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História O caminho para recomeçar II - Novos recomeços. - Descobertas.


Escrita por: TainaraCarol

Notas do Autor


Oi lindos e lindas ❣️ qualquer duvida comentem que eu converso com vocês, obrigada pelos comentários, favoritos e visualizações, vocês são incríveis ❣️

Capítulo 2 - Descobertas.


Fanfic / Fanfiction O caminho para recomeçar II - Novos recomeços. - Descobertas.

Alasca Jones.

Aquela manhã tinha recebido a notícia que Ryan tinha sofrido um acidente de carro, infelizmente ele faleceu, comecei a pensar na Helena, o quanto ela devia estar sofrendo já que eles eram casados e tinham dois filhos, e se amavam muito. É muito difícil perder alguém pra morte e saber que nunca mais vai vê-lo, mais será que é pior do que saber que ele está vivo e vocês não mantém nenhum contato?

Parei de pensar naquele assunto, Alice já tinha acabado de tomar banho, só a vesti com um vestido preto e uma sapatilha branca, fiz uma trança em seu cabelo e saímos em direção a igreja.

Alice sempre foi muito comunicativa, não sabia se ela tinha puxado isso de mim ou do pai, mais nesse dia ela estava bem quieta, eu sabia que ela entendia bem oque estava acontecendo e sempre foi muito ligada a Ryan, era difícil vê-la assim.

Chegamos a igreja, andamos mais depressa o possível, mais em um momento de descuido fui mexer em minha bolsa pra pegar meu celular e acabei esbarrando em alguém, meu coração bateu mais forte assim que coloquei os olhos nele, não acreditava no que estava vendo, era uma miragem ou real? O fitei por alguns segundos, mais ai cai na real, se ele estava ali ou não não me interessava mais. Mais ele estava ali de alguma forma me encarando como se eu fosse importante.

O olhei pela ultima vez e vi Emma sentada em um banco, me aproximei e sentei junto com Alice.

— Eu não sei se estou ficando louca, mais o Justin esta aqui, ele veio pro velório do Ryan.

— O que? — Emma me olhou pasma, se virou e viu Justin bem na porta de entrada.

— Meu Deus, eu não quero esse pesadelo de novo. — Fechei os olhos e respirei fundo.

Justin Bieber.

Não tive coragem de entrar na igreja, fiquei na porta observando tudo, na hora do sepultamento fiquei encostado em uma arvore afastada, olhando tudo de longe.

Ryan tinha partido, e eu estava extremamente mal com tudo isso, não tive a chance de dizer que ele era meu melhor amigo.

Vi Alasca de longe, ela usava um vestido azul e um salto alto, sua mão segurava a mão daquela criança que vi com ela na porta da igreja, Helena também estava ali ao lado de duas crianças, os filhos de Ryan.

Precisava ir até a casa dos pais. De alguma forma tinha que encarar meu passado, eu não podia fugir, uma hora seria impossível fugir.

Resolvi caminhar até la, pois pedi pra que Thomas voltasse pro hotel, ele não queria, mais tive que ameaça-lo.

A caminhada foi longa, era bem longe mais encontrei, tudo estava diferente, a casa da minha mãe tinha sido pintada, tinha um jardim bem cuidado e uma garagem com dois carros.

Me aproximei e toquei a campainha, a porta foi aberta por um garoto loiro com o boné na cabeça, a camisa era de um cantor de Rock que segurava uma guitarra. Eu conheceria aquele rostinho adolescente em qualquer lugar. Ele me olhou sem entender nada, sua boca formava um "O" e seu corpo se mexeu rapidamente vindo em minha direção e me abraçando.

— NÃO ACREDITO QUE VOCÊ VEIO. — Jaxon apertou meu corpo contra o dele, tirei seu boné e baguncei seu cabelo.

— E ai irmãozinho. Como você cresceu ein cara. — Nos afastamos rapidamente e ele sorriu.

— Senti sua falta. — Ele disse.

Quando entramos vi uma garota sentada no sofá, ela se virou pra me olhar e eu me assustei quando ela gritou.

— JUSTIN BIEBER? MEU DEUS EU SOU BELIEBER. — É dava pra perceber.

A garota chorava e me abraçava, eu passava por isso todo santo dia, e eu amava meus fãs, apesar das vezes me sentir sufocado.

— Essa é a Julie uma amiga. — Vi quando suas bochechas coraram e ele revirou os olhos pela atitude da "amiga"

Julie não desgrudou de mim só me soltou quando ouviu a voz da Pattie, ela desceu as escadas e quando me viu seus olhos lacrimejaram e um suspiro profundo saiu da sua boca.

— J-justin? — Gaguejou.

— Mãe.... vem cá.

Pattie me abraçou tão forte que eu senti vontade de ficar ali pra sempre, ela beijava todo meu rosto e apertava minhas bochechas.

— Meu filho lindo, você voltou, graças a Deus.

A porta foi aberta por Jeremy, ele segurava algumas caixas, mais soltou quando me viu.

— Quem é vivo sempre aparece né senhor Justin Bieber. — Nos abraçamos.

— Eu não imaginava vir tão cedo pra cá.. mais aconteceu toda essa tragédia, eu teria que vim da mesma forma, tenho umas fotos pra fazer em Phoenix.

— Fotos? — Pattie me olhou perdida e engoliu o seco em sua garganta.

— É, em um estúdio de fotografia que Scotter diz ser o melhor da região.

— Meu filho...

Antes que Pattie fosse dizer algo, meu celular tocou, olhei no visor e era Scotter.

— Desculpa tenho que atender.

Sai pra fora e na varanda atendi a ligação.

— Fala.

— Aonde você está? Tem muitas fãs aqui na hotel esperando você sair na sacada pra dar um oi pra elas.

— Scotter eu estou com a minha família, não tem como eu sair agora, tem como você pedir pro Thomas passar aqui em uma hora, você sabe onde minha mãe mora.

Scotter concordou e então voltei pra dentro.

— Eu vou levar a Julie embora. — Jaxon disse colocando o boné na cabeça, a garota tinha o olhar vidrado em mim, acenei pra ela e fui procurar minha mãe.

— Você sabe aonde tem uma floricultura? — Perguntei me encostando no batente da porta da cozinha, Pattie desviou seu olhar pra mim.

— Ah, tem a floricultura da Sarah Jones.

— Sarah abriu uma floricultura? — Perguntei sem entender. — E a empresa?

— Fechou. Ela é dona de uma das melhores floriculturas de Phoenix.

— Você ainda tem a minha moto? — Perguntei.

— Esta guardada na garagem dos fundos.

Fui até la e a velha moto estava com um pano por cima, um pouco empuerada mais ainda era minha moto.

Tirei ela da garagem e coloquei a chave na ignição. Acelerei e sai montado naquela belezura, já fazia tempo que não andava de moto.

Phoenix continuava do mesmo jeito, nada havia mudado, a não ser algumas lojas a mais, e bem mais prédios que antes, a cidade havia aumentado, oito anos é muito tempo, e confesso que senti falta dessa cidade, apesar do medo de estar aqui é como se eu finalmente estivesse em casa.

Minha mãe me deu o endereço da loja, parei do outro lado da calçada, pois tinha carro estacionado em frente a floricultura, que se chamava Floricultura dos Jones.

Tirei o capacete e quando desliguei a moto vi Alasca de longe, ela entrou na floricultura e eu fui até lá. Estava na hora de encara-la de frente.

Abri a porta, uma musiquinha começou a tocar como se fosse um aviso de que um cliente havia chegado. Olhei pro caixa e vi uma garotinha em cima de um banco lendo uma revista que na capa tinha meu rosto, Alasca não estava ali.

A garota me viu e me fitou escondeu a revista e disse:

— Eu vou chamar a minha mãe.

— Está tudo bem. — Eu disse. — Eu sou... — Ela me interrompeu.

— Justin Bieber, eu sei, não gosto muito do estilo de música que você canta, meu tio Jaxon diz que é música de gay, mais nada contra.

TIO JAXON?

— Quantos anos você tem? — Perguntei.

— Sete e meio, daqui um mês faço oito.

Senti meu corpo todo estremecer. Oito anos? Mais não fazia sentido.

Alasca abriu uma porta no fundo da floricultura, ela foi falando com Alice sem perceber que eu estava ali.

— Alice, Nathan vai vim buscar nós pra irmos a casa da tia Helena, você sabe ela está muito mal... — Ela parou quando viu que eu estava ali. — J-justin... Oi... — Ela dizia enquanto me olhava perplexa, Alice foi até ela abraçando o corpo da mãe.

— Eu vim pegar umas flores pra levar pra Helena.

— Ta. — Alasca não sorriu, não olhou em meus olhos e evitou ficar muito perto. — Helena gosta de lírios.

— É eu sei. — Coloquei as mãos no bolso e fui até Alasca, peguei três vasos de flores e disse — Vou ficar com os três.

Alasca digitou algo na tela do computador e disse — 130.

— Olha só... aquela menina ,Alice. É sua filha né.

— Aham. — Alasca pegou o dinheiro e me deu o troco.

— Ela disse que tem oito anos.

— Sete anos.

— Sete e meio — corrigi. — Eu fui embora a oito anos então....

— Eu sou casada tive ela com Nathan. — Alasca levantou a mão mostrando a enorme aliança de ouro, parece que naquele momento eu sei um pedaço do meu peito ser destruído, aquilo era uma idiotice, eu não podia sentir nada por ela depois de tanto tempo, Alasca era só uma parte do meu passado.

— Mais... ela disse que o Jaxon é tio dela.

Alasca bufou e revirou os olhos.

— Você não vai desistir né.

— Não.

Alasca saiu andando, entrou novamente na mesma porta e a segui, nos sentamos em um balanço que estava em frente a um jardim, parecia que gostavam mesmo de flores ali.

Eu estava tão próximo dela, o cheiro dos seus cabelos exala pelo local, ela continuava a mesma bela mulher de sempre.

— Eu estava prestes a te contar quando você foi embora...

— Então... Ela é minha filha? — Segurei o choro na garganta e fechei os olhos passando as mãos entre os cabelos.

— É...

— Porque ninguém nunca me disse? — Perguntei raivoso. — Eu tinha o direito de saber.

— Você decidiu sair da nossa vida e nem se importou com o fato de que eu tinha sido sequestrada.

— Eu não imaginava, foi tudo uma armação, recebo um bilhete escrito a mão feito que dizia que, você tinha fugido com meu irmão, como eu não acreditaria?

— É, você nunca confiou em mim mesmo, mais tudo bem, agora você sabe mais isso não te da o direito de se intrometer em nada, não quero você perto dela.

— Você não pode fazer isso. Eu também tenho o direito de conhecê-la.

— Bieber volta pra sua vida em Los Angeles, você não faz mais parte da minha vida. — se levantou e saiu andando batendo seus saltos no chão, me senti completamente perdido e sufocado pelo fato de descobrir algo tão intenso... eu tinha uma filha. 



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