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História O Boy que (não) é um Príncipe - Jimin - Meu lobo mau


Escrita por: armytazzi

Notas do Autor


Esse é o penúltimo capítulo da fanfic, o próximo já será o último. Não sei exatamente quando ele irá ser postado, mas peço que vocês aguardem. Espero que gostem desse capítulo, ele vai ser meio picante kkkk mas não vai ser nada muito explícito, vai ser leve.

[♡] Boa leitura!

Capítulo 11 - Meu lobo mau


Fanfic / Fanfiction O Boy que (não) é um Príncipe - Jimin - Meu lobo mau

Faz mais de três semanas que Jimin e eu retornamos de viagem. Relembro que no nosso último dia em Busan os meninos queriam ficar sempre ao meu lado, e meu namorado ficava bravo pois sempre que estávamos sozinhos vinha algum deles perguntar algo ou somente ficar próximo de mim, conversando. Em certos momentos eu tinha que dar um puxão de orelha em Park, ele ultrapassa um pouco dos limites e queria discutir com os próprios amigos por só estarem querendo que o meu derradeiro dia fosse agradável e divertido, tudo isso por causa de ciúmes.

No aeroporto, antes de embarcarmos no avião, Yoongi me entregou um álbum de fotos personalizado que cada um dos garotos decorou de acordo com o seu gosto e criatividade. Fiquei tão emocionada que o puxei para um abraço caloroso. E ele de início ficou um pouco surpreso, porém retribuiu.

Esse escasso tempo que tive ao lado dos rapazes foi o suficiente para construirmos uma amizade. Parece até que nos conhecemos há décadas, mas são apenas semanas.

Diariamente converso com eles por mensagem de texto ou voz, chamada de vídeo ou ligação. Criamos um grupo no aplicativo de mensagens que usamos para auxiliar na nossa comunicação, e isso facilitou muito, porque fica mais fácil dialogar com todo mundo em um único lugar e não precisar ficar respondendo um por um. E isso acaba sendo um pouco cansativo para mim, afinal, além de ter que dar atenção para Jimin, agora eu tenho Namjoon, Yoongi, Taehyung e Jungkook.

Assim que pisei meus pés dentro da minha residência fui bombardeada de abraços e beijos da minha progenitora. Ela perguntou como tinha sido minha primeira viagem para outro país, se conheci pessoas novas por lá, qual a comida que eu gostei ou não de experimentar, e milhares de outras perguntas. E entreguei os presentes que comprei durante minha estadia para mamãe.

Na mesma noite deste mesmo dia — que cheguei em Coast City — minha melhor foi me visitar e matei a saudade gigantesca que estava sentindo dela. Jeniffer me atualizou das fofocas que aconteceram durante os dias que passei fora da cidade. E eu contei para ela que Jimin e eu somos namorados.

Quase caí no chão no momento em que ela me revelou que Seokjin a convidou para ir em um restaurante, e ela aceitou. E que depois disso os dois passaram a ter vários outros encontros em lugares diferentes, e que em um deles, Jin se declarou para ela e pediu uma chance dele mostrar o quanto a ama. E agora ambos estão oficialmente namorando.

Meu relacionamento com Park anda maravilhosamente bem. Entretanto, reparei que ultimamente ele tem agido de maneira esquisita. Tendo como exemplo, no momento em que estamos em um ósculo mais voluptuoso, ele encerra o beijo inesperadamente e logo em seguida diz que está fome ou propõe outra coisa para fazermos.

Comecei a achar o seu comportamento bastante mudado e até cheguei a questionar a ele o porquê disso. Mas como resposta, Jimin apenas ignorava e mudava rapidamente de assunto. E isso só desencadeou para que eu ficasse buscando em minha memória qualquer coisa que eu tenha feito de errado que o chateou.

E até agora não cheguei a nenhuma resposta.

Hoje pela manhã, recebi uma ligação do meu namorado perguntando se eu poderia passar o fim de semana em sua casa pelo motivo de sentir minha falta — sendo que nos vemos praticamente todos os dias no colégio e fora dele. E contestei que sim.

Amanhã já é sábado, então decidi pegar uma mochila de tamanho médio para colocar os utensílios que irei levar. Levei uns trinta minutos para organizar tudo e depois fui dormir.

[...]

Eu acordei cedo para me arrumar com mais calma. Fiz minhas higienes e tomei banho. Me sequei com uma toalha e desemaranhei os fios de cabelo. Vesti um conjunto de peças íntimas na cor preta e vesti um cropped branco com um shorts jeans claro, e de calçado apenas um chinelo. Passei uma maquiagem leve no rosto e por último um hidratante labial na boca. Coloquei a mochila nas costas e saí do cômodo, descendo as escadas indo em direção à cozinha tomar meu café da manhã.

Na cozinha há um mini cesto com pães, bolo e uma garrafa de café em cima da mesa. Me pergunto se mamãe acordou no mesmo horário que eu ou deixou tudo propositalmente preparado para mim. Considero que ela acordou alguns minutos antes de mim e deve ter saído faz pouco tempo para trabalhar.

Pego uma xícara qualquer e encho de café, corto uma fatia do bolo de cenoura com cobertura de chocolate, e sento-me em uma das cadeiras que estão na mesa.

Levo o pedaço até os lábios e o sabor inigualável do doce é extremamente atrativo ao meu paladar. Uma receita que adoro muito desde a infância e quando tenho a oportunidade peço para minha mãe fazer.

Após terminar de comer, deixo a mochila no sofá e subo novamente os degraus da escada para escovar os meus dentes. Com os dentes limpos depois da escovação, retorno para sala de estar, pegando o molho de chaves deixado em cima da mesa de centro. Ponho a mochila outra vez nas costas, abro a porta da entrada e tranco com uma das chaves.

No trajeto até a casa de Jimin observo o movimento dos carros na rua e as pessoas andando na calçada. Normalmente nos fins de semana não há muito movimento tanto de transportes quanto de indivíduos.

Chegando na residência de Park toco a campainha, aguardei poucos segundos e logo sou atendida por ele. Meus olhos arregalaram-se assim que vi o moreno à minha frente sem camisa, com o físico malhado totalmente descoberto. Por um breve momento de fraqueza tive pensamentos indecentes com a sua pessoa, e balancei levemente a cabeça tentando afastá-los.

— Pode tirar fotos se quiser, princesa. — Jimin surpreende-me com a tal afirmação sem cerimônias, ao notar que eu o observo descaradamente. — Sou mesmo tão fascinante assim?

Eu e minha cara de pau ambulante me fazem questionar: por quê caralho eu não sou capaz de me controlar? Incrédula, me embolo com as palavras.

— Não. Quer dizer, sim! Eu só... — automaticamente sinto minhas bochechas ficarem vermelhas. — Ah! Para de ser tão metido, garoto.

Ele apenas riu e me convidou para entrar, retirou com cuidado a mochila das minhas costas e deixou em cima do sofá. O segui até o seu quarto.

Adentrando no dormitório, ele se jogou na cama, enquanto eu fiquei em pé, ao lado da porta, escorada na parede.

— Você não vem? — ele perguntou, erguendo uma sobrancelha.

Ele deu duas batidinhas na cama, sinalizando que eu poderia sentar ali.

Eu me deitei calmamente ao seu lado, receosa. Não é porque tenho medo, na verdade estou, todavia não com medo dele, mas sim, medo de não controlar o meu próprio corpo que se arrepia somente por Jimin encostar nele.

— Não faço a mínima ideia do que podemos fazer agora. — disse emburrado.

— Há várias coisas que podemos fazer aqui. — falei sem pensar no duplo sentido que essa frase ia adquirir.

O clima ficou estranho e um silêncio chato pairou no ar, até Park o quebrar perguntando algo pior ainda:

— Tipo o quê?

Eu não respondi. Estou tensa. Apenas fecho os olhos e ignoro o quê eu mesma havia falado e o que ele havia acabado de falar.

— Tipo o quê, amor? — eu abri meus olhos imediatamente quando o vi próximo demais de mim, ao meu lado da cama, e ele está se aproximando da minha face mais e mais.

Minha respiração se acelerou. Os meus batimentos cardíacos estão ligeiros. Até que ele para de chegar mais perto, olhando  profundamente dentro dos meus olhos.

Então, eu senti seus lábios quentes e macios encostarem nos meus, e as correntes elétricas do meu corpo dão um choque. Estou quente, muito quente. Ele moveu sua boca calmamente, e eu retribui, entrelaçando nossas línguas como um abraço carinhoso. Eu coloquei minha mão esquerda em sua nuca, como um sinal para trazê-lo para mais perto de mim — se fosse possível —, enquanto ele entendia o recado com o seu corpo. E foi aí que eu senti sua destra direita ir até os meus cabelos, os acariciando, enquanto mantemos um beijo caloroso, até que ela começou a descer pelo meu braço esquerdo, chegando em minhas mãos, apertando levemente, e descendo novamente pela lateral da minha cintura... está tranquilo. E novamente ela desceu, parando no meu quadril, o que fez um calor repentino se fazer presente por toda minha estrutura física.

Ele apertou fortemente minha cintura com possessão. E isso me fez arfar involuntariamente, até que sua mão soltou minha cintura, e passou para trás das minhas costas, adentrando lentamente dentro do meu cropped... ela subiu mais um pouco devagar, arrepiando os pêlos do meu corpo devido a ponta dos seus dedos estarem geladas contra minha pele quente. Isso me causou um calor absurdo, até que senti sua mão parar no fecho do meu sutiã, ele só deixou sua mão ali, e eu quebrei o beijo apenas para olhar em seus lumes, mas ele fez uma expressão assustada, e pareceu se  tocar de algo, se afastando rapidamente de mim.

— O que foi, Jimin? — perguntei, preocupada. Será que o problema sou eu?

— Nada... — ele se levantou, pegando um travesseiro e saindo do quarto, e eu decidi o seguir.

Amor... — eu parei de falar imediatamente quando o vi se virar de costas para mim e colocar o travesseiro em cima da sua região íntima, tentando escondê-la.

Eu só posso estar ficando maluca, pensei.

— Você está...?

— Eu estou com fome! — ele disse alto como se quisesse cortar a minha fala, e conseguiu.

Ele começou a andar indo em direção a cozinha, e eu dei alguns passos, pronta para segui-lo.

— Não me segue! — ele gritou.

— Já chega dessa palhaçada, Park Jimin! Me fala logo de uma vez o motivo que você anda estranho esses últimos dias.

Eu parei na sua frente, impedindo ele de continuar a andar. Minha paciência foi pelo ralo, quero saber o que está acontecendo com ele e que não quer me contar.

— Não é nada, eu já disse... — ele fechou a cara.

— O que diabos 'tá acontecendo com você? — eu perguntei mais uma vez.

— É que eu... eu... — ele travou com as palavras, respirou fundo e abaixou a cabeça, envergonhado.

— Você...? — o incentivei a terminar o que ia dizer.

— Eu fiquei animado demais, se é que você me entende.

Agora tudo fazia sentido. Como eu fui lerda o bastante para entender isso somente agora? Os sinais foram deixados por ele todas as vezes que isso acontecia, e eu ao invés de prestar mais atenção, apenas fiquei criando situações em minha mente.

Obviamente que Jimin não iria me contar isso de primeira, pois deve ser algo vergonhoso para ele.

Não é uma coisa que me espanta tanto porque eu sabia que algum dia esse tipo de situação aconteceria. É normal e saudável para qualquer relacionamento ter relações sexuais — lógico que não é tão importante quanto outros tópicos, porém, mesmo assim é.

Admito que tenho inseguranças com relação ao meu corpo, mas não chega a ser algo extremo. Park sabe que eu ainda sou virgem e nunca me relacionei sexualmente com alguém, ao contrário dele, que já perdeu sua virgindade há alguns anos atrás. Talvez tenha sido por isso que ele resolveu não me contar que todas às vezes que passamos um pouco do limite durante um ósculo, ele ficava excitado. Eu compreendo o seu lado.

— E por que não me contou isso antes? — arrisquei em perguntar, já sabendo da resposta que ele dará, mas mesmo assim, quero ouvir sua explicação.

— Quando nos beijamos, involuntariamente eu tenho pensamentos libidinosos contigo. E assim que percebo isso, automaticamente me sinto a pior pessoa do mundo. Eu não queria te contar porque com certeza você me acharia um pervertido, e também estaria te apressando a fazer algo que ainda não esteja confortável o suficiente para efetuar.

Como eu disse anteriormente, Jimin se sente mal por ter esse tipos de pensamentos em relação a mim e ao meu corpo. Esse é um grande passo — pelo menos para mim — que um casal dão juntos. Entregar o seu corpo para outro alguém não é uma bobagem, você está se entregando inteiramente nas mãos de uma pessoa que já tem o seu coração.

Antes eu não me sentiria preparada para fazer isso, por mais que eu confie de olhos fechados nele. Essa vontade precisa sair de dentro de mim, não posso simplesmente deixar os meus desejos carnais tomarem o controle, preciso pensar primeiramente se é o momento certo para aquilo. A minha primeira vez deve ser especial e única, e com alguém valoroso, como Park Jimin.

Ele sim é o indivíduo que eu desejo dar esse grande avanço, pois eu o amo, e por amá-lo desejo demonstrar isso através de beijos, toques, abraços, carícias, sussurros e arfares. Quero amar cada pedacinho da sua estrutura física.

Eu levei meus braços ao pescoço dele, envolvendo-o, beijando-o com intensidade e embrenhando meus dígitos nas madeixas macias e cheirosas de Park.

Jimin envolveu as mãos em minha cintura, me trazendo para mais perto de si, capturando meus lábios sem pressa. Os dedos apertaram a pele da região e deslizaram suavemente até o meu quadril, posicionando-se ali sem toques mais explícitos. Ele queria a minha permissão para que pudesse continuar — mesmo já estando totalmente entregue a ele, Jimin não quer que eu me sinta pressionada ou coisa parecida.

Park olhou fixamente nos meus olhos. E antes que eu pudesse dizer algo, ele foi o primeiro a falar:

— Line, você quer fazer isso? — questionou ele com a respiração ofegante. — Você quer mesmo dar esse grande passo agora? Não liga de parecer meio... cedo?

Coloquei minha destra em seu rosto, sorrindo bobamente com a inocência e preocupação dele mesmo em um momento como aquele, onde havia acabado de me beijar com fervor.

Jimin foi um idiota comigo no passado. Mas de qualquer forma, isso já passou, e ele agora está completamente diferente de antes. E eu me sinto segura e confiante ao seu lado. Coisa que nunca senti com outros caras que já namorei.

Agora, eu me sinto extremamente à vontade com a ideia de tornar esse ato em realidade, mesmo que possa parecer "cedo" ou quem sabe até mesmo inapropriado. Mas para mim não é, ambos temos dezoito anos fiz aniversário há alguns dias atrás e somos bastante responsáveis.

No entanto, apesar de tudo o que parece ser certo ou não, respiro fundo e me permito ceder às minhas vontades sem medo de nada.

— Eu não tenho medo. — confessei, maneando a cabeça. As mãos de Jimin ainda permanecem em meu quadril. — Confio em você.

Eu te amo, Caroline.

Os olhos dele exibem o desejo ardente queimando em sua pele, através de seus poros, e finalmente, cedeu.

Ambos os lábios voltaram a se unir, livres de qualquer pressa do momento. O de cabelos escuros pediu passagem para envolver a sua língua com a minha, e o seu pedido foi aceito.

A canhota do mais alto migrou até a parte de trás dos meus joelhos, erguendo-o até o seu colo e fazendo eu envolver minhas pernas em seu quadril.

E então, quando Jimin me conduziu novamente para o seu quarto com cuidado, nossas peças de roupa foram retiradas numa lentidão extasiante, porém totalmente aceitável para o momento.

O meu corpo suava sobre o dele, enquanto executava movimentos lentos e excitantes para frente e trás, subindo e descendo da forma que nos transmitia prazer.

O clima lá fora poderia estar quente, mas a cama encontrava-se ainda mais, assim como os nossos corpos desnudos acima dela.

Ele foi gentil, carinhoso e cuidadoso em cada mínimo movimento do começo ao fim. Beijos foram dados, oscilando entre lento e rápido, e o som de nossos corpos conhecendo um ao outro foi como música para os meus ouvidos, assim como os sons baixos que Jimin deixava escapar de seus lábios se entregando às ondas de prazer que o ápice lhe proporciona.

Foi como estar no paraíso. E eu só queria continuar no calor dos braços de Park para sempre.

Pela primeira vez um descobri a sensação de me sentir desejada, especial e... única. A todo o momento ele repetia a mesma frase, como se quisesse registrar na minha memória, e conseguiu.

Depois de chegarmos ao nosso limite, enquanto deitada com a cabeça no peito dele, enrolada com os lençóis da cama, flashes do nosso momento rodeavam a minha mente, assim como o "eu te amo" que ele sussurrava em meu ouvido.


Notas Finais


O que vocês acharam desse capítulo? Podem dizer suas opiniões e fazer críticas construtivas à vontade. O seu comentário que me motiva a continuar escrevendo!

Obrigado por ler! ♡


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