disse brincalhona.

 

 — Brincadeiras a partes… — Erza disse seria. Ela volta a sua atenção para Yukino. — Yukino você sabe aonde o Cobra mora?

 

 — Não. Mas eu ouvi a Angel dizer que a casa dele era afastada da cidade e que era feita de madeira. — Yukino responde.

 

 — Não vai ser dificil localizar. Ah, Yukino não vai falar para a sua irmã que andei perguntando sobre o Cobra, está bem? — Erza a pede.

 

 — Sim. Mas o que vai fazer, Erza-sama? — Yukino pergunta curiosa.

 

 — Nada de mais! Eu apenas farei uma visitinha ao Erik. — Erza disse apertando os olhos e esfregando as mãos uma na outra para a desgraça de Lucy, que conhecia muito bem o olhar de quem vai fazer algo que não devia.

 

 Mais tarde às 05h00 da tarde, na residência dos Scarlets.

 

 Sentada no sofá da sala de estar, Erza fala ao telefone anciosa.

 

 — Tem certeza que é lá? — Ela pergunta modiscando a ponta da unha, quando uma voz masculina sussurra do outro lado da linha:

 

 — Claro.

 

 — Então fiquem de olho nele e me avisem se caso ele volte pra casa! — Ela disse antes de finalizar a ligação.

 

 — O que você vai aprontar, dona Erza? — Lucy pergunta com as mãos na cintura com os olhos cerrados. Mas a ruiva acaba por ignora-la e saí para a cozinha onde encontra a porta que dava para o porão onde desce. — O que vai fazer Erza? — Lucy pergunta outra vez, agora apoiada no corrimão da escada do porão, enquanto observa Erza encher a mochila de traqueiras retiradas de um enorme baú como: Alguns crucifixos, uma adaga de prata, algumas ampolas de água benta, estarcas, um livro de exorcismo, um livro de feitiços e uma pistola que fez Lucy arregalar os olhos. — O quê éh isso? Tá maluca?! — Ela desce os ultimos dois degraus da escada — Me dá isso! — e tenta agarrar a pistola mais Erza a esconde dentro da mochila e a prende entre os braços.

 

 — Eu não vou matar ninguém…! Aiiinda! Primeiro vou investigar. Depois se o tal Cobra for mesmo um lobisomem… Bang! — Erza faz um sinal com a mão direita de um revolver disparando. — Bem no coração do amaldiçoado!

 

 — Seu pai encheu sua cabeça de fantasias. Coisas assim não existem! Vê se cresce Erza!

 

 Irritada, Erza começa a falar exaltada:

 

 — Meus antepassados viveram para caçar esses monstros para pessoas como você possa ter uma vida tranquila! Eu estarei sujando suas memórias se pelo menos eu não for capaz de proteger a cidade onde eu nasci! Então feche a droga da boca e vai cuidar de sua vida!

 

 5 minutos depois, dentro da garagem…

 

 — Sai da frente! — Erza ordena dentro do carro com as mãos sobre o volante pois Lucy broqueava sua frente.

 

 — Eu não vou sair! — Lucy disse firme e forte.

 

 — Eu vou te bater! — Erza a ameaça.

 

 — Pode ba… — Lucy disse mas acaba por ser interrompida pela chegada de Juvia e Levy que aparecem em frente a garagem.

 

 — Ohoo! — Juvia junta as palmas das mãos na altura de sua boca e abre um enorme sorriso. — Juvia quer ir também! — Ela corre e entra dentro do carro e se senta no banco da frente. — Vai levar a Juvia pra onde Erza-san?

 

 — Eu mereço. — Erza bate a testa propositalmente no volante do carro.

 

 30 minutos depois…

 

 Com a noite quase caindo sobre suas cabeças, e aos sons de grilos, Erza em posse de duas pistolas se encontrava costurando por entre as árvores do bosque acompanhada de suas três amigas, entre elas estavam: Lucy que choramingava abraçada com uma espingarda de grosso calibre enquanto Juvia e Levy carregavam uma pistola calibre 32 cada. Ambas estavam vestidas de preto com os cabelos presos numa toca também preta e com mochilas nas costas.

 

 — Ahhh! Eu estou no meio da floresta com um psicopata a solta! — Lucy gritava em choro. Erza volta para trás onde Lucy se encontrava e a confronta:

 

 — Ninguém te chamou! Você veio de intrometida! — Ela disse com os olhos cerrados.

 

 — Intrometida? Acha que eu deixaria uma amiga vir sozinha para uma floresta sabendo que tem um Serial Killer por ai? — Lucy disse encostada numa arvore bem alta como todas naquele bosque.

 

 — Lucy… Estamos armadas e protegidas com os meus feitiços. Nada de mal vai atingi-las. — Erza disse. — Eu prometo!

 

 — Wow! Os seus poderosos feitiços… — Lucy grita. —, que só funcionam na sua cabeça!!!

 

 — Agora chega! — Irritada. Erza puxa Lucy pelo braço, a vira descosta e levantando a perna direita pra trás… — Toma! — Ela dá um chute na bunda da loira, e a soltando em seguida. — Foi uma péssima ideia ter deixados as três me seguirem. Então vamos voltar pra casa!

 

 Lucy ia se pronuncia por causa do chute, mas acaba por pensar o motivo delas terem vindo atrás de Erza mesmo com medo de encontrar, não o tal do lobisomem que para ela não passava de fantasia, mas sim o psicopata que cometera aquela atrocidade com os jovens do acampamento. Mas como elas conheciam muito bem a ruiva, sabiam que se voltassem, com certeza Erza voltaria sozinha em outra hora.

 

 — Não! Estamos juntas pra o que der e vier. — Lucy se recompoe e estende a mão direita com a palma para baixo. — Seja na saúde ou na doença. — Ela recebe as mãos de Levy e Juvia que a sobrepõe. — Ou até que a morte nós separe. Sempre unidas!

 

 — Sim!!! — As quatro gritam juntas quando Erza completa com sua mão direita, e todas jogam suas mãos pra cima. Em seguida elas seguram bem firme suas armas e saem costurando por entre as arvores até avistarem uma pequena cabana.

 

 — Ai, ai! Juvia se sente tão poderosa. Se Gray-sama souber que Juvia éh uma super heroina… — Juvia disse maravilhada com ambas as mãos sobre cada lado do rosto.

 

 — Heroina?! — Levy comenta. — Amanhã seremos conhecidas como assassinas. Só estou vendo a marchete dos jornais: Procura-se as Dark Fairy. Cuidado! Elas estão armadas e são perigosas. Elas têm entre 16 e 17 anos. Ai eles vão colocar na legenda da minha foto… "Levy McGarden 16 anos, pequena mas mortal". E na sua legenda… "Juvia Lockser 16 anos, tem histórico de desequilibrio mental".

 

 — Juvia não gostou! — Juvia reclama estufando as buchechas.

 

 — E como seria a minha? — Lucy pergunta curiosa.

 

 — Lucy Heartfilia 16 anos, patricinha rica filha da familia mais conceituada de Magnólia, mas isso não a impediu de mergulhar no mundo do crime. — Levy disse brincalhona.

 

 — E o da Erza? — Lucy e Juvia perguntam juntas anciosas, seus olhos chegaram a brilhar.

 

 — E a lider da Gangue… Erza Scarlet, 17 anos…

 

 — Dá para as tagarelas ficarem de bico fechado?! — Erza aproxima-se da porta da cabana, em seguida aclopa uma das pistolas no cinto e retira uma ferramenta parecida com uma chave da mochila e enfia na fechadura. Ela insiste mais não consegue abrir. Então se afasta um pouco e dá um chute na porta que se abre, e adentra em seguida. Segundos depois ela sai para dá sinal a suas amigas que mesmo relutantes emburacam na cabana.

 

 O lugar era escuro, úmido e cheirava a coisa podre. Havia teias de aranhas tão grossos que pareciam véu nas paredes e dos moveis que estavam brancos de tanta poeira. O chão de madeira rangia a cada movimento. Ratos passavam correndo arrancando gritos das garotas que se mantinham unidas ombro a ombro enquando seguiam sua lider a destemida Erza Scarlet, sobre as luzes de lanternas.

 

 — O quê nós estamos procurando? — Lucy pergunta percorrendo a luz da lanterna pelos cantos da cabana.

 

 — Qualquer pista que prove que Cobra é um lobisomem. Seja pêlos, marcas de garras, ou restos mortais de humanos… — Erza disse, quando é interrompida pelo celular que começou a vibrar em seu bolso, ela pega e atende. — O quê foi? — Ela pergunta. Do outro lado da linha uma voz masculina fala aflita:

 

 — O Cobra desapareceu! Saiam todas daí! Já estamos á caminho! — A ligação é finalizada.

 

 — O quê foi Erza? — Lucy pergunta aflita.

 

 — Os dois idiotas perderam o Cobra de vista! — Erza disse em resposta.

 

 — Então vamos cair fora daqui! — Lucy anuncia dando meia-volta para a saida, mas é interrompida por Erza.

 

 — Espera! — Erza bate o pé no chão de madeira que era coberto por um tapete vermelho. — Tem um porão aqui em baixo! — Ela retira o tapete empuerado que acaba por fazer ela e as garotas tossirem e espirrarem, e se depara com um alçapão que tinha três buracos onde ela enfia os dedos e o puxa abrindo-o. Logo é forçada a tapar o nariz ao subir um vapor do local acompanhado de mosca que vão de encontro com seu rosto. Ela as abana espantando-as. — Que fedor! — Ela desce a luz da lanterna pela escada de madeira e foca ao fundo. Mas o que seus olhos se deparam foi algo pertubador… Havia dois corpos com os pulsos acorrentados a cima de suas cabeças com suas tripas saindo pela barriga. — Ahhh!!! — Erza cai de bunda no chão e sai rastejando até ficar acuada na parede apavorada.

 

 Sua lanterna havia caido dentro do porão e se apagado.

 

 — O que foi Erza? — Lucy observa o rosto de pavor de Erza, ela nunca pensaria ver essa expressão no rosto da testemida Erza Scarlet. Ela volta a sua atenção para o porão e caminha a luz da lanterna na direção do poço escuro quando de repente Erza pula em cima dela.

 

 — Não! Vocês não devem olhar! — Erza fala ofegante. — Temos que sair daqui, agora! — Ela sai de cima de Lucy e sai puxando-a pelo pulso na direção da saida.

 

 As quatro saem para fora suando frio.

 

 — Estejam preparadas para atirar em qualquer coisa que se mova! — Erza fala firme e forte, impinando sua pistola. Seu medo não era mais visto. Parecia que a destemida Erza estava de volta a ativa. — Apressem os passos! — Ela retira da mochila outra lanterna e a liga e mantem sua segunda pistola em seu cinto.

 

 — E-Espera! O-O q-quê você viu lá dentro Erza? — Lucy pergunta aflita agarrada na espingarda.

 

 — O Jason! Ele está lá dentro! Vai lá ver que nós te esperamos aqui! — Erza fala num tom zombeteiro.

 

 — Hahaha. — Lucy finge uma risada. — Muito engraçado! Eu estou morrendo de ri! Nos arrastou para esse fim de mundo só para curti com a nossa cara?!

 

 — Primeiro… Vocês vieram de enxeridas. E segundo… — Erza poe-se a gargalhar. — Ahahaha! Vocês podiam ver a cara de vocês. Éh hilário! Vocês cairam direitinho!

 

 — Isso não se faz! — Lucy estufa as bochechas enquanto Levy e Juvia trocam olhares e entram em guarda segurando suas pistolas em uma mão e a outra sustentavam uma lanterna.

 

 Erza logo engole a gargalhada.

 

 — Bora pra casa! — Ela sai na frente em passos rápidos, tão rápidos que fazem as garotas desconfiarem e voltarem a ficar assustadas. — Andam molezas! Eu não quero perder a novela. — Os passos se transformam em uma corrida desesperada por entre as arvores altas que escondia a lua cheia brilhante. Pouco tempo depois ela pára. As três chegam em seu alcance ofegantes. — Estão todas bem? — Erza pergunta iluminando os rostos das três garotas. Depois de ouvir um "sim" e algumas reclamações vindas de Lucy, ela caminha a luz da lanterna pelas rendondezas com os olhos bem atentos a qualquer coisa. A luz pára em cima de três cortes profundo em diagonal em uma das muitas árvores daquele bosque. — Meu deus! — Ela fica espantada com os olhos arregalados.

 

 — O que foi Erza? Viu alguma coisa? — Lucy pergunta aflita. Quando de repente varios estalos são ouvidos. As quatro percorrem a luz da lanterna frenéticamente quando um vulto passa na luz da lanterna de Juvia.

 

 Ela grita.

 

 Um grito alto e agudo. Com os olhos fechados Juvia descarrega a munição da pistola descontroladamente para o desespero das demais. Quando a munição chega ao fim, seu único porto seguro era Erza. Ela solta a pistola e se agarra na ruiva igualmente a Lucy e Levy que também pensavam do mesmo jeito.

 

 Erza mal conseguia se mover com as três grudadas em seu corpo.

 

 — Se acalmem! — Erza as pede. — É apenas um animal assustado!

 

 — Era o lobisomem! — Juvia disse tremendo e choramingando. — Juvia não quer morrer aqui! Juvia quer morrer junto ao meu Gray-sama!

 

 "Eu acho que o Gray-sama não concorda com isso!" — Lucy pensou a respeito do que Juvia acabara de dizer.

 

 — Me larguem! Assim eu não consigo me mexer! Lembre-se dos amuletos que entreguei a vocês! Deixem eles a mostra assim o lobisomem não se aproxima. — Erza as pede.

 

 — E-Eu d-deixei o meu no carro! — Lucy fala trêmula.

 

 — O meu também! — Levy disse com os olhos fechados.

 

 — Juvia não pode ser vista por Gray-sama com algo tão brega! — Juvia disse em seguida.

 

 — Juvia, mais um Gray-sama e eu te fuzilo! — Erza a ameaça. Mesmo com dificuldade de se mover, ela retira uma pedra esverdeada do bolso e começa a se debater conseguindo se livrar das garotas que vão de bunda ao chão. — Confiem em mim! Desliguem suas lanternas! — Ela as pede. — Mostre o caminho da liberdade! — Erza sussurra encarando a pedra que logo brilha em verde riscando no chão um caminho por entre as arvores. As garotas ficam boquiabertas com o espetaculo que seus olhos capturaram.

 

 Seguindo o caminho verde por alguns minutos para o alivio das quatro, elas encontram o carro que foi deixado na estrada que agora estava sobre a luz da lua cheia.

 

 — Rápido! Coloquem seus amuletos! — Erza fala se sentando no banco do motorista. — Quando a luz da jade se extiguir ele virá pra cima com tudo! Mais não precisam temer! Há um encantamento que nós protegerá de qualquer ameaça exterior! — Ela dá a partida. — Eu aprendi com o meu pai que não se deve contar vitória antes do tempo. Então estejam atentas se algo der errado!

 

 "Ótimo! Primeiro nós tranquiliza, depois nós amedronta! — Lucy pensou. Ela se vira para a janela do carro que começara a se mover. Um frio desce pela sua espinha.

 

 Eram amarelos e furiosos.

 

 Com a noite clara dava para se ver os olhos brilhantes da criatura sentada em uma elevação rochosa como um grande cachorro deixando a mostra sua arcada dentaria imensa aberta.

 

 Ele se bota a correr.

 

 O grito de Lucy saiu alto e agudo.

 

 Procurando proteger a amiga de seu desespero, Levy a abraça forte e a esconde em seu colo, enquando Juvia pula para o banco da frente.

 

 Erza olha para o lado.

 

 — O maldito está nós seguindo. — Ela acelera o carro e observa a criatura tomar outro caminho no bosque. — "O que ele pretende?" — Ela pensou buscando-o com os olhos.

 

 A viagem prosseguiu…

 

 Havia se passado dez minutos quando Lucy se calmou. O terror já a havia abandonado. Não porque estava mais tranquila por se sentisse segura, mas por causa da sua própria negação aos fatos. Ela dizia pra sí própria, que sua mente só pregou lhe uma peça por está sobre a infruência de um local propicio a contos de terror baseados em exageros humanos em transformar um urso que só quer proteger o seu território (algo normal se tratando de animais selvagens) em um terrível lobo humanoide sanguinário.

 

 — Meu deus…! — Erza se afringe ao ver poucos metros a frente uma picape prateada batida em uma arvore em sentido contrario. Do seu capô saia fumaça e seu teto estava vazado. — Não pode ser… Natsu…! Gray…! — Os olhos de Erza começam a lagrimejar. Seu coração apertava dentro do peito enquanto imaginava o pior.

 

 #Continua No Próximo Capítulo: Aonde os Contos Criam Vida, Parte II.

 

 […]


Notas Finais


Gostaram? Querem que eu continue? Vocês que decidem.


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