Me corpo parou!
•Madara
Logo em seguida, levantei e olhei para aquela pequena garota sentada no chão com as pernas dobradas envoltas a seus pequenos e delicados braços.
Seu olhar assustado e confuso beirava a ódio e rancor. Ela me odiava!
-Madara: Vou sair por um tempo, tome um banho e fique apresentável - falei rudemente na tentativa de esconder o que eu estava sentindo naquele momento. - Hoje receberemos visitas.
Iríamos partir pela manhã e queria todos os meus homens preparados para a missao, então decidi fazer uma reunião de última hora em minha casa.
•Hana
Após sair do banho, notei Mikoto parada ao lado da porta do quarto. Seu olhar frustrante me envolvia a cada passo que eu dava.
-Hana: Algum problema, Mikoto? - Perguntei com um tom sarcástico.
Ela sabia o que Madara estava fazendo comigo, sabia bem como era seu irmão, mas nem por um segundo hesitou em fingir que nada estava acontecendo.
-Mikoto: Vou te ajudar a cobrir esses machucados. - Falou andando rapidamente em direção a penteadeira e pegando uma pequena caixinha que continha pó de arroz.
Sentei na ponta da cama e deixei que ela o fizesse.
-Mikoto: Pronto! Está linda novamente. - Olhou para mim com um sorriso sem jeito.
-Hana: Obrigada! - agradeci indo em direção a porta do quarto.
-Mikoto: Onde vai? - perguntou confusa
-Hana: Vou dar uma volta. Preciso ficar sozinha. - respondi ainda caminhando
-Mikoto: Você vai vestida assim? - gritou da porta de meu quarto, mas não respondi.
Caminhei até o lago que ficava perto da casa, o mesmo lago onde conheci Madara. Lembranças tomaram conta de meus pensamentos e junto com elas, lágrimas.
Desde que cheguei aqui, meu coração anda coberto por tristeza, ódio, dor e saudade. Naquele momento decidi que daria um fim em tudo.
•Itachi
Tinha acabado de chegar de uma missão, quando soube da reunião que meu tio Madara havia marcado. Toda a força policial de Konoha deveria comparecer em sua casa para discutirmos o que iria ser feito.
Ao me aproximar, vi uma linda garota que mais parecia um anjo caminhando sobre uma pequena ponte de madeira indo em direção ao centro do lago que ficava perto da casa de meu tio.
A garota usava um vestido comprido de ceda transparente, mais parecido com uma roupa de dormir. Seus cabelos eram negros e longos e sua pele branca como nuvens claras de um dia de sol.
Algo brilhante escorria em suas bochechas... eram lágrimas.
Observei admirado aquela cena, até que ela parou no final da pequena ponte e pulou.
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