História O Casamento Real - Muito mais do que só Inconsciente...

Adrian foi ver Marinette, ela estava inconsciente. Adrian não parava de chorar por ela. Quando entrou no quarto, os médicos olharam para ele, com uma cara de: A notícia não é boa.

- O que foi? O que foi?! Respondam! – Adrian gritou, ficando cada vez mais ofegante, olhando para a garota.

- Alteza, a senhorita Dupain-Cheng, ela sofreu de graves cortes... – Adrian o interrompeu.

- Isso eu sei! Fala logo o que aconteceu com ela! – Adrian gritou, dando um susto no médico.

- Bom...

            Enquanto isso, com Gabriel...

Ele estava sentado numa poltrona, e criadas cuidavam de seus machucados. Lílian chegou no quarto, e se sentou num banquinho ao lado do rei.

- Por que a chicoteou? – Perguntou ela.

- Porque ela me irrita. E ela arremessou uma faca em minha mão. – Disse ele, olhando para sua taça de vinho.

- Mas se o povo souber disso, será nosso fim! Vão se revoltar!

- Não, eles não vão. Marinette vai fazer o que eu mandar, ela os acalmará, falará que está bem e que o rei não pôde ter sido mais atencioso em a receber. – Disse Gabriel, sem olhar para a esposa.

- Gabriel, precisamos conversar. Muita coisa está errada aqui. Eu vou ter um filho, e você não se importa. – Disse ela.

- Se o filho for meu, eu me importo.

- Mas ele é seu! Não tinha mais ninguém com quem transei. Só você.

Gabriel continuou a ignorar, enquanto as criadas cuidavam de seus machucados.

- Acha que eu não sei que você transa com todas as mulheres daqui?! – Disse ela, se levantando.

- Eu sou um homem, e tenho meu direito de fazer isso, você não! – Disse ele, se levantando.

- Então acho que você deveria estar usando o vestido e eu a armadura. – Disse ela, olhando profundamente nos olhos de Gabriel. Como ele não gostava de ser contrariado ele deu um tapa no rosto de Lílian, que não disse mais nada.

- Saia daqui. – Disse Gabriel, se sentando na poltrona novamente. Lílian foi até a porta, a abriu e quando estava prestes a passar, disse:

- Não sei do que eu odeio mais, você agora, ou quando disse que me amava, quando erámos crianças. – Ela saiu do quarto, e foi em direção ao quarto de hóspedes, para dormir. Ela apanhar do rei era rotina, ela tentava não fazer algo que ele não gostasse, mas às vezes ela se irritava e fazia justamente o que não podia.

            Enquanto isso, com Adrian...

- Falem! – Ele gritou.

- Bom, por causa da muita dor que ela sentiu, o organismo dela está frágil, então ela está inconsciente, e talvez... ela não acorde mais. – Adrian queria sentar e morrer.

“Talvez ela não acorde mais... não acorde mais...”

Essas palavras ecoavam na cabeça dele, ele foi até Marinette, e começou a chorar, apoiou a cabeça no ombro dela, segurando sua mão.

- Por favor, não. F-fique c-comigo. P-por f-favor.

- Alteza, ela tem quarenta por cento de chances que ela não vai acordar. Cinquenta por cento se ela se esforçar aí dentro. Ela tem que ter um apego muito forte a alguma coisa aqui e não querer ir. – O médico explicou, na tentativa de o acalmar.

- Façam o máximo que podem. – Adrian se levantou, foi até médico e o segurou pela roupa. – Me escuta. Ela TEM que viver! Se ela morrer eu te ponho na guilhotina. – Disse Adrian, o olhando com fúria nos olhos.

- S-Sim, s-senhor. – Disse o médico. Adrian largou o homem, e se sentou ao lado dela, pegou a mão delicada de Marinette, e começou a acariciá-la com o polegar, chorando. O rosto de Marinette estava com uma expressão de calma e sossego, sua boca estava levemente aberta. Adrian colocou sua mão no queixo dela, e fechou sua boca. Ele deu mais um beijo em sua boca, ele queria sentir o beijo dela novamente, mas ele queria sentir isso com ela consciente.

- Busquem algum colchão para colocar aqui. Eu não vou sair do lado dela. – Disse Adrian, sem olhar para o médico. – E tragam pergaminhos, tinta e uma pena, vou avisar aos pais dela. E chamem minhas criadas. – Disse Adrian, sem tirar seus olhos de Marinette, que respirava com calma, mas ainda respirava.

- Mari, fique comigo... e-eu q-quero v-ver s-seus o-olhos a-azuis de novo. – Ele caiu no choro novamente. – Não vá. Por... favor... – Disse ele, tirando as mechas azuis brilhantes de seu rosto. Adrian não saiu dali, ficou lá o tempo todo. Chegou umas seis da tarde e ele ouviu uma batida na porta. Poderia ser qualquer um, mas Adrian pensou que fosse seu pai. Ele se levantou, foi até a porta e a abriu. Era Thomas, para o alívio de Adrian.

- Oi, Adrian. – Disse Thomas.

- Oi. Veio vê-la? – Perguntou Adrian.

- Sim. – Ele entrou e viu Marinette deitada. Adrian viu que Thomas estava com um arco e flecha na mão. Adrian pensou que Gabriel o mandou ali para matá-la de uma vez.

- Por que está com um arco e flecha nas mãos? – Perguntou Adrian, entrando na frente dele, o impedindo de olhar para Marinette.

- Eu vou dar para ela. Eu a ensinei a usá-lo então comprei um. Deixe isso para ela se defender. – Ele deixou o arco na mesa, e foi até Marinette. Ele deu um beijo em sua testa, e saiu. Adrian se arrumou para dormir, e se deitou no colchão que estava no chão ao seu lado. Adrian não conseguia dormir, ele tinha que se acalmar. Depois de ficar uma hora acordado, seu corpo precisava dormir, então ele pegou no sono.

A mesma criada que denunciava Marinette para o rei, Sarah, estava os observando pela janela. Quando viu que Adrian dormiu, foi em direção ao escritório do rei. Ela bateu na porta, e uma das criadas abriu.

- Majestade, o príncipe já pegou no sono, pode ir lá agora.

            Enquanto isso, com Lílian...

Ela estava em seu quarto, acariciando sua barriga, e sentiu a maior saudade de sua filha, Rochelle. Ela a queria de volta, mas ela “morreu”. Ninguém sabe que ela está viva, somente Thomas e seu tio. Ela amava seus filhos, só que está chegando ao ponto em que ela está deixando de amar o monstro que se chama Gabriel Agreste Beaumont.